Demigoddess escrita por Pacheca


Capítulo 6
Visiting Tri


Notas iniciais do capítulo

Ficou meio sem graça, mas sei lá...minha opinião.
Reviews :)



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O médico me liberou depois de verificar meus sinais. Dante nos esperava na recepção e Chad vinha de um outro corredor ao nosso encontro, com a perna engessada.

Entreguei a jaqueta a Dante que a pegou com um sorriso torto. Ignorei. Saímos os três da recepção, mas eu parei antes de chegar no táxi que Dante chamou.

– O que foi, El? – Chad parou apoiado em apenas uma das muletas.

– Nada, eu só... vai na frente com o Dante,ok?

– Tudo bem, mas você está bem?

– Sim,sim. Eu vou pro café, te encontro lá mais tarde? – Ele me olhou mais um segundo antes de concordar.

Eles entraram no táxi e eu voltei pra recepção. Falei com a secretária e ela me disse o quarto de Trianna. Fui até o quarto pensando em como agir, mas nada me veio.

O médico responsável por ela me cumprimentou e me deixou entrar pra visitá-la.Ela estava definitivamente deprimida,rastros recentes de lágrimas marcavam suas bochechas rosadas.

– Oi, você está bem? – Concordei com a cabeça e me sentei na poltrona ao lado da cama.

– Seu pai já veio te ver?

– Não, mas mandou a assistente dele checar meu estado.

Ela tirou o braço de baixo do lençol, o pulso coberto com uma bandagem. Ela olhou pra mim depois de encarar o curativo por uns dois minutos.

– Vai ficar tudo bem, Tri!

– Não vai. Não precisa mentir, eu vou me acostumar com essa coisa de uma mão só. – Ela soluçava.

– Não é mentira. Só porque você não a tem mais não quer dizer que é o fim dos seus dias.

Ela chorava de novo. Abracei –a, ela retribuiu o aperto. Ficamos ali por um tempo, não sei exatamente quando. Ela me soltou e eu me levantei.

– O que foi aquilo na pista,El?Não era humana aquela coisa.

– Eu não sei. Mas tem muita coisa que eu não sei e recentemente isso tem sido bem problemático.

O sr. Branch, pai da Tri entrou afobado no quarto. A assistente magricela dele seguindo.

– Meu bem, você está bem? Ah, olá Elgin. Você está bem,algum problema com o acidente?

– Eu estou bem, foi só um susto pra mim. – Ele segurava a mão restante de Trianna e sorria um pouco aliviado. – Bom, eu tenho que ir, Tri. Sr, Branch, foi um prazer vê-lo.

– Igualmente,Elgin. – Sai assim que Tri começou a conversar com o pai, a assistente me acompanhou até o corredor.

Fui até o café a pé. Era um pouquinho longe, mas dava pra pensar com calma enquanto eu ia andando.

Meu nome é Elgin Usberco, eu tenho 15 anos, estudo na Leadership School e trabalho no Celeiro, um café. Eu moro em uma apartamento alugado, perto de Tri e Chad, que também têm 15 anos. Tri não é semideusa, ou eu acho que não.

Essa questão me confundiu. Se Trianna não era uma semideusa, como ela conesguiu ver aquele troço na estrada? Ou qualquer pessoa podia ver aquilo?

Parei na porta do café. Dei a volta pelo beco e entrei pelos fundos. Carlos me olhou assustado.

– Você não tem turno hoje, tem?

– Não. Eu só queria conversar com você sobre o acidente.

– Seus amigos estão lá fora e me falaram. Você está mesmo bem?

Concordei com a cabeça. Fiquei ali mais um minuto, sem motivo algum e sai pelo beco. Entrei de novo pela porta da frente. Chad e Dante estavam na mesa da esquerda, onde meu pai me visitou.

– Achei que não viesse mais. – Chad me olhou sobre o copo do suco. – E Tri?

– Você estava certo,Dante. Ela está destruída. – Peguei o copo de Chad e tomei um gole. Ele me olhava descrente.

– Quando é que eu já estive errado?

– Babaca.

– Eu já te expliquei, mal de família.

Sorri de uma forma bem cínica. Ele simplesmente ignorou.

– Então, a gente vai esquecer sobre aquele negócio da estrada? – Chad pegou o copo dele de novo. – O bichão estranho.

– Eu não vejo razão pra ficar lembrando. – Dante concordou comigo.

Mudamos de assunto rápido, simplesmente conversando e fazendo piadas. Passamos a tarde ali, tomando suco, comendo biscoito e ignorando os fatos.

Carlos pendurou a conta no meu salário e eu fui pra casa. Eu tinha um atestado, não precisava ir à escola até quarta, mas amanhã eu iria. Minha segunda foi tão surreal que eu queria voltar pra minha rotina.

Tomei meu banho e me deitei. Não consegui dormir. Me levantei e abri a primeira gaveta da minha cômoda. Tirei o fundo falso e peguei meu dinheiro. Contei e escondi o bolinho de notas de novo.

O anel voltou a formigar no meu dedo, da mesma forma estranha que na estrada. Olhei pela janela por alguns minutos e me deitei. Eu queria respostas pra minhas perguntas mas não sabia aonde procurá-las.

Decidi dormir, e descobrir alguma coisa útil outra hora. Amanhã seria um longo dia.




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Notas finais do capítulo

Sem revisão,corrijam meus erros sem dó :)



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