As crônicas de Nárnia - Feiticeira verde escrita por Isa Holmes


Capítulo 14
Estou bem!


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura.



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~ POV Rilian ~

Ainda surpreso sentei-me e esfreguei os olhos. Pela juba do grande leão era ela mesma!

– Ei, que cara é essa? – riu-se.

Levantamos do chão e ela me abraçou forte. A temperatura do seu corpo estava normal.

– Você se lembra de alguma coisa? – perguntei.

– Pouca coisa, mas isso não importa – sussurrou Lúcia – Agora, diga-me principezinho. Vocês a derrotaram? Ela se foi?

– Acalme-se. – olhei em seus olhos – Está tudo acabado. Kathryn se foi, Lúcia. Pra sempre. Mas isso é o que menos importa agora. Todos estão preocupados contigo, Lucy. Venha comigo – soltei-a e estendi a mão –, vamos mostrar aos outros que está bem.

Ela sorriu e agarrou minha mão.

Assim que saímos do quarto a primeira pessoa a qual Lúcia foi acordar fora Edmundo.

Lúcia começou a chamá-lo e sacudi-lo. Edmundo estava tão cansado que parecia estar morto.

Ele abriu os olhos e focou em Lúcia. Sua primeira reação fora espanto. Deu um pulo grande e assustado para trás.

– Pelo amor de Deus...! Lúcia...?

– Hei. Oi.

– E-Eu estou no céu, não é? – ele coçou os olhos e abraçou Lúcia – Meu Deus, nunca mais me assuste desse jeito.

– Ó Edmundo eu...

– Promete? – insistiu ele, mal ligando para a argumentação de Lúcia.

– Está bem. Eu prometo – sorriu ela.

Logo após Edmundo, Lúcia foi acordar os demais. Era engraçado ver a reação de cada um deles...

Pedro disse que quanto antes voltássemos para Cair Paravael melhor, então não demorou para que decidíssemos partir. Conferimos os suprimentos e entramos na conclusão de que no caminho deveríamos procurar por mais.

Enquanto todos mantinham passos firmes à frente, Lúcia e eu nos mantínhamos atrasados. Eu até queria puxar assunto com Lúcia, mas fiquei com medo de falar alguma besteira. Às vezes ela se distraía com as flores, paisagens ou até animais. Essas eram as chances que eu tinha de observá-la melhor. Ó garota linda, seja minha...

Logo passamos por um canteiro de flores. Eram margaridas se não me engano. Peguei uma deles e senti meu coração agir em um ritmo só.

Aproximei-me de Lúcia e ofereci a flor.

– Uma linda flor, para uma linda dama.

Lucy sorriu, pegou a flor e beijou-me nos lábios.


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