Eric Clapton – Pretty Girl

“Pretty girl don't ever say goodbye,

Don't ever let me be,

If you do, you

know that I would die,

You mean that much to me.”

Amando Madeleine.

Madeleine estava sentada no parapeito da janela de seus aposentos, observando a bela despedida do sol. Como ele parecia beijar o solo, dando lugar para o céu estrelado. O céu. A bela suspirou, sentia saudades de casa. Da paz que lhe proporcionava. Encontrara essa paz com Nikolai, contudo este não estava ao seu lado. Pelo modo que tudo acontecia, talvez nunca mais estivesse. Olhou os pontos brilhantes na imensidão azul, onde o real e o fictício se misturavam e parecia que tudo podia acontecer.

Madeleine imaginou ser uma águia, se a fosse com toda a certeza morreria de desejo. Tendo as estrelas tão perto, todavia separados pela dor que o ar rarefeito produzia. Suspirou. Se sentia exatamente assim em relação à Nikolai, contudo ao invés do ar rarefeito entre eles havia apenas o egoísmo do amado.

– Lolita, - o vento levou a voz de Nikolai para a bela, que virou-se para vê-lo adentrar em seus aposentos. - que visão bela a sua, o verde de seus olhos mostra as árvores o que é uma cor verdadeiramente invejável.

Ela corou.

– O que decidiram, Nick? - ela o questionou.

– Foram absorvidas, entretanto nunca voltarão a ser rainhas.

Ela assentiu. - Imagino se me enviarás a um reformatório... ou ao Inferno.

– Madeleine murmurou e sabia que Nikolai estava perigosamente perto pela forma que seu corpo reagiu. Exageradamente.

– Ou posso mandá-la para minha cama.

Madeleine o fitou demoradamente, Nikolai mordia os lábios de uma forma inconscientemente sensual, chamativa, charmosa. Ela inclinou-se beijando-lhe os lábios. Nikolai passou os braços ao redor da pequena Lolita e sentiu as pernas dela envoltas de sua cintura, a separou da janela sem interromper os toques e sentou-se na cama, Madeleine trilhou os dedos pelos braços másculos dele. Nikolai continuou a beijá-la, todavia logo teve que separar-se: Para o que pretendia fazer precisava retirar a blusa da pequena em seu colo. Posteriormente outros trajes teriam a mesma sina.

Madeleine corou ao perceber o quão infantil eram suas peças íntimas. Eram ridículas.

Os olhos de Nikolai brilhavam.

– Por um momento, por um curto período de tempo pude jurar que jamais iria despi-la novamente. Foi... torturante.

Madeleine mordeu os lábios, corando.

Ela saiu do colo de Nikolai, que a princípio irritou-se, entretanto suavizou a expressão facial ao prever os planos da pequena.

Madeleine jogou as madeixas loiras para trás e retirou a saia curta, revelando uma peça infantil íntima colorida. Era deveras ridículo. Ela retirou a peça íntima superior revelando seus bustos e jogou os longos cabelos para cobrir a nudez visivelmente cobiçada por Nikolai.

Sem mais delongas ele a puxou de volta a seu colo, pondo suas mãos nas costas da amada, o contanto da pele nua de ambos era perigosamente prazeroso.

Madeleine riu, num riso infantil e jovial, quando, impacientemente, Nikolai prendeu os cabelos dela com uma mão, deixando sua nudez desprotegida. Ele sorriu para o anjo, mostrando-lhe fileiras de dentes brancos e perfeitamente alinhados.

– Amarei-te a noite inteira e um bom pedaço do dia, Lolita.

Ela levantou-se subitamente, o empurrando.

– Só se me alcançares, Nick! - ela gritou ao correr para o toalete. Com um sorriso enorme Rei Nikolai rapidamente a seguiu.

...Porque o amor deles estava em sua forma mais jovem. Um amor irresponsável que não se preocupava com o amanhã, com o depois. Era o amor iniciante, em sua forma mais corajosa e inconsequente. Libertino. Despido de qualquer medo ou responsabilidade. Em sua forma mais inocente, sem malícia ou maldade. Era a voz da pureza...