Saveurs De La Passion escrita por Dreamer


Capítulo 2
1. Je' m Appelle Louise


Notas iniciais do capítulo

Olá leitores, peço desculpas pela demora, mas eu disse no capítulo anterior que eu estou na praia e sem internet, fica difícil sair todos os dias pra entrar aqui.
Espero que gostem do cap. grandinho (nem tanto eu sei), mas é como uma desculpa pela demora hihi.
ps. desculpe os erros, não deu para corrigir.



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Capítulo 1 - Je' m Appelle Louise (Meu nome é Louise)

Um dia comun... Nem tão comum assim

– Filha venha tomar seu café da manhã, se não irá se atrasar. – Heloísa e seu marido Pierre já estavam posicionados a mesa esperando a chegada de Louise, sua filha, que como sempre estava atrasada para o café.

– Só um momento mamãe, eu já estou descendo. – Louise se encontrava na frente do espelho dando os últimos toques em seus longos fios dourados.

– Onde esta minha bolsa... Aqui, prontinho. - Pegando sua bolsa desceu as escadarias da linda mansão.

– Bom dia mamãe, bom dia papai. – Deu um beijo de bom dia em cada um e se juntou a eles na mesa.

– Irá me levar hoje na escola papai? – Perguntou dando uma mordida em uma maçã.

– Sim filha, mas se apresse, pois já estou atrasado para o trabalho. – Se levantou da mesa e foi em direção à sala para pegar sua pasta. Pierre era um dos mais famosos advogados da cidade, conhecido por resolver os casos mais complicados no mundo da advocacia.

– Tchau mamãe, tenha um bom dia! – Disse se levantando depressa da mesa e pegando um pãozinho.

– Vá com Deus meu amor, irá almoçar em casa? – Perguntou depressa antes que a filha saísse.

– Não, irei almoçar num lugar novo, me disseram que tem pratos maravilhosos.

– Não volte tarde filha. – Falou Heloísa ao fechar a porta da sala.

– Minha filha escute o que vou te dizer, eu não quero ver você andando pelas ruas de Paris sozinha. Não gosto dessa sua mania de sempre querer comer em lugares diferentes, temos uma ótima cozinheira em casa e ela pode fazer a comida que você desejar. – Falou Pierre dobrando a esquina.

– Papai não se preocupe sair para comer em lugares diferentes é a única coisa que faço fora de casa, eu adoro conhecer restaurantes novos o senhor sabe disso. Você mesmo diz que tenho que ter uma boa comunicação com as pessoas da cidade isso ajuda muito no futuro com a carreira que eu levar.

– Tudo bem minha filha, só você sabe que somos uma família importante na cidade e que só quero te proteger das coisas que as pessoas inventam só para arruinar nossa família.

– Entendo papai, mas o senhor sempre irá confiar na minha palavra não vai?

– Claro meu anjo, boa aula. – Pierre deu um beijo na testa de sua filha e seguiu para o trabalho.

– E com você senhorita Charlotte desfilando nas escadarias da escola.

– Desligue essa câmera Eddy. – Edmond, mais conhecido como Eddy era um dos melhores amigos de Louise. O mais engraçado e maluco que conhecia.

– Sim senhorita mal humorada, desligarei a câmera. – Eddy que amava filmar, desligou sua amada câmera a pedido da amiga.

– Viu a Lory? – Louise perguntou para Edmond.

– Bem aqui no meu bolso ela infelizmente não está. Quer que eu procure no lixo? – E ele respondeu sempre simpático.

– Ah seu engraçadinho eu estou bem atrás de você e não no lixo. Lorena que completava o trio havia chegado de surpresa.

– Se você está aqui é claro que não está mais em casa Lory. – Respondeu.

– Você insinuou que eu moro no lixo Edmond? – Lorena já estava ficando irritada, ele sabia muito bem como fazer isso.

– Não da bola Lory e vamos para aula e Eddy pare com isso vá fazer gracinha com outras pessoas, pois se lembre de que somos sua melhores e talvez as únicas. – Louise disse puxando Lorena para perto dela e levando-a em direção a sala de aula.


– Temos aula de que agora? – Eddy tinha este pequeno defeito, era mais desligado que qualquer pessoa deste planeta.

– Agora é teatro Eddy. Pelo menos trouxe os cadernos certos?

– Sim miss chatice eu trouxe. – Edmond e Lorena viviam trocando figurinhas, se não era Edmond fazendo gracinha era Lorena sempre o irritando. Louise achava que no meio de tanta intriga tinha alguma coisa.

– Vocês dois vão se casar algum dia, escreve o que eu to dizendo ai no seu caderno. – Louise falou com cara de convencida e recebeu um tapa de Lorena.

–Ai machucou Lorena, vai com calma eu estava brincando. – Ah sineta tocou e os três foram para aula de teatro com a louca da professora Elizabeth.

– Bom dia alunos, hoje nós vamos procurar o drama que há dentro de vocês. Chorem, sofram se acabem no sofrimento.

– Bom dia professora, hoje nós vamos ver o quanto a senhora é louca, grite, faça caretas e nos de muitos motivos para gargalhar. – Eddy disse a imitando com uma voz engraçada, fazendo com que Louise e Lorena caíssem na gargalhada.

– Hoje o assunto é drama e não comédia senhoritas, algo pra comentar com a classe? – A professora as encarava seriamente.

– Não senhora Elizabeth.

– POIS BEM, Louise, Lorena e Edmond venham até o palco. – Elizabeth com seu simpático modo de assustar os alunos com gritos inesperados, apontou para o palco fazendo com que os três fossem até lá.

– Lorena será uma avó, Edmond será o neto e Louise pegou o prêmio de hoje. Pode escolher o personagem. E AGORA inventem uma sena de drama, 1...2...3.. AÇÃO.

– Oh vovó, você está tão mal, chamei o médico para te examinar.

– Boa tarde senhora, veremos o que você tem. – Louise fingiu que estava a examinando.

– Sua doença é grave, pode causar a morte. Lamento muito.

– E quanto tempo de vida eu tenho doutor? – Lorena disse com sua voz modificada parecendo ser mais velha.

– Não tem tempo específico, pode piorar a qualquer hora. – Louise abaixou a cabeça.

– Ó MEU DEUS VOVÓ ISSO É MAIS DOLOROSO DO QUE SEUS GASES A NOITE. – Eddy gritou tentando convencer de que estava chorando e fez com que a sala inteira caísse na gargalhada.

– MUITO BEM, dois pontos para Lorena e Louise, e você Edmond, vou te dar um ponto pela criatividade.

– Obrigada professora! Eu sei que a senhora riu por dentro. – Eddy fez um sinal positivo com as mãos.

– Espero que use toda está graça na aula de comédia. PRÓXIMO TRIO.


A aula de teatro ficou um tedio depois da cena hilária de Edmond.


– Vocês irão vir para audição do teatro de fim de ano? – Lorena perguntou para os amigos.

– Claro que eu venho, não perco uma. – Edmond disse fazendo pose.

– Eu venho só se vocês vierem almoçar comigo. – Louise respondeu fazendo seu típico joguinho de toda manhã.

– Eu sempre almoço com você Louise. – E não era mentira o que Lorena tinha acabado de falar, as duas almoçavam juntas praticamente todo o dia.

– Eu dispenso, hoje tem comida especial em casa, Desculpa Lorita pequetita. – Os apelidos que Edmond colocava nas pessoas, na verdade, seus amigos, não eram lá muito criativos, mas Louise não se importava.

– OK, Eddy omelete, eu deixo você ir dessa vez eu deixo você ir, só por que a comida da sua mãe é maravilhosa.

– Tchau meninas, meu ônibus chegou, nos veremos depois. – Eddy se despediu e entrou no ônibus.

– Nós vamos almoçar naquele lugar que fomos na semana passada? – Lorena perguntou.

– Não, vamos almoçar em um lugar novo. – Ela respondeu sorrindo.

– Nem sei por que perguntei, nunca repetimos o lugar que almoçamos. Confesso que o restaurante que nós fomos na semana passada era magnífico. – Ela disse passando a língua entre os lábios só de lembrar-se da comida de lá.

– Em uma outra ocasião nós vamos, eu te prometo. – Era raro Louise prometer alguma coisa, pois sua política de vida era um pouco diferente da política das pessoas, digamos, normais.

– E qual é o próximo lugar que iremos descobrir novos magníficos aromas e sabores? – Lorena com seu jeito de fazer uma atuação em cada coisa que faz, levou Louise a rir de suas expressões.

– O nome do lugar é La Régalade, na verdade não é um restaurante, é um bistrô. – Ela falou.

– Hm, lugar diferente, bem diferente. E onde você viu que esse lugar era bom? – Ela indagou.

– Num blog se uma francesa que eu ando acompanhando. Ela disse que o lugar é maravilhoso e aconchegante.

– Pois bem, vamos antes que nós tenhamos que voltar para escola. – As duas chamaram um taxi e foram em direção ao novo lugar.

Ao meio de conversas e palhaçadas, o táxi parou em frente ao bistrô.

– São 9,50 moças. – Taxista falou olhando para trás e estendendo a mão para pegar o dinheiro.

Louise tirou o dinheiro de sua carteira e entregando para o moço que sorria falso. As duas agradeceram e saíram do taxi em direção ao bistrô.

– Tenho uma leve impressão que o tio do taxi não foi muito com a nossa cara. – Falou Lorena.

– Mas é claro, viemos gritando o trajeto inteiro, não tinha como o tio não ficar irritado. – Louise falou o que era obvio, pois as duas não pararam dentro daquele taxi por um segundo.

– É verdade, nós duas juntas não da muito certo. – Lorena riu ironicamente.

– Só se for pras pessoas, por que nós nos divertimos sempre. – As duas começaram a rir.

Ao achar um lugar para sentar perto da janela, logo o garçom do local veio atender as duas.

– Bom dia moças, sejam bem vindas ao La Régalade, aqui está o cardápio. - O moço entregou os cardápios e se retirou.

– Nossa que tanta coisa boa que tem nesse cardápio. – Lorena dizia quando viu Louise com o cardápio já fechado e olhando para os lados.

– Você já escolheu? – Ela disse espantada.

– Já sim, e escolha o seu rápido Lory, já posso chamar o garçom?

– Pode sim, eu vou escolher esse aqui. – Ela disse mostrando a amiga o que havia escolhido.

– Ótima escolha Lory! – Ela disse sorrindo.

– Quando se passa muito tempo com uma adoradora de comida, você passa a entender um pouco de pratos sabe. – Ela disse imitando uma voz mesquinha.

– Garçom, por favor, gostaríamos de pedir já. – As duas fizeram o pedido e o garçom se retirou.

– Sabe o Caleb? Aquele do segundo ano? – Lorena disse falando em tom baixo.

– Sim, o que tem ele. – Ela perguntou olhando para o cardápio sem prestar muita atenção.

– Bem, o que você acha dele?

– Ele é bonito e popular, mas por quê? – Louise parou de prestar atenção no cardápio e se direcionou para a amiga.

– Eu acho que estou afim dele. – Lorena sorria de um jeito abobado.

– Ah não Lorena, logo você vai se apaixonar.

– Ai para com o drama eu não irei largar você. – Louise tinha um pouco de receio quando se tratava de relacionamentos, nenhum de seus rolos deram certo e isso resultou numa Louise fria e sem interesse algum em se relacionar com alguém.

– Não gostei desse assunto, eu vou ao toalete enquanto a comida não vem. Você vem junto? – Ela disse se levantando da cadeira depressa.

– Não eu irei ficar aqui. – Sua amiga respondeu voltando a olhar o seu celular. Louise se virava para ir ao toalete, quando sem ao menos puder reagir, sentiu algo forte bater contra ela e fazendo-a cair no chão, o barulho foi grande e o estrago também.



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Notas finais do capítulo

E ai? Gostaram? Mereço reviews? Desculpe os erros, mas eu achei que você preferiam o cap. agora do que esperar mais hehe.
Será que seria demais se eu pedisse para divulgar (falar) sobre minha fic pros amigos de você e tal? É chato eu sei, mas não custa pedir.
Beijos e até o próximo cap.



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