Bad Wolf - Olhos Vermelhos escrita por TheQueen


Capítulo 9
Capítulo nove - Possuídos - Parte II


Notas iniciais do capítulo

Eai leitores fantasmas se divertindo com a história? u-u Aparecem por favor, essa leitora está quase desistindo de postar....
Está quase no fim, essa história.



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Possuídos – Parte II


O doutor e o resto do grupo andaram pela caverna escura e que agora estava silenciosa.


Ruídos surgiam de repente, mas se iam depois. A mulher que agora estava entre o grupo, chorava de desespero.

– Qual é o seu nome? – Rose perguntou á mulher.

– Karla – a mulher limpou uma lágrima que escorria em sua face.

– Tudo vai ficar bem não se preocupe – Karen disse com a expectativa de acalmar a mulher que agora parava de chorar.

Não se dava para enxergar quase nada naquela caverna obscura. Apenas vultos brancos correndo às vezes – Possuídos -, Oque eram essas coisas na verdade? Como vieram se infiltrar nessa dimensão? O doutor havia contado sua história, mas ela não havia convencido muito Rose e Karen.

Havia dois túneis, um ao lado do outro. Não eram três, três túneis juntos.

Uma escolha era oque deveriam fazer escolher quais dos três túneis queriam prosseguir.

– Ah não, de novo esse negocio de túneis. – o doutor bufou. – E então? Capitão qual você escolheria?

– A do meio. Sempre escolho coisas que ficam no meio – ele soou irônico.

– Coisas que ficam no meio não é mesmo... – Karen disse fazendo Karla e Rose rirem.

– Por aqui! – disse o doutor empolgado.

Uma forte luz apareceu, e os possuídos fluíram no ar.

Era o centro, o centro de uma nave, com motores de tecnologia avançada, mas porque algo tão pequeno como os possuídos iriam ter uma grande nave dessas?

Os possuídos estavam inquietos, queriam um corpo para possuírem.

– Abaixem-se! – ordenou o doutor.

Karen não abaixou, permaneceu ali parada, em transe.

– Karen! – Rose gritou.

Karen tentou se mexer mais foi em vão.

– E-eu não consigo me mexer...

Um vulto branco formado por sombra surgiu – um possuidor – Ele tomou uma velocidade rápida e se infiltrou no corpo de Karen a fazendo gritar.

Os olhos de Karen estavam brancos, como se a coisa estivesse tornando seu corpo uma sombra branca por dentro, a cada parte do seu corpo.

Karen estava pálida, e uma risada maligna surgiu de sua boca.

– Há, ah, ah! Finalmente um corpo decente, finalmente um corpo! – a coisa gritou.

– Doutor! – Jack gritou – Como vamos tirar essa coisa dentro da garota?

– Eu não sei Jack!

– Há, há, há, há – gargalhou novamente a coisa – Não á nada oque possa fazer.

– Porque vocês vieram para cá? – perguntou o doutor querendo obter respostas.

– Para destruir essa humanidade!

– Destruir? Porque destruir? Vocês nasceram de três almas cujo dedicaram suas vidas pelos seus planetas, e vocês querem destruir esse?

– Sim, viemos com apenas objetivo, destruir esse maldito planeta – a coisa soltou um ruído.

O doutor permaneceu quieto por um tempo até voltar a falar novamente.

– Porque precisam dessa enorme nave, porque ela está aqui?

– Essa é a nave mãe, a nossa nave mãe. Ela se perdeu quando estava voltando para o seu território, doutor.

– Ah, então vocês lembram-se de mim! – o doutor girou.

– O senhor do tempo... – começou a coisa – Como você pode sobreviver á aquela terrível explosão? Você não conseguiu salva-la não é mesmo?

Salva-la? Salvar quem?

– Do que ele está falando doutor? – perguntou Rose.

– Nada. – o doutor disse sério.

A coisa riu.

– Ariane, você não consegui salva-la não é mesmo? – repetiu a coisa novamente – Você é um tolo, deixou-a morrer, pelas nossas mãos!

– Então foram vocês que á mataram! – o doutor gritou.

– Fomos nós sim, surpreso? Porque a surpresa? – o possuído riu novamente.

Rose se encontrava distante naquele momento. Quem era Ariane? De quem essa coisa tanto falava? Oque ela significou para o doutor? Era muito confuso para Rose.

– Há, há, há, porque ficou tão quieto doutor?

– Karen! Sabemos que ainda está ai, tente voltar a ser você! – Rose gritou.

– Isso é inútil – disse a coisa.

A coisa pareceu observar Rose por um minuto, por mais do que um minuto ele estava vidrado em Rose.

O doutor observou os movimentos da coisa e se virou para Rose.

– Não! – gritou – Você não vai fazer isso com ela! – gritou o doutor.

O doutor se pôs na frente de Rose, impedindo a passagem de Karen/Possuído.

O possuído que agora pouco estava no corpo de Karen saiu aos poucos, e se formou a mesma massa branca flutuando pelo ar.

– Não deixe que o te toque – o doutor disse para Rose.

Rose afirmou com a cabeça;

– Karen você esta bem? – Jack ajudou Karen a se levantar.

– Sim, oque acontece...

– Doutor! – antes que Karen disse mais alguma coisa, Rose foi jogada contra a parede pela coisa que entrava dentro do seu corpo.

– Rose! – Os três gritaram ao mesmo tempo.

– Rose não faça nada! Fique calma, eu vou tira-lo de dentro de você eu prometo!

Rose sabia disso, saberia que ele não estava mentido, então ficou calma.

A coisa entrou por completa no corpo de Rose, então Rose deixou de ser ela.

– Droga! – bufou o doutor.

– Nós vamos salva-la doutor! – Disse Jack.

O doutor sabia que sim, mas ele tinha medo, de acontecer algo mais.

– Essa garota possui muito poder! Eu quero esse poder! Quero-o para mim! – berrou a coisa.

– Você não vai ter nada dela! – gritou o doutor.

– Ah, você esta enganado. Há, há, há. – disse a coisa rindo.

Rose/Possuído correu se distanciando de todos ali presente.

O doutor, Jack e Karen e a mulher que se mantel calada o tempo todo, correu na direção onde a coisa havia ido.

Aquela coisa era Rose.

– Venham para mim possuídos! – ao dizer aquilo, vários outros possuídos agora tomavam conta do espaço ali presente.

Eram vários, não tinha como contar.

– Oque vocês pretendem fazer? – perguntou o doutor.

– Acabar com a humanidade!

– Isso não será possível! – gritou o doutor.

O doutor pensou em algo, então seu plano finalmente veio em mente.

– Aha! Vocês estão aqui para acabar com a humanidade por qual motivo possuído? – perguntou o doutor.

– Pela nave mãe, é por ela, ela é a nossa fonte de vida, ela não é uma simples nave que esta ali parada, ela nos da a vida, a sua vida!

– Era isso oque eu estava querendo ouvir esse tempo todo! – disse o doutor. – Adeeeeus – Cantarolou o doutor.

O doutor correu para dentro da caverna novamente, com Jack a sua trás.

– Oque vamos fazer? – perguntou Jack.

– Destruir a nave! – o doutor parecia empolgado. – Se a destruirmos, eles também se destroem.

– Mas eles simplesmente somem?

– Eles vão para o seu mundo, no seus devidos lugares. – disse o doutor apertando alguns botões da nave mãe. – Aperta aquele botão ali e corre!

Jack fez oque o doutor pediu, apertou o botão e correram.

10 9 8 7 6 5 4 3 2 1...

Uma explosão tomou conta do lugar.

O doutor e Jack vinham correndo.

– Oque vocês fizeraaaam... – A coisa agora mudava de voz, a adorável voz de Rose fluía-se no ar negro.

Rose caiu no chão duro de pedra inconsciente.

O doutor a pegou nos braços.

– Sua cidade esta salva agora Karla, pode ir. – disse o doutor.

A mulher que permaneceu quieta o tempo todo disse:

– Oque são vocês?

– Isso é segredo – disse Jack.

Karen, Jack e o doutor com Rose nos braços entraram na tardis.

O doutor levou Rose até seu quarto onde Karen ficou lá.

– Como a Rose está aqui? – Jack pegou o doutor desprevenido.

– Ela... Ela voltou como Bad Wolf.

– Bad Wolf?

– Um Bad Wolf de olhos vermelhos, ela tem poderes correndo em seu corpo Jack, e eu já vi o quão o seu poder é.

– Mas como? Você não havia absorvido o vortex temporal de dentro dela? Não foi por isso que você se regenerou?

– Eu não tirei o vortex temporal de dentro do corpo dela, eu apenas o afastei, mas ele continua lá, correndo em suas veias. Seu destino está traçado.

– E oque você ira fazer para impedir? – perguntou Jack.

O doutor não sabia como iria impedir, não sabia como, mas ele era capaz de fazer de tudo para impedir que algo acontecesse á Rose, a mulher que faz seus corações baterem desesperadamente.

– Eu não sei...


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Notas finais do capítulo

u-u