Viver o Medo escrita por Marcelo D Souza


Capítulo 2
Capítulo 2


Notas iniciais do capítulo

Atenção não se preocupem com os nomes dos personagens, cada nome surge no momento certo e meu intuito é mantê-los com muita curiosidade sobre o que esta acontecendo na história então tenham uma boa leitura



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Elas são completamente incríveis, diferente de tudo que havia visto eu, Marchel Ruffy agora possuo asas. Minha pele estava descascando, parecia que ela havia mudado somente para que meu corpo aguentasse as asas. Estava completamente maravilhado com elas, mas havia um pequeno problema, como eu explicaria aquilo em minhas costas aos outros seres humanos? Como eu faria para que não me chamassem de aberração? Com essas perguntas rondando minha cabeça, era bem provável que eu teria que fugir e me esconder de tudo e de todos.

O grande alívio era que estávamos na madrugada de sábado, teria todo um final de semana para pensar no que estava acontecendo comigo. Foi ai que me senti diferente, parecia que o mundo estava me transformando completamente, eu me sentia completamente estranho. Corri para o lado de fora de minha casa, meu corpo começou a flutuar e sabia que aquilo não tinha nada haver com as minhas asas. Minha pele queimava mais e mais a cada instante e foi ai que um grande feixe de luz saiu de mim. Para quem via aquela situação parecia que havia aparecido um pequeno globo de luz em cima de minha residência todos ficaram paralisados com aquilo, a intensidade da luz ficou mais forte, parecendo como se eu estivesse a ponto de explodir e foi assim que aconteceu meu corpo ficou em pedaços não sei como eu sabia o que havia acontecido, mas minha mente havia registrado tudo.

No dia seguinte acordei em minha cama, não fazia a menor ideia de como tinha ido parar ali. A ultima coisa do que me lembrava era que havia explodido em mil pedacinhos durante a madrugada. Minha cabeça latejava, e não sentia minhas novas asas. Fui até a frente do espelho e tudo parecia completamente normal, nada havia mudado. Fui para o chuveiro tomar um banho onde fiquei imaginando do que um sonho era capaz de fazer. Tudo aquilo não aconteceu de verdade, tudo não passava de um sonho completamente estranho. Ao sair do banheiro sentei em minha cama e liguei o televisor, ao mudar os canais algo me chamou muita atenção, um telejornal estava falando sobre um acontecimento simultâneo em lugares diferentes do mundo:

“ É incrível imaginar esse acontecimento histórico e completamente inexplicável, em sete lugares do mundo alguns globos de luzes apareceram próximos as regiões metropolitanas dos principais cantos do mundo, até o momento ninguém conseguiu informar como o globo surgiu, pessoas que viram o acontecimento informaram que somente conseguiram filmar o globo já com um brilho muito intenso e o momento onde se desfizeram assim como mostram as imagens registradas nos sete cantos.”

As imagens que mostravam na tela eram idênticas as de meu sonho, só que existia uma diferença muito grande, ele ocorria em lugares diferentes do mundo e cada brilho possuía uma cor completamente diferente das outras. Então realmente aquilo havia acontecido e eu não sabia o porquê de minhas asas não estarem mais em minhas costas. Deitei em minha cama olhando para o teto tentando processar tudo o que tinha acontecido e pensando no que aconteceria quando a população descobrisse o que realmente aconteceu.

De repente alguém bate em minha porta, não estava esperando nenhuma visita, logo veio em minha mente a imagem do que ocorreu durante a madrugada. Será que alguém viu o que realmente aconteceu e contou para alguém? Será que haviam descoberto que eu fora o causador de todo o brilho durante a noite passada, pelo menos a que ocorreu aqui em São Paulo. Não havia como eu saber, mas terminei de me vestir e fui em direção à porta, onde ao abri-la havia seis pessoas paradas ali. Todas completamente diferentes e ao que pareciam não eram de São Paulo, muito menos do Brasil. Todas me encaravam com expressões diferentes umas contentes, já algumas outras expressões eram de pessoas que gostariam de me matar. Tive muito medo de perguntar o que queriam então comecei dizendo:

– Bom dia, meu nome é Marchel, o que querem batendo em minha porta? -Disse eu com as pernas meias tremulas. Foi ai que um garoto mais ao fundo no grupo se aproximou e disse:

– Queremos lhe contar tudo, poderoso mestre! – disse ele fazendo uma reverência curvando bem de leve seu corpo, nesse momento todos os outros fizeram o mesmo gesto fazendo com que ficasse boquiaberto.


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Notas finais do capítulo

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