Confusões No Mundo Dos Trouxas escrita por CaahYoshida


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Oiee, essa é a minha segunda fic e eu espero mesmo que vcs gostem.
Se vcs quiserem , deem uma olhada na minha primeira fic: Nunca é bom mexer com o tempo.
Boa leitura e, por favor, deixem comentários!



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CAP 1:

                POV SIRIUS

                “Você-sabe-quem está reunindo mais seguidores.”

                “Partidários daquele que não deve ser nomeado estão causando caos pelo mundo bruxo.”

                “O Lorde das Trevas está ficando cada vez mais forte, melhor tomarem cuidado.”

                “Bruxos sumindo em todo o país: será obra de Você-sabe-quem?”

                “Traidores do sangue são os principais alvos dos Comensais.”

                Durante as últimas semanas, essas eram as principais manchetes que apareciam no Profeta Diário. Quase todos os dias algum bruxo sumia ou alguma família era assassinada pelos Comensais da Morte, seguidores daquele filho de uma égua que não deve ser nomeado.

                E o pior: eu praticamente morava com eles. Praticamente, porque na maioria das vezes eu fugia e ia pra casa do meu amigo James, também chamado de Pontas ou veado, qual você preferir. Ele me chamou pra ir morar com ele e eu estou pensando seriamente em aceitar o convite, não aguento passar mais nenhum dia na “Mui antiga e nobre casa dos Black”.

                Quase todos da minha família são Comensais, menos eu e a minha prima Andrômeda. Diferente do resto da minha (vocês não sabem o quanto eu tenho nojo de dizer isso) família, nós dois não temos esse preconceito ridículo contra os trouxas. E essa nossa atitude fez com que minha querida mamãe nos apagasse da tapeçaria com a árvore genealógica da família Black.

                Além disso, tem o fato de que eu fui para a Grifinória, meu pai quase me esfolou vivo quando ficou sabendo que o seu querido filhinho não tinha ido para a Sonserina, assim como todos da minha (argh) família. E eu nem estou ligando pro que ele acha, tenho muito orgulho de dizer que sou um grifinório e não mais uma cobra, assim como o meu irmão.

                Ah, meu irmão... Régulo Arturo Black, o perfeitinho, o queridinho, o filhinho da mamãe. Foi pra Sonserina e daqui alguns anos vai se juntar ao grupo de sem cérebros. Eu me lembro até hoje do dia em que eu tentei convencê-lo de que a arte das trevas não ia levá-lo a lugar nenhum e ele nem quis me ouvir. Pior para ele.

                E também tem as minhas primas: Narcisa Black e Belatriz Lestrange. A última é a pior, além de ser uma Comensal, tem a risada do demo e está sempre me torrando a paciência. Pretendo não ver as duas nunca mais.

                - SIRIUS! – minha (argh) mãe gritou – DESCE LOGO AQUI!

                Eu nem me mexi, continuei deitado na minha cama, encarando o teto.

                - SE VOCÊ NÃO DESCER AGORA, SEU IRMÃO VAI AÍ TE BUSCAR! – “Pode vir”, pensei. Não tenho medo de frutinhas traidoras – SIRIUS! AGORA!!! -  Pelas barbas de Merlin, como eu não queria ficar surdo, levantei e desci as escadas, bufando.

                - O que você quer, querida mamãe? – perguntei cinicamente me apoiando na parede.

                - Mais respeito com a nossa mãe! – Régulo estava defendendo aquela mocréia, sério mesmo?

                - É melhor você calar a boca antes que eu lance um feitiço em você igual aquele dia, lembra? – disse encarando meu irmão que gelou.

                - QUIETOS OS DOIS! – ela gritou de novo, não sei como consegue gritar tanto – E você, mais respeito com a sua família! Senão...

                - Senão o quê? Vai me entregar para os Comensais? Não se preocupa mamãezinha, eu já moro com eles.

                - Olha aqui seu... – ela parou por um instante e massageou a têmpora – só quero te avisar que aquele seu amigo, o Potter, mandou uma coruja perguntando que horas você vai chegar à estação 9 ¾ amanhã.

                - Só isso? – perguntei.

                - Só.

                - Ótimo. Vou sair agora – disse virando as costas.

                - E aonde você vai? – ela perguntou. Sua voz não mostrava preocupação, nem curiosidade, apenas... felicidade. Ela estava feliz porque eu ia sair de casa. Ótima mãe, pensei.

                - Como se você se importasse – retruquei e saí.

                Finalmente eu cheguei à casa do James. E ia ser muito bom se ele abrisse a porta pra mim. Bati uma vez, nada. Bati de novo, nada. CADE AQUELE VEADO DESGRAÇADO?

                - JAMES! JAMES! JAMES! ABRE LOGO ESSA PORTA! – berrei.

                - Hey! Calma, calma! Já vai! – ouvi e em seguida a porta foi aberta – Caramba, que pressa é essa?

                - Fala aí, veado, como vai? – entrei sorrindo no maior estilo maroto.

                - É cervo, quantas vezes eu vou precisar repetir? – o VEADO perguntou emburrado e eu apenas ri – Saiu de casa de novo?

                - Não suporto mais aquele lugar.

                - Bom, se você quiser, vai ser muito bem vindo aqui. Minha mãe te adora e meu pai também.

                - É lógico, e quem não gosta do Sirius Black aqui? – sorri.

                - Como você é modesto... – ele revirou os olhos.

                A casa do James é gigante, ele pertencia a uma das famílias mais ricas do mundo bruxo, mas nem ligava pra isso. Seus pais eram super carismáticos e legais, os pais que todo adolescente sonha em ter. Pais que te ajudam, te dão conselhos, que sempre estão lá por você. James era muito sortudo por ter tudo isso e eu era muito sortudo por ser amigo dele.

                - Que horas você vai chegar amanhã na estação?

                - Não sei – respondi – provavelmente vou chegar atrasado, como todo ano – ri ao me lembrar de todas às vezes que eu saia correndo pela estação de trem, torcendo para que ele ainda não tivesse saído.

                Nós dois ficamos conversando o resto da tarde, sobre quadribol, garotas, quadribol, minha família estúpida, quadribol... Nem vi o tempo passar, só percebi que já estava de noite quando olhei pela a janela e vi que estava tudo escuro lá fora.

                Resolvi ir embora, fui caminhando lentamente em direção à minha casa, bem lentamente. O fato de ter que ir reencontrar a minha família não me agradava, mas pelo menos era só por mais uma noite.

                Amanhã já era dia primeiro de setembro, o que isso significava? HOGWARTS! Meu lar, minha casa, um dos únicos lugares em que eu posso ser eu mesmo, sem me preocupar e sem ser julgado.

                Esse ano promete, pensei e sorri marotamente.

                E como promete. Eu não fazia ideia, mas muita coisa iria acontecer.


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Notas finais do capítulo

Espero que vcs tenham gostado :D
DEIXEM COMENTÁRIOS, É SEMPRE MTO BOM RECEBÊ-LOS
Bjss