Bad Wolf - Olhos Vermelhos escrita por TheQueen


Capítulo 10
Capítulo dez + Especial - Ariane




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Capítulo especial

Ariane


Ka-boom!

Uma explosão se formou no ar e uma imensa fumaça tomou conta do lugar obscuro.

Ruídos eram formados no ar, e gargalhadas fluíam diante da explosão com tom de deboche.

O céu sem estrelas, o planeta sem habitantes, e o doutor sentindo uma perda, uma perda que fez lembrar-se de muitas outras, a de Rose.

Tudo que se encontrava se perdia, tudo que se podia ver desaparecia e tudo que ele tocava, jamais poderia tocar agora. Solitário, e com a expressão caída...

O doutor andou diante da explosão á procura de alguém que jamais veria de volta. E assim sempre será, aqueles que se encontram parecem ser destinados a morrerem, parecem ser destinados a se separarem custe oque custar.

A vida era assim, cheias de desafios, cheias de problemas, e cheia de perdas inacreditáveis, mas nada era tão doloroso quanto perder alguém que amou durante um longo tempo. Rose.

O doutor á perdeu, e não pode fazer nada, apenas olha-la se ir, e agora mais alguém havia se ido, para sempre.

Isso nunca mudaria? Pensava o doutor. Mas é claro que não mudaria, quando se estar com um senhor do tempo, sua vida corre risco, e quanto mais o doutor tenta proteger aquele que se pôs em sua vida, nunca conseguia salva-la, nunca conseguia fazer tudo certo, sem perder alguém. Sempre esse alguém se ia, sempre.

–X-


Um belo dia, sim era um belo dia ensolarado quando Ariane acordou.

Aquele cara e sua caixa telefônica azul, não apareceu desde aquele dia em que salvou sua vida.

Uma caixa telefonica azul...

Como aquilo pode parar em seu quarto em plena noite? Alienígenas que agora faziam sentido nada vida de Ariane, estavam em qualquer lugar do mundo.

Ela queria pode encontrar o homem de terno marrom com a expressão de perda no rosto, queria poder encontra-lo e fazer muitas perguntas que ainda estavam entaladas.

Onde ele estava agora? Em qualquer lugar do mundo é claro.

Ariane sempre foi solitária, mas não se deixava levar por causa disso, sempre sorriu e sempre olhou para frente.

Um barulho lhe fez pular. Aquele mesmo barulho... Era ele o cara de expressão estranha!

Ele saia com a mesma expressão, será que ele não sorria? Ele era sempre assim? Qual era dessa cara esquisito?

– V-você! – Ariane apontou – você me deve respostas.

– É eu sei que devo. – pela primeira vez Ariane pode ver um sorriso forçado em sua face. – Não está afim de uma volta? – ele fungou.

– Uma volta? Onde?

– Na minha adorável tardis.

– Ah sim, sua nave...

– Vamos não á oque temer. – ele disse entrando na caixa azul.

Ariane o seguiu.

– Qual é o seu verdadeiro nome? – perguntou Ariane.

– Doutor.

– Tá, isso você me disse á três meses atrás.

– Meu verdadeiro nome é doutor. – ele disse mais uma vez.

– Doutor quem?

– Exatamente, doutor quem? – ele disse apertando alguns botões da sua nave espacial.

– Oque você é? Um alienígena?

– Digamos que quase isso. Eu sou um senhor do tempo. E você acaba de chegar ao seu destino, está pronta para ver?

– Ver oque? – Ariane perguntou.

O doutor abriu a porta daquela imensa nave chamada tardis e Ariane se deixou levar pelo lingo e belo jardim que ali estava.

– Mas... Como eu estou aqui? Eu estava em Nova York.

– Essa é uma das funções em ser Senhor do tempo.

Ariane estava intrigada, isso era coisa nova em sua vida, ela queria mais e mais.

Viajou com o doutor através do tempo e espaço, por todo o lugar que jamais sonhou em ir. Ela estava viciada, queria continuar essa aventura louca.


–X-

– Doutor oque está acontecendo? – Ariane perguntou.

– Nós estamos batendo, é uma carga muito pesada, e a tardis não aguenta isso. Se segura!

Ariane caiu para trás e a tardis parou de bater.

– Você está bem? – ele perguntou.

Ariane afirmou com a cabeça.

O doutor e Ariane saíram da tardis e se juntaram naquele lugar obscuro.

O céu sem estrelas, e pessoas gritando ao redor. Vultos brancos se fluindo e risadas diabólicas surgindo.

Um caos era isso. Aquela cidade estava um caos.

– Oque está acontecendo? – Ariane perguntou.

– Possuídos... Eles estão acabando com esse planeta! – gritou o doutor.

– E oque vamos fazer?

– Você vai voltar para a tardis, isso é muito perigoso! – ele gritou.

– Não mesmo! Eu cheguei até aqui e vou continuar.

O doutor não tinha outra escola a não ser leva-la junto.

Eles corriam e corriam tentando se protegerem das coisas.

E então Ariane caiu, e o doutor não pode fazer nada. Uma bomba se aproximava.

Ka-boom!

Tudo em volta sumiu, as pessoas agora desapareceram, e junto á elas Ariane também.

O doutor caiu de joelhos diante da explosão. Não havia restado nada da garota. Nem mesmo um simples objeto.

Ela era determinada, e isso o fazia gostar dela, ela lembrava Rose, a mulher de sua vida.

Tudo nela lembrava Rose, o jeito de pensar, o jeito de raciocinar as coisas, até parecia estar vendo Rose, mas não, Rose havia se ido e assim como Ariane acabara de se ir também.

O doutor gritou e berrou no lugar solitário.

Tudo que se encontrava se perdia, tudo que se podia ver desaparecia e tudo que ele tocava, jamais poderia tocar agora. Solitário, e com a expressão caída...

Tudo se foi, e tudo jamais voltara como antes...

Explosões explosões e mais explosões, o doutor caminhou sobre elas, e com a expreção jamais expressada antes sumiu no meio do nada.

Tudo que se encontrava se perdia, tudo que se podia ver desaparecia e tudo que ele tocava, jamais poderia tocar agora. Solitário, e com a expressão caída...

Uma canção isso talvez pudesse ser?

A canção da perda, de suas perdas.


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Notas finais do capítulo

Tirei a duvida em relação a Ariane? Espero ter tirado ^^