POV NARRADOR

—Stefan! Stefan! - Vicky Donnavan entrou gritando pelo hospital de Forks, onde Stefan conseguira um emprego ao lado de Meredith.

Ela correu pela entrada e dobrou á direita, não achou-o, ela correu para o balcão de informações, e ofegante conseguiu falar:

—Onde... Está... O... Dr.Salvatore?

A recepcionista arregalou os olhos castanhos. Não havia um método rápido de chamar Stefan, bem que ela gostaria que tivesse, mas a única coisa que ela tinha eram fichas de pacientes, e as informações que os médicos lhe davam quando chegavam, a maioria atendia em casa.

—Hum... Penso que ele está á esquerda em hum... Talvez na segunda porta normalmente ele fica ali. Você tem algum parente internado? Não posso lhe deixar entrar assim... E não posso permitir que continue com berros ou com um estado emocional desequilibrado, Senhorita....

Vicky estreitou os olhos e endireitou a postura sentindo-se ofendida e planejando uma discussão com a recepcionista, mas chegou a conclusão de que com toda a certeza seria pior. Ela suspirou.

—Donnavan. - Ela pôs uma mecha de cabeça para trás -Vim em nome da doutora Saltzman - A recepcionista loira se sobressaltou, havia apenas uma doutora na cidade era extremamente raro uma mulher se dedicar a um trabalho que não envolva sua casa, e a doutora Saltzman havia apenas cursado um ano de faculdade e sabia muito mais do que vários médicos da região, exceto Salvatore.

—Ah... Sinto muito. - Ela se levantou - Algum problema? Eu poderia ajudar...

—O filho do Doutor Salvatore está nascendo, Doutora Saltzman mandou que eu o avisasse e o buscasse.

—Oh, céus! Eu vou chamá-lo.

Vicky sorriu satisfeita.

—*-

Elena e Stefan haviam revelado a gravidez quando Elena completara dois meses, assim todos acharam que ela estava no ínicio da gestação. Ela fingiria que o bebê nascera prematuro, mas começou a se preocupar quando atingiu 41 semanas e nada. Mas de repente, hoje, quando felizmente estava na companhia de Meredith, Vicky e Caroline, a bolsa estourou.

—*-

—Vicky! - Vicky se virou ao som da voz de Stefan, ele vinha na direção dela despindo o jaleco e o jogando para a balconista. - Onde está Elena?

—Ah, Stefan, vamos... Ela está em casa, com Meredith e Caroline.

—E o bebê?

—Quando eu sai elas estavam começando... - Eles saíram do hospital e entraram na carruagem - A propósito, péssima balconista.

Stefan sorriu torto.

—*-

Eles pararam a carruagem em frente ao chalé, Stefan desceu em um pulo e esqueceu dos bons modos sem estender a mão em auxilio a Vicky, ela não se importou, mal percebeu, deu um pulo e seguiu Stefan.

Os dois adentraram na casa a ponto de ouvir o bebê chorando. E Caroline comemorando com berros escandalosos de como ele era lindo.

Stefan deu um passo a frente, Vicky o segurou.

—Espere. Tampe os ouvidos e espere Caroline parar de gritar, não vai demorar daqui a pouco, assim que ela lavar e vestir ele, Meredith a botará para fora do quarto.

Stefan riu abobado, mas estava com pressa, começou a bater o pé e a se perguntar por que ainda obedecia Vicky em ficar esperando. Ele ficou mais ansioso a cada resmungo que ele ouvia do bebê, e estranhou não ter ouvido a voz de Elena. Ele ficou nervoso e preocupado. Estariam os dois bem?

Quando tudo se calou ele arregalou os olhos para porta do quarto, e decidiu que não esperaria mais, ele abriu a porta do quarto e Meredith estava expulsando Caroline que estava resmungando.

Stefan pigarreou para mostrar sua presença as duas ficaram coradas.

—Bom dia meninas - Ele disse.

—Bom dia Stefan -Elas falaram em coro.

—Será que eu podria entrar no meu quarto?

—Ah... Claro! Acho que Elena está melhor agora e Caroline cuidou bem do bebê e eu lhes darei alguns minutos porque depois preciso arrumar essa bagunça que não faz bem para ninguém...

Stefan levantou uma sobrancelha. Caroline empurrou Meredith mandando ela calar-se.

—Obrigado... Garotas -Ele falou antes de fechar a porta do quarto.

Ele virou-se para a cama de casal onde estava uma Elena fadigada com os cabelos revoltos e uma camisola branca, ela segurava um embrulho de panos azuis que se remexia e ás vezes protestava, Elena sorria para ele e acariciava seu rosto.

Stefan se aproximou e acariciou os cabelos de Elena, ela sorriu para ele e ele se inclinou para beijá-la.

Ela afastou o cobertor do rosto do primogênito, que agora estava com os olhos fechados e bocejando, Elena riu e beijou o narizinho dele.

Ele tinha a pele branquinha e fofa, com aquele cheirinho de bebê, uma boquinha bem desenhada como a dela. Em primeiro momento, antes de desmaiar, Elena conseguiu ver os olhos verdes do bebê, que já nascera com os olhos abertos e curioso, o que ela esperava já que ele havia habitado seu corpo por 41 semanas!

—Ei... -Elena conseguiu dizer rouca - Ele tem seus olhos.

Stefan sorriu.

—E sua boca.

—Vai beijá-lo? - Elena fez graça e os dois riram, ele se sentou ao lado dela e beijou-a profundamente tentando achar um modo de expressar a felicidade.

—Então... É um garoto.

—É. E como falei eu escolho o nome.

—Isso é injusto.

—Injusto é que fui eu que o carreguei por meses e você querer dar o nome -Elena acusou.

—Touché.

Eles riram. Stefan pôs os cabelos de Elena para o outro lado carinhosamente, para ter uma visão mais privilegiada.

—Já tínhamos resolvido isso. - Comentou Elena - Lucas Ethan Salvatore— Ela pronunciou o nome devagar e ergueu o bebê para lhe beijar a testa - Bem Vindo.