#Dani/

Fui andando tranqüila até em casa, me joguei no sofá e por um momento pensei no Styfler, quem era ele pra me tratar daquele jeito? ( quem sabe o menino mais bonito da escola? S: )
- Aa droga – praticamente gritei enquanto tentava esquecer ele.

- Já chegou é pirralha? – Gabi (minha irmã de 23 anos) desceu as escadas me olhando. Naquela casa só morava eu e ela, já que meu pai morreu em um acidente de carro e a minha mãe me abandonou logo em seguida.

- Se eu to aqui é porque eu cheguei não acha? *.* - Falei irônica me sentando.

- Você e essa língua que não cabe na boca né?

- Vai se ferra.

Ela sentou do meu lado e me abraçou.

- Quem é o garoto? – ela sempre sabia do que se passava na minha mente, era incrível e eu acho que por falta de uma mãe, eu a tinha.

- Como você sabe?

- Aa qualé, essa sua cara de paisagem não me engana. Pode não parecer mais eu já tive a sua idade – ela sorriu

- Aham – por mais que fosse verdade era difícil de acreditar.

- Quem é ele? – ela me apertou um pouco em seus braços

- Ta ta, ele se chama Styfler, Rafael Styfler – Completei

- Huum.. quem é esse tal?

- Um menino *o*

- Seriu? Nem saquei isso ¬’ – ela sorriu – pensei que fosse uma menina – ela riu irônica

- Como você é boba. Ele estava na mesma aula que eu hoje..

- Puxa.. ele deve ser bem.. legal né? Pra ganhar seu coração, já que não pensa outra coisa alem de estudar

- Como se você fosse muito diferente.

- É.. acho que nascemos com o mesmo defeito – nós rimos.

- Ele.. não é tão legal – falei com um tom de decepção

- Porque?

- Bom.. longa historia.

- E mais ninguém falou com você? – ela disse como se tivesse interessada

- Bom.. um garoto aii..- falava lembrando do Pedro sem muito interesse. – Mas ele é estranho, acho que serve para ser colega.

- Nossa, coitado – ela riu

- E teve uma menina também, ela me chamou pra ir na casa dela

- aa então já fez vários amigos *-*’’

- Não. Só a menina (: - rindo

- tudo bem então – ela sorriu pegando o papel que estava jogado em cima da minha mala. - O que é isso?

- O que? – gelei ao ver o papel que Pedro tinha escrito nas mãos dela – nada, nada de mais – tentei tirar o papel dela, mas desviou a mão.

- Boom.. vamos ver – ela abria o bilhete – Não sou Itaú mais fui feito pra vse? – ela disse em tom de deboche – que ridículo, quem escreveu isso?

- Ninguém – arranquei o papel da mão dela, Não sei porque mais me incomodou o jeito que ela falou, tudo bem que era mesmo ridículo mais só eu poderia falar do Pedro assim, ou do que ele escreve. Só eu ( O que eu tava falando ?o.o )

- ée mesmo, ridículo né? – eu ri sem dar importância.

- Eu vou subir e me arrumar porque eu vou sair ta?

- Ta boom Gabi, eu vou comer alguma coisa e vou na biblioteca estudar.

- Claro, você só faz isso. – ela disse subindo as escadas.