A Ironia Da Vida escrita por Uma Garota Entorpecida


Capítulo 11
Capítulo 11- De volta ao Brasil


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem !
Beijos!



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Depois de três tentativas, minha mãe finalmente me atendeu.

Eu:- Alô, mãe?

Marina:- Oi, filha. Tudo bem?

Eu:- Está sim. Mãe tem como você arranjar um passagem para o Brasil para hoje?

Marina:- Tem, sim. Vou ligar agora para a agência agora. Mas aconteceu alguma coisa?

Eu:- Aham. Briguei com o meu pai.

Marina:- Tem certeza que quer vir?

Eu:- Tenho, mãe. Quero morar aí.

Marina:- O bebê da mamãe, vai voltar. Estou morrendo de saudades filha, até eu estou ansiosa.

Eu:- Também estou morrendo de saudades, mãe, mas um pouquinho menos não sou sua única filha. E minha irmã, como está?

Marina:- Ela está bem.

Eu:- E sua vida de vovó?

Marina:- Filha, é muito fofa sua sobrinha.

Eu:- Imagino. Mãe, e a passagem?

Marina:- Vou desligar, depois retorno com a resposta.

Eu:- Ok, mãe. Beijo!

Minha irmã está com o segundo bebê dela, agora é uma menina, pelo o que minha mãe falou.


Comecei a arrumar minhas coisas, e liguei para Bridgit de outro telefone para que não atrapalhasse quando minha mãe ligasse.

Eu:- Alô, Bridgit?

Bridgit:- É ela. Quem é?

Eu:- Lucy.

Interrompi Bridgit e logo disse que voltaria para o Brasil.

Bridgir:- Brasil? Voltar para o Brasil agora? E o bebê.

Me silenciei e Bridgit ficou nervosa

Bridgit;- Em o que você vai fazer com o bebê?

Eu:- Ele não está aqui.

Bridgit: Por que? Ele nasceu com algum problema?

Eu:- Ele morreu.

Comecei a chorar o telefone, Bridgit não sabia o que falar.

Bridgit:- Meus pêsames, amiga. Não vou perguntar do que ele morreu, pois se que você está mal.

Eu:- Nem eu sei, não quiseram me falar.

Bridgit:- Como assim não quiseram falar? É um direito seu, você tem que saber.

Eu:- Do que vai adiantar? Ele não está mais aqui.

Bridgit:- Era um menino ou uma menina?

Eu:- Eu ou a enfermeira falar : “É lindo o seu menino, é um meninão.” Meu pai o tirou dos braços da enfermeira e desmaie logo depois. Só isso que soube.

Bridgit:- Que horror. Vai quando para o Brasil?

Ela tentou mudar de assunto.

Eu:- Estou esperando a ligação para minha mãe sobre a passagem por mim iria hoje. Mas acho que não vai ter. Assim que souber te ligo, daí você vai comigo e nós nos despedimos.

Bridgit:- Vou sim, amiga. Com certeza vou. Quem é que vai me acompanhar todas as manhãs agora?

Eu:- Nós vamos continuar nos comunicando. Hoje em dia é mais fácil.

O telefone toca e imaginei que fosse minha mãe.

Eu:- Bridgit, vou desligar depois te ligo. Deve ser minha mãe. Beijos!

Bridgit:- Ok, beijos!

Quando pego o telefone, já estava na secretária eletrônica. Era uma mensagem de Christopher.

“Ainda estou esperando sua ligação. Te amo!”

Veio tudo na minha cabeça, como se fosse final de novela. Logo depois o telefone toca de novo, atendi, mas fiquei com medo de ser Christopher novamente então atendi em silêncio.

Marina:- Filha?

Eu:- Oi, mãe

Marina:- Comprei uma para amanhã de manhã. Tá bom?

Eu:- Está ótimo

Liguei para Bridgit novamente e avisei. Coloquei meu alarme para despertar bem cedo.

Quando acordei percebi que tinha sonhado a noite toda com Christopher, querendo ou não ele sabendo ou não estaremos ligados para o resto da vida. Pelo menos eu sim.

Tomei meu banho rápido, porque queria sair antes que meu pai acordasse. Afinal teria 12 horas de voo pela frente.

Desci com minhas malas e deixei um bilhete em cima da mesa

Quando saí de casa Bridgit e mãe dela já estavam lá. Então seguimos para o aeroporto.

Chegamos no aeroporto e eu Bridgit danamos chorar.

Bridgit:- Promete que vamos nos falar todos os dias?

Eu:- Prometo, todos os dias, sem falta. Beijos, amiga. Se cuida!





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