Fanfic Hiperativa - EM HIATUS. escrita por FãsdeFanfics


Capítulo 5
Finnick e Annie - A colheita.


Notas iniciais do capítulo

Escrito por Mary Reges



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O apito do barco faz Annie acordar gritando, fez seu pesadelo se tornar real.

Do outro quarto, Finnick tinha ouvido seu grito e correu para o quarto ao lado, que era o dela. Estava sentada na beirada da cama, passando a mão na nuca suada, só vestia a camisola branca perolada. Ela encarava o chão, assustada, como sempre.

Finnick, entrou no quarto silenciosamente, como fazia toda a amanhã. Subiu na cama de casal, na qual ela sempre dormirá, cheia de lençóis brancos.

Ele a abraço-a por trás, fazendo com que saísse do tranze que os pesadelos causavam.

– Esta tudo bem, minha peixinha. Estou aqui. –Sussurrou em seu ouvido. Fazendo com que ela se enroscasse nele e encostasse a cabeça em seu peito, chorando.

– Tive tanto medo Finn, esse pesadelo foi diferente. – Disse baixinho. Ele acariciava as ondas castanhas que caiam sobre seus ombros.

Calma,você sabe que isso não é real. Nunca será.- Annie encarou aqueles olhos azuis com alguns tons verdes, como os mares do distrito em que moravam, isso sempre a acalmava.

Ela abriu a boca para falar algo, mas foi interrompida pelos soluços.

– Não precisa me falar seu pesadelo peixinha, só saiba que não é real – Ele beijou sua testa – Só saiba, que hoje na colheita, nunca irão te escolher. Por que você não toma um banho? Vai fazer você se sentir melhor.

Ela assentiu, Finnick foi para seu quarto e fez o mesmo, tomou uma boa ducha fria.

(...)

Depois de tomar uma ducha, Finnick desce até a cozinha, só de regata branca e uma bermuda Jeans, descalço.

Logo Annie desce, com os cabelos ainda úmidos, vestindo um vestidinho azul claro. Com sandálias de corda sem farpas, feita por Finnick, era a sua preferida. Sentou-se na mesa da varanda, olhando para o mar, afundando em pensamentos.

Annie estava noiva, de Finnick é claro. Só de se lembrar disso, seu coração já se alegrava, tirando todo o medo dos pesadelos.

Logo chega Finn com uma enorme bandeja, cheia de comidas, ele sempre fez isso, agradava muito Annie.

Trouxe a bandeja com frutas, sucos, pão, manteiga e geleias.

Ele sentou ao lado de Annie, e a envolveu pelos ombros, beijando sua bochecha. Ela se virou, e deu um selinho nele.

– Finn, vamos a praia antes de irmos para a colheita?

– Claro peixinha. Vamos? – Disse se levantando.

Os dois caminharam, abraçados pela praia, trocando carinhos, Annie rindo das piadas bobas de Finnick, Finnick fazendo caretas.

Até que o alto-falante da colheita tocou, estava na hora.

(...)

Caminharam de mãos dadas, sorrindo, rindo até o edifício da justiça, lá passaram pelo rastreamento.

Ela seguiu para a ala das meninas de 16 anos e ele para a dos meninos de 18, é a ultima colheita de Finnick.

Logo, surge a moça de cabelos azuis, vestindo um vestido vermelho que destacava até demais seus lábios, com o salto alto enorme preto, realmente muito estranho.

– Bem vindos! Bem vindos! É bom estar aqui mais um ano, podendo ter a honra de anunciar os tributos carreiristas do Distrito 4! – Todos batem palmas , mas Finnick fecha a cara e Annie da um leve sorris torto na sua de direção. A mulher conhecida como Hangy, começa a falar sobre a traição e o prefeito começa a ler o tratado da traição.

“Tudo bem?” – Eles começam a falar em “off”

“Estou peixinha, só odeio tudo isso”

“E quem gosta Finn?”

“Só queria que isso não existisse”

“Eu sei.”

Hangy, volta ao palco, depois que o prefeito termina de ler aquele papel profano.

– Muito bem! Agora, vamos ver quem é a sortuda que irá representar o Distrito 4 nesta edição especial dos Jogos!

Ela caminha até o globo de vidro com o pedestal de conchinhas e mexe, até que tira um papelzinho. Annie gostaria muito que aquela mulher rasgasse aquele pedaço de papel inútil e dissesse que ela poderia acordar agora. Ela volta até o microfone e lê.

– Annelise Cresta!

Os olhos assustados de Annie procuram Finnick, que esta imóvel, duro.

– Onde esta você florzinha?

Annie caminha lentamente até o palco, e Finnick gruda o olhar nela e percebe que ela esta chorando.

– Agora, o garoto que será o parceiro de distrito desta bela moçinha!

Ela vai até o outro globo de vidro mexe, e pega outro papel. Annie rezava para que o nome não seja Finnick naquele pedacinho de papel que ela poderia arrancar das mãos da moça.

– Connor Heunter!

O coração de Annie se alivia, mas ela ouve a voz conhecida lá no fundo.

– Eu me ofereço como tributo!

(...)

Finnick caminha até o palco em passos firmes.

– Qual é seu nome, garoto corajoso?

– Finnick Odair.

– Finnick Odair e Annelise Cresta! Os tributos carreiristas do Distrito 4! Uma salva de palmas para eles! – Alguns batem palmas, outros continuam na sua, isso é melhor. – Por que vocês dois não dão um aperto de mão?

Annie estende a mão para Finn, ainda chorosa.Ela pega sua mão com força e a puxa para um abraço, tirando suspiros da plateia. Estava na cara que os dois se amavam. Até Hangy esta chorando.

– Não irei deixar você morrer peixinha. Você vai voltar para cá. Eu te prometo. Não conseguiria viver aqui sem você – Ele sussurra no ouvido dela.

– Tambem prometo a mesma coisa Finn, voltaremos para cá.

Eles saem do abraço e os Pacificadores levam eles para as salas.

Na sala Annie, senta no sofá e começa chorar, toca o medalhão em forma de concha que Finnick deu para ela quando começaram a namorar. Ela abre o medalhão e olha para a foto de seus pais falecidos de um lado, depois olha para a foto dela e de Finnick, abraçados, sorrindo. Eles tiraram essa foto no dia quando deram o primeiro beijo.

Na sala ao lado Finnick, andava de um lado para o outro. Pensando como tiraria Annie dos Jogos Vorazes. Seria mais difícil do que ele imagina. Ele também toca o seu medalhão, idêntico ao de Annie. Só que ele não abre. Tem que ser forte, não pode chorar agora.

Enquanto Annie chorava e soluçava molhando o sofá.

Agora, o pesadelo dela, naquela manhã... Se tornará realidade.



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Notas finais do capítulo

Espero que vocês tenham gostado meus peixinhos!
Até!