Cinco Coroas escrita por Ste


Capítulo 12
Atiçando Jannet


Notas iniciais do capítulo

Curiosidade: Jannet e Laurent se conheceram quando ela se tornou sua tutora de esgrima particular, contratada por Charlotte.
Curiosidade²: Laurent é o mais novo dos Reis Imortais e Charlotte a mais velha dos Anjos Caídos.



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Decode – Paramore

"The truth is hiding in your eyes

And it's hanging on your tongue

Just boiling in my blood

But you think that I can't see

What kind of man that you are?

If you're a man at all

Well, I'll figure this one out

On my own (I'm screaming "I love you so")

On my own (but my thoughts you can't decode)"

Atiçando Jannet

— Perdoadas? – questionou uma Jannet entediada. – Então Charlotte obteve o que buscava. – murmurou para si própria. – aquela meretriz ficou incólume, esperta. – Jane olhou Laurent, que estava sentado em sua cama, com o peitoral despido e apenas com suas calças de cavalgar, que por sinal, estava desabotoada. Ele a olhava de forma avaliadora, a reter cada detalhe da jovem mulher seminua que percorria o quarto com apenas um lençol branco fino a cobrir o corpo esbelto. Horas antes ele tinha ido ter falar com ela, e ambos tiveram pequenos problemas de concentração, que dera resultado a uma longa e fantástica “reconciliação”.

— Tens que ir-te. - murmurou Laurent apenas.

— É o que queres? – perguntou atrevida.

— Se continuares aqui, Jane, teríamos uma relação imperfeita, não seria a mesma.

— Sabes, Laurent. Lembro-me perfeitamente do dia que pus meus pés nesse Castelo. Eras um menino tão esquelético, dócil e ingênuo que nunca em um milhão de anos imaginaria que apaixonar-me-ia por ti. Era para ser apenas sua professora sexy de esgrima, nada mais. Charlotte conseguiria os Corações e partiríamos. Entretanto, a cada aula envolvia-me em sua solidão e miséria, ajudando-o. Até que percebi que a cada dia tomavas mais forma de homem, e um homem irresistível. Carinhoso e bruto nos momentos corretos, deixei-me envolver.

— Tens que ir-te. – ele apenas repetiu.

Eu criei o que és agora. Cada fibra, cada pensamento e cada modo são reflexos do que eu fiz! Não foram os Reis ou teus outros professores. Fui eu! – disse a atrevida.

— Criaste um mostro! – ele retorquiu.

— Apaixonei-me por um monstro. – ela sorriu maldosamente. – E as crianças, Laurent?

Ele não lhe respondeu.

— Não sei se conseguirei conviver no mesmo lugar que Madeleine. – Jane expôs seus pensamentos.

— O que Madeleine tem a ver conosco? – questionou um Laurent confuso.

— Ah, não faça-se de ingênuo. – ela proferiu as palavras cruelmente. – Ela é uma pequena. E uma Lolita. Estará mentindo para si próprio se não admitir que sente-se atraído por ela.

— Não a desejo. – foi só o que o Rei disse.

— E a falsidade mais uma vez reina.

Rei Laurent levantou-se e com um puxão retirou o lençol que a cobria.

— Nem por um segundo questione-se se há mulher no mundo compatível a ti. Não apenas o meu, porem nosso amor é tão forte que chega ao ponto de tornar-se carnal, palpável.

Jane o olhou desafiante.

— E mesmo assim ainda expulsas-me. Que comovente teu amor, quase chorei.

— Se continuarmos com o que estamos, nosso relacionamento será um lixo.

— Sempre foi.

Ira crepitava nos olhos do Rei.

— Se arrependerás de cada palavra que proferiu.

A pequena bufou.

— Nunca o fiz. – ela o olhou com desprezo. – Em Londres disse-me que lhe eras impraticável viver sem mim.

— Não te menti.

— Entretanto mandou-me ir. – pronunciou confusa.

O Rei abaixou os olhos.

— Pensei que talvez quisesse companhia aonde quer que fosse.

A pequena sexy praguejou.

— Não estas a falar sério!

— Digo-te que estou. Apenas eu e você. Sem Reinados ou Coroas para nos atrapalhar.

O sorriso de Jane iluminou toda a perversa escuridão que emanava da dúvida dos amantes, ela empurrou-o para cama e amou-o ainda mais obscenamente.

... Porque o amor deles estava em sua forma mais carnal. Um amor impuro que não se preocupava com quem machucava. Era o amor lascivo, em sua forma mais material e viciosa. Impudica. Despido de qualquer ingenuidade ou imaturidade. Em sua forma mais maliciosa, sem pureza ou tolice. Era a voz da experiências...


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