Cinco Coroas escrita por Ste
Notas iniciais do capítulo
Um capítulo pequeno :-)
Nikolai beijava com vigor a pequena, Madeleine estremeceu quando as mãos do Rei desceram para suas coxas, a arrancar-lhe gemidos. Charlotte provavelmente ficaria uma fera se Madeleine se deitasse novamente com o Rei, mas ela também – possivelmente – estava a ter problemas com Nicholas. Madeleine passou as mãos pelo abdome – agora despido – de Nikolai e saltou quando escutou o toque familiar de um celular.
Nikolai suspirou e atendeu enquanto uma atenta Madeleine, que tentava buscar insaciavelmente por oxigênio, lhe fazia carinho nos cabelos.
- Sim? – Nikolai murmurou.
- Feito. – a voz de Laurent soou do outro lado da linha e desligou.
Madeleine cessou e o encarou.
- O que está feito, Nikolai? – ela indagou hesitante, sua voz infantil cautelosa. Ele apenas a olhou. – O que está feito? – ela exigiu.
- És tão linda. – ele sussurrou. – Tens uma beleza inócua, atraente. Teus olhos são da cor do meu Coração de Esmeralda.
- Estas a me assustar, Nick. – choramingou.
- Não se assustes. Perdoe-me, debutante. – e antes que ela o questionasse, uma seringa foi injetada na sua jugular. Ela desmaiou quase que imediatamente. – Perdoe-me meu amor, se sou egoísta a ponto de querer-te demais. Quero-te demais.
Gregory e Lívia estavam sentados num banco de uma parque deserto, sob uma árvore enorme em silêncio. Minutos anteriores Lívia havia engolido seu orgulho e o chamado, agora tudo o que restou foi o silêncio absoluto. Duas mensagens chegaram para Gregory, uma de Nikolai e a outra de Laurent, as duas continham o mesmo texto: Feito. O Rei suspirou, queria desistir do plano e deixá-la partir. Outro suspiro. Honestamente, ele nunca conseguiria deixá-la partir.
- O que continha na mensagem? – Lívia subitamente o questionou.
Ele optou por contar a verdade.
- Conseguiram os Corações.
Ela assentiu
- Não pareces surpresa. – ele observou a reação da competitiva.
- Vocês reis sabem ser bem... persuasivos.
Gregory a fitou, a ruiva de olhos cor de mel admirava o nada. Estava magoada, Gregory queria explicar-lhe que não achava que a pequena fosse feita de frivolidades.
- Desculpe se fiz-te sofrer Lívia. – ele por fim disse. – Meu amor faz-me burro, meu desejo era vê-la feliz acima de tudo.
- Desculpas não vão reparar nada, Gregory. Atos sim.
- Greg. - ele a corrigiu. Ela riu.
Ele levantou-se e a puxou junto. Era inesperável.
- Provavelmente irei compungir-me por isso, mas não agora.
Então ele a beijou docemente, raramente a beijava assim. Era doce como a Aurora Boreal. Lívia desmaiou quando o veneno da seringa adentrou em sua corrente sanguínea.
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