Kane - Os Artefatos Perdidos Do Egito escrita por Black Umbrella


Capítulo 5
Os Canadenses que nos aguardem!


Notas iniciais do capítulo

Gente, em primeiríssimo lugar, eu quero agradecer ao meu leitor Alex, pela recomendação simplesmente maravilhosa que ele deixou nessa história. Alex, Adorei, e fiquei muito lisonjeada. Abraços para você, e de novo, muito obrigada! =3!
Bem, desculpem a demora, mas viajei neste fim de semana e a NET caiu ontem e só voltou hoje! Abraços, meus leitores queridos!
Boa leitura *-*



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Carter

[Já chega Sadie. Você já falou demais.]
– Será um prazer, Lady Kane. – disse Anúbis. Eu não posso dizer que eu gostava da situação. Tudo bem, eu sei que eu nunca dei um de ciumento com a Sadie, nem mesmo com as cantadas de Walt, embora, é claro, ficasse de olho nele. Mas, com Anúbis, eu sentia um ciúme meio descontrolado. Acho que porque eu sempre soube que Sadie nunca teria nada com Walt, mas Anúbis...
Minha linha de pensamento daquele momento foi interrompida com a reação de Sadie as palavras de Anúbis.
– Não, Lorde Cachorro, será um incomodo idiota e desnecessário. – ela tirou sua mão da de Anúbis e se virou para o papai. – Pai! Isso é um absurdo! Eu não preciso de uma babá. Ainda mais se é um garoto-cachorro idiota!
Meus deuses. (talvez tirando o presente cachorro). Aposto que ali, Sadie dera o maior fora que Anúbis havia recebido em todos os seus cinco milênios.
– Sadie, olhe a educação! – disse mamãe, perplexa.
– Sadie Kane! Anúbis é como um filho para mim. Exijo que ele seja tratado com respeito! E, sim, você precisa de babá, e suas palavras e atitudes só provam isso! – disse papai, parecendo seriamente furioso.
– Mas, pai... – Sadie disse, parecendo ainda mais furiosa. Eu ia falar alguma coisa em favor da Sadie, mais diante de dois Kane furiosos um com o outro, achei melhor ficar em silêncio.
– Senhor Osíris, se Sadie não quer minha presença, eu... – Anúbis foi interrompido por papai.
– Anúbis, por favor, desconsidere a Sadie. – ele parecia mais controlado. – Bom, suponho então que todos estamos de acordo? – ele fuzilou Sadie com o olhar, e ela pareceu perceber que era inútil discutir.
– Sim. – dissemos todos em coro.
– Muito bem, Carter e Sadie, quero que voltem a Casa do Brooklin e arrumem as malas. Só o essencial, podemos comprar outras roupas no Canadá.
– Canadá? – eu perguntei, interessado no que parecia ser o nosso primeiro destino.
– Sim, vamos a um Museu em Toronto. E, Anúbis, você... Bem, esteja aqui amanhã as 7 da manhã.
– Sim, Senhor. Posso me retirar agora? Quero descansar um pouco em meu quarto se o senhor não for precisar mais de mim.
– Sim, Anúbis, pode ir.
– Obrigado, Senhor. Senhora Ruby, Sadie, Carter e Zia... Até amanhã.
Todos nós murmuramos um adeus.
– Bem, crianças, acho que já é hora de vocês irem, precisam descansar para estarem aqui amanhã as sete também. – disse mamãe

– Sim, senhora. - todos nos surpreendemos com a voz de Zia. Acho que os outros, como eu, se esqueceram que ela estava ali por que ela ficou em silêncio o tempo todo.

– Ah, sim, Zia, querida. Para você, as mesmas instruções de Carter e Sadie, certo? - disse mamãe, parecendo envergonhada.

– Certo, Senhora. Obrigada.

– Muito bem, crianças! Vou abrir um portal para vocês. - papai se levantou e abriu o portal.

– Até amanhã - disse mamãe, se levantando e nos abraçando. Ou melhor, tentando, já que ela era um fantasma.

– Nós conversaremos mais sobre a viajem antes de partirmos, amanhã. - disse papai, nos dando um beijo.

– Vamos logo. - Sadie murmurou, e pulou no portal. Eu puxei Zia comigo e fizemos o mesmo.

Saímos na sala da casa do Brooklin. Bastet estava no sofá, parecendo meio preocupada. Estava comendo atum de uma lata.

– Gatinhos! Graças aos deuses vocês voltaram! - ela disse, se levantando de um pulo e derrubando o atum no chão.

– Bastet! Não derrube o atum, isso vai atrair gatos... - eu ia dizendo.

– É, bem que eu estou precisando dar uns beijinhos em um gato, ando tão ocupada e...

– Bastet! - gritamos eu, Sadie e Zia ao mesmo tempo.

– Tudo bem, tudo bem! E como foi lá? O senhor Osíris disse a vocês?

– É, ele disse, e de quebra vai me obrigar a ficar com um babá-cachorro. - disse Sadie em seu típico mal-humor. Ela havia ficado muito calada desde que papai disse que Anúbis ia sair na tal busca conosco. Quero dizer, normalmente Sadie falava mais que o deus dos tagarelas e... [O quê? Só estou falando a verdade, Sadie]. - Se vocês não se importam, vou para o meu quarto.

– Mas, Sadie, é só meio-dia e... - ia dizendo Zia, mas Sadie a interrompeu:

– Não estou nem aí! Diz pra os iniciados que as minhas aulas foram canceladas, dizimadas e acabadas! - Em seu jeito dramático, ela saiu, batendo os coturnos no chão com força.

– O cachorro de quem ela fala não é quem estou pensando, é? - perguntou Bastet

– Hã... Receio que sim. - eu disse, hesitante.

– Anúbis. - Bastet rosnou.

– Sim.

– Aquele cachorro idiota! Ele não vai a lugar nenhum com a Sadie! - ela disse, parecendo furiosa.

– O Senhor Osíris parecia bem decidido quando falou que ele ia. - disse Zia.

– Osíris não pode deixar ele ir!

– Bem, Bastet, nada do que Sadie disse adiantou. Pelo jeito, Anúbis vai mesmo. - eu disse, com firmeza. Mesmo não querendo muito que Anúbis fosse, eu não queria que Bastet se metesse em confusão com ele.

Ela pareceu se acalmar e disse:

– Muito bem. Você vai dar suas aulas hoje?

– Sim, imagino que seja bom eu explicar a eles porque eu e Sadie vamos sair. E, a propósito, quem é que vai ficar com os iniciados?

– Eu. - disse Bastet. - Eu e alguns magos da casa da Vida vamos levá-los por um tour por alguns Nomos durante o tempo que vocês ficarem fora.

– Ah, que legal! Eles vão adorar. Bem, Zia, o que acha de me ajudar a dar as aulas hoje?

– Tudo bem. - Zia disse, sorrindo.

– Então está certo, gatinhos. Eu vou tirar um cochilo no meu quarto, até o jantar!

Eu e Zia fomos caminhando para a sala em que eu dava aulas de luta.

– Então, Zia, o que você acha de viajar com a minha família? - eu perguntei, apertando a mão dela com força.

– Ah, Carter, será tão maravilhoso! Ir em uma busca assim vai nos dar tempo de nos conhecermos melhor! Além de que será fascinante buscar objetos do Egito Antigo. - ela disse isso tudo com muita animação.

– Sim. Gostei muito da parte de nos conhecermos melhor. - eu disse, corando.

Ela soltou minha mão, e eu fiquei assustado, achando que havia dito algo que a havia feito ficar com raiva. Então, ela me abraçou. É, um abraço mesmo. Encostou sua cabeça em meu peito e suspirou, parecendo feliz como eu nunca havia a visto.

Eu mal podia esperar por amanhã.


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Notas finais do capítulo

Meus queridos leitores, espero que tenham gostado do capítulo!
Não se esqueçam de mandar reviews, recomendar, favoritar... Enfim!
Muito obrigada pelo carinho de todos vocês, beijos e até o próximo capítulo!
*-*