Xxxxxx Apaixonado pela mãe de meu melhor amigo. xxxxxxX

Mais um dia de trabalho duro, segundo a Haruno que chegava, mas uma vez tarde em casa. Ela era uma grande empresária que cuidava sozinha da empresa que herdou de sua avó, com apenas 33 anos, mudou-se recente para o Japão, desde a sua juventude foi morar na Inglaterra. Havia comprado uma cobertura em um condomínio em Tókio, não queria nada muito grande como uma mansão, afinal só moravam duas pessoas na habitação, ela e seu único filho Haruno Hayate, o qual era para Sakura a única coisa que fazia ela despertar de manhã e ir trabalhar e viver, não tinha uma vida social nem se importava com isso, só vivia por seu filho e assim iria ser, ela pelo menos pensava desse jeito, quem sabe?

Haruno Hayate, era um jovem de 17 anos possuía cabelos negros, olhos esmeraldas herdados da mãe, era alto e uma seriedade muito apreciável, era calmo, sutil, e apesar de sua seriedade, era educado e muito bom com as pessoas ao seu redor, era inteligente porém pouco comunicativo, apreciava muito a sua mãe, desde pequeno ela foi como pai e mãe para ele, nunca conheceu seu pai, ele era uma incógnita para ele, muitas vezes em suas conversas ao tocar no assunto sua mãe tentava mudar, uma vez ao pressionar tanto, houve uma discussão entre eles resultando em o choro de sua mãe, pôde muito bem observar a dor que ela sentia, e então nunca mais perguntou.

A Haruno entrou no quarto do filho e viu que ele já estava dormindo, chegou perto da sua cama e sentou, olhou para seu rosto e o acariciou... tão lindo, quase não tinha tempo de conversar com ele, o trabalho consumia muito tempo dela, o Haruno havia acordado, como sua mãe, tinha o sono bem leve.

-Mãe... Chegou tarde de novo.

Sakura sorriu.

-Trabalho filho, como foi seu dia hoje?

-Bom, conheci alguns colegas, dei uma volta pela cidade, só.- Falava enquanto sentia a carícia de sua mãe.

-Gostou da universidade?

-Sim, é grande, muita gente, nada que reclamar, mas e você como foi seu dia?

-Hum, trabalho, trabalho e trabalho.

-Você precisa de férias mãe

-Não se preocupe, eu estou bem querido, bem, agora dormir Ok?

-Hum.

Beijou a testa de seu filho que fez uma cara graciosa de reprovação e dirigiu-se para seu quarto. Antes de fechar aporta ouviu seu filho chamá-la:

-Mãe

-Sim?

-Te amo, ta?

-Eu também filho.

E com isso fechou aporta de seu quarto e dirigiu-se ao seu, ligou o abajur e seu note book, foi para o banheiro tomou um banho rápido e logo foi para frente do computador, essa era agora a sua vida, seu trabalho e seu filho. Pelas 02h00h da manhã foi dormir, amanhã teria um dia muito agitado, acomodou-se na cama, e reflexionou, sua vida estava feita tinha tudo, antes não tinha nada, se não fosse por sua avó Haruno Tsunade, talvez estivesse pelas ruas, grávida, e seu filho, o que teria sido dele?

Lembrou de sua vida há 20 anos atrás, quando pequena, ao perder seus pais, teve que começar a trabalhar com 14 anos em uma casa, ou melhor uma mansão, como criada, lembrou de tudo o que passou, lembrou de seus desafios e batalha e principalmente quando houve o acontecimento que mudou certamente a sua vida e foi depois daquele dia que nunca mais, nunca mais teve relacionamentos sérios com nenhum homem, nunca deu certo por que depois daquele trauma ela sabia que nada iria ser normal.

#Flash Back on#

Tinha um mês trabalhando naquela família, sua vida até ali era muito difícil, acordava o sol nem havia saído, mas a família era muito pacífica, a esposa do senhor da casa era uma pessoa muito carismática, e recentemente havia dado luz a um lindo menino, toda a casa era uma alegria, ela ajudava muito a senhora da casa, tinha grande aprecio por ela, ela tinha um filho quase da sua idade, aproximadamente 12 ou 13 anos que era a mesmo jeito do pai muito calado e sério.

Adorava observar à senhora aninhar o pequeno bebê em seus braços lembrava quando sua mãe fazia aquilo, tudo era tão nostálgico. Passaram-se 4 meses desde o nascimento do segundo pequeno herdeiro, e a senhora da casa contraiu uma doença muito grave, todos na casa ficaram muito preocupados e a alegria e brilho da casa não existia mais, muitos médicos vieram até o estabelecimento tratar da senhora mas duas semanas depois, a senhora havia morrido.

Depois disso tudo mudou, a casa era como se não fosse habitada, o pequeno bebê era criado por Midori uma senhora de 40 anos, sua vida mudou também, agora seu trabalho era dobrado, pois a única que a tratava bem naquela casa, assim como Midori havia falecido, aquela a qual tinha grande aprecio havia morrido.

Um ano passou, o irmão mais velho foi estudar em um internato no exterior, o senhor da casa apenas trabalhava e havia virado um alcoólatra, pela manhã quando ia limpar o quarto vários copos de vidros estavam quebrados,percebeu a dor que a senhora havia deixado.

Ele se tornou mais sério que de costume e muitas vezes nem olhava para o pequeno filho Midori cuidava do menino, e ela não tinha permissão de cuidar do bebê, admirava a beleza da criança de longe e sempre dava um jeito de observá-lo dormir.

Já trabalhava por muito tempo naquela casa, e o que mais tinha medo era quando tinha a reunião de empregados em frente ao senhor Uchiha, suas pernas tremiam, respeitava muito o seu senhor, mas a sua cara impassível a assustada sobremaneira.

E foi em um dia em que havia trabalhado até mais tarde, que tudo aconteceu, andava pelos corredores do andar de cima viu como algo quebrava em uma das habitações, chegou perto e percebeu que a porta estava encostada, dentro se encontrava o senhor da casa ele estava ébrio, viu outra coisa quebrar e deu um respingo de susto, o qual chamou atenção de quem estava dentro do escritório.

Tapou a boca e se assustou mais ainda quando aporta foi aberta com violência mostrando um furioso homem de expressão dolorosa e molesta no rosto, retrocedeu.

- O que você faz aqui garota?- sua voz saiu rouca e meio atropelada, estava bêbado.

-E-eu...

-É falta de educação espiar, sabia?

- Me desculpa...

Não deu para terminar seu braço foi puxado com força para dentro do lugar e caiu sentada no chão, viu que haviam passado o trinco na porta e viu como aquele homem se acercava dela, ele não tinha as vista muito certa, estava fora de si , retrocedeu, mas ele foi mais rápido e foi ali que sua vida mudou, havia sido tão rápido, mas tão doloroso, que ainda estava impactada, o corpo que se encontrava em cima do seu fazia movimentos desesperados e rápidos, rudes, como querendo descontar tanta dor e sofrimento nela, a mão esquerda do homem cobria-lha a boca evitando que algum som saísse, e quando sentiu que ambos tencionavam sentiu algo quente em seu interior, e foi ali que sua vida mudou.

O homem ao estar mais calmo, sua respiração compassada olhou para baixo, sua consciência estava voltado, o efeito do álcool estava indo, então percebeu o que tinha feito, abriu os olhas assustado e distanciou-se do corpo da garota que soluçava.

-Saia...saia daqui, saia!

Não tinha forças para levantar, apoiando-se na parede saiu dali o mais rápido que pôde, saiu daquela casa no outro dia de manhã sem pegar nada, estava ausente, chocada e traumatizada.

Fugiu voltou para casa abandonada de pais que haviam morrido e foi ali que encontrou sua avó, e prometeu que nunca mais iria ver de novo aquele lugar.

#Flash Back off#

Uma lágrimas deslizou por seu olho, por isso isso nunca contou nada para seu filho, seu sofrimento iria ser muito grande, mas havia voltado e se batesse por acaso com aquele maldito, ela se vingaria.

-Você não espera para ver...Uchiha.

Sussurrou antes e dormir.

Continua.

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