Eu Sempre Serei Sua... escrita por Duda


Capítulo 40
Capítulo 40 - Sabe meu nome, não minha história!!!


Notas iniciais do capítulo

Novo capitulo!!! Recebi muitos reviews com a vossa opinião e quase toda a gente quer reviravoltas.
Por isso a partiir de agora tudo pode acontecer. Hoje um capitulo ligado mais pra amizade...
Espero que gostem e que deixem vossas opiniões! Leitooras novas mostrem o que acham da fic com um review pra mim!!!!
Boa leitura....



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POV SOPHIA

_ Porque a pouca que sabe me cortou as asas pra poder voar e explorar esse talento!...

Queria perguntar quem era essa pouca gente, mas não queria parecer debochada e indireta. Por isso olhei pra ele com aquele olhar comprometido e nervoso, recheado de curiosidade e cheio de direções. Que não se fixava em um lugar certo e que olhava pra todo o canto tentando desvendar alguma ´coisa diferente e nova, que jamais puderam a vista em cima.

Olhava pra ele constantemente sem abrir o bico. Ele ao contrário de mim que quando o enxergava tentava disfarçar o olhar ele me encarava de frente sem problema nenhum.

O silencio que pairava foi cortado quando ele gargalhou, só eu que num entendi qual a piada!!

_ Você não vai descansar enquanto eu não falar quem é a pouca gente! Pois não? – Pera um pouco! Esse garoto tem o quê capacidade de ler mentes??? Como ele sabia que era isso que eu queria perguntar????

Mesmo sem saber como ele descobriu essa minha vontade eu assenti positivamente e animada por saber que ele me ia falar. Bem, se ele me perguntou se não ia descansar enquanto ele não falar era porque ia mesmo me dizer.

_ Vai, me fala quem é essa pouca gente destruidora de talentos??? – me acomodei melhor no sofá, mais descontraidamente.

_ Meus pais! - ele falou triste e sem quase nenhuma entoação. Como se não quisesse falar, como se custasse se pronunciar.

Tomás passou a mão pelo cabelo castanho bem claro, quase loiro que reluzia com a luz do sol e que fazia suspirar muitas garotas e depois me olhou sorrindo forçadamente.

_ Como assim seus pais te cortaram as asas?

_ Desde garoto que eu tenho esse fascínio pelo desenho. Mas nem tudo na vida é como a gente quer e tive que deixar ele de lado.

_ Por causa de seus pais?

_ Não por causa do desejo de meus pais!

_ Como assim? - ele respirou fundo, torceu a boca pensativo e depois me olhou sério.

_ Você tem irmãos?

_ Não, sou filha única! – pergunta sem contexto a dele!

_ Pois mais eu tenho. Tenho dois irmãos, eu sou o mais novo. Ambos estão formados e são gestores de uma grande empresa. Seu admirados por todo o mundo e o orgulho da família. Desde sempre que falavam que nunca desiludiriam meu pai nem minha mãe e que sempre levariam o nome da família ao topo, independentemente do que fosse necessário. – atentei no que ele estava falando se bem que não estava conseguindo alcançar qual o seu objetivo. – Mas eu nunca liguei pra essas coisas, sempre fui o esquisito e ignorante entre meus irmãos pois segundo meus pais apenas ligo pra garotas, pra desenhos idiotas e para saídas á noite. Sempre foi a vergonha da família, apenas por não querer aquilo que meus pais planearam pra mim. Sabe o que é ser desmotivado, o que é ser humilhado, o que é ser rejeitado pelos próprios familiares por apenas não quere obedecer a seus sonhos ridículos? Não queira saber! Desde garoto que eles me falam que eu tenho que honrar o nome da família e tudo mais, que tenho que ser um prestigiado empresário ou gestor. Mas nunca se limitaram a perguntar pra mim se era isso que eu queria pra minha vida. E de que vale eu desejar isso pra meu futuro se eu sei melhor que ninguém que eles nunca permitirão? Por isso nunca mostrei meus desenhos pra ninguém, afinal minha família foi a primeira a os ver e não os homenageou!

_ Eu acho que meus pais nunca fizeram isso comigo! Quer dizer eu tenho certeza. Eles sempre me deram muita liberdade.

_ Parabéns então. Não tive a mesma sorte! – ele falou sem graça. Acho que pela primeira vez tive pena dele.

_ Sabe que acho que você tem muito em comum comigo?

_ Não, acho que não. Sou bem diferente. – ele olhou para os dedos sorrindo.

_ Só se for no nome, e na forma de ser, é ainda mais bobo e idiota do que eu!

_ Isso é uma ofensa tem noção? – Tomás fez uma voz fina e engraçada, zoando a situação me fazendo gargalhar.

_ Mas não, você é parecido comigo. Tem minha forma de pensar e de ver o mundo! – falei assim que consegui voltar ao normal e parar de rir.

_ Não devia estar com Diogo? – ele perguntou.

_ Porquê? Quer que eu me vá embora? – zoei de sua pergunta, afinal pra ele estar perguntando por ele ou queria mesmo saber onde ele estava pra eu não estar junto, ou queria saber se eu ainda ficaria o maçando muito mais tempo.

_ Não se faça de engraçada! Onde ele está?

_ Fazendo o trabalho de biologia com Rita.

_ Ah, verdade, ela tinha falado pra mim isso mais cedo nem lembrei!

_ Mas ai, me mostre o que estava desenhando antes de eu chegar!

_ Você não viu?

_ Não! Se esqueceu também que quando eu estava virando a folha você me arrancou o caderno da mão??? – levantei os braços no ar entrando em personagem.

Ele riu e pegou de novo no bloco abrindo na ultima folha preenchia me mostrando e me explicando o que por lá havia.

POV DIOGO

Estava sentado numa mesa, na biblioteca ao lado de Rita. Ela falava pra mim qualquer coisa que eu nem deitava conta, pois estava longe, bem longe. Não estava ouvindo nada do que ela perguntava e apesar de ter os olhos fixos num livro que nem sequer sabia o titulo, não estava lendo nada do que continha nele. Estava pensando em Guilherme e Sophia.

Senti me abanarem com o braço e aí sim levantei a cabeça.

_ Hey, Diogo em que mundo você estava?

_ Nesse não era, garanto. – falei pra Rita que sorria de canto.

_ Percebi! Então já encontrou alguma coisa referente a isso? - a verdade é que nem sequer sabia o que era pra procurar, apenas tinha os livros na frente pra dizer que os tinha.

_ Pra ser sincero eu não sei sequer o que é pra procurar, nem sequer sei sobre que raio é esse trabalho.

_ Nossa, estamos bem então! – ela falou não em tom de desiludida por perceber que estava trabalhando sozinha e pró nada, mais sim num tom divertido e com graça.

_ Muito bem. Desculpa.

_ Desculpa o quê! Deixe dessas coisas, Diogo! Pra ser sincera com você também não estou com muita vontade de o fazer.

_Então se é assim porque estamos os dois aqui puxando pelo miolo???

_ Ué, a gente tem que o fazer! Se não lá se vai a sua nota, no final do ano no boletim!!!

_ Porque a gente não deixa isso pra outra hora? Não estou com muita cabeça pra processar seja qual for a informação! - fechei o calhamaço que tinha na frente e o empurrei mais para o centro da mesa.

_ Sophia? – Rita falou brincando com o lápis na mão, o rodando entre os dedos.

_ Que tem?

_ è por causa dele que está assim?

_ Assim como? – queria me fazer de complicado. Sabia que ela queria saber mais não queria revelar a razão pra não estar com disposição pra trabalhos de pares sobre biologia.

_ Tá bom. Já vi que não vale a pena! Eu vou indo. A gente depois se fala pra combinar outra ora. – ela se levantou arrumou suas coisas e saiu biblioteca fora.

Percebi que peguei pesado. E que não devia ter falado desse jeito. Me levantei também peguei minhas coisas e corri até á porta vendo se ainda a conseguia apanhar. Ainda tinha coração e sabia bem que ela já devia ter ficado mal por saber que estava se esforçando a fazer o trabalho enquanto seu parceiro estava com outras coisas na cabeça, coisas essa que ela percebeu desde logo.

Quando estava chagando na grande porta da biblioteca quase esbarrei numa garota que se atravessou na minha frente mais felizmente não esbarrei nem deitei o montão de livros que ela segurava na mão no chão. Sai e vi Rita andando no fundo do corredor corri até ele me comecei andando ao seu passo lado a lado.

_ Sim! – falei, com o intuito de responder a pergunta antes feita por ela.

_ Sim? – ela perguntou desentendida.

_ Estava pensando em Sophia!

_ As coisas entre vocês não estão bem pois não? – ela falou parando de andar e me olhando.

_ Porque fala isso?

_ Bastou ver como você a provocou antes de sair do quarto.

_ As coisas já estiveram melhores! – admiti. E era verdade já houve alturas melhores.

_ Deixe de ser ciumento! – Rita falou e começou andando, segurando firme a alça de sua bolsa. A acompanhei. – Você é inseguro demais acerca dela. Tem que começar a controlar isso que você sente! Sei bem que você não suporta Guilherme, mas tente compreender que se Sophia quisesse alguma coisa mais, com ele, ela não estaria com você! Eu sei que nós garotas gostamos de saber que os garotos sentem ciúmes quando estamos com outros caras, mas quando se trata de um ciúme compulsivo e obcecado a gente não gosta não. A gente quer liberdade.

_ Mas é Guilherme. È um ex dela. Esse garoto já bateu nela, se esquece? – se ela já tinha esquecido eu não, acho até que nunca vou esquecer.

_ Ouça. Imagine assim, eu estou aqui conversando com você numa boa como dois amigos, aí aparece Sophia. O que você acharia se ela fizesse uma cena de ciúme na sua frente por apenas estarmos conversando?

_ Isso era ridículo, tal como você falou a gente é apenas amigo.

_ Tá vendo! Você não gostaria se sua namorada desse o treco apenas por me ver com você! Assim como ela não gosta de saber que você fica louco da vida quando sabe que ela vai fazer um trabalho, obrigatório, - ela fez ênfase em obrigatório. – com o par que calhou com ela. Par esse que foi a professora que definiu.

Ouvi com atenção o que ela falou. Por muito que não quisesse admitir eu não gostaria nada se Sophia fizesse essa cena de ciúmes, porque alem de ridículo, que ia ser, iria ser também estranho e sem jeito.

_ Ela fica mal com isso? – perguntei. Afinal Sophia via em Rita uma melhor amiga e tinha certeza que elas devia m falar tudo uma pra outra.

_ O que cê acha? Ela não gosta não. Até porque ter ciúmes tem duas faces!

_ Duas faces? – Que faces? Isso eu não sabia.

_ Ter ciúmes por um lado é bom, pois os ciúmes só aparecem quando na realidade se gosta e se ama alguém, certo?

_ Certo! – assenti com a cabeça e com palavras também.

_Mas o ciúme pode também pode ser uma coisa má pois quando se tem ciúme, como acontece com você, e se sente constantemente, mesmo sabendo que ela continua com você e quer você, a gente acaba por não suportar ver a amada com outro e ia você pressiona e faz entender ao outro que ela é de sua posse e de mais ninguém e que não pode se juntar a outras pessoas só porque você não quer se sujeitar a perder ela. E é isso que você tá fazendo com Sophia. Cê tá pressionando ela e não tá deixando ela se relacionar com outros, independentemente se esse outro for o ex namorado. Dê espaço pra ela, assim como ela dá espaço pra você! Eu num a vejo proibindo você de ir nos treinos de futebol.

_ Porque fala isso? – O que treinos do time tem a haver com ciúmes? Agora não alcancei o seu raciocínio. Falávamos enquanto percorríamos os corredores do colégio.

_ Ela podia proibir você de ir nos treinos apenas pelo simples fato de saber que as lideres de torcida ensaiam na mesma hora que vocês chutam a bola! Ela não é burra! E tenho certeza que você detestaria, que mesmo garantindo pra ela que não olha para a Liz e as suas seguidoras enquanto treina, Sophia obrigasse você a sair do time!

_ Claro que eu detestaria!

_ Viu! Assim como você não gosta de pressões, ela também não gosta. Por isso vê se deixa de ciúmes idiotas, pois ela quer você mais que tudo e muito mais que Guilherme! Não se iluda em coisas de sua cabeça pois vai chegar num momento que ela se vai cansar e vai terminar com você!

Viramos no corredor que dava para a cave. Aquilo que Rita falava me fazia pensar e quando ouvi a palavra terminar pensei em mil e uma coisas. Tudo o que eu menos queria era terminar.

_ Ela está se sentindo pressionada por mim?

_ Não sei! Isso só ela sabe.

_ Como não saber, vocês são amigas. Passam o tempo todo juntas.

_ Tem coisas que não são as migas que sabem! Apenas o coração e a cabeça que quando se trata de ciúmes pensa mais e mais rápido que o coração. Entrando muitas vezes em depressão e não deixando nós garotas pensarmos direito.

_ E que eu faço? Não quero que ela se sinta pressionada, nem obrigada e que muito menos entre em depressão!

_ Fale com ela.

_ E o que eu digo? – ao fundo do corredor vi a porta da cave, estávamos chegando nela.

_ Acho que você sabe bem o que tem que falar. Conhece Sophia bem melhor que eu! – ela sorriu de canto e eu sorri também. Era estranho mais conheço Rita desde que entrei nesse colégio e essa foi a primeira vez que estive falando com mela assim, desse jeito amigável. Não lembro de haver outra situação igual. Acho até que antes nem sequer reparava na sua existência.

_ Quer saber! Depois de tanto tempo acho que gostei de conhecer você!

_ Porque antes não gostava?

_ Não é isso. Acho que essa conversa me mostrou um pouquinho daquilo que você é! Não imaginei que você fosse desse jeito!

_ Me julgue pelo que sou não apenas pelo que aparento ser. A maioria das pessoas sabe o meu nome, não a minha história!

_ E qual é a sua história?

_ Com o tempo eu te conto! – ela entrou na cave e eu a segui, rindo da forma como ela falou.

Sophia estava lá com Tomás, estavam animados pelo que aprecia e riam á gargalhada.

_ Tou vendo que as coisas estão bem animadas por aqui! – a loiraça da Rita falou.

_ A gente já se riu pra caramba. Pena que só chegaram agora! – Sophia falou. Rita foi até Tomás e se sentou no seu colo. Já eu fui até ao pé de Sophia e deixei meus braços caíram por seus ombros. Pousei minha cabeça num deles e ela agarrou minhas mãos. Abracei ela e depois pedi um espacinho pra me sentar.

_ Gente eu compreendo que vocês queiram namorar mais, por favor a gente tá aqui e não me agrada nada assistir a duas coisas se pegando todo o momento! – falei pra Tomás que se divertia trocando caricias com Rita.

_ Cara, não estar levar com a gente tem bom remedio vira a cabeça pra lá.

_ Mais é que vira mesmo até porque tem coisa mais interessante pra ele fazer desse lado! – Sophia tratou de virar minha cabeça pra ela e me cravar um beijo, falando feito convencida e calando Tomás.

Ainda com minha boca colada na dela segredei baixinho, apenas pra ela ouvir, com meu olhar dentro do seu:

_ Preciso conversar com você, piolho! – obtendo como resposta por sua vez também num murmúrio:

_ Eu também, eu também….



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Notas finais do capítulo

O que acharam?? Como será a conversa????? Um papo feio ou calmo e com muitas coisas a ser ditas??? Diogo se está dando bem com Rita e parece que Sophia também descobriu um pouco mais de Tomás!!! O que acham dessas "novas" amizades????
Fico aguardando reviews!! Será que chego nos 650???? Será??? Novo capitulo amanha ou na sexta??? Quando querem???
Beijão pra todas!!!
xD



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