Sunako acordou cedo na manhã seguinte, coisa rara. Kyouhe ainda permanecia ao seu lado, dormindo tranquilamente encostado em sua cama. E, pela primeira vez na vida, Sunako não foi cegada pela criatura brilhante. Ao perceber isso, começara a procurar o por quê ele não a estava cegando. Seria possível que Kyouhe perdesse seu charme? Ela então o começava a encara-lo de perto. Sem escorrimento nasal, sem luzes ofuscantes. Nada. Absolutamente nada.

– Devo estar louca?! – ela sussurrava para si mesma.

– Por que está me encarando? – falava Kyouhe enquanto abria seus olhos, a encarando-a.

– Não estava te encarando!!!

– Então...? – ele a olhava cuidadosamente. Seus cabelos pretos e lisos caiam em sua face. – Espera, você não está gritando?! – ele se levanta assustado.

– É esse o ponto. – dizia ela, aparentando estar confusa em pensamentos.

– Nem se eu fizer algo assim? – ele sorri brilhantemente e a abraça. Instantaneamente Sukano se sente derretida e eufórica, se esforçando para se separar dele. – Bom, ao menos isso ainda funciona. – sorri enquanto libera Sunako.

Depois de ter expulso Kyouhe aos chutes e socos de seu quarto, Sunako começa a pensar o por quê ele não estava brilhante aos seus olhos naquela manhã. Algo havia mudado.

– Né, Josephine, acho que a criatura brilhante me parece triste. Não sei explicar, mas ele está com uma aura triste, você não concorda?

Enquanto isso, naquela manhã, alguns dos membros do Ouran Host Club queria aproveitar o Sábado de sol.

– Vá sonhando... temos muitas baixas no caixa essa semana. – Kyouya dizia friamente, enquanto analisava os gráficos monetários em uma pasta.

– Mas hoje é Sábado! Nós queremos fazer algo! – resmungava Kaoru.

– Sim, eu já até havia feito planos para aproveitar esse dia com minha amada filha!

– Espero que você não esteja se referindo a mim. – Hahuri lançava olhares frios para Tamaki.

– Claro, quem mais pod...

– A Haruhi é nossa hoje. Nós iremos sair com ela! – Hikaru abraçava a garota antes de Tamaki se jogar em cima dela, e acabar acertando duramente o chão.

– Na verdade, tinha planos para sair com Sunako hoje... – todos no salão da mansão olhavam para Haruhi se perguntando desde quando eram amigas.

– Bom, não ligamos de sair com ela. Devemos uma à ela. – Kaoru dava risadinhas enquanto olhava para Hikaru. Sunako havia ajudado eles a pregar uma peça em Tamaki quando chegaram à mansão.

– Pretendia abrir o Ouran aqui, mas se vocês pretendem sair com ela, não vou impedi-los.

– O quê?! – todos os olhares agora se dirigiam a Kyouya. Ele deixando de lado o serviço para que outros saiam e se divirtam?!

– Não me olhem assim. Estamos aqui justamente para isso.

– Sim, é claro... digo, o que mais poderia ser.

– A proposito, nem todos vamos sair com Sunako. Os Hitachiin e Haruhi irão sair com ela enquanto nós vamos trabalhar. É claro que não posso dar o luxo de todos saírem com ela e não abrir o Host Club.

– Não!!! Eu vou sair com minha filhinha também! – Tamaki tentava puxar Haruhi para ele enquanto os gêmeos a puxavam de volta.

– Você quem sabe. Se lembre que Sunako irá também. – Kyouya sabia que Tamaki ainda não estava pronto para passar tanto tempo perto de Sunako sem que ele não se assustasse com a garota.

– Ok...tudo bem.

– Hey, não vá criando cogumelos onde quiser! Essa não é sua casa! – Ranmaru gritava para Tamaki enquanto passava e o via encolhido em um canto do salão.

– Que bom vê-lo. Ontem vocês disseram que se eu precisasse de ajuda, poderia contar com vocês. Pois bem, preciso da ajuda de vocês para ficarem no lugar de alguns membros que irão sair com Sunako hoje. – Ranmaru o encarava perplexo. Sabia que chegaria um momento em que teria que trabalhar no Host Club, mas não achava que seria tão cedo. – E não venha me dar desculpas, eu lhes avisei que aceitaria transforma-la em dama se não houvesse prejuízos.

– Claro, estamos cientes disto. Vou avisar os outros membros da mansão. – Com certeza isso geraria discórdia na mansão, mas tinha que conversar com os membros com calma. Será um grande problema persuadir Kyouhe.