Fanfic Hiperativa - EM HIATUS. escrita por FãsdeFanfics
Notas iniciais do capítulo
Escrito por Mary Reges
O apito do barco faz Annie acordar gritando, fez seu pesadelo se tornar real.
Do outro quarto, Finnick tinha ouvido seu grito e correu para o quarto ao lado, que era o dela. Estava sentada na beirada da cama, passando a mão na nuca suada, só vestia a camisola branca perolada. Ela encarava o chão, assustada, como sempre.
Finnick, entrou no quarto silenciosamente, como fazia toda a amanhã. Subiu na cama de casal, na qual ela sempre dormirá, cheia de lençóis brancos.
Ele a abraço-a por trás, fazendo com que saísse do tranze que os pesadelos causavam.
– Esta tudo bem, minha peixinha. Estou aqui. –Sussurrou em seu ouvido. Fazendo com que ela se enroscasse nele e encostasse a cabeça em seu peito, chorando.
– Tive tanto medo Finn, esse pesadelo foi diferente. – Disse baixinho. Ele acariciava as ondas castanhas que caiam sobre seus ombros.
– Calma,você sabe que isso não é real. Nunca será.- Annie encarou aqueles olhos azuis com alguns tons verdes, como os mares do distrito em que moravam, isso sempre a acalmava.
Ela abriu a boca para falar algo, mas foi interrompida pelos soluços.
– Não precisa me falar seu pesadelo peixinha, só saiba que não é real – Ele beijou sua testa – Só saiba, que hoje na colheita, nunca irão te escolher. Por que você não toma um banho? Vai fazer você se sentir melhor.
Ela assentiu, Finnick foi para seu quarto e fez o mesmo, tomou uma boa ducha fria.
(...)
Depois de tomar uma ducha, Finnick desce até a cozinha, só de regata branca e uma bermuda Jeans, descalço.
Logo Annie desce, com os cabelos ainda úmidos, vestindo um vestidinho azul claro. Com sandálias de corda sem farpas, feita por Finnick, era a sua preferida. Sentou-se na mesa da varanda, olhando para o mar, afundando em pensamentos.
Annie estava noiva, de Finnick é claro. Só de se lembrar disso, seu coração já se alegrava, tirando todo o medo dos pesadelos.
Logo chega Finn com uma enorme bandeja, cheia de comidas, ele sempre fez isso, agradava muito Annie.
Trouxe a bandeja com frutas, sucos, pão, manteiga e geleias.
Ele sentou ao lado de Annie, e a envolveu pelos ombros, beijando sua bochecha. Ela se virou, e deu um selinho nele.
– Finn, vamos a praia antes de irmos para a colheita?
– Claro peixinha. Vamos? – Disse se levantando.
Os dois caminharam, abraçados pela praia, trocando carinhos, Annie rindo das piadas bobas de Finnick, Finnick fazendo caretas.
Até que o alto-falante da colheita tocou, estava na hora.
(...)
Caminharam de mãos dadas, sorrindo, rindo até o edifício da justiça, lá passaram pelo rastreamento.
Ela seguiu para a ala das meninas de 16 anos e ele para a dos meninos de 18, é a ultima colheita de Finnick.
Logo, surge a moça de cabelos azuis, vestindo um vestido vermelho que destacava até demais seus lábios, com o salto alto enorme preto, realmente muito estranho.
– Bem vindos! Bem vindos! É bom estar aqui mais um ano, podendo ter a honra de anunciar os tributos carreiristas do Distrito 4! – Todos batem palmas , mas Finnick fecha a cara e Annie da um leve sorris torto na sua de direção. A mulher conhecida como Hangy, começa a falar sobre a traição e o prefeito começa a ler o tratado da traição.
“Tudo bem?” – Eles começam a falar em “off”
“Estou peixinha, só odeio tudo isso”
“E quem gosta Finn?”
“Só queria que isso não existisse”
“Eu sei.”
Hangy, volta ao palco, depois que o prefeito termina de ler aquele papel profano.
– Muito bem! Agora, vamos ver quem é a sortuda que irá representar o Distrito 4 nesta edição especial dos Jogos!
Ela caminha até o globo de vidro com o pedestal de conchinhas e mexe, até que tira um papelzinho. Annie gostaria muito que aquela mulher rasgasse aquele pedaço de papel inútil e dissesse que ela poderia acordar agora. Ela volta até o microfone e lê.
– Annelise Cresta!
Os olhos assustados de Annie procuram Finnick, que esta imóvel, duro.
– Onde esta você florzinha?
Annie caminha lentamente até o palco, e Finnick gruda o olhar nela e percebe que ela esta chorando.
– Agora, o garoto que será o parceiro de distrito desta bela moçinha!
Ela vai até o outro globo de vidro mexe, e pega outro papel. Annie rezava para que o nome não seja Finnick naquele pedacinho de papel que ela poderia arrancar das mãos da moça.
– Connor Heunter!
O coração de Annie se alivia, mas ela ouve a voz conhecida lá no fundo.
– Eu me ofereço como tributo!
(...)
Finnick caminha até o palco em passos firmes.
– Qual é seu nome, garoto corajoso?
– Finnick Odair.
– Finnick Odair e Annelise Cresta! Os tributos carreiristas do Distrito 4! Uma salva de palmas para eles! – Alguns batem palmas, outros continuam na sua, isso é melhor. – Por que vocês dois não dão um aperto de mão?
Annie estende a mão para Finn, ainda chorosa.Ela pega sua mão com força e a puxa para um abraço, tirando suspiros da plateia. Estava na cara que os dois se amavam. Até Hangy esta chorando.
– Não irei deixar você morrer peixinha. Você vai voltar para cá. Eu te prometo. Não conseguiria viver aqui sem você – Ele sussurra no ouvido dela.
– Tambem prometo a mesma coisa Finn, voltaremos para cá.
Eles saem do abraço e os Pacificadores levam eles para as salas.
Na sala Annie, senta no sofá e começa chorar, toca o medalhão em forma de concha que Finnick deu para ela quando começaram a namorar. Ela abre o medalhão e olha para a foto de seus pais falecidos de um lado, depois olha para a foto dela e de Finnick, abraçados, sorrindo. Eles tiraram essa foto no dia quando deram o primeiro beijo.
Na sala ao lado Finnick, andava de um lado para o outro. Pensando como tiraria Annie dos Jogos Vorazes. Seria mais difícil do que ele imagina. Ele também toca o seu medalhão, idêntico ao de Annie. Só que ele não abre. Tem que ser forte, não pode chorar agora.
Enquanto Annie chorava e soluçava molhando o sofá.
Agora, o pesadelo dela, naquela manhã... Se tornará realidade.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Espero que vocês tenham gostado meus peixinhos!
Até!