Eu Sempre Serei Sua... escrita por Duda


Capítulo 42
Capítulo 42 - Você apenas apareceu na hora errada.


Notas iniciais do capítulo

OI! Novo capitulo aterrou!!!
Será que chego nos 700 reviews!! Se chegar posto novo capitulo logo e cheio de aventuras e talvez surpresas!!!
Espero que gostem desse!
Boa leitura...



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POV SOPHIA

Me cheguei mais perto de Tomás quase tocando na ponta do caderno, porém acabamos por cair os dois no chão rebolando e sem querer nossos lábios se tocaram. Não chamaria a esse contacto selinho e muito menos beijo. Pois foi um lance de segundos. Mas esses segundos foram o suficiente pra virar meu universo de cabeça pra baixo. No preciso momento que nossos lábios se chocaram, Rita e Diogo entraram e assistiram a cena.

_ Que raio venha ser isso? – Diogo falou mais que verde. Já Rita olhava admirada para o que acabou de assistir.

Nos levantamos rápido do chão e ficamos de pé. Olhando pra eles também com cara de quem não tinha muitas justificações pra dar.

_ Calma, cara, isso não é o que parece! – Tomás falou nervoso pra Diogo que só não o matava com os olhos porque isso era ainda um poder sobrenatural.

_ Ai não? – dessa vez foi Rita que falou.

Eu permanecia calada. Eles estavam intendendo tudo mal e eu não sabia o que falar. Mas que aquele  beijo não foi propositado eu tinha certeza, até porque eu e Tomás juntos, nunca! A gente até se podia dar bem pra caramba mais juntos namorados e grudados um no outro nunca.

_ Diogo isso pode parecer um beijo ou até um amasso mais na real não é nada disso nem anda parecido! Deixa eu explicar pra você, Rita! – Tomás falava nervoso, entre palavras e gaguejos. Mal se conseguia entender o que ela falava.

_ Eu acho que está tudo muito claro, não? – Diogo me lançou um olhar, cuspindo em minha cara com ironia uma pergunta que não tinha resposta.

_ Calma Diogo isso não é o que parece! Você apenas apareceu na hora errada. – foi a única coisa que eu consegui falar, tentando não gaguejar.

_ Apareci na hora errada? Quer dizer que não devia ter aparecido? Imagino só o que vocês estiveram fazendo enquanto eu não estive! – ele entendeu mal a parte da hora errada! Cada vez que falava me enterrava cada vez mais e com menos saídas ficávamos.

_ Não. O que eu estou querendo dizer é que você interpretou mal o que viu. Se tivesse aparecido uns segundos antes tinha visto que agente estava brigando por causa do caderno!

_ AH! Fala a sério que você vai botar a culpa do que fez num caderno, que eu nem sequer vejo onde está? Podia ser um pouco mais criativo não? – Rita também não estava com muito boa cara, bem pelo contrário estava com péssima cara!

_ Fala sério Tomás? Pensei que a gente fosse amigo! E amigo não é fura olho! Com minha namorada? Se fosse com outra qualquer eu até nem me importava, mas agora com Soph… - ele não acabou de falar meu nome e voltou ao inicio da frase contrariando e retificando o que falou. – Ou talvez até me importasse afinal você está com Rita e andar por aí beijando as outras sabendo que tem namorada, mostraria que para além se ser um babaca, não tinha qualquer respeito por ela!

Diogo estava sendo frio e rude e não tinha qualquer carinho ou cortesia pelas palavras que chutava no rosto de Tomás.

_ Pensei que você fosse capaz de tudo menos disso. – deu uma ultima palavra pra Tomás e depois eu passeia a ser o alvo. – E você? Pra que serviu todo aquele discurso idiota de ontem? Tudo o que você falou? Afinal parece que me iludi! Me iludi por uma pessoa que nunca existiu. Lembra que você falou pra mim que eu pintei uma Sophia que nunca existiu? Parece que tinha razão! Você não passa de uma vadia, igual a todas as outras, que vagueiam por esse colégio que parece mais um zoológico, do que outra coisa.

_ Diogo, tá intendendo tudo mal… - ele não deixou eu acabar e saiu pela cave fora.

Rita ainda permanecei parada ao pé da porta nos olhando com desprezo e desilusão. Como se no acreditasse naquilo que viu. Dava pra perceber que não tardava e um uma enxurrada de gotas salgadas ia inundar seu rosto, pois seus olhos claros reluziam e mal piscavam com medo de que se pudesse perder alguma lágrima.

Depois de uns segundos encarando Tomás e me encarando a mim também simultaneamente, acabou por virar as costas e seguir as passadas de Diogo.

Olhei pra Tomás que também cruzou seu olhar com o meu. Não sabia o que falar. Levei uma mão na cabeça e outra agarrei firme minha cintura. Agora as coisas se complicaram. Ouvir Diogo dizer aquilo foi como facas me picando e me espetando na carne. Meu coração estava contraído demais o que fazia os batimentos serem muito mais fortes e sentidos por mim. Tomás passou a mão pelo queixo e por cima da boca e depois me encarou.

_ Não. Isso não vai ficar assim. Ele pode ser teimoso, mas eu sou ainda mais e quer queira ou não queira ele me vai ouvir.

Tomás saiu disparado em direção á saída e eu o segui. Estava com medo do que pudesse decorrer perante minha ausência.

Rita e Diogo iam no fundo do corredor, se bem que Rita ia ligeiramente atrás. Tomás ia correndo ao encontro deles  enquanto berrava qualquer coisa que não conseguia distinguir o que foi e me limitei a acelerar o passo pra acompanhar  Tomás.

Quando ele os alcançou primeiro que eu desacelerou e começou estabilizando o passo de novo.

_ Diogo, me deixa explicar, não… - Tomás pousou a mão no ombro do amigo e Diogo se virou e deu um soco perto do olho de Tomás, que quando sentiu a mão de Diogo em seu rosto caiu no chão se queixando da zona ferida. Mas mesmo assim não desistiu e quando estava já se levantando e se recompondo Diogo voltou a faze-lo ver o chão ao pormenor. Agarrou sua gola e o levantou, segredando qualquer coisa no ouvido de Tomás que nem eu nem Rita ouvimos e mais um soco ele fez questão de deixar no amigo, no melhor amigo.

Quando Tomás virou a cara pra mim, escorria sangue pelo nariz e pela boca e seu olho já dava sinais de que ficaria com um belo de um papo gigante e vermelho. Ele passou a mão pelo lábio e tomou consciência de que sangrava e depois olhou pra Diogo que o matava com o olhar.

_ E você? Nunca mais me apareça na frente. Suma de minha vida de uma vez por todas. – foi as ultimas palavras que ele dirigiu pra mim antes de seguir seu caminho corredor fora.

POV DIOGO

Estava louco da vida. Como ela foi capaz de fazer isso? Ela era minha namorada, poxa! Pra que serviu o que ela me falou ontem? E com que então eu não devia ter ciúmes! O que devia ter então? Ver ela agarrado com meu melhor amigo, rebolando no chão e se beijando e razão pra eu estar numa boa! Que raiva! Como ele foi capaz de pegar minha namorada?

Andava a mil á hora, queria sair o mais rápido possível do edifício do colégio e calcar o pátio pra apanhar um pouco de ar. Ouvia os passos de Rita me seguindo. Ela também não devia estar nos seus melhores dias. Quer dizer, esses não deve ter virado num dos seus melhores dias. E só de pensar que essa pode não ter sido a primeira vez que eles estiveram juntos ainda ficava com mais ódio. Fui até atrás do colégio e me sentei encostado na parede. Rita sentou de meu lado e ao mesmo tempo encostamos a cabeça pra trás levando com a brisa quente que se fazia sentir no rosto.

Nenhum de nós falou, apenas permanecemos em silêncio, com medo de falar seja qual fosse a palavra. Isso tudo que a gente acabou de assistir foi um bom chuto no traseiro.

Pousei meus cotovelos em cima de meus joelhos e passei a mão no rosto tentando controlar o choro. Pois eu não ia chorar, muito menos em frente a Rita. Porém contive as lágrimas e não contive a boca e deixei uma palavra escapar.

_ Como eu pude ser tão idiota? – falei baixo mais não o suficiente pra ela não escutar.

_ Bota, como pudemos ser tão idiotas nisso! Pois eu tanto como você fiquei aos cocos por dentro!

_ Acha que eles tinham alguma coisa? E que andaram escondendo isso da gente? – perguntei curioso pois essa pergunta estava me corroendo por dentro e sua opinião seria bem legal.

_ Não sei de nada nesse momento. Apenas sei que estou precisando de algo bem forte agora mesmo! – ela passou a mão pela cabeça e jogou todo o cabelo que antes caía em seu rosto pra trás.

_ Tá precisando de algo forte? A única coisa forte que eu sei que nesse colégio há é suco de ananás, cada vez que bebo um gole estremeço e me arrepio por completo!

Ela riu sem graça. E jogou mais uma mecha de cabelo teimosa e que sempre insistia em cobrir seu rosto. Olhei a  primeira vez pra ela e vi que devorava a unha nervosa, desiludida, amargurada e com uma certa pontinha de raiva. Seu olhar já não brilhava como sempre. Agora apenas cintilava e a razão era obvia.

_ Mais um pouco e engole o dedo! – falei tentando animar um pouco, o que estava difícil!

Ela esboçou um sorriso fraco que quase nem era sorriso, porém seu lábio fazia uma curva e por essa razão se podia chamar de sorriso.

Não sei o que deu em mim! Não sei o que deu na gente mais quando deu conta da realidade estava praticamente colado nela e com a distância de três ou quatro centímetros de sua boca. Ela afundava seu olhar no meu e não o desvia nem por um segundo, e pra eu saber disso era porque também não desgrudava o meu dela.

E os três e quatro centímetros foram cortados, e nossas bocas acabaram por se encontrar.

E depois das bocas cruzadas e dos lábios juntos, logo as mãos se encontraram também. Logo ela subiu pra meu colo e incontrolavelmente a gente se começou pegando e amassando. E por muito que quisesse parar, simplesmente não conseguia e cada vez mais a queria abraçar a queria beijar a queria segurar e acarinhar. Passava minha mão em seu rosto e em suas costas, a verdade é que elas não tinham lugar fixo e vagueavam por todo o canto. Já ela segurar firme meu rosto com as mãos. Rita estava ligeiramente mais alta que eu, afinal estava em meu colo e isso facilitava o seu acesso a meu rosto, a minha boca.

Por incrível que pareça o ar não faltava e não se fazia necessário. O que fazia com que a gente não se desgrudasse.

Mas o que eu estava fazendo? Que estava dando em mim? Afinal era Rita que estava em meu colo! Eu queria Sophia!

Rita agarrou com força minha camiseta e me afastou de vez de sua boca que estava vermelha, muito vermelha e inchada.

_ Chega!

Me olhou ainda mais fundo nos olhos, olhar esse que foi correspondido por mim, pois acho que tanto quanto eu ela não sabia bem o que estava rolando ali.

_ O que a gente tá fazendo, cara? Que tá dando em nós? Já viu bem como a gente tava, e como está? Que foi isso, que é isso? – ela falava rápido e confusa, tanto como eu. Tantas eram suas perguntas e o pior era que eu também não sabia quais eram as respostas pra elas.

_ Eu não sei! – falei rouco e ofegante, ainda não tinha recuperado todo o ar que me foi roubado. Ainda tinha minhas mãos em seu corpo assim como ela ainda não me tinha largado. Permanecia sentada em meu colo e agarrada em minha camiseta.

_ A gente tem? Deve? Ou Pode parar? – nossa três palavras tão diferentes e tão parecidas e apenas podia escolher uma para aplicar naquele caso. E pior ainda era que eu não queria escolher nenhuma delas.

_ Você quer parar? – não adiantava enrolar, já estávamos mais que próximos e afinal se já rolou beijo que mal tem agente continuar?

_ Você quer? – abanei com a cabeça negativamente, pois não queria mentir pra ela.

_ E você? – ela também negou.

A gente queria os dois a mesma coisa então pra quê estarmos para ali perguntando um ao outro “E VOCÊ?”. Agarrei seu rosto e não esperei muito tempo. Cravei um beijo em seus lábios e ela gemeu apenas por não contar que eu fosse fazer isso.

Ela voltou a me afastar um pouco e voltou a falar:

_ Acha que a gente vai pro inferno por causa disso? – sua respiração estava descompassada e a entrada e saída de ar era urgente.

_ Se a gente vai, eles vão junto! Direitos iguais, ué! – dessa vez foi ela que não perdeu tempo e…


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Notas finais do capítulo

O que acharam? Rita e Diogo!! Tomás e Sophia! O que vem depois desse "e..."???
Sugestões, ideias, palpites. Quero que falem pra mim nos reviews! Não custa nada escrever um simples review!!
Fico aguardando!
E se chegar nos 700 capitulo novo o mais brevemente possivel!
=)



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