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Elena, Liz não está vindo. – Disse Matt. Oh meu Deus... Ligue para o Ric, Matt... Agora!- Disse Elena

...

- Eu também não acredito que esteja morta, e também quero pedir desculpas por isso o que aconteceu, já que tudo é minha culpa. – Disse Klaus quase chorando quando uma coisa inesperada acontece.

...

Um suspiro alto de Liz ecoa no andar do prédio em que Klaus estava, ela estava assustada:

- Oh meu Deus, Klaus! Alaric, Elena, Damon... Estão bem?  – Disse Liz chorando, e abraçando Klaus bem forte Klaus.

Klaus fica meio sem jeito com o abraço inesperado de Liz, mas depois fala:

- Ainda bem que está viva... Ou meio viva... Não sei se estão bem... – Disse Klaus quando foi interrompido pelo choro de  Liz.

- Eu sabia! O que a R.S fez com eles, estão vivos? Você está bem? – Pergunta Liz, aflita, chorando e preocupada.

- A R.S não fez nada com eles ou comigo, se acalme. – Disse Klaus completamente incrédulo por ver Liz viva na frente dele.

- O que? – Disse Liz acalmando o choro.

- Liz... Creio que você está em transição. – Disse Klaus

- Meu Deus... Estou morta... Ou viva... É confuso. Obrigada, obrigada mesmo por me salvar, eu sei que não é a primeira vez.

- Na verdade, eu vim tarde demais, tarde demais para te dar a escolha se queria ser uma humana, ter filhos e uma vida ou ser uma vampira. Minhas sinceras desculpas. – Disse Klaus com pesar na voz.

- Klaus, eu estou realmente feliz por te ver aqui, muito obrigada. – Disse Liz envolvendo Klaus nos braços. – Hey, olhe aqui, não veio tarde demais, não foi sua culpa por eu estar em transição... Agora só preciso de alguém para me ajudar com a sede.  – Disse Liz pegando no rosto cabisbaixo de Klaus.

- Olha, eu não sou o Original bonzinho, se quiser ser treinada por um Original moral tente o Elijah, e se quiser outro vampiro, tente o Salvatore. Eu quase matei Elena, sua cunhada Jenna. Coloquei em risco Jeremy, Bonnie, Tyler. Quase matei Damon, você não tem que gostar de mim... Na verdade você teria que me odiar.

- Só que eu não te odeio, não quero te odiar, e mesmo que quisesse não conseguiria. Você é o Bad Boy, ok, entendo isso, você já fez várias coisas ruins, que faz a maioria das pessoas te odiarem. E eu sei que você fez isso porque tinha razão pra fazer... Não que justifique todas as pessoas mortas, mas você estava, ou está machucado, e eu sei o que acontece quando estamos machucados. Eu mesma estive machucada nos últimos 10 anos, isso não significa nada para um vampiro, mas para mim, é mais da metade da minha vida, eu sei o que é estar machucado, hoje mesmo matei um inocente. – Disse Liz

- Eu te levo para casa. – Disse Klaus mudando de assunto.

- Na verdade eu não quero ir pra casa no momento, estou um pouco confusa, quero completar a transição logo, e depois... Me leve para um lugar diferente? – Disse Liz.

- Como quiser! – Disse Klaus.

Eles passaram no hospital, Liz tornou-se uma vampira oficialmente!

Depois disso, Klaus levou Liz para um lugar próximo das propriedades Lockwood.

- Qual é a melhor parte de ser um vampiro? – Pergunta Liz

- Espere, eu sei responder isso... Você se sente forte, confiante, completo, e mesmo estando morto, você se sente vivo, e o melhor de tudo... Jovem para sempre. – Disse Liz.

- Por aí mesmo... Você antes mesmo de se tornar uma, você já se sentia vampira. – Disse Klaus.

- Com certeza. Ser humano é uma fraqueza, por mais forte que seja, nunca será o bastante, e com o passar do tempo você se torna independente, você fica no auge de inteligência, agilidade, mas depois o tempo passa mais ainda, e você volta a ser dependente de alguém, o tempo passa e seu conhecimento fica localizado em uma certa época na qual você era jovem, e a parte física fica comprometida... Não queria isso pra mim, e se isso significa perder os filhos que eu nunca tive, está bem, afinal posso adotá-los. – Disse Liz.

- Você está feliz por ter se tornado uma de nós? – Pergunta Klaus

- Se estou feliz? Estou um pouco triste pelo jeito que me transformei, foi um pouco doloroso, não só pra mim... Mas sim estou muito! Adoro me sentir forte, completa, viva. Como meu pai disse semanas antes de morrer: mais cedo ou mais tarde você se tornará uma de nós. Aconteceu de um jeito doloroso, mas era pra acontecer, eu estava perdida e insegura, precisava disso. – Disse Liz.

- Você é um raio de sol... A forma como leva a vida é tão simples, leve... Já te disse isso. Se está tão radiante, devia conhecer meus irmãos, e passar este astral para eles.

Era aproximadamente 7 p.m, Mystic Falls estava sendo tomada pela escuridão da noite. Klaus levou Liz para conhecer os vários irmãos que possuía. 

- Seja bem vinda a minha casa. – Disse Klaus a Liz.

- Klaus finalmente trouxe a garota que ele não tira da cabeça pra conhecer a família querida dele! – Disse Kol com ironia no seu nível maior.

- Liz, esse é Kol, o quase o mais novo da nossa linguagem, antes dele nasceu Elijah, depois eu, Finn, Rachel, Kol e enfim Rebekah.

- Prazer em conhecê-lo Kol, você não vê Klaus a mais de 20 anos, e nem tem contato com ele, acho que devia se atualizar, não sou a garota ocupante da mente de Klaus. – Disse Liz em resposta Kol.

- Como ela sabe disso? Ela é a garota que supostamente morreu?  – Cochicha Kol para Klaus.

- Sim, essa é a Liz. E ela é uma Mentalista. – Disse Klaus.

Elijah, Rebekah e Finn, viram que tinham visitas e foram ver quem é.

- Liz... Você está viva? – Pergunta Elijah.

- Não Elijah, sou um fantasma da Liz, entrei aqui para atormentar cada segundo de sua eterna vida. – Disse Liz tirando sarro. Kol, Klaus, Finn, Rebekah e até Elijah riram. – Sou uma vampira agora. –Completou Liz.

- Prazer em te conhecer, Rebekah!? Vejo que você tem um ótimo gosto sobre roupas, podíamos fazer compras com o cartão de Klaus. - Disse Liz.

- Vejo que a garota anima a casa. Prazer em conhecê-la – Disse Finn em relação à Liz.

- Igualmente Finn... Hoje e talvez para sempre minhas emoções estão elevadas, peço desculpas a todos se der alguma ataque na frente de você. – Disse Liz

- Não precisa essa casa precisa de animação. – Disse Kol.

Rebekah foi mostrar a Liz a casa.

- Kol e Finn o que deu em vocês que vieram fazer parte da família? Falem-me o real motivo disso. – Disse Klaus

- Viemos matar a saudade irmãozinho. Como a garota disse se passaram 20 anos desde que não os vejo. – Disse Kol

- Pare de brincar Kol, viemos aqui por que Rachel nos contatou disse que era importante, mas não disse o que. Chegamos aqui, mas fomos procurar aquela garota, até agora não sabemos o que é! – Disse Finn

- Ótimo, porque eu e Elijah também não sabemos. – Disse Klaus um pouco irritado.

- Relaxem de Rachel não pode ser muita coisa. – Disse Kol. – Vou conhecer a garota nova. – Completou Kol

- Não faça nada de estupido com ela. – Disse Elijah

Klaus e outros Originais com a exceção de Kol e Rachel se ajuntaram para conversar sobre por que Rachel os teria reunido. Kol foi em direção a Liz, que olhava algumas flores do jardim.

- Gosta de flores? – Pergunta Kol.

- Eu gosto, mas sempre tive alergia, e nunca podia admirá-las sem ter que tomar um antialérgico depois. – Disse Liz

- Mas agora você pode, porque é uma vampira. – Disse Kol.

- Isso mesmo. – Disse Liz, quando de repente toca o braço de Kol.

- Por que fez isso? – Disse Kol.

- Sou uma Mentalista sabe, é como eu “saco” as pessoas. Desculpe. – Disse Liz sem jeito.

- Faz poucas horas que é uma vampira, não sente sede? – Pergunta Kol.

- Só um pouco... É controlável. – Disse Liz.

- Como? – Perguntou Kol.

- Não sei... Não estou com fome, deve ser só isso.

- É deve. – Disse Kol.

- Até agora, não me aconteceu nada vampiresco demais. Nenhuma sede extrema, nada de pulos exóticos, nenhuma hipnose. Digamos que eu esteja entediada. Elijah é moral demais para me deixar fazer algumas dessas coisas, Finn e Rachel não conheço direito, Klaus é deve estar um pouco nervoso, Rebekah é humana demais para isso... Me restou você. – Disse Liz.

- Você descobre coisas com apenas um toque, interessante... Desde quando era humana sua alma era de vampiro, certo?

- Isso mesmo! Tantos vampiros querendo ser humanos, não entendo, eu quando humana sempre sabia que algum dia seria uma humana, e quando esse dia chegasse, me sentiria ainda mais completa. O que vamos fazer? – Disse Liz.

- Podíamos caçar humanos nas fazendas próximas. Ambiente rural é mais assustador... Principalmente à noite. – Disse Kol.

- Ok, isso foi assustador... Sem mortes, apenas tortura, pode ser? – Pergunta Liz.

- Tudo bem. – Kol.

Então saíram/ fugiram sem dar notícias. Foram bem rápido. Chegaram a uma fazenda. Na entrada tinha uma porteira branca, e fios de arame que isolavam a propriedade. Kol e Liz pularam a cerca, tinha uma pequena estradinha que dava a um pasto, onde touros robustos ocupavam o espaço. Um pouco pra frente tinha um celeiro de madeira pintado de vermelho por fora. Dentro dele aviam cavalos lindos e bem cuidados, entre outros animais como cabras e bezerros. 

Do lado do celeiro havia um sobrado. Kol e Liz tentaram entrar, mas precisavam ser convidados, então tocaram a companhia, ouviram alguém falando em uns dos quartos: “Quem pode ser a essa hora?”. Era uma mulher aparentemente de uns 35 anos de idade, loira que perguntava ao marido.

Ela atendeu a porta, Kol e Liz mostraram suas presas, a mulher estava assustada.

- Por que devo deixá-los entrar? – Pergunta a mulher muito assustada.

- Porque ao contrário, colocarei fogo em toda sua propriedade, com você e seu marido dentro. – Disse Liz com os olhos vermelhos de sede, e com as presas mais afiadas que nunca.

- Por favor, não me matem. – Implora a mulher quase aos prantos.

- Tudo bem. Só queria me divertir. – Disse Liz.

- Obrigada Deus! – Disse a mulher dando graças.

- Não é hora de ter humanidade... Você desistiu? – Pergunta Kol intrigado.

Liz dá uma gargalhada.

- Claro que não!... DEIXE-NOS ENTRAR a-g-o-r-a. – Disse Liz voltando com o aspecto vampiresco, e quebrando uma das pernas no banco que estava na varanda, e colocando fogo com um isqueiro que tirou do bolso do casaco que usava.

Kol estava impressionado.

- Tudo bem, podem entrar. – Disse a mulher aos prantos.

Kol e Liz entraram, a mulher começou a gritar. Liz a abraçou e disse:

- Acalme-se, nós queremos um pouquinho de diversão, agora suba, chame o seu marido. – Disse Liz compelindo a mulher, que foi fazer o que Liz mandara.

- Você é boa nisso. – Diz Kol empolgado

- Você não viu nada... Ainda. – Disse Liz

A mulher e seu esposo desceram.

- O que fazem aqui? Por que os deixou entrar? – Pergunta o esposo.

- Amor, não se preocupe, confie em mim, eles querem apenas diversão. – Disse a mulher.

Kol e Liz mostraram suas presas, o homem saiu correndo mas Liz foi mais rápida.

- Hey cara... Onde pensa que vai? Pensar que pode fugir de um vampiro é estupidez, mas pensar que pode fugir de um vampiro e um Original já é pedir pra morrer, concorda? Por que não se assenta?– Pergunta Liz.

- Vai me matar? – Pergunta o homem.

- Que rude, me desculpe se passei a imagem errada. – Disse Liz bem irônica.

O homem se assentou no sofá, que ficava ao lado da janela que dava para o pasto.

- Agora você vai assistir eu e ao meu amigo consumirmos sua amada esposa. – Disse Liz compelindo o homem e mordendo o pulso da mulher e oferecendo a Kol, que sem hesitar começa a sugar o sangue. 

Liz crava as garras no pescoço da mulher, que depois de alguns minutos estava quase sem forças para se sustentar em pé. Liz pediu que Kol parasse.

- Você consegue a olhar desse jeito? Você a ama o bastante para trocar de lugar com ela, ou se tivesse chance fugiria sem hesitar? Você a ama o bastante para morrer por ela? – Pergunta Liz, compelindo o homem.

- Me desculpe Janice. – Disse o homem em relação a esposa, que saiu correndo.

- Eu te perguntei se fugiria, mas não lhe dei a chance. – Disse Liz.

- Viu Janice!? Se a duvida é sobre se ele te ama, eu tenho a resposta... Ele te ama... Mas não muito. – Disse Liz, que cravou as presas no pescoço do homem e o deu para Kol.

- É todo seu, deixe-o ferido, não morto. Eu cuido da mulher. – Disse Liz.

Liz deu seu sangue a mulher e compeliu-a.

- Quando sairmos, eu e meu amigo nunca estivemos aqui. Você e seu marido brigaram, e você decidiu se separar dele porque ele não te ama o suficiente... Você dará a volta por cima, e encontrará outra pessoa que te ame... De verdade. – Disse Liz à mulher sangrando.

Kol compeliu o homem para esquecer-se da visita inesperada, e Liz o curou com o sangue.

Enquanto voltavam, Kol perguntou.

- Como sabia que ele não a amava?

- Eu toquei-a e senti o quanto ela se sentia triste. – Disse Liz.

- As mordidas podem até ter doído, mas o que você disse para aquela mulher em relação ao que o esposo sentia por ela doeu muito mais. – Disse Kol

- Foi por isso que eu a compeli, para esquecê-lo. – Disse Liz.

Quando chegaram a mansão Mikaelson, estavam todos apreensivos.

- Que bom que chegou irmãozinho. Pensei que tivesse ido embora com a garota de Klaus. – Disse Rachel.

- Temos problemas, Kol. – Disse Klaus.

Quando alguém de repente aparece no primeiro degrau da escada e diz.

- Finalmente a família Mikaelson está reunida.

Fim.