A Carta Misteriosa Que Não Tinha Baralho escrita por Alice Angel


Capítulo 1
A minha vida iria mudar, para minha felicidade...


Notas iniciais do capítulo

Olá!! ^^
Espero que gostem desta história e do primeiro capitulo!! ^^
*.....* - Pensamentos dos personagens
(......) - Algum comentário da escritora



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De novo estava perdida nos meus pensamentos, estava outra vez, a pensar que a minha vida realmente é uma grande seca.

Sou a Alice e tenho 15 anos, meu cabelo é castanho claro e meus olhos são castanhos-escuros, não me considero bonita, e nunca me considerei.

A minha vida é do mais normal que á (que para mim é uma seca, mas o que se pode fazer, não é?), moro em Portugal e ando numa escola em que se tem que usar uniforme, agora vocês devem estar a perguntar: “ Uniforme? Então não se pode ir para a tua escola com roupa normal?’’ e a minha resposta é não.

Bom, como antes eu estava a dizer, eu estava perdida nos meus pensamentos, mais uma vez. Estava na aula de história, uma aula em que não dou a mínima atenção, pois para mim não é necessário assistir já que eu tiro sempre notas elevadas na disciplina.

Enquanto o professor, estava no seu blá blá blá, eu estava com o meu caderno de história aberto e enquanto estava a pensar no meu anime preferido, eu ao mesmo tempo estava a desenhar um personagem que eu acho muito lindo desse mesmo anime.

Apesar de essa personagem ter a mania da simetria, e que diz sempre que o número 8 é o número perfeitamente simétrico, eu acho-o um encanto, e mesmo ele dizer que não vivemos sem simetria, ele é um ser assimétrico, como ele diz, pois num lado do seu cabelo preto tem listras brancas e no outro não tem. Por isso chegando á conclusão, ele é um ser assimétrico.

Ri baixinho com a minha conclusão, e olhei para o desenho e corei um pouco, o desenho estava realmente lindo, coisa que eu achei estranho pois eu desenho horrivelmente mal, e o mesmo ser assimétrico que eu falei estava com um lindo sorriso, não aguentei e fechei repentinamente o caderno “de leve’’.

Mas foi tão “de leve’’ que o professor até se virou para mim com cara de reprovação.


– Menina Angel! Por que razão fechou o seu caderno, se a aula ainda não terminou? – Perguntou-me o professor, usando o meu último nome!


– *Bolas e agora o que digo? Que estava a desenhar uma pessoa realmente linda, e como o desenho estava realmente lindo eu fiquei corada e fechei o caderno “de leve’’?* E-Eu…


E como se a campainha adivinha-se que eu estava entre a espada e a parede, ela tocou, foi a minha salvadora. Enquanto o professor e os meus colegas arrumavam as coisas para sairmos da escola, eu suspirei pensando, foi salva pelo toque. Mas, NÃO, a minha – notem a ironia- “querida melhor amiga’’, Joana, tirou o seu “precioso tempo’’, para vir ter comigo e me chatear, outra vez.


– AHAHAHAH! Oh querida, o que raio estavas a desenhar e a pensar, para de repente ficares corada e nervosa? – Perguntou-me aquela loira de olhos azuis chamada Joana, como se eu lhe fosse dizer.


– Bom, pensando bem, acho que não tens nada a ver com isso, Joana! – Disse-lhe dando um sorriso amarelo para ela – Agora se me dás licença, eu vou ter que ir para casa.


Peguei nas minhas coisas e sai deixando a Joana e as suas amiguinhas sozinhas na sala de aula, sai da escola e suspirei pensando no que iria fazer esta tarde e como sempre será: Ir para casa, fazer os trabalhos da escola, vestir a minha blusa preta, as minhas calças de ganga azuis e os meus ténis pretos com listras brancas e sair para dar uma volta á cidade, lanchar num café ali perto, visitar umas quantas lojas e depois ir para casa, como sempre.

Que vida mais secante, é sempre a mesma coisa, não acontece nada de anormal desta minha vida, é só mais uma vida de estudante, uma vida perfeitamente normal, se houve-se uma solução para que a minha vida fosse o contrario, não normal, mas sim anormal, como no anime Soul Eater.

Nada naquele anime é normal, bom, pode ser que existe alguma coisa de normal, mas a maioria das coisas naquele anime não é normal, assim como a escola, que também não é normal e as aulas são um pouco mais interessantes, a escola Shibusen. Ahhhh, queria andar numa escola dessas, não na que eu ando que é horrivelmente mau e só á regras e mais regras.

Suspirei uma oitava vez naquele dia, gostava de ser menos tímida e um pouco mais forte para conseguir defender – me do mal que me fazem na escola, mas acabei por ser, tímida, fraca e sensível.

Assim que cheguei na minha casa, que estava vazia, já que os meus pais trabalham muito, eu foi logo vestir a minha roupa de dia-a-dia, e foi fazer o almoço, sim, sei cozinhar.

Assim que terminei de almoçar, eu lavei a loiça e foi fazer os trabalhos da escola, assim que os terminei peguei nas minhas chaves, na minha carteira e no meu telemóvel e sai de casa.

Andava pela cidade, olhando para as montras das lojas, até que vi uma loja que nunca tinha visto antes naquela rua. Olhei estranha para a porta da mesma e depois é que me lembrei.


– Mas esta loja, não era a loja de flores? Como é possível que de um dia para o outro a loja já não seja uma loja de flores? – Perguntei a mim mesma com um olhar confuso


Olhei para a montra em que tinha apenas cartas, não um baralho completo de cartas, mas sim cartas, de diferentes imagens, cores, e até de formas diferentes, fiquei confusa e aproximei-me mais do vidro da montra e olhei para as cartas com mais atenção, até que vi uma que me perdeu a atenção completamente, quando olhei para ela, ela brilhou e eu me assustei um pouco. A carta era da forma de uma carta normal, era preta e tinha como imagem um coração branco com duas facas, uma no lado direito e outra no lado esquerdo e tinham os dois um fio vermelho atado nas facas e esse fio estava a ligar as espadas como uma só.

Era linda a carta, realmente nunca tinha visto uma carta assim tão linda e com uma imagem tão linda e perfeita, cada vez que olhava de novo para ela, ela voltava a brilhar, como se tivesse a chamar-me.

Sei que era apenas uma carta, mas realmente a carta encantou-me completamente, sem pensar muito eu entrei na loja, que estava vazia, e olhei para a loja toda que estava cheia de cartas lindas e maravilhosas, vi de novo, algo a brilhar. Olhei para onde estava a vir o brilho e vi de novo a mesma carta da montra a brilhar, eu queria ver mais de perto, e fiquei a olhar para onde o brilho vinha, quando de repente ouço uma voz atrás de mim.


– Estou a ver que a menina ficou encantada por aquela carta! – Virei-me e vi um senhor já de idade a sorrir amavelmente para mim e eu retribui o sorriso.


– Sim, realmente encantou-me aquela carta que está na montra, é linda e queria saber se podia a ver de mais perto. – Perguntei-lhe nervosa e tímida como sempre.


– Ora, claro que sim minha jovem! Espere só um bocadinho que vou lá busca-la! – Sorriu-me o senhor, e segui-o aquele brilho que vinha da carta e tirou-a da montra – Ora aqui está a carta, quer pegar?


– Sim, por favor! – Ele deu-me a carta e assim que a peguei ela brilhou mais um tempo e depois parou. – Desculpe, mas uma carta brilhar assim é normal? – Perguntei-lhe


– Bom, deves ficar a saber minha jovem que estás cartas que vês não são… Comuns… Tem algo de especial! – Disse-me o homem sorrindo-me


– Estou a ver… - Olhei para a carta e ela tinha um brilho estranho – Quanto quer por ela senhor?


– Como, é para uma jovem tão bonita, simpática, faço-a grátis para si, minha jovem! Mas devo avisá-la de uma coisa, as cartas que eu vendo, assim como essa, levam para um mundo em que a pessoa que a tenha queira ir. – Disse-me o senhor


– Bom, muito obrigada, pela carta e pelo aviso, adeus! – Disse sorrindo.


– Adeus Alice Angel! – Disse-me o homem sorrindo e eu parei em estado de choque, virei-me para o homem com os meus olhos abertos e ele ainda me sorria


– Como… Como o senhor sabe o meu… Nome? – Perguntei-lhe


– Sabendo minha querida Alice, agora adeus!


– Adeus… - Disse, eu virando-me para a saída da loja e fechei a porta detrás de mim


Ao princípio queria sair rapidamente da loja para rir do que o homem me tinha dito daquilo dos mundos e da carta que tenho agora nas minhas mãos não era normal, mas depois de ele ter dito o meu nome, sem eu ao menos ter o dito é que era estranho.

Decidi não ligar e guardei a carta, num dos bolsos do meu casaco para não se dobrar e foi passear pelas outras lojas.

Assim que estava a anoitecer, eu voltei para casa, deixei as chaves em cima da mesa da sala e atirei-me para o sofá.

Passado não muito tempo levantei-me e foi preparar o jantar, jantei e lavei a loiça e foi para o meu quarto tirei a carta do bolso do casaco e coloquei em cima da minha secretária, despi-me e coloquei o meu pijama, antes de me deitar, olhei para a carta que agora tinha um brilho fraco.


– *Não posso acreditar no que o homem disse! Ele só queria gozar com a minha cara! Ele ter adivinhado o meu nome foi só uma mera coincidência…*


Olhei para o caderno de história que estava ao lado da carta e abrir o caderno onde tinha desenhado aquela personagem, que só pensava na simetria.

Suspirei, e voltei a fechar o caderno, a sorte era que amanhã era sábado e não tinha que ir aturar a Joana e as suas amiguinhas, ia tirar o dia para passear.

Voltei a olhar para a carta e voltei de novo a abrir o caderno para ver o desenho, peguei no lápis que estava na secretária e escrevi o nome da personagem no fim da folha e em letras pequenas


– Death the Kid… - Li baixinho enquanto escrevia


Não era a primeira vez que desenhava as personagens de Soul Eater, a verdade é que eu desenhei o Kid umas 5 ou 6 vezes de maneiras diferentes e de todas essas 5 ou 6 está sem duvida ficou a mais perfeita do que qualquer outra.

Suspirei, fechei o caderno, deixei a carta em cima do caderno e foi deitar-me, e acabei por sonhar com o meu anime preferido a Soul Eater.

Bom, mas o que eu não podia adivinhar era que no dia seguinte, e com a ajuda da carta que o homem me deu, a minha vida iria mudar, para minha felicidade.


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Notas finais do capítulo

Fim do 1º Capitulo!! :D
Espero que tenham gostado e deixem reviews!! ^^
Bjs e adeus!! ^^



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