Eu Sempre Serei Sua... escrita por Duda


Capítulo 29
Capítulo 29 - Que tá dando em você? Tá pirando?


Notas iniciais do capítulo

Oi gente! Sei que não postei ontem. Aí, vocês estão começando a detestar a fic??? É que cada capitulo que eu posto agora, recebo cada vez menos reviews :( !!! Não estão gostando??? è que num recebo 21, noutro 13 e noutro apenas 9!!
Bom. Espero que esse ainda renda alguns comentários vossos.
Boa leitura...
*leiam as notas do final do capitulo!! importante!



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Foi abrindo o olho devagar. Sentia que um corpo quente estava próximo pois um calorzinho corporal chegava até mim. Olhei para a frente e vi o corpo de Diogo, desviei mais um pouco o olhar pra cima e ele me enxergava. Tinha um sorriso estampado no rosto.

Seu ar sorridente estranhamente me fez corar. Estava com a cabeça sobre o travesseiro e com minha barriga pousada na cama. Tinha as costas pra cima e estava apenas de calcinha.

_ O que foi? Tá rindo do quê? – me encolhi, escondendo. Não sabia do quê, mas aquela curva em seu rosto estava me transtornando e me envergonhando.

_ Tava vendo você dormir!

_ Já está acordado á muito tempo?

_ Á algum.

_ E porque não me acordou.

_ Porque se eu chamasse por você, perderia a chance de te ver envergonhada e atrapalhada…

_ Você é um safado! – Bati em seu peito de leve e fiz beicinho.

Como esse garroto consegue me dominar desse jeito?

_ Vai. Não faça beicinho! Você é linda enquanto dorme!

_ Sou mesmo?

Diogo passou a língua pelos lábios para os humedecer e depois com a parte de cima da mão arrumou meu cabelo, se chegou pra mim. Passou sua perna por cima de meu corpo e escondendo meu rosto na sua curva do pescoço ele sussurrou, com acesso livre em meu ouvido:

_ Não sabe o quanto.

Ele enterrou seus lábios nos meus e foi descobrindo minha boca. De repente parou e me olhou. Me olhou de um jeito diferente. Seu olhar sobre meu corpo me queimava. Corei de novo, porque desconfiei que ele estava admirando meus seios. Tentando o fazer parar de me analisar, passei a mão por seu rosto e enterrei minha cabeça em seu peito, me escondendo do seu olhar.

_ Hey, não precisa ter vergonha. Já vi isso mais do que uma vez! – ele tentou me relaxar passando a mão por minhas costas.

_ Mas não me olhe assim, vai!

_ Tá bom. Vou tentar me controlar.

_ Tentar não. Se controlar mesmo!

Ele sorriu e me puxou pra ele me roubando mais um beijo. Passámos a partilhar o mesmo travesseiro. E estávamos entrelaçados um no outro e com as pernas envolvidas e enroscadas.

_ Tá quebrando sua promessa! – era impressionante mais ele estava de novo me mirando.

Ele não ligou pra meu comentário e segurou meu rosto o acarinhando e pensando em alguma coisa, que eu desconfiava que ele me queria dizer, ou perguntar.

_ Você gostou? – foi a única coisa que ele falou.

_ Gostei? Do que está falando?

_ Você gostou de ontem, quer dizer, de hoje, do que rolou lá na praia?

_ Pra quê essa pergunta idiota? – ele beijou meu braço, e eu senti o movimento de seus olhos se abrindo e fechando. Respirou fundo e depois me olhou sério. Sério demais pra meu gosto.

_ Sei lá.

_ Sei lá não!  Sua pergunta tem razão de ser!

_ È que… - ele foi brincando com meu cabelo e eu acompanhava seus movimentos. – Se fosse com outra garota qualquer eu nem sequer me importava se ela tinha gostado ou não, porque afinal quem tinha que apreciar a cena era eu, mais com você é diferente e, eu sei que parece bobo mas sua opinião conta pra mim.

_ Hey. Foi bom! Eu gostei. Até demais. – gargalhei. – Não precisa dessa insegurança toda. Mandou bem! – rocei meu nariz no seu e ele riu abafado, trocando os carinhos pelo nariz, por carinhos na boca. Ficou por cima de mim e contra minha vontade, fazendo um esforço gigante eu o afastei.

_ Eu acho melhor a gente não começar com nada. Pois se não nunca mais vamos conseguir nos desgrudar e ainda temos nossas coisas por arrumar e nossas malas por fazer. – apontei para o roupeiro.

_ Mas Sophia, a gente ainda tem tempo e mais uns minutos aqui deitados e aproveitando o tempo que ainda nos resta antes de voltarmos não vão fazer grande diferença.

_ Vão sim. Agora eu vou tomar um banho e você vai arrumar suas coisas. Depois você vai lá no banheiro enquanto eu arrumo as minhas. E não vale discordar. – Me levantei da cama e corri pro banheiro mais antes de fechar a porta de novo deixei um pequeno recadinho pra ele. – Bom dia pra você também, Macedo! – acentuei seu apelido com um tom mais alto. Ele levou a mão no cabelo e coçou o peito se preparando pra responder um “ Bom Dia, Menezes, ou piolho ou seja lá qual fosse o apelido que ele iria juntar na expressão pra se dirigir a mim porém não deixei ele terminar e fechei a porta.

Me encostei nela e ainda ouvi ele falar:

_ Você me deixa louco, garota! – mordi meu lábio inferior e sorri. Gostava desse coisa de o deixar louco!

Liguei a água e me pus debaixo dela.

Quando terminei me vesti e preparei minhas coisas. Quando arrumei tudo parei e esperei Diogo fechar sua mala. Páramos no meio da cabana e olhamos em volta, agora o quarto estava vazio.

_ Acho que nunca mais vou esquecer esse lugar! – ele falou olhando em volta.

_ Será cobardia falar que eu passei aqui os melhores dias de minha vida? – encarei Diogo e aguardei uma resposta sua.

_ Eu acho que não.

Ele me abraçou e deixou eu encostar minha cabeça em seu peito. Afagou meu cabelo e beijou minha cabeça.

_ Tá na hora do regresso…

Rita e Tomás entraram quarto dentro sem se limitarem a bater na porta:

_ Ainda fazendo despedidas? – Tomás falou.

_ Estamos de saída já.

_ Se despachem está todo o mundo já está ao pé do ônibus. – eles voltaram a sair.

_ Vamos embora?

_ Vamos! – peguei minhas malas.

Rumo de volta ao colégio aqui vamos nós…

Chegamos no colégio na parte da tarde. Vim o caminho ao lado de Rita. O ambiente naquele ônibus era o inverso de quando nos estávamos dirigindo pra lá. Já não havia alegria mais sim “tristeza” coletiva. As aulas iam continuar, as provas iam voltar e o vestibular ia se aproximar. Três coisas que nos garantem o futuro mais que todos nós odiámos. Maior parte da viagem vim pensando em tudo o que rolou. Esse lugar ia ficar pra sempre na minha história de vida.

Lembrei da minha noite com Diogo depois da festa lá no bar e sorri boba. Foi tão bom.

Tiramos nossas malas pra fora e foi cada um prós seus quartos. Quando estava entrando no colégio troquei um olhar com Guilherme e sorri leve, pois não sabia o que fazer e um sorriso evita sempre qualquer pergunta. Acho que Diogo presenciou essa nossa troca de olhares, mas como não fez nenhuma cena supus que tivesse tudo bem.

Cheguei no quarto e joguei minha mala na cama.

_ Quarto doce quarto! Como é bom voltar! – depois foi minha vez de me jogar na cama e de cheirar o travesseiro.

Aquele lugar estava estranho.  Me levantei e fui abrir a janela, que fazia o quarto ficar mais escuro.

_ Tem razão é bom voltar mesmo. Já posso falar pra todo o mundo que você é minha. – Diogo me veio ajudar a abrir a janela e depois envolveu seus braços em minha cintura, me apertando pra ele e falando entusiasmado.

Não queria desiludir ele apesar de saber que ia. Mas ainda não estava na altura certa de se falar pra todo o mundo seja o que quer que fosse. Me virei pra ele e pensei em como falar isso de modo a não o deixar triste ou bravo até. Segurei seu rosto e olhei em seus olhos.

_ Eu sei que… que – estava nervosa pois temia sua reação. – você quer acabar logo com todo esse segredo, mas acho que ainda não é a altura ideal.

_ Mas porque não? Quando vai ser a altura ideal? – e o que eu temia aconteceu ele estava começando a ficar bravo, se já não estava mesmo.

_ Quer que eu seja sincera com você?

_ Agradecia! – ele falou irónico.

_ A altura ideal vai ser quando eu achar que é! – estava calma.

_ Quando você achar que é? E quando eu achar? Minha opinião não conta.

_ Não foi isso que eu falei! Eu quis dizer é que vamos esperar mais um pouco nós temos todo o tempo do mundo pra assumir isso!

_ Tá vendo! Aí está. A gente tem todo o tempo do mundo, assim como também não tem ninguém pra impedir que falemos pra todos, ou será que tem, Sophia? – Diogo estava sendo sarcástico e queria bater naquele ponto que tinha forma, que tinha cheiro, que tinha nome e que era um inimigo : GUILHERME!

Nossos tons de voz já estavam mais altos do que a gente conseguia controlar e pressentia que isso não era bom.

_ Tá insinuando alguma coisa? È porque se está se deixe de meias palavras e fala logo! – disse levando as mãos na cintura e clarificando as coisas.

Ele passou a mão pelo queixo e olhou pro lado. Respirou, prendeu as mãos em sua cintura e me olhou.

_ Quer que eu seja sincero com você?

_ Agradecia! – imitei ele me dando na provocação.

_ Eu tou insinuando sim. Sei bem que você está hesitando por causa daquele, daquele idiota.

_ Ele tem nome! – falei autoritária, arrogante e brava assim como ele estava a falando pra mim.

_ Me fala uma coisa! Cê ainda gosta dele? Seja sincera, assim como foi á pouco! Gosta dele? È porque se gosta, muita coisa se explica, incluindo aquela troca de olhares á pouco no pátio.

_ Que tá dando em você? Tá pirando?

_ Não. Tou pedindo respostas.

_ Pensei que você já soubesse de quem eu gostava  e melhor, de quem eu amava. Mais pelo visto isso tudo que rolou nesses dias, não significou nada pra você! Sei que tem dias que seu cérebro não funciona mais daí a não entender que eu quero você depois de tudo o que a gente viveu e do que a gente fez, você me surpreende.

_ Não. Quem me surpreendeu foi você! Pensa que eu fiquei o quê feliz? Feliz em ver aquele cara te olhando daquele jeito e pior você respondendo pra ele com um sorrisinho bobo?

_ Eu não acredito nisso! Você tá assim por causa de um sorriso? De uma simples troca de olhares?

_ Não. Eu estou assim porque você pisou nele! – ele estava se fazendo de engraçadinho e isso já estava me irritando.

_ E a gente tá brigando mais uma vez por causa desse seu ciuminho ridículo! Lembra da ultima vez que a gente brigou? Lembra como o lance acabou? Lembra?

Ele não respondeu! Se calou. Passei a mão pelo cabelo. E respirei fundo. Estava morrendo de calor e cansada de falar tão rápido e alto.

_ Espero bem que ainda lembre!

_ É impossível esquecer! – ele falou me olhando de canto.

Deu uns passos e fiquei atrás dele, que não aceitou muito bem isso e se virou pra mim. Andei de um lado para o outro me acalmando e pensando no que ia dizer pra ele. Quer dizer eu sabia o que dizer só estava era ganhando ar.

_ Assim como lembra da ultima vez que a gente brigou, presumo que também lembre aquilo que eu falei ontem lá na praia pra você. Lembre que eu falei que no momento que a gente pisasse esse colégio o sossego e o descanso acabariam, né? – Assenti  pra mim mesma e me voltei pra ele. Me fixei em seus olhos. – Parece que eu não estava assim tão errada! Viu. A paz, a calma, o clima que tinha lá, tudo está acabando! Tá vendo? Tá vendo onde isso vai acabar não está? È porque se não eu até faço um desenho pra você! – dessa vez me fiz irónica, mais voltei a ser séria de novo. – As brigas vão começar…, os problemas vão começar…, as discussões ridículas vão começar e a gente no meio de tudo isso e esse lance de namorar…, - fechei o olho respirei mais uma vez e pensei uns segundos - … vai terminar! Tudo vai terminar.

Me dirigi até á porta. Virando costas. Não estava nem com uma ponta de vontade de ficar dentro daquele quarto com ele.

_ Onde vai?

_ Não quero ficar para aqui brigando com você sobre assuntos patéticos. Preciso resfriar a cabeça. – chutei o ar com as mãos levantadas e depois saí.

Precisava pensar, pensar bem!

Precisava de espaço, de tempo e acima de tudo precisava de estar sozinha. Sozinha por um tempo. Sozinha pra refletir. Sozinha pra chorar se fosse necessário, sozinha pra me mentalizar da realidade. Sozinha para encaixar as peças dispersas em minha mente. Sozinha pra afirmar o que eu quero e o que eu não quero.


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Notas finais do capítulo

Mais uma briga né? O que vai acontecer agora? Alguém tem ideia? Alguém quer deixar essa ideia pra mim?
Fico aguardando vossas opiniões!! Só posto novo capitulo se receber 12 reviews!!! ( Chantagem xD )
Queria aproveitar esse espaço também pra lamentar o que rolou hoje em Santa Maria. Sinto muito pelas 245 pessoas que morreram. Tenho muita pena. E só de saber que os seguranças fecharam as portas pra ninguém sair sem pagar ainda fico mais chocada. Como isso é possivel isso é desumano. Pra falar verdade de um certo jeito eles têm alguma culpa pela morte de todos esse jovens. Até gostava de saber qual foi a sensação deles ao ver tanta gente morrer na sua frente queimada, pisada,... Tenho o coração apertado demais e é mega triste ligar a Tv e ver essa desgraça.
Se algum de meus leitores ou familiares deles, ou amigos for uma dessas vitimas eu tenho muita pena e desejo do fundo do meu coração muita força porque vão precisar!
Um beijão gigante pra vocês e fico aguardando reviews!!!!
c(: