Candace, New Life. escrita por Ágata


Capítulo 5
Capítulo 4 - Fim de sabado e domin...Aniversario!


Notas iniciais do capítulo

Assim, a Ju me disse que nesse cao nao tem nada... Mas como eu disse, em Maio (na fic) que comeca a ser mais legal.



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Entrei no carro ainda encantada.

–Fecha a boca Candace, se não entra mosca. – Minha mãe fala saindo do estacionamento.

Pisquei umas vezes para cair na real. Um pouco depois minha mãe voltou a falar:

–Que aulas extracurriculares você estava pensando em fazer esse ano?

Parabéns por querer saber minha opinião mãe, e obrigada por lembrar de mim.

–Patinação... – Começo

–Tem certeza? Quando você era menor não era lá muito boa e... – Minha mãe me interrompe e é interrompida por mim.

–Tá mãe, eu sei. Eu era muito ruim mesmo. Mas agora que to fim de ficar boa. Nas férias eu treinei um pouco. Também quero tocar algum instrumento.

–Vai continuar no inglês? – Fala praticamente ignorando o que eu falei.

–Sim.

–Você gostava das aulas ano passado?

–Eram boas.

–Tinham quantas pessoas na turma?

–Oito, que eu me lembre. Nossa mãe, por que tanta curiosidade?

–Eu conversei com a senhora Hirano, você a Stacy vão fazer inglês juntas, na Cultura Inglesa... Ah e junto com a Gabriela.

–Chama ela de Gabi. Continua.

–Já acabei.

–Então eu vou fazer inglês numa turma de três?

–Sim, assim fica muito melhor o aprendizado.

–Não sei quem é você e o que fez com a minha mãe. Mas eu te adorei.

Minha mãe deu uma risada.

–Foi o Lawrence que deu a ideia, e eu escolhi as amigas.

Acho que talvez devesse mudar meu conceito sobre minha mãe não se importar comigo. Também sei que Lawrence é um bom pai. Mas eu não entendo por que o Phineas pode espalhar as bugigangas dele por toda a casa e eu tenho que deixar tudo no meu quarto, e ainda o quarto arrumado.

–Vou poder fazer o resto? Digo, patinação e algum instrumento?

–Que instrumento é esse que você quer?

–Ainda não sei...

–Sopros, cordas...

–Acho que cordas. – Quando fazia natação eu era péssima em respirar, acho que tocaria muito mal um instrumento de sopro.

–Violão?

–Não sei.

–Piano?

–Não sei.

–Violino?

–Não sei.

–Cello?

–Não sei.

–Assim fica difícil, filha se decide.

–Que de pra cantar junto.

–Gosta de cantar? – Pergunta curiosa

–Sim.

–Achei que depois daquela dia na praia quando você tinha nove anos...

–Ok, mãe. Eu me lembro bem desse dia. Já passou.

–Fico feliz, você tem uma voz linda filha. Toca violão, é um bom instrumento para cantar junto.

–Ok.

–Só pra confirmar inglês, patinação, violão e canto.

–Canto?! – Pergunto assustada

–Sim.

–Tudo bem. – Resolvi concordar, afinal, eu gostei da ideia.

–Filha, acho bom você se organizar bem. Você vai ter violão, canto e patinação duas vezes por semana e mais inglese três vezes por semana.

–Por que você esta tão preocupada com o meu inglês? Escola de inglês famosa, turma menor e três vezes por semana?

Minha mãe pareceu meio nervosa na hora de responder.

–Bom... Era para ser uma surpresa. Ainda é, mas já que perguntou... Vamos para a Disney nas férias. Não conte para os seus irmãos.

Fiquei satisfeita com a resposta, fiquei feliz por minha mãe confiar em mim e me contar e também porque eu gosto de inglês.

Chegando em casa o Lawrence estava preparando pipoca, cobertas em cima do sofá, uma sacola de dvds na mesinha ao lado. Velas iluminando o ambiente, duas taças e vinho tinto na mesinha de centro e mais um monte dessas coisas.

–Oi pai, tchau mãe, tchau pai. Vou subindo. – Falo e logo saio da sala. Sempre que vejo essa cenário, tento desaparecer o mais rápido possível, por incrível que pareça, gosto que minha mãe tenha esses momentos de “love”, sei que ela sofreu com a morte do meu pai, e acho que ela mereça ter o Lawrence ao lado dela. Comigo é diferente. Sentia falta de um pai, mesmo sendo muito fechada para considerar o Lawrence um pai. Fui para o meu quarto e comecei a conversar e contar tudinho que aconteceu para a Stacy pelo celular. Até que ela disse que a mãe dela mandou ela ficar quieta e ir dormir, então começamos a conversar por sms. O Phineas e o Ferb já estavam dormindo e eu só ouvia o sussurro da televisão. Já era 1:40 da manha, quando escuto passos subindo as escadas, minha porta estava entreaberta, olhei pela fresta e vi minha mãe no colo do Lawrence. Eles estavam se beijando e indo para o quarto deles. Voltei e me sentei na minha cama. Comecei a ouvir risadinhas da minha mãe sussurros do Lawrence. Ouvi alguma coisa cair no chão e eles darem risada. Ouvi eles se deitando na cama e... Enfim, achei que seria falta de respeito ficar ouvindo eles numa noite... De romance. Coloquei os fones e musica no volume máximo. Conversei com a Stacy até as 03:00, depois disso acabei dormindo.

Na manha seguinte acordei as 10:00 hs morrendo de sono, com o barulho infernal de uma daquelas “vassouras elétricas”, que para mim é mais um “Sopro do Capeta”. Vesti um short jeans e uma blusa azul clara de manga curta com o desenho de uma roda-gigante. Coloquei um simples chinelo. E corri para o elevador. Logo eu estava na casa da Stacy e a porta estava aberta, já fui entrando. Cumprimentei a Sr. Hirano. Dei um “Oi” pra Ginger, que estava brincando na sala e finalmente cheguei no quarto da Stacy.

–Candace! Que saudade! Não te esperava aqui hoje.

–Por que???

–Hoje é o aniversario do Ferb.

–OQUE?

–Ai, não acredito que você esqueceu. – Diz danto um tapinha na testa.

–Preciso correr para comprar um presente!!!

–Domingo de manha? Louquiou amiga?

–Merda.

–Shh, a Ginger ta na sala.

–Eu vi ela.

–Então! Sabe como a minha mãe é: “Nada de palavrinhas feias. Coloque isso para fora! Vamos jogue pela janela!” E sabe que a Gin conta tudo pra minha mãe – Falou a Stacy terminando com uma dessas vozinhas de “filha imitando a mãe”.

Eu me lembrava muito bem desse dia. Comecei a me matar de rir.

–Ok, deu né Candy?

–Tá... Tá... Desculpa – Digo ainda rindo

–Enfim, e o presente, do que ele gosta?

–Livros e... Não sei.

–Ele não é Londrino?

–Sim.

–Já sei. Meu pai tem um marca paginas do Big Ben. Eu posso pedir pra ele. Tá novinho em folha e meu pai nunca usa.

–Tá brincando né? Não precisa pegar do seu pai...

–Antes de eu terminar a frase ela já tinha saído para o quarto dos pais.

Logo depois ela estava de volta e com três livros na mão.

–Que isso? – Perguntei

–Ah, você disse que ele gostava de ler. Peguei uns livrinhos. Ai você pode ver qual é mais a cara dele. Aqui em casa ninguém nunca abra um livro sequer. Na verdade eu sim.

–Aceito, mas eu vou ter que te pagar.

–Não. Mas vamos fingir que eu aceitei

Obvio que eu iria pagar

–Ok.

–Que livros você tem ai?

–Bem...

–Você acha que um menino de treze anos vai gostar? Eu não conheço nenhum desses.

–Ok... Assim, eu não conheço ele tão bem quanto você mas...

–Percy Jackson! – Quase gritei olhando para a prateleira de livros dela.

–Ai... Justo o Percy...

–Por favor, o seu ta em perfeitas condições! Amanha eu te compro um novinho! Por favor, por favor, por favooor.

–Tá, tá. Tudo bem.

–Obrigaadaaa!

A Stacy me ajudou a embrulhar os presentes. Na verdade, eu ia dar o livro e ela o marcador do Big Ben. O Ferb disse que não queria festa então fomos jantar no Terraço Itália, eu e a Stacy, minha mãe, o Lawrence e o Phineas. Foi bem legal e rimos pra caramba. Depois voltamos para casa fiz uma tarefinha fácil de matemática e me deitei. Eu gostava de ler antes de dormir. Peguei “Fazendo Meu Filme”, e comecei a ler. Li duas folhas e ai... Não me lembro mais. Depois o despertador tocou e tive que pular da cama para me arrumar para ir para a escola.


Continua...


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Notas finais do capítulo

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