Os Últimos Hérois - Fic Interativa escrita por Jack White, Redbird


Capítulo 9
Meu acerto de contas com Tyler


Notas iniciais do capítulo

Por favor me desculpem pela demora! Me desculpem mesmo! Eu ia postar anteontem, mas aí faltou energia e a bateria do meu computador. E ontem foi meu aniversario e eu sai para comemorar ontem com minha família e hoje com meus amigos. Me desculpem! Ah, e a música foi o que eu achei que parecia com o personagem. E leiam as notas finais!



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Astronaut - Simple Plan
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Will

Eu estava deitado na cama. Eu não estava com vontade de fazer outra coisa. Hoje eu estava completando meu décimo ano naquele orfanato infernal. Eu ainda lembro.

Eu tivera um sonho no qual eu estava em um lugar deserto, onde a terra era seca e infértil. Havia várias pedras sobre aquele lugar. Não, não eram pedras, eram lápides. Olhei para as duas que estavam mais perto e li os nomes: Olivia Summer e Bryan Summer. Eram meus pais. Acordei assustado e corri até eles. Eles ainda não tinham ido trabalhar e eu implorei para que ficassem em casa. Meu pai me abraçou forte e disse que era apenas um sonho e iria ficar tudo bem. Tentei argumentar, mas eles foram trabalhar do mesmo jeito. Eles nunca mais voltaram. Morreram em um acidente de carro. Um motorista tinha perdido o controle de seu carro e acabou batendo no carro de meus pais. Não houve nenhum sobrevivente.

Naquele mesmo dia eu vim para este orfanato e continuo aqui até hoje. Há muito tempo eu tinha desistido de chorar e de mostrar fraqueza, mas me lembrando de meus pais eu não resisti e logo lágrimas incontroláveis desciam pelo meu rosto.

– Will! Will! – um menino apareceu na porta. Era Philip. Ele entrou no orfanato ano passado e ainda tinha oito anos. – Tyler quer bater no Nicolas! – ele gritou. Tyler era um valentão do orfanato. Seus dois metros e sua aparência rude costumavam afugentar as pessoas. Ele era o terror de novatos como Nicolas, um garoto pequeno de seis anos que tinha olhos azuis, cabelo loiro e um rosto inocente. Tyler se aproveitava deles mandando-os pedir esmolas pelas ruas para depois dar a ele. Se o dinheiro semanal fosse pequeno demais ou eles se recusassem a pedir, então ele os maltratava. E sempre que ele fazia isso os novatos me chamavam já que eu era o garoto mais velho do orfanato.

Chegamos ao pátio. Ele estava vazio a não ser por Tyler e seus dois companheiros brutamontes: Edward e Andrew. Nicolas estava pendurado de cabeça para baixo sendo segurado por Tyler.

– Chega Tyler! – eu disse em tom autoritário – Solte-o ou você vai pagar pelo o que fez! (N/a: Sim, eu sei que está mais que muito clichê).

– Está bem! – ele falou e saiu rindo depois de soltar Nicolas, fazendo-o cair de cabeça no chão. Eu e Philip corremos até ele.

– Você está bem? – eu perguntei preocupado.

– Estou, mas minha cabeça está doendo – ele respondeu passando a cabeça onde estava doendo.

Havia um calo enorme em sua cabeça, mas nada de grave. Eu mandei Nicolas colocar gelo onde doía e comecei a me preparar para a noite. Afinal, eu avisei a Tyler que ele ia pagar.

̊ ̊ ̊

Acordei ás três da manhã como eu havia planejado. Olhei para todos os meus lados. Todos estavam dormindo profundamente. Peguei os ingredientes que eu usaria embaixo da minha cama e comecei a pôr meu plano em prática.

̊ ̊ ̊

Acordei com o grito de Tyler e abri um sorriso no mesmo instante. Então ele havia percebido. Agora era só questão de segundos até ele descobrir quem havia feito aquilo. Três. Dois. Um.

– Will! – ele gritou e ouvi seus passos pesados vindo em minha direção. Sorri mais ainda ao perceber que meu plano havia dado certo. Seu cabelo estava totalmente rosa. Eu havia trocado o seu “condicionador especial”, que ele não deixava ninguém usar além dele, por uma tinta rosa mais algumas substâncias. Seu cabelo iria ficar assim pelo menos por uma semana. De vez em quando as aulas de química valem a pena.

– Seu idiota! Olha o que você fez no meu cabelo! Agora você vai morrer! – ele berrou e pulou para cima de mim, mas depois de algum tempo, eu já estava em cima dele o imobilizando.

– O que está acontecendo aqui? – Pronto. Era o que faltava. Ethan Jones era o responsável por cuidar de nós hoje acordou. E ele nunca acorda. A não ser se for para ver eu me meter em problemas.

– Sr. Jones! Will pintou meu cabelo de rosa e agora estava querendo dar uma surra em mim! – Tyler gritou como se fosse uma pessoa indefesa e inocente.

– Sr. Summer! - Ethan gritou autoritário – Você já passou dos limites! Você irá ser transferido!

Eu fiquei chocado com aquelas palavras. Eu finalmente sairia daquele inferno, mas para ir para outro pior provavelmente.

– Dá licença? – Tyler perguntou e eu percebi que ainda estava o imobilizando.

Soltei Tyler e esperei até que ele se levantasse. Ele se levantou e eu soquei a sua cara com a maior força que pude bem na frente do Ethan. Eu vou ser transferido mesmo. Qual o problema?

Ele desmaiou e eu sai tranquilamente com alguns dos órfãos me olhando boquiabertos e outros dando um pequeno sorriso ao olhar para Tyler.

̊ ̊ ̊

Ethan já tinha arranjado outro orfanato para que eu fosse. Eu peguei uma mochila e coloquei minhas roupas dentro, o que não era muito. Ethan estava me esperando no carro fora do orfanato.

Entrei no carro e Ethan começou a dirigir enquanto reclama no quanto eu era um irresponsável, brigão e ainda mais que eu era metido a valentão! Tive vontade de estourar a cabeça dele, mas me controlei e tentei dormir.

Acordei com uma freada de Ethan. Eu o olhei e ele me disse:

– Parece que o motor quebrou – ele falou apontando para o motor no qual saia fumaça. – Eu vou lá ver – ele falou e saiu do carro.

Eu me encostei ao banco e voltei a dormir. Só fiquei lá por dez segundos até ouvir o grito de Ethan. Acordei meio assustado e comecei a procura-lo. Ele tinha sumido.

Decidi sair do carro para investigar se aquilo era uma brincadeira de mau gosto. Mas eu não achei Ethan. Na verdade, o que eu achei era bem mais aterrorizante. Em cima do carro havia um bicho que tinha corpo de um leão, mas ele tinha uma cabeça e asas de águia! Como era o nome daquele monstro mesmo? Grifo! Sim, aquilo era um grifo!

Ele começou a fazer um barulho para mim. Eu identifiquei o barulho como à mistura de um rugido de um leão com o guincho de uma águia (Meio óbvio, não?). Eu recebi aquilo como uma ameaça e comecei a correr.

Eu ouvia as asas batendo atrás de mim e arrisquei dar uma olhada para trás. O grifo estava indo em minha direção em um ataque aéreo. Eu me abaixei bem a tempo.

Eu precisava de um plano. Olhei ao meu redor e vi uma colina com um pinheiro no alto. Embaixo dele havia um arco dourado e apenas uma flecha do seu lado. Ok, aquilo era estranho, mas era minha única opção. Corri subindo a colina e ouvia o grifo bem atrás de mim. Estava só a alguns metros do arco quando o grifo me pegou. Ele agarrou a gola de minha camisa e alçou voo. Ele me levava cada vez mais pro alto quando eu tive um plano louco. Tirei minha camisa e comecei a cair em direção ao chão. Pronto. Era isso. Eu iria morrer.

Fechei meus olhos e esperei um impacto, mas ele não chegou. Eu continuava a cair, só que estava caindo mais lentamente a cada instante. Abri meus olhos e me surpreendi. Havia uma menina ao meu lado. Ela era meio pálida e tinha cabelos loiros e parecia que ela que estava fazendo com que desacelerássemos. Ela tinha um colar dourado que estava escrito Jolie. Era o seu nome provavelmente.

Chegamos ao chão e eu vi o grifo vindo em nossa direção. Jolie me empurrou e o grifo pousou pesadamente onde estávamos a alguns segundos atrás. Ele se dirigiu a ela que tentava pegar um bracelete que tinha caído longe. Mas um bracelete não ajudaria a derrotar um monstro. Além do mais, ela não conseguiria alcançar o bracelete a tempo.

– Ei, Grifo idiota! – eu gritei estupidamente – Vem me pegar aqui!

Comecei a correr para o pinheiro onde estava o arco dourado. Pulei até ele e o agarrei o mais rápido que pude. Coloquei a flecha e comecei a mirar na cabeça do grifo. Ele estava a menos de cinco metros. Eu só tinha uma flecha. Uma chance. Meu cérebro dizia que eu iria atingir diretamente na cabeça, mas minha intuição dizia que eu deveria mirar mais acima para acertá-la. Eu iria seguir meu cérebro, mas de última hora, minha intuição foi mais forte. Eu mudei a posição da flecha e soltei a corda deixando a flecha ir direto a cabeça do grifo que se desintegrou. Suspirei aliviado.

Jolie vinha em minha direção dando um sorriso. Ela estava com uma espada na mão, mas aí ela apertou um tipo de botão nela e a espada se transformou no bracelete que eu tinha visto antes. Ela chegou até mim sorridente e disse:

– Bem vindo Will Summer, escolhido de Apolo!


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Notas finais do capítulo

E aí? Gostaram do personagem que eu criei? Mandem reviews.
E o que eu ia falar é que eu não devo postar por um bom tempo. Eu tenho um aniversário amanhã e vou viajar depois de depois de amanha. Me desculpem! Se eu conseguir, eu posto outro capítulo nesses dias!



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