A História De Sally Jackson escrita por Kori Hime


Capítulo 35
Epílogo A felicidade é feita de pequenos momentos


Notas iniciais do capítulo

Agora sim o Epílogo para fechar essa história. Gosto muito do que escrevi aqui e agradeço a quem acompanhou.
Beijos e até o próximo ^__^



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No coração do Central Park, um número pequeno de convidados assistia a uma celebração.

A deusa Ártemis estava diante de todos e mais uma vez diante de Sally Jackson e Poseidon. Ela recebeu como oferenda o anel do primeiro casamento dos dois. Acharam que deveriam renovar os votos, visto que Sally teve um casamento no civil enquanto ainda era esposa do deus dos mares.

— Em alguns países isso é bigamia, você poderia ser presa. — Poseidon disse, deixando-a irritada. Ele era mestre nisso.

— Posso desistir dessa loucura, o que acha?

— Eu acho que você é linda, mas se desistir vai ter que viver em pecado comigo.

Dalila, Calyce e Cassandra trajavam roupas combinando de madrinhas. Percy e Alex ao lado dos noivos. Ele foi encarregado de guardar as novas alianças e ela cuidava do buquê de lírios. Annabeth foi convidada por Percy, ela estava ao lado de Quíron em sua cadeira de rodas.

E claro, não poderia deixar de ir aquela celebração, Dionísio estava lá.

— No primeiro casamento eu fiquei grato por não terem me convidado. Eram épocas difíceis.

— O que tinha de difícil doze anos atrás? — Quíron questionou.

— Preste atenção na cerimônia. — D mudou de assunto. — Queria ver a cara de Zeus, estamos embaixo das barbas dele, e nada... — ele gargalhou, bebendo um gole da coca cola que Alex entregara alguns minutos atrás.

Ártemis suspirou, olhando de um para o outro e quando se calaram, voltou ao que dizia.

— Sally Jackson. Uma vez eu lhe disse que seu destino era proteger seu filho. Mas mais que isso, foi provado que você não somente protegeu a criança, mas também colocou um pouco de juízo na cabeça de meu tio. Era o que faltava nele, uma mulher forte para guiá-lo.

— Hey! — Poseidon tentou protestar, mas levou um beliscão de Sally, que pediu para a deusa continuar falando. Ártemis salientou sobre o papel da mulher no mundo e que Sally era a prova de que qualquer uma poderia ser guerreira.

Percy enfiou a mão no bolso do paletó que vestia, entregando as alianças nas mãos do seu pai. Ele deu uma olhada em Annabeth que vestia uma saia lilás e camisa branca de renda. Ela estava com os cabelos presos num coque e ficou pasmo notando a maquiagem na garota. Ela estava bem bonita. Não foi difícil de acreditar.

— Melhor fechar a boca, ou vai acabar assustando Annabeth. — Alex cutucou o tio. Ela vestia algo combinando com as madrinhas, um vestido sem alça com uma faixa vermelha na cintura e os cabelos presos com algumas flores. Percy também achava que ela estava bonita, e confessou ao pai que era estranho como se sentia no dever de protegê-la de qualquer garoto que se aproximasse.

— Do que você está falando? — Ele disse baixinho.

— Não seja bobo, Percy. Não preciso ser um oráculo ou uma sacerdotisa poderosa para prever o futuro de vocês dois. — Alex riu e piscou para ele.

As alianças foram trocadas e o casal se beijou.

Poseidon abraçou Sally, sussurrando em seu ouvido o quanto a amava. Ele a ajudou subir na carruagem. Ela virou para poder jogar o buque da noiva.

Como tradição, todas as mulheres se juntaram atrás de Sally. A deusa Ártemis ao lado de Cassandra, fazia apenas um volume. Dionísio apontou e riu. Ela contou até três e arremessou. Dessa vez quem pegou foi Annabeth, que estava atrás de todas elas. Naturalmente só estava ali por insistência de Alex e para não parecer chata na festa da mãe de Percy.

Ela segurou o buquê, enquanto olhava para Percy, depois que notou que todos faziam o mesmo, ela desviou o olhar sentindo o rosto explodir de vergonha.

Sally e Poseidon deixaram o local na carruagem.

— Finalmente, você é minha novamente. — Poseidon segurou as mãos da mulher. Calejadas pelo trabalho, mas não menos belas.

— Nunca deixei de ser sua. — Ela o beijou.

A emoção que Sally sentia era totalmente renovada. Não era uma felicidade com validade. Era uma sensação de que mesmo em momento ruins, passando por dificuldades e tristeza, a felicidade era possível e todos poderiam conquistá-la, era só ter paciência e matar alguns monstros.

Fim?!


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Notas finais do capítulo

É isso, me digam o que acharam. Beijos e obrigada para quem chegou até aqui.



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