Half-blood Princess escrita por Clara de Col


Capítulo 6
Papai Snape? - atualizada


Notas iniciais do capítulo

Olá seus lindos, mil desculpas por não ter dado sinal de vida nesses últimos meses, mas agora Halfblood Princess vai voltar com tudo hein?
Nos vemos lá em baixo.

xo



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Só podia ser brincadeira! Lucy chutou uma das poltronas vermelhas com força para descontar sua raiva. ELE A PERSEGUIA. Literalmente.

Ela se virou para encará-lo e ele a olhava horrorizado.

—Posso ter a proeza de perguntar o que VOCÊ está fazendo aqui? — ele prendeu a respiração como se esforçasse para não gritar, e sua voz era mais seca do que nunca.

Lucy mordeu a bochecha para não xingar nada nem ninguém e tentou forçar um sorriso.

— Então, vim pegar um livro que... Eu tinha... Hm... Emprestado para o... — ela hesitou. Não queria mais envolver Finnigan nisso. Então ela sorriu arrogantemente. — E você? O que faz aqui?

— Não respondeu a minha pergunta, Senhorita. — sua boca era uma linha fina de desprezo.

— E nem deveria. — Lucy tomou coragem.

— Perdão, o que disse? — ele jogou a capa negra para trás e se aproximou de Lucy.

Aquilo era ridículo, Lucy disse para si mesma. Ela reuniu o que faltava de coragem e passou por Snape indo em direção da saída o mais rápido que conseguia, escutando Snape gritar seu nome. Ela correu e subiu numa escada, que insistia em mudar de rota, mesmo quando Lucy queria seguir em frente, ela bufou e continuou correndo, conseguia ver a sombra de Snape a perseguindo e os quadros observavam alguns assustados, outros aplaudiam e outros riam da cara esbaforida de Lucy. Ela até cogitou mostrar o dedo médio para um deles, mas tinha coisas mais importantes a fazer, como fugir de uma detenção provavelmente. E de um Snape furioso. Ela olhou para trás para ter certeza que ele estava a uma boa distancia quando esbarrou em alguém e caiu para trás com um baque surdo.

— AH, FILHO DE UMA MANDRÁGO... Professor Dumbledore?

Lucy corou até o ultimo fio de cabelo e mirou Dumbledore na sua frente, sorrindo divertido.

— Estava brincando daquela brincadeira trouxa, Senhorita Snape? — ele ofereceu a mão a ela, e a ajudou a se levantar — Como que chamam? Quando duas ou mais pessoas se perseguem?

— Pique. — ela respondeu constrangida — Chama Pique, Professor.

— Pique. — ele repetiu — Curioso. Pois bem, com quem brincava de "Pique" Senhorita?

— Ah... Bem...

Uma sombra apareceu do seu lado, volumosa.

— Comigo Diretor. — disse Snape, com uma expressão de carnificina na face.

Dumbledore sorriu e colocou a mão no ombro de Lucy, e eles começaram uma caminhada.

— Creio que vocês queiram passar na minha sala antes do jantar para termos uma... Conversinha? — ele parou no meio do corredor, sorrindo.

— Perdão Diretor, Vocês? — Snape repetiu franzindo as grossas sobrancelhas.

Dumbledore o olhou com uma expressão misteriosa e anuiu com a cabeça.

— Agora vá encontrar seus amigos para o primeiro período querida. — ele deu uma piscadela para Lucy. Ela se virou e começou a procurar por Violet, meio sem o que pensar.

A primeira aula foi de Transfiguração, Lucy aprendeu como transformar um porco espinho numa almofada de alfinetes, ela se atrapalhou um pouco. Era verdade que sua matéria preferida era Poções, embora sempre tivesse aulas duplas com a Grifinória, e embora é claro, que o professor fosse Snape. A próxima aula era de Herbologia com Corvinal, algo que Lucy simplesmente odiava. Ela observava os alunos andarem juntos em turmas enormes de amigos e percebeu que fizera pouquíssimos amigos desde que chegara a Hogwarts. Bom, aquele nunca fora seu forte. Violet estava de bom tamanho, e às vezes ela até puxava uma conversa com algum aluno da Sonserina... Mas um novo amigo não seria tão ruim. Ela pensou em Simas, e balançou a cabeça. De jeito nenhum, pensou. Já tinha o traumatizado o suficiente.

— LUCY? — a voz de Violet a despertou de seus pensamentos. Quando se deu por si mesma, já estava sentada na longa mesa dentro da estufa, com o caderno aberto. Outra coisa estranha era isso: Sua incrível habilidade de entrar em devaneios.

— Ah, foi mal Violet... — ela sussurrou para a Prof. Sprout não a escutar. — Estava... Hm... Preocupada.

Violet revirou os olhos.

— Relaxa Lucy. Aliás, o que está te preocupando tanto?

Lucy abriu a boca para falar mais Violet não deixou.

— Quer saber? Não fala nada. Vem comigo e com o pessoal no gramado antes do jantar... Quero te apresentar uns alunos novos. — disse ela, sorridente.

— Ah, então... Isso mesmo, eu tenho que ir falar com Dumbledore antes do jantar. — ela deu de ombros. — Vai ser rápido, espero... Dou um jeito de encontrar vocês lá depois.

E o resto da aula foi um sono. Lucy adubou e adubou plantas carnívoras que mal prestara atenção no nome e quase dormiu em cima de alguns exercícios. Até um estrondo acordar a maioria dos que dormiam (ou quase isso).

— Mas que diabos...? — murmurou a Professora Sprout. — Ela limpou as mãos no avental sujo e desapareceu entre alguns vasos enormes de plantas. Até voltar dando de ombros e apontar para os alunos. — Quero que terminem logo.

Sua voz saíra mais ou menos á uma oitava a mais, como a voz de esquilos em filmes trouxas, comparou Lucy enquanto todos riam.

O que está acontecendo? — a Professora se desesperou e colocou as mãos na garganta —O que é isso?

E quanto mais ela falava, mas os alunos riam.

— PAREM AGORA! — ela gritou e começou a tossir. Aos poucos um gás cor de rosa começou a se espalhar no ar, Professora Sprout parecia um pimentão, estava louca de raiva.

O gás se espalhou e todos começaram a tossir ele.

Ah não... — Lucy percebeu ao escutar sua própria voz em falsete. Era aquele gás estranho cor de rosa que modificava a voz, e todos os alunos entraram em choque. Alguns riam, outros cantavam, outros até gritavam de raiva. Violet se divertia com sua voz fininha e fazia caretas imitando uma aluna da Corvinal chamada Cho Chang, fazendo todos os alunos da Sonserina gargalharem alto.

Ah, Lucy... Essa é a melhor aula de Herbologia da minha vida! — ela suspirou e tornou a rir.

Ao passo que Lucy não achava tanta graça naquele caos de gás rosa.

Concordo totalmente. — disse ela ironicamente revirando os olhos.

Quando o efeito do gás passou, A Professora Sprout mal tinha voz de tanto que gritara para conter a bagunça dos alunos.

— Quem é que fez isso vai se ver comigo! — ela afirmou batendo o pé no chão. — Quero dois rolos de pergaminho sobre a aula de hoje e acho bom ninguém fazer piada desse acontecido.

Impossível, pensou Lucy pegando seus cadernos e saindo daquele ambiente abafado. Estava quase no meio do caminho para a aula de Poções quando se lembrou: tinha esquecido sua pena em cima da mesa. Tornou as estufas tranquilamente. Não estava nada animada para a aula de Poções com a Grifinória. Hesitou na porta da estufa, escutava vozes saindo de lá. Lucy sabia muito bem que ouvir conversas alheias não era bem o tipo de comportamento esperado de uma boa aluna. Mas não deu tempo de resistir.

— Esta é a quarta vez só nesse ano Diretor! QUARTA VEZ! — ela escutou a voz da Professora Sprout. — Se continuar desse jeito, não tem detenções que darão jeito nesses dois!

— Acalme-se Professora Sprout. — disse a voz tranquila de Dumbledore. — Tenho certeza que eles não voltarão a incomodar suas aulas. Irei conversar com os dois hoje.

Apesar de Dumbledore estar insinuando em dar uma dura em alunos, seu tom era leve e descontraído. Como se achasse graça na situação.

— Acho bom mesmo, Diretor!

Lucy sem mais delongas deu duas batidinhas na porta e pediu licença ao entrar.

— Perdão Prof.ª... Professor... Esqueci minha...

Ela olhou para a mesa. Sua pena simplesmente não estava mais lá.

—... Pena.

— Ah, sinto muito pela sua pena Senhorita, tenho certeza de que a encontrará. — sorriu Dumbledore. Como se penas que sumissem do nada fossem normais. Lucy tinha certeza que não era nenhuma pena enfeitiçada pelo menos. Ao contrário, era sua pena favorita.

— Certo, Professores... Hm... Até mais. — ela disse e saiu de fininho, se amaldiçoando pela cena ridícula. Lucy odiava passar vergonha ou se envolver num escândalo.

E indo em direção aos corredores que dariam para as masmorras, ela pode jurar que escutou risadas maliciosas a perseguindo.

~

Caminhando para as masmorras amaldiçoando o ladrão que roubara sua pena, Lucy olhava para o chão de pedra. Cansara de trombar em pessoas ou cair no chão. Pelo menos por aquele mês. Ela chegou bem a tempo de Snape fechar a porta da sua sala. Ele a fuzilou mas a deixou entrar, comentando seu atraso com desprezo. Lucy suspirou e olhou para a sala cheia. Snape decidira fazer duplas com um aluno de cada casa. Ela rezou para que o assento que estivesse sobrando não fosse do Finnigan. E quase morreu de alivio quando percebeu que teria que se sentar com Rony Weasley mais-inofensivo-ainda. Ele a olhou com medo enquanto ela abria os cadernos e posicionava organizadamente seus materiais em linha reta.

Ela bufou irritadamente, e se virou para o garoto.

— O que foi? Perdeu o rabo na minha cara? — ela perguntou, fazendo o garoto ficar da cor de seus cabelos e balançou a cabeça. — Me desculpe.

Ele assentiu, sem dizer uma palavra e não atrapalhou Lucy pelo resto da aula. Tirando o fato de que ele era um péssimo aluno de Poções e que Lucy teve que ajuda-lo com metade da lição, não foi um incomodo tão grande.

— E mais uma vez, fez tudo perfeitamente Senhorita Lucy. — disse Snape, do mesmo jeito que poderia xingar uma mandrágora por puxar seu cabelo. Ele se aproximou ameaçadoramente. — Deve ter algo que não faça perfeitamente.

Sua voz era tão seca que poderia secar um oceano, pensou Lucy.

— Terá que se esforçar muito para encontrar o que quer, Professor Severo. — disse ela, desinibida e todos os murmúrios pararam. Olhavam diretamente para ela e ela apenas sorriu sarcástica. Adorava atingir Snape. E sabia o quanto ele odiava que lhe chamavam pelo primeiro nome.

Snape parecia capaz de arrancar a cabeça de Lucy.

— E quem lhe deu a permissão de me chamar pelo primeiro nome? — ele perguntou, alterando a voz e fazendo o Weasley se encolher na cadeira.

— A mesma pessoa que lhe deu para me chamar pelo primeiro nome. — ela levantou as sobrancelhas. Todos os alunos os olhavam sem um pingo de vergonha na cara. Snape estava com uma aparência feroz, mas Lucy não teria mais medo dele. O que quer que esteja escondendo teria que dizer logo. Se não teria de aguentá-la pelo resto de sua vidinha seca.

— Sempre com todas as respostas formadas não é Senhorita? — ele sussurrou.

— Assim como o senhor, Professor.

Ela pode ver a palavra basta se formar na boca fina dele. Snape se virou abruptamente e gritou:

— Quero sete rolos de pergaminho sobre poções curativas, e preparem-se para esses exames!

Todas as vozes voltaram a fluir, a maioria reclamando, e Lucy guardou calmamente suas coisas. Pegando seus livros ela esperou que a sala se esvaziasse e então rumou a porta. Não conseguia mais avistar Snape, mas pensou que estaria indo para a sala de Dumbledore, assim como ela deveria.

~

Chegando à porta da sala, antes de ela murmurar a senha, o pássaro estava voltando e trazia duas figuras sorridentes e ruivas na sua escada. Os gêmeos Weasley. Lucy franziu o rosto pensando em como eram ridículos, um segundo depois de arrependeu... E no outro segundo pensou que deveria ser de família. Deu de ombros enquanto eles passavam por ela rindo e murmurando algo parecido com “Snapezinha”... Era bom que não fosse aquilo, pensou Lucy quando subiu nas escadas e deu na porta de carvalho.

Ela ajeitou seu uniforme, mas antes que pudesse bater, a porta abrira sozinha.

— Entre, Senhorita Snape... — era Dumbledore sentando atrás de sua mesa, sorrindo.

Ela pediu licença educadamente e entrou observando a variedade de tranqueiras e quadros que a sala de Dumbledore guardava.

— Imagino que Snape esteja chegando... Enquanto isso está servida? — ele apontou para a as caixinhas de sapos de chocolate que tinha em cima da mesa. Lucy recusou com um aceno de mão e ficou mordendo o lábio enquanto Dumbledore a olhava.

— É impressionante... Como se parece com sua mãe. — comentou ele, carinhosamente.

— Perdão?

Mas antes que Dumbledore pudesse responder, uma figura adentrava a sala.

— Estava falando para Lucy, Severo... O quando ela se parece com a mãe. — disse o diretor, olhando diretamente para Snape.

Lucy se recusou a virar a cabeça para fita-lo. Não fazia ideia do que fazia ali e de o porquê Snape também deveria estar ali.

— Perdão, professor... Mas o que eu estou fazendo aqui exatamente? — perguntou, lembrando-se que Violet a mataria se não aparecesse no gramado mais tarde.

— Pode demonstrar o quanto é mal educada com o Diretor, Senhorita... Queremos sinceridade... — irritou-se Severo. Lucy se virou para olha-lo na cara, indignada.

— É claro que sou mal educada! — disse ela, perdendo a compostura — Se você não se lembra Professor, eu fui abandonada num orfanato!

— Severo... — chamou Dumbledore, e fez um sinal para o Professor se sentar. Lucy o fitou com raiva enquanto este se sentava o seu lado.

— Tenho algo a contar para você, Lucy... — o diretor parecia sereno, — É importante e não quero que perda a calma.

Lucy assentiu, mas só conseguia pensar em Violet a esperando com uma cara de psicopata no rosto. A amiga já cansara de Lucy não a acompanhar por Hogwarts.

— Então eu vou dizer rapidamente e quero que assimile tudo antes de eu prosseguir.

— Pode dizer logo, Diretor. Seja o que for... — ela começou mas Severo a interrompeu.

— Chega Dumbledore! — ele se virou para Lucy, apreensivo. — Fui eu quem lhe deixou no orfanato trouxa, Senhorita.

E de repente, Lucy se esqueceu de Violet e seus planos. Fitou o professor inexpressivamente e seus dedos começaram a tremer.

— Você... Sabe quem são meus pais biológicos então, não sabe? — ela perguntou, com rastro de desespero na voz. Prometera há anos atrás que não tocaria nesse assunto nem consigo mesma, mas a realidade ali era diferente. Seu corpo tremia fraco e seus olhos estavam ardendo.

Ela olhou para Dumbledore, que estava calmo como sempre, porém um tanto ansioso.

— Lucy... — disse o Diretor — Severo é o seu pai.

Seria clichê dizer que o tempo congelou naquele momento. As bochechas de Lucy coraram e seu coração pareceu sair do lugar. Todos aqueles sentimentos que ela estava contendo voltaram: a dor de saber que fora abandonada, todas aquelas noites em claro pensando que lá fora alguém poderia estar a procurando talvez, até sua mãe adotiva te levar dali. Uma única lagrima solitária escorreu pelo rosto agora pálido da garota.

— É claro que deveríamos ter contado antes, mas acho que estamos no tempo certo ainda. — disse Dumbledore.

Lucy não conseguia olhar no rosto de Snape. Como poderia? Ela viveu todos os dias imaginando que fora rejeitada, que ninguém a queria, que talvez o mundo não a quisesse. Ela aprendeu a amar a mulher que a adotara tão facilmente, pois nunca tivera recebido amor antes. Tinha sido largada naquele lugar, e passou metade da infância com o frio de não tem ninguém. E agora saber que a pessoa que a abandonara naquele lugar sujo estava bem na sua frente. Ela jurava para si mesma todas as noites que nunca gostaria de saber quem fizera aquilo com ela para a dor ser menor. Mas agora era impossível rejeitar a realidade.

— Quem é minha... Mãe biológica? — ela perguntou, mal sendo capaz de pronunciar as poucas palavras que lhe restavam. Ela não queria saber por que Snape a deixara no orfanato, porque nunca a procurara, porque nunca dera sinal de vida e nem nada. Iria agir como se tudo estivesse bem, não iria se dar ao luxo de chorar as pitangas de um passado que até uns minutos estava esquecido para saber coisas que não iriam trazer nada de volta. A única coisa que queria saber era quem era sua mãe. E mesmo que soubesse, naquele momento, não a consideraria. Sua mãe de verdade estava em casa. Na sua casa.

— Sua mãe era Jane Walker, mas desde algum tempo está desaparecida. — disse Severo, com a voz tão baixa que Lucy teve que se esforçar para escutar.

Ela se levantou abruptamente, empurrando a cadeira para trás.

— Certo. — ela respirou fundo. — Eu apenas quero saber como será daqui para frente.

Dumbledore a olhou, preocupado.

— Tem certeza que não quer saber de mais nada Senhorita? — perguntou ele — Quer água ou...?

— Me desculpa Diretor, mas eu estou muito bem. E obrigada, mas não quero nada. — ela suspirou, engolindo o choro — Quero apenas saber meus direitos de uma filha abandonada.

Ela continuou sarcástica. Severo revirou os olhos, mas continuou calado.

— A não ser que queira chegar a algum acordo com seu p... Severo, continuara voltando a sua casa com sua mãe adotiva todas as férias. — disse ele, em seguida esboçou um sorriso.

Lucy relaxou os ombros. Queria saber milhares de coisas, mas por enquanto sair dali era o suficiente.

— E qualquer coisa, senhorita, qualquer coisa é só vir falar comigo. —ofereceu Dumbledore.

Lucy sorriu agradecida e por um momento esqueceu-se de Snape ali do lado. Iria tudo acabar bem de um jeito ou de outro. E de uma hora par outra, descendo as escadas da sala de Dumbledore lembrou de Violet e do gramado. Mas também se lembrou do seu dormitório a esperando. Se sentindo estranha, ela deu de ombros e tomou outro rumo.


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Notas finais do capítulo

Sim, eu sei... Capítulo grandinho... Mas como eu disse, voltar com tudo não é?
Espero que tenham gostado desse cap, a parte boa da fic começa agora!

xoxo
~Clara