Eu Sempre Serei Sua... escrita por Duda


Capítulo 39
Capítulo 39 - Hey, deixa de ser assim vai!


Notas iniciais do capítulo

Oi gente!!! Novo capitulo acabou de aterrar em Eu sempre serei sua....
Espero que gostem e que deixem reviews!!
* Recadinho: do ultimo capitulo pra esse recebi mais 8 leitoras quero então pedir pra elas se apresentarem e deixarem a opinião num review. N um simples review. Não custa nada.
Boa leitura...



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/311806/chapter/39

As coisas com Diogo estavam indo bem, bem demais até. Diria mesmo que não podiam estar melhores. A gente estava se descobrindo um pouco mais. Os dias nesse colégio tedioso demoravam muito a passar e a única coisa que me animava mesmo era o meu moreno gostoso ( que cada dia estava mais…), Rita (amiga do coração), e Tomás o bobo sem jeito, trapalhão e irónico.

Tinham passado três semanas desde a confusão com meus tios e nesse tempo muita coisa aconteceu, a mais tola foi que apesar de Tomás ter todos os defeitos e mais algum desse mundo, ele achou um lugar, que passou a ser o nosso lugar.

Era supostamente uma sala de arrumos. Estava cheia de armários sem portas, de capas de arquivo, de cadeiras sem pernas, ou seja não cadeiras, cheia de entulheira e de coisas de á uns seculos atrás. Era um lugar cheio de pó e de lixo e aparentava não ter muitas visitas frequentemente. Pra ser sincera acho que ninguém punha lá o pé á milhares de anos. Demos um jeito naquilo e no fim encontramos o lugar ideal. Como haviam cadeiras e um sofá podemos montar uma verdadeira sala de estar. Haviam alguns televisores que Diogo e Tomás deram um jeito e puseram a passar as estações de TV e onde se divertiam a ver futebol feito obcecados.

E era ali que a gente passava grande parte do tempo. E onde Rita e Tomás passavam muitas vezes a noite. Eles não tinham a mesma sorte que eu e Diogo. Visto que dormiam em quartos separados e  essa cave servia agora de dormitório para os dois.

Era sábado eram  quase 10 da manhã e eu estava em frente ao espelho me vestindo e arranjando. Tinha acabado de tomar meu rico banho matinal. Saí do banheiro. Diogo estava de costas pra mim. Estava vestindo sua camiseta. Reparei que nas suas costas haviam uns arranhões que se notavam. Sorri, só de pensar que fui eu que os fiz. Andei até ele sem deixar ele topar e o abracei por trás, não deixando ele terminar de assentar a camiseta no corpo. Beijei de leve suas costas e ele sorriu agarrando minhas mãos espalmadas em seu peito.

_ Estou vendo que acordou muito bem disposta!

_ Sim. Acho que posso dizer que sim! Sempre que acordo com você eu acordo bem disposta!

_ Devo me sentir orgulhoso disso?

_ Muito! Nenhum garoto mexe comigo, do jeito que você mexe!

_ Isso é cobardia! – ele falou franzindo o cenho.

_ Você é o meu príncipe! – falei com os lábios colados nele e já roubando um beijo de sua boca.

_ É, a gente apenas não vive no reino dos sonhos encantados!! – ele falou patente e irónico ao mesmo tempo.

_ Eu acho que a gente não precisa viver num mundo de sonho encantado. Até porque sonho é invenção, aí eu prefiro um mundo bem real…

_ Mas sonho apesar de ser invenção é o que nos faz avançar na vida, é o que nos faz querer mais pro nosso futuro, né?? - ele perguntou querendo saber minha opinião.

_ Não vou dizer que concordo com você, mais também não vou dizer que discordo….- minha definição de sonho não era igual a dele, mais também não era o contrário da dele, apenas era diferente.

_ Como assim você não concorda nem discorda? Nunca teve sonhos? Nunca imaginou ser aquilo ou querer aquilo?

_ Pra ser sincera com você acho que nunca tive sonhos… - ele fez ar de desentendido como vocês que estão lendo isso também estão fazendo, afinal todo o mundo tem sonhos, né? Porém eu não… - Pense bem você se deita todo o dia certo? Ou seja você pode sonhar todo o dia! E pode sonhar coisa diferente sempre! Olha que legal. Em vez de estar constantemente correndo atrás do mesmo sonho, você pode criar e recriar e abraçar um outro completamente diferente todo o dia! E isso é mega insano e doido. Já pensou o quão legal é ser humano apenas por ter essa capacidade? Então eu acho que nunca sonhei com nada. Até porque todo o dia eu corro atrás de uma coisa diferente. E assim posso deixar a vida e não um sonho me dizer qual o caminho que eu tenho que percorrer e qual o meu destino. Faço o que quero, quando quero e com quem quero sem me comprometer numa ilusão que em vez de sonho pode se tornar pesadelo.

_ Mais você nunca teve aquela coisa de eu quero ser isso no futuro?

_ Isso não é sonho isso é desejo e isso sim, todo o mundo tem desejos… - meu celular deu sinal de mensagem, peguei nele da bolsa. Uma nova mensagem chegou na caixa.

_ Quem é ? – Diogo perguntou.

_ Caraca, estou atrasada. – tinha esquecido completamente que combinei com Guilherme fazer o trabalho de biologia e por minhas contas já estava meia hora atrasada.

_ Mas pra quê? – Gelei naquele momento. Tinha esquecido falar pra Diogo!

_ A… Combinei com Guilherme fazer o trabalho de Biologia hoje! Esqueci de avisar pra você, desculpa foi  mau.

_ Esqueceu de avisar pra mim? Isso é uma coisa que se esquece?  Vai fazer um trabalho com aquele moleque e nem sequer se dá ao luxo de avisar pra mim?

_ Hey, calma. Eu esqueci, apenas esqueci. Mas agora você já sabe! Hey, deixa de ser assim vai! È apenas um trabalho! Ainda pra mais você também tem que fazer o seu com Rita!

_ Só de saber que você vai estará no mesmo lugar com aquele babaca, não imagina como eu fico.

_ A gente já conversou sobre isso, quando vai entender que é de você que eu gosto. É você quem eu amo, é você quem eu quero. Deixe disso! Vai ver que eu ainda volto antes do almoço! – me estiquei um pouco pra me despedir dele com um beijo, mais ele me virou a cara. Mas se achava que eu não me ia importar estava enganado, amarrei seu queixo firme e virei seu rosto pra mim, dei um selinho nele e depois saí, pegando em minha bolsa e correndo até á biblioteca, local combinado pra nos encontrarmos. Já estava mais que atrasada.

Quando cheguei na sala onde se erguiam estantes com livros e livros e onde os mais estudiosos e nerds como a Liz gostava de chamar se encontravam estava ofegante, meu coração saía pela boca de tão forte que batia. Olhei em volta á procura de Guilherme e o encontrei sentado numa mesa, rodeado de livros.

Corri até ele e me sentei numa cadeira.

_ Aí, desculpa o atraso, mas esqueci completamente o trabalho. Obrigada por ter lembrado!

_ Não tem problema seu atraso! Já esses livros e essa matéria idiota é que um problema. Estou todo confundido, isso é mega complicado. – ri da expressão dele, pois parecia que cada frase ou trecho que ele lia no livro que tinha na frente não fazia nenhum sentido no seu miolo. Peguei um livro pra mim também e comecei lendo a ver se compreendia melhor que ele a matéria.

Parecia estranho, mas sentia que apesar de ter rolado algo entre mim e Guilherme a gente continuava se dando bem, quer dizer dentro do possível. E embora tenha acabado nós não viramos as costas um ao outro e nos deixamos de falar, bem pelo contrário a gente continuava se falando, não toda a hora e minuto mais sempre que era preciso e eu achava isso legal.

Começamos fazendo o trabalho e nem dei pelo tempo passar o certo é que quando olhei pro relógio, a hora de almoço já tinha passado a muito. E isso não me agradava. Diogo, Diogo, Diogo…

_ Feito! – Guilherme falou depois de pegar as folhas que saíram pela impressora. Pegando no monte e as juntando.

_ Valeu a pena ler todos aqueles calhamaços.

_ Valei mesmo.

_ Tudo certo então pra segunda feira?

_ Certíssimo!

_ Então eu acho que vou indo! – falei e cumpri.

Fui até ao quarto e Diogo estava lá. Ouvia musica pois tinha os fones nos ouvidos e aparentava estar fora desse mundo curtindo o som. Encostei a porta devagarinho e me dirigi até minha cama. Pousei a bolsa e quando me virei de costas pra sua cama ouvi ele falar.

_ Parece que seu relógio está atrasado!

_ Perdi a noção do tempo!

_ Deve ter sido mesmo bom então! Imagino que os trabalho rendeu pra caramba.

_ Onde está querendo chegar?

_ Nunca ouviu falar que quando a coisa é ruim a gente perde tempo, mas quando a coisa é boa a gente perde a noção do tempo!

_ Eu não vou alimentar uma briga idiota com você! Acho que fui bem clara com você acerca do que sinto e do que quero. – revirei o olho e falei séria. Ciúme de novo não! Briga por ciúme, não mesmo!

_ Pois. E eu também acho que fui bem claro com você acerca do que sinto, também! – se ouviu um barulho do outro aldo da porta e ele se levantou.

_ Tá pronto? – Rita falou pondo a cabeça na frincha da porta e depois passando o corpo todo pra dentro do quarto.

_ Claro, vamos!

_ Onde? – perguntei desconfiada. Ver eles dois saindo do quarto sem dar nenhuma justificação pra mim era caso pra querer explicações.

_ Meu trabalho de biologia! – ele falou.

_ Nosso trabalho de biologia! – ela falou corrigindo a palavra “meu”. Depois Diogo agarrou na mão dela que ainda gritou um “Ah” de admiração quando foi puxada e saíram os dois quarto fora.

Não tinha nada pra fazer nesse quarto sem graça. Por isso fui até á cave. Ao menos havia televisão e coisas mias interessantes pra fazer. Fui com cuidado pra num ser avistada por ninguém e para não ser submetida a qualquer tipo de pergunta.

Levei a mão no puxador da porta, e qual não foi o meu espanto quando percebi que ela estava destrancada. Estranho! Será que Rita e Tomás se esqueceram de a trancar? Pera aí, ontem que saiu em ultimo lugar fui eu e Diogo e por coincidência fui que a tranquei. Estranho isso. A abri com cuidado e suspirei de alivio quando percebi que quem abriu a porta e quem estava muito bem acomodado no sofá com um caderno na frente era Tomás.

_ Ah, é você! – respirei fundo.

_ Queria que fosse quem, minha filha?

_ Não é que achei estranho a porta estar aberta numa hora dessa do dia.

_ E que hora é essa? - ironizou.

_ E… Chato! – perlonguei o “e”, porque ele estava sendo realmente chato. – O  que está fazendo aqui?

_ O mesmo eu você!

_ E sabe por acaso o que eu estou aqui fazendo pra afirmar uma coisa como essa?

_ Depois eu que sou chato. – sentei ao lado dele, que se encolheu um pouco. Pois estava deitado e comigo partilhando o sofá não dava jeito estar nessa posição. Reparei que segurava um caderno na mão e pelo que dava pra parecer tinha alguma coisa gatafunhada.

_ O que tem aí na mão? – estava curiosa pra saber o que era.

_ Um caderno! – ok! Era pra eu rir? Nossa que graça que ele tinha.

_ Ó alma, isso eu já entendi. O que eu estou perguntando e o que eu quero saber na realidade é o que estava fazendo com ele! Que são esses rabiscos?

_ Nada demais! – ele fechou o bloco e pousou o lápis.

_ O que estava fazendo! Me mostra vai! Eu não vou fazer nada de mal.

_ Não vai zoar? – ele estava cedendo.

_ Acha mesmo? – não fazia muito meu estilo zoar o que quer que fosse.

_ Promete?

_Prometo. – Fiz cara de anjo e tracei os dedinhos em cima do lábio como as garotinhas costumam fazer.

Ele estendeu o caderno pra mim e eu o abri. Me surpreendi logo na primeira folha. Aquilo que eu chamava de rabiscos e gatafunhada afinal eram obras de arte. O caderno estava na maior parte das folhas preenchido com desenhos de pessoas, paisagens e frases com letras que nem um computador consegue processar. Rita era a protagonista da vários desenhos e sempre estava representada em várias formas e posições. Todos eles estavam desenhados a uma só cor: Preto! Era incrível a perfeição das formas, a posição das linhas o encanto de cada expressão que todos os personagens transmitiam através do olhar.

_ Nossa! – falei sem saber o que dizer. – Isso tá… - ele me arrancou o caderno da mãos e o fechou logo, o jogando de seguida pra um lugar qualquer.

_ Eu sabia. Não devia ter mostrado nada pra você!

_ Hey. Que raio você tá fazendo. Cê só pode estar pirando!!! Aquilo ali é uma obra de arte tem noção?

_ Sério!

_ Sério? Tá perguntando isso?  Como não é? Tomás tá muito mal, cara! – me levantei pra pegar o caderno caído no chão com as folhas amassadas já com grandes vincos e dobras que dividiram os desenhos.

_ Você gostou? – ele perguntou tímido.

_ Tem como não gostar? – ele sorriu de canto.

_ È a primeira pessoa que fala isso pra mim!

_ Opá! Me devo sentir orgulhosa por ser digna de tal proeza???

_ Sei lá! Pelo menos não me chamou de idiota, criança e ignorante! – não entendi o porquê dele falar desse jeito. Porquê criança? Porquê idiota? Porquê ignorante?

_ Porque fala desse jeito? – dei o caderno de novo pra ele.

_ Esqueça!

_ Já esqueci! Mas vou ser sincera, nunca imaginei que você tivesse esse talento pro desenho!

_ Pouca gente sabe! – ele falava aquilo não fosse nada demais. Como se não tivesse sentimento nenhum. Como se fosse insignificante meu comentário. Era como se apesar de eu admirar o que ele fez ele se matinha indiferente, distante, pensativo e com frieza na expressão. Não frieza rude e dura mais sim triste e melancólica.

_ Porque pouca gente sabe?

_ Porque a pouca que sabe me cortou as asas pra poder voar e explorar esse talento!...


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

O que acharam? Diogo e Sophia estão na corda, será que ela vai rebentar ou se vai manter firme? E tomás??? Nova descoberta de Sophia!!! Será que vai nascer uma amizade mais forte??
Pergunta: Querem que a história continue queridinha e fofinha toda cliché e cheia de amor, ou preferem reviravoltas? Porque sinceramente acho que todo esse bonitinho vai acabar por começar enjoar!!!
E por falar em enjoo, e saindo um pouco do contexto recebo poucos comentários falando das criações da roupa de Sophia no Polyvore!! Quero mais opiniões e criticas!!!
Aguardo opiniões e se receber muitos reviews! Ainda posto novo capitulo hoje!!!! Pra compensar não ter postado ontem!!!!
Beijão e reviews, quero reviews!!!!!
=D