Radessen estava mais gelada que o normal. Parecia que todos os aquecedores foram desligados castigando cruelmente todos os estudantes. O ar com a temperatura de seis graus parecia queimar, rasgar os pulmões de cada um.

Pontualmente, todos os estudantes, novatos e veteranos estavam na porta. Cameron e Annie estavam na frente da porta com a mesma cara habitual de nada.

- Astrian não dará aula hoje, então essa tarefa maçante ficará em nossas mãos. Dividiremos todos vocês em dois grupos. Mais uma vez serão trancados do lado de fora de Radessen. Terão que capturar pessoas do outro grupo e arrancar suas unhas. O grupo que tiver mais unhas capturadas ganha. - Annie disse com um entusiasmo incomum.

- Grupo 1: Henric, Angelique, Naru, Hunter, Illy White, Rebekka, Alexis, Peter e Cassie. Grupo 2: Ryuzaki, Julia, Sophie, Barbara, Paola, Taylor, Emi Slin e Layla. Começem.

Os dois grupos se separaram e correram para a floresta. Ambos tentavam se proteger e também atacar. Cassie atacou, mas foi uma tentativa completamente frustrada. Allexis não pode dizer o mesmo.

O grupo 1 atacava insanamente e o segundo fez o mesmo, mas no final, poucos permaneceram com suas unhas. Eles lutavam pelas unhas com espadas e punhais. Era o modo mais doentio de se ensinar esgrima.

Os dois grupos voltavam ao fim da hora quando encontraram um corpo sob a neve. Layla e Taylor se entreolharam. Astrian nem mesmo dera um enterro decente para o irmão, mas apesar de isso ser verdade, quem estava ali não era Jullian. Era Barbara e logo metros depois Peter. Algumas meninas reprimiram um grito, mas logo Cameron e Annie os pos de volta para Radessen como se aquelas mortes não significassem nada.

Becky estava em choque e Taylor a carregava com cuidado para o próprio quarto. A garota tremia. Temia ser a próxima. Taylor nada disse, apenas a abraçou até que se acalmasse.

- Eu estou com medo. Não quero morrer - Becky sussurrou.

- Eu tambem estou com medo.

Becky olhou para Taylor e ele a beijou. Para muitos do lado de fora, um beijo era apenas um beijo, mas para eles representava um pingo de esperança, dizendo que nem tudo está perdido.