Eu Sempre Serei Sua... escrita por Duda


Capítulo 20
Capítulo 20 - E o que você vai fazer?


Notas iniciais do capítulo

Oi gente!!
Cheguei com capitulo fresquinho. Não dei revisada! Desculpem algum erro!
Boa leitura!!!



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_ Sempre ouvi falar que quem tem problema e não está bem, muda! – Diogo falou.

A briga estava aquecendo e pelo andamento, o lance não ia acabar de um jeito muito bom.

_ Mas eu não consigo… - Ia falar a palavra “ mudar” mais uma voz se fez mais alta que a minha. E mais alta do que qualquer outra voz que nos tentava acalmar aos dois.

E sinceramente ainda bem que me calaram porque se não eu ia falar demais e arranjar outra briga, mais dessa vez com Guilherme metido no meio.

_ Mais que raio venha ser isso, hein! Seus gritos se ouvem do outro lado desse colégio?

O diretor se erguia na porta e fez todo o mundo, inclusivamente eu e Diogo nos calarmos e nos entreolharmos também.

_ Vão demorar muito pra me falarem porque estavam berrando desse jeito?

_ Ela se deu na provocação!

_ Ele se deu na provocação! – A gente falou ao mesmo tempo fazendo o diretor virar o rosto como sinal de desaprovação misturado com irritação.

_ Ah, eu não estou acreditando nisso, garota. Quem se deu na provocação fui eu? Quem começou com essa briga toda?

_ Ah, agora vai dizer que fui eu? EU apenas comentei seu comentário irónico! – a briga entre a  gente estava pegando de novo, até mais uma vez aquele homem magro, alto e sempre engravatado voltar a falar, se se pode dizer assim, visto que sua voz era tão alta que de tom de falar não tinha nada, mais de gritar e berrar tinha tudo.

_ Chega! Os dois pra minha sala.

_ Mais… - voltamos a falar no mesmo preciso segundo e de novo nos entreolhamos. Aquele garoto estava já me irritando! Ou melhor irritada eu já estava mais ele estava me deixando mega enervada.

_ Não quero saber do “Mais…” pra nada! Os dois na minha frente, já e sem briga!

Nos levantamos os dois ao mesmo tempo e saímos os dois na porta ao mesmo também. Quase fiquei entalada por aquele bruto que nem sequer tem o mínimo de respeito pelas mulheres! Será que a vovó dele também não ensinou a ele que primeiro se dá lugar e prioridade ás meninas  e só depois aos meninos?

Chegamos naquele gabinete e nos sentamos nas duas cadeiras que haviam em frente da grande cadeira de uso estritamente proibido aos alunos e de assento exclusivo para o Telles de Brito.

_ Vou dar duas chances pra vocês! Ou me falam porque estavam brigando e o porquê de tanta gritaria ou… - ele se sentou e juntou ás mãos fazendo uma pausa, se fazendo passar de pensativo. – ou não falam e eu tomo outras medidas e que acho que não vão gostar! Agora deixo a escolha pra vocês!

_ Senhor diretô, - Diogo começou – eu estava na aula, e apenas comentei com os presentes uma frase muito significativa que minha vó falou pra mim, e minha colega se deu na provocação?

_ Me dei na provocação? Eu apenas fiz um comentário á sua frase significativa! Não tenho culpa nenhuma se você não gostou do que ouviu! Tem vezes que a verdade custa a engolir!

_ Tem vezes que a boca está melhor calada e fechada! – ele falou me olhando de relance.

_ Será que está com medo que eu fale na frente do Sr. Diretor o que eu falei na aula, é isso Diogo?

_ Já falei pra você estar calada! Qual a parte que não intendeu?

_ Chega. Acabou! Eu não estou pra ficar assistindo a birra de crianças!

A quem ele estava chamando de criança? A mim não me encaixou a carapuça por isso, nem liguei pro seu comentário.

_ Não vou estar alimentando briguinhas idiotas. – ele falou por fim, batendo coma  mão na mesa e implantando a ordem e a paz.

_ Isso quer dizer que a gente já pode ir?

_ Não. Bem pelo contrário. Achavam mesmo que eu ia deixar isso em branco e que ia arrumar na beira e esquecer que vocês estiveram em plenos berros, perturbando todo esse colégio em tempo de aula?! – ele falou irónico e sorrindo.

Pela primeira vez, desde que estou nessa espelunca vi uma curva estampada no rosto do diretor.

_ E o que você vai fazer? – Diogo perguntou inocente mais medroso com a resposta que podia receber.

_ Vou dar o prazer a vocês os dois a entrarem na biblioteca pela primeira vez nesse colégio!

_ Mais tempo estudando? – perguntei num impulso. - Não acha que a gente já vê livros tempo demais a passar na frente de nossos olhos?

_ Mais agora eu vou a chance de vocês saberem os títulos de cor e salteado.

_ Como assim? – Diogo perguntou.

_ Me falaram que estão precisando de uma mão na arrumação de uns livros na biblioteca e vocês me parecem as pessoas certas para tomarem cargo disso!

_ Meu pai não paga esse colégio pra eu fazer de faxineiro e arrumar o que os outros desarrumam!

_ Você não é faxineiro mais acho que entre levar a cargo a punição que eu dei ou eu ligar pra seu pai e fazer ele vir cá e tomar as medidas que pretender, a minha hipótese é a que mais agrada pra você, não?

Diogo perdeu o pio. Até eu preferia mil vezes fazer o que me mandaram do que levar com meus pais no colégio, enfiados um tempão na sala do diretor, ouvindo explicações e mais explicações sem sequer, nós filhos nos podermos manifestar e contrapor.

_ E quando a gente vai começar o castigo? – perguntei me fazendo de mais interessada do que aquilo que realmente estava.

_ Agora mesmo!

_ Como é que é? – Foi a única coisa que disparou de minha boca! Me desencostei logo do encosto da cadeira e me inclinei pra frente com a maior cara de espanto que podia fazer naquele momento.

_ Mais a gente tá em aula! – Diogo falou, se inclinando também e erguendo um pouco o tom da voz que era apreensivo.

_ Não. Macedo. A aula nessa hora já acabou. – A coisa com autoridade que estava na nossa frente apontou para o grande relógio que estava fixo na parede. – Agora se dirijam para a biblioteca já enviarei as ordens.

Saímos os dois do gabinete e fomos a passo até a biblioteca. No corredor Guilherme me esperava e eu parei para falar pra ele.

_ Então? Como foram as coisas lá dentro?

_ Vou ter castigo!

_ Castigo?

_ Arrumar livro na biblioteca! – falei irónica, colando minhas mãos nas dele e as entrelaçando e beijando carinhosamente.

_ Com ele?

_ Infelizmente o castigo é coletivo e vou ter que levar com essa anta.

_ Não sei se você se apercebeu mais eu estou aqui! – Diogo falou levantando as mãos.

_ Sua querida vovó nunca falou que é feio ouvir conversa dos outros? – Guilherme falou, o calando.

_ Não alimente briga, vá.  – passei as mãos por seus braços.

_ Só porque você pediu!

Agarrei seu pescoço e colei nossos lábios. Fui roubando selinhos dele e ele de mim e paramos porque Diogo abriu o bico.

_ Não sei se vocês ouviram mais eu falei que estava aqui! Dá para pararem com todo  esse amasso?

Encolhi os ombros o ignorando e demonstrei para Guilherme fazer o mesmo! Colei nossas bocas de novo e me rendi mais uma vez ao sabor de Guilherme.

Alguém me agarrou pelo braço e me foi arrastando me descolando de novo de Guilherme. O deixando na lama e a mim também que quando já ia no fundo do corredor lancei um ultimo beijo.

_ Me larga, hein! Eu ainda sei o caminho não preciso de guias! – ajeitei minha roupa e desgrudei meu braço da mão de Diogo!

Chegamos na biblioteca e para meu espanto ela estava cheia. Quem gosta de ficar uma tarde, ou uma manhã ou até um dia inteiro fechado num lugar, rodeado de estantes e mais estantes de livros e de mesas??

Eu não sou dessas, prefiro muito mais ficar curtindo um som no quarto do que ficar enfiada numa sala gigante, lendo ou em computadores!!

Nos dirigimos até á mesa onde se encontrava o responsável por aquele espaço.

_ Você deve ser  a Sophia e você o Diogo, né!

_ Somos sim! – eu falei.

_ Me acompanhem.

Era uma senhora já de idade tinha cara de muito saber e de quem já conhecia aquele biblioteca da frente pra trás e de trás para a frente. Por seu ar já devia conhecer cada livro que nela se guardava e em qual deles se encontrava o que a gente precisava.

Fomos até um canto perdido onde já se acumulava pó. Não estava lá nenhum aluno, nem professor, era como um canto abandonado, onde só existia um montão de livros todos empilhados.

_ Bem. Primeiro vão arrumar esse livros aqui. As estantes têm nomes e o livro tem a referencia de em qual dela os devem guardar. Quando acabarem de arrumar esses vão até aquela porta ali que tem mais. Se precisarem de alguma coisa me chamem.  

_ E quando a gente pode sair?

_ Quando acabarem de arrumar tudo. Essas foram as ordens que me deram!

Diogo bufou e eu bufei seguida. O monte era tão grande que se erguia na nossa frente que nem sequer conseguia muito bem calcular que hora a gente tinha tudo arrumado e nos seus lugares.

Olhei pra Diogo que também me olhava.

Já não tinha ninguém naquele lugar.  O escuro da noite já se começava refletindo na janela. A única pessoa que para além de mim e de Diogo estava naquela biblioteca era mesmo a senhora que nos recebeu. Estava afrente do computador teclando e tomando anotações. Passara ali a tarde toda, sempre a fazer a mesma coisa e foi rara a vez que se levantou.

O monte do livro que começamos arruando ainda não tinha acabado e eu ainda não via o fim. Ainda não tínhamos passado para o que havia trás da porta que a bibliotecária nos indicou e sinceramente eu espero que seja pouco o que houver lá.

_ Caraca. Essa é a primeira vez que eu entro nessa biblioteca e juro pra você que não faço nunca mais intenções de voltar! – Diogo falou quando pegou em mais um livro. E analisou as referencias.

Não queria brigar com ele. E sinceramente não tinha cabeça pra brigar com ele naquele momento por isso entrei numa boa.

_ Eu já não posso ver livro nem titulo, nem referencia na minha frente se não eu dou o treco! Tantas letras rebolando por minha cabeça que eu acho que já nem sei distinguir uma vogal de uma consoante!

_Eu já começo é ficando com fome!

_  Eu também, aquela sande que deram pra gente não matou o vazio que havia em meu estomago!

_ Como você consegue comer tanto?

_ Tá me chamando de gorda?

_ Não. Apenas estou fazendo um comentário.

_ Eu acho melhor calar a boca, porque se não quem vai comentar seu comentário mas de uma forma ,mais bruta vou ser eu. – falei quando joguei  o molho de páginas numeradas que se chamava de livro e que segurava de novo para onde o peguei. Não queria ver mais livro na frente!

_ Tá bom eu não abro mais o pio! – Diogo fez o mesmo que eu e atirou o livro também para o monte, acompanhando seu voo até ao topo, onde se erguei e se equilibrou no cimo dos outros todos

_ Acho bem! Acho muito bem.

_ Será que isso é permitido? – Diogo Perguntou.

_ Isso o quê? – levei a mão na cabeça e fiz uma careta muito estranha ao mesmo tempo, pois não compreendi o sentido da pergunta dele.

_ Isso da gente vir limpar o que não sujou! Será que num é considerado exploração de menores?

_ Como você consegue, hein? – apoiei a mão no ventre e ri fraca.

_ Consigo o quê?

_ Rir e fazer rir numa situação como essa.

_ Ouvi dizer que é preciso sentido de humor em tudo na vida e principalmente quando se faz uma coisa que não se quer e que se é obrigado! A gente tem que pensar pela positiva e é preciso botar uma boa risada nisso.

_ Deixe eu adivinhar foi vovó que falou isso pra você???

_ Não foi mesmo o vovô!

_ Agora está sendo irónico demais!

_ Chama aí pela senhora! Quero me por a andar e comer! Estou precisando de alimento!

Olhei para o labo para alcançar a melhor e apenas me deparei com a secretária!

Onde estava ela? Onde ela se meteu? Porque a maior parte das luzes daquele lugar estava desligada? E porque já não se ouvia nenhum computador trabalhando?

_ Onde ela foi?

_ Como assim? – Diogo virou o rosto que estava apoiado na estante, mais pra mim.

_ Ela não está ali.

Fomos os dois até á entrada. Tudo estava no silêncio total.

_ Se ela não está aqui é porque a gente tá livre. Já não temos que ficar arrumando o resto.

_ Então vamos embora antes que ela volte! – falei obvia.

_ Vá pegar sua bolsa.

Fomos pegar nossas bolsas e quando Diogo levou a mão no puxador da porta…


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Notas finais do capítulo

E quem gostou? Têm ideia do que vai rolar agora? Quem tem deixa ela pra mim nos reviews! Fico aguardando eles.
Novo capitulo só amanhã e se tiver 17 comentários!
Um beijão gigante!
Duda =D