Caminhos De Sangue. escrita por Wallas Reis


Capítulo 11
Sozinha.


Notas iniciais do capítulo

Bom gente era para mim ter postado ontem, mas tive um probleminha e não conseguir então to postando hoje mais os dias que postarei são sempre Segunda e Sexta. Esse cap foi o que eu menos gostei de escrever mais ele é necessário.
~Booa Leitura!!



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Dois meses se passaram desde que tudo aquilo começou, já faz um bom tempo que eu não vejo o meu pai, e não tenho nenhuma noticia do Miguel, nem sei se ele lembra mais de mim, porém eu nunca esqueci ele por mais que eu tentasse. Muitos já tinham saído outros entrando, e eu, que era pra ficar só algumas semanas estou aqui há esse tempo todo, não é porque não tive oportunidade é porque ainda não me sentia preparada para todos os desafios que me esperavam...

- Laura?

- Oi, Naielly.

- Tudo bem?

- Só escrevendo um pouco no meu diário.

- Está bem, mas não se esqueça que você precisa dormi – ela disse – pois amanhã tem...

- Eu já sei Naielly – falei – não precisa me lembrar, só vou escrever mais um pouco e vou dormi.

- Certo, boa noite.

- Boa noite.

[lembranças da Laura]

Eu fui colocada à força sem minha vontade naquele carro, eu não queria ir pra aquele lugar, eu não era tão obcecada por cortes pra chegar a tal ponto de ser internada, mas foi isso que me aconteceu. Enfim a viagem tinha terminado, o carro passou por uma grande porta de madeira mostrando toda a beleza daquele lugar cheio de arvores, um lindo jardim e no fundo alguns casarões, a principio fiquei hipnotizada com a beleza daquele lugar que parecia ter saído de um livro infantil, então o carro parou e pude descer para contemplar um pouco mais daquilo. Foi nesse momento em que eu conheci uma grande amiga, a Naielly, tenho que agradecer muito a ela e por toda a sua ajuda e por todos os conselhos que ela me deu aqui, ela sempre que me ajudou em alguns momentos em que me sentia fraca e pensamentos viam em minha mente, mas com palavras amiga ela sempre me fazia pensar e parar.

\oOoOo/

Depois de terminar de escrever no meu diário que há muito tempo não conseguia fazer isso, só comecei a ter a oportunidade de escrever lá na clinica, o sono tinha chegado e logo guardei tudo aquilo e fui me deitar.

No dia seguinte acordei cedo como de costume, é eu tive que me acostumar a acordar cedo o que no começo foi uma grande dificuldade pra mim mais acabei me acostumando nesses dois meses, arrumei a minha cama e fui tomar um banho depois de limpa e cheirosa fui tomar meu café, cheguei lá no refeitório peguei uma das bandejas e comecei a por o meu café não coloquei muito coisa, não gosto de comer muito logo de manhã então fui sentar na mesa sozinha, eu preferia assim não queria ter amigos naquele lugar aonde entram e saem muitos jovens alguns vivos outros nem tanto. Eu sempre fui sozinha lá, os psicólogos estranharam no começo mais depois me entenderam não era porque eu não conseguia fazer amizade e sim pelo fato que simplesmente não queria, eu aprendi uma coisa na vida que não se pode confiar no ser humano por mais que você ache o que conheça, e assim eu tentava seguir a minha vida se fosse viver sozinha na eternidade eu viveria não me importava, mas estou mentido pra mim mesmo sempre que digo isso eu preferia não fazer amizade com os pacientes sendo que também era, os meus únicos "amigos" ali era a Naielly e alguns poucos funcionários da limpeza e da cantina, e foi tomando meu café em paz que chegou alguém.

- Oi.

- Oi - lhe respondi por educação.

- Você já está aqui há muito tempo não é? - perguntou.

- Não sei - respondi - se quer tomar conta da minha vida, tenta perguntar a outro, porque nem eu mesmo sei nada dela.

- Nossa, calma. Só lhe fiz uma simples pergunta.

- Ai como você é irônica - sorri forçada.

- Aff' sua grossa - disse ela se levantando.

- Ah se quiser tomar conta da minha vida pega a senha, porque a antiga se demitiu.

A pior coisa que eu achava, é que, quando estou comendo não vem conversar comigo e também não gosto de pessoas fuxiqueira, puxa saco e toda laia ai. Quando enfim tinha terminado e estava levando, outra pessoa chega.

- Laura!

- O que ? - perguntei sem nem olhar, mas já explodindo - será que uma pessoa não pode ficar em paz.

- Laura o que houve?

- Ah me desculpe - disse quando vi quem era.

- Ok estressadinha - Naielly falou - senta ai tenho novidades.

- Ah não - protestei - não quero saber de fuxico nenhum, logo você?

- Cala boca e me ouve, caramba.

- Às vezes eu fico aqui pensando se você é mesmo psicóloga ou uma impostora – sorri.

- Para de gracinha - ela disse - esse só é meu jeito, e todos os jovens gostam.

- Tá bom - rir - então fala logo o que é e me deixa em paz.

- Eu não vou falar mais nada não - ela fez cara de brava - anda vamos pra terapia em grupo, sua chata.

- Aiin, que merda, queria ler um pouco antes de ir, posso?

- Não, vamos logo - ela me puxou -  tem carne nova no pedaço lalalala.

- O que? - não tinha entendido o que ela falou.

- Anda Laura, vamos logo.

Gostava muito dela era mais que uma psicóloga e sim uma irmã pra mim e ela já me confessou que também se apegou muito comigo, a Naielly tinha seus 22 anos e era uma morena de longos cabelos negros e lisos tinha um corpão típico de uma brasileira. Então seguimos ela me arrastando ate a terapia na verdade eu só ia pra servi de cobaia, tipo geralmente os jovens tem vergonha de começar então eu tinha que começar pra encorajar os demais e assim seguia. Passamos por uma pequena ponte aonde passava um límpido lago até a outra parte aonde tinha um caminho com algumas arvores que formava um lindo corredor chegando no final um lugar calmo e sereno aonde era a terapia.

Ao chegamos lá eu nem olhei para ver quem estava ali, eu não era muito ligada nisso, só queria desempenhar o meu papel logo e sair dali e ler o meu livro.

- Bom dia a todos e todas – disse Naielly dando inicio – vamos começar cada um falando o seu nome e seguida daremos inicio, ao que eu costumo dizer, desabafo.

Nossa que patético, kkkk, me segurava pra não rir então sei lá, tipo assim, do nada veio uma ideia louca de fazer uma breve e pequeníssima brincadeira com ela, nada de mais.

- Como assim, tia – falei dando destaque no tia – desabafo?

- Contar os seu problemas, e o que te aconteceu – ela respondeu com olhar matador.

- Ah agora eu entendi TIA.

Então todos começaram a falar os seus nomes mais nem dei importância estava imaginado com a Naielly estava furiosa com minha brincadeira, acho que estaria encrencada quando a terapia terminasse. Será? Acho que não.


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Notas finais do capítulo

Mereço reviews? Sei que não =(
Mas mesmo assim deixa um ai =D



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