Feelings escrita por Lady Annya


Capítulo 19
Me afoguei naqueles lábios.


Notas iniciais do capítulo

Oiiiii, cupcakes! Como prometido, eu voltei! Mais um novo capitulo, espero que gostem! E não se esqueçam de deixar comentários! Beijinhos.



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Foi aí que eu não aguentei mais, fiz algo que esperei 10 anos para fazer. Eu beijei Annabeth.

POV Percy

Não consigo descrever a sensação de estar beijando um anjo, é uma mistura de calor e delicadeza, desejo e ternura, paixão e... mais paixão. No momento que meus lábios encostaram nos dela, senti como se o tempo tivesse parado e uma sensação que começava na boca do estomago ia se alastrando para todo o resto do corpo, fazendo eu me sentir nas nuvens. As mãos geladas de Annabeth começam a tocar suavemente a minha bochecha, e as minhas se enroscam  nas suas mechas douradas, ora descendo tocando sua cintura e ora subindo encostando em seu pescoço.

Quando o ar começou a faltar, nossos lábios se separaram. Nunca desejei tanto poder ficar sem respirar. Com os meus olhos minimamente abertos, consegui ver que os dela ainda estavam fechados.

Pelos deuses, como consegui viver todo esse tempo sem essa sensação?

Antes mesmo que ela voltasse à realidade, ataquei seus lábios novamente. Dessa vez foi diferente, dessa vez eu queria ela, queria sentir o beijo dela, sentir o cheiro dela, a pele dela, seu perfume... aaah meus deuses, essa menina cheira a flores! O beijo foi se tornando deliciosamente intenso, minhas mãos não queriam mais sentir a textura da camisola que ela usava, queriam sentir o calor da sua pele que estava por baixo. Desci o beijo ate seu pescoço, e senti que cada pelinho do corpo de Annabeth arrepiou. Em um ou dois passos para trás e já estamos encostados na parede, quer dizer... ela está encostada na parede.  Uma alça da sua camisola começa a deslizar devagarinho pelo seu ombro e DRIM DRIM DRIM DRIM.

Por quê? Por quê? Por quê, celular? Por quê tinha que tocar justo agora?

DRIM DRIM DRIM

— Han... acho que seu celular está tocando... – Diz Annabeth, com a voz falhada e incrivelmente sexy. – Melhor atender.

DRIM DRIM DRIM

—É, tem razão. - Digo muito a contragosto. – Alô?

— Oi, meu amor. To ligando pra falar que te perdoo por ter infectado o seu quarto com a presença daquela vadia, to até pensando em ir ai agora na sua casa para te fazer uma surpresinha... – A irritante voz da Rachel me puxou novamente para a realidade. Eu tinha uma namorada, Annabeth tinha me abandonado e era minha melhor amiga.

— Ah, oi Rachel. – Quando falei isso, vi que a expressão de Annabeth mudou e ela saiu dos meus braços. – É, Rachel quer saber? Melhor não, já está meio tarde e minha mãe está em casa.

— Ah que isso, bobinho? Desde quando sua mãe liga pra isso? Além disso, amanhã é nosso aniversário de namoro, lembra?

— Aniversário de namoro? Ah, lembro, lembro sim. – Eu disse vendo Annabeth ir para o banheiro com uma cara que, deuses, partiu meu coração.

— Já estou saindo de casa, não aceito “não” como resposta. – E desligou.

— Bem. – Disse Annabeth saindo do banheiro. – Acho melhor você ir, não quero que perca seu aniversário de namoro.

— Annie...

— Não, Percy. Tudo bem, só vai. Hoje...

DRIM DRIM DRIM

Ah! Maldito celular!

— Alô?

— Percy, onde você esta? Estou no seu quarto e ele está vazio.

— Ah, oi mãe. Eu to aqui em algum lugar fazendo alguma coisa super importante que não posso falar o que é e não posso atender agora. Tchau. – E desliguei. Certo, talvez isso me de muito problema depois. Mas quem liga?

Annabeth ainda estava me olhando com aquele mesmo olhar de... decepção? Tristeza, talvez? É impossível detectar algum sentimento naqueles olhos cinzas, que estão incrivelmente mais cinzas agora. Um olhar tão profundo que estava me puxando novamente para ela, me puxando novamente para me afogar naqueles lábios.

E novamente me afoguei neles.

As mãos de Annabeth procuravam incansavelmente nó nos meus cabelos. As minhas mãos, se prenderam na barra da camisola e o único movimento que elas faziam eram o que fazia o tecido subir. Poder sentir a pele quente dela, fez despertar um fogo que nem sabia que tinha. Parecia que aquela deusa da mitologia, a tal da Afrodite, tava ali jogando pozinho de fada no lugar.  Que pele macia, eu só queria apertar essa pele cada vez mais e mais. Ou melhor, também queria sentir essas pernas ao redor da minha cintura. Como se fosse magia, ou talvez a dona Afrodite, chegamos ate a penteadeira, onde Annabeth se encostou e passou uma das pernas pela minha cintura.

Annabeth me queria tanto quanto eu a queria.

Conseguia sentir ela me puxando para si. Se essa menina queria testar minha sanidade, tava conseguindo. Minha mão, como se estivesse sendo guiada, saiu de sua cintura para encontrar com seu seio, tão durinho e perfeito. Alias tudo estava perfeito, a melhor noite da minha vida. Obrigado, meus deuses.

DRIM DRIM DRIM DRIM DRIM DRIM DRIM

Nãaaaaao!

DRIM DRIM DRIM DRIM

Por favor, celular. Para de tocar!

DRIM DRIM DRIM DRIM DRIM

— É, eu acho que tenho que atender... – Disse sem nem conseguir raciocinar direito. – Alô?

— Percy, tem como você vir para casa? Não estou me sentindo bem e...

— Mãe? Mãe, ta tudo bem ai? Alô? – Silencio era a única coisa que ouvi do outro lado da linha.


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Notas finais do capítulo

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