Barbies Curse escrita por Paula Padilla


Capítulo 1
Capítulo Único


Notas iniciais do capítulo

One totalmente dedicada à Lets, vulgo Alley Coller. Te lovo sua louca ♥
Please peoples, nada de copiar. Deu trabalho ¬¬



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Eu era apenas mais uma adolescente. O diferencial de mim e as outras era a profissão dos meus pais. Eles eram empresários de uma fábrica de brinquedos, a M. Meus pais se chamavam L. e E. Não direi sobrenome de minha família, para as pessoas não atribuírem minha maldição ao meu nome, que, aliás, é Barbara. Barbie.

Não, meu apelido não é Barbie por causa da maldita boneca! Ela que tem esse nome por causa de mim. Nunca se esqueça disso. Nunca se esqueça.

No início, eu me exibia para as minhas amigas: “Olhe, minha mãe fez uma boneca baseada em mim, invejem.” Elas morriam de inveja. Acho que a inveja delas levou à maldição. Se eu soubesse...

Minha vida era plena e a minha boneca era bem vendida. As pessoas diziam que ela era linda, que era boa e que tinha boa durabilidade. Eu amava minhas bonecas, sendo “Barbies” ou não. Sendo bebês ou adultas. Eu ainda brincava de Barbie e me sentia feliz.

Foi quando a maldição começou.

Eu ia me apresentar para as pessoas, dizendo que podiam me chamar de Barbie, e elas riam, achando que era uma piada com o nome da boneca. Isso foi só o começo. A ponta do iceberg.

Eu comecei a pirar com as pessoas. Elas me chamavam de “boneca” por causa do nome da maldita.

Eu tinha que colecionar a maldita por causa dos meus pais.

Mas isso não é tudo. As pessoas começaram a achar que eu mudara meu visual por causa das bonecas.

Foi quando meu pai morreu.

Não tinha ninguém, além da minha mãe, para afirmar comigo que eu não era baseada na boneca. A boneca que era baseada em mim! Por que as pessoas não conseguem entender isso?

A palavra de uma mulher não valia muito na época.

Minha mãe morreu desfalecendo. No velório, todos diziam: “Coitada da L., morreu por sua filha se achar uma boneca.”

Comecei a afirmar pelas ruas que não era baseada na boneca, a boneca que era baseada em mim!

Aí chegou três homens, me vestiram numa blusa branca e feia, que eu não podia me mexer. Colocaram-me numa ambulância e me levaram para essa casa branca e cheia de enfermeiros, onde ganhei uma roupa branca.

Eu ganhei um quarto também branco onde pude espalhar minhas bonecas. Tudo por aqui me lembra um hospital. Quando me agito demais, eles me dão uma injeção e eu durmo.

Aqui ninguém me chama de boneca. Chamam-me de Barbara ou de Barbie. Todos me tratam bem, embora eu jamais possa sair daqui. Tenho muitos amigos.

Mas sempre me volta umas imagens soltas na cabeça da minha maldição.

Hoje à noite, vou morrer. Eu sinto isso. Por isso, quero que saiba. Meu apelido não é Barbie por causa da maldita boneca! Ela que tem esse nome por causa de mim. Nunca se esqueça disso. Nunca se esqueça.

Eu era apenas mais uma adolescente. O diferencial entre as outras e mim era o emprego dos meus pais...


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Lembrem-se: isso é TOTALMENTE ficcional!
(mas joguei minhas Barbies fora kkkkk')