Demigoddess escrita por Pacheca


Capítulo 51
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Notas iniciais do capítulo

Peoples < 3 Que que eu disse? Escola me avacalhando, bloqueando minha criatividade .q Mas consegui postar pra vossas pessoas u.u Espero que gostem :3



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Dante tinha me beijado. De novo. E eu gostei. Que surpresa. Só que não. Me sentei entre Connor e Stoll, mas não prestei atenção em suas brincadeiras.

Não fui para a fogueira. Estava cansada demais. Seja lá o que me fizera deixar meus sentimentos fluírem de novo, já tinha parado de agir. Voltei a ser a caixinha de metal.

Mas foi bom. Me livrar um pouco da carga emocional. Sentir tudo de uma vez era cansativo, mas deixava mais espaço para os próximos. Me deitei, sozinha no chalé.

Acordei com Yamamoto ao meu lado, ainda adormecido. Esfreguei os olhos, ficando de pé. De novo, Quintus pediu para que eu arrumasse seu quarto.

– Uma limpeza mais pesada hoje, por favor. Esse lugar fica cheio de poeira. – Concordei, meio sonolenta ainda.

Varri, passei pano, troquei a roupa de cama, tirei poeira. De novo, vi documentos com delta neles. Talvez alguém conseguisse me dar uma luz sobre aquilo.

Consegui terminar em tempo para o café da manhã. Depois de comer, Quintus me liberou pela tarde, até segunda ordem. Decidi procurar sobre o delta.

Os livros sobre mitologia que eu tinha não falavam nada. E a maioria dos filhos de Atena pra quem perguntei também não parecia mais informado. Acabei desistindo e fui treinar um pouco.

Quando a tarde ia acabando, vi Annabeth perto de seu chalé. Corri até ela, esperando que pelo menos ela soubesse o que era o delta.

– Annabeth. – Ela se virou, os olhos cinzentos sérios. – Ei. Tudo bom?

– Oi. – Ela falou, esperando o que eu realmente queria. Sorri.

– Sabe, eu estava pensando se você sabe o que o delta significa? Quero dizer, na mitologia. Além de ser uma letra. – Completei, respirando fundo.

– Delta? Se não me engano, era a assinatura de Dédalo.

– Dédalo?

– Sim. – Ela concordou. Sorri de novo.

– Obrigada. Era só isso. Desculpe o incômodo.

– Tudo bem.

Me afastei, aquela nova suspeita na cabeça. Quintus não era Dédalo, era? Não fazia muito sentido. Ou talvez tivesse e eu só não queria acreditar. Mas por que ele não se chamaria de Dédalo?

Só tinha um jeito de descobrir. Aqueles documentos. Minha chance tinha passado, mas se ele pedisse o mesmo favor no dia seguinte eu poderia ver se eram algum projeto. Dédalo não era inventor?

Fui me arrumar para jantar. Tomei um banho e troquei de roupa, vestindo uma blusa laranja qualquer. Fui direto para o Pavilhão, bocejando. Acordar tão cedo estava me destruindo.

Comi bastante. Os gêmeos chegaram a se assustar com minha fome. Ignorei-os, terminando de jantar. Não queria perder a fogueira de novo. Fomos conversando, Yamamoto já mais a vontade no acampamento.

Quase dormi durante a Fogueira. Estava com a cabeça no ombro de Yamamoto, enquanto ele brincava com uma mecha do meu cabelo. Eu já estava quase sonhando, quando minha cabeça escorregou.

Acordei assustada, olhando ao redor. Japa riu, me puxando de volta. Dante nos olhava perto dos outros filhos de Apolo, mas não parecia muito irritado. Não muito.

Esfreguei meus olhos, tentando não dormir.

Yamamoto enrolou meu cabelo entre os dedos, olhando o fogo queimando.

Dante tamborilava os dedos sobre o joelho, olhando para mim.

Esse era o cenário, quando o inesperado aconteceu. Até despertou quando viu a fumaça verde se espalhando pelas florestas. E seguindo a fumaça, claro, vinha aquela múmia que chamávamos de Oráculo.

Não consegui ouvir a profecia. Parte por ainda estar meio sonolenta. A outra por estar chocada pela presença dela...ali. Me disseram que ela nunca tinha deixado o sótão. Quer dizer, eu já a vira se jogando contra paredes, mas nunca sair.

Japa me cutucou, me chamando de volta à realidade. Fiquei de pé, ainda sem saber do que a profecia se tratava. Ouvira palavras feito labirinto, traidor, Atena, morrer. Só coisa boa, claro.

– Quem recebeu a profecia? – Perguntei, seguindo Japa até o 11.

– Annabeth, eu acho. A garotinha filha de Atena.

– Uou. E garotinha? Ela tem o que? Uns 15 anos?

– Eu vou saber? – Ele respondeu, abrindo a porta pra gente. – Enfim, é ela quem tem que ir.

– Ok. Tomara que ela tenha sorte.

– Elgin. – Me virei, Quintus me chamando. Era bom ser algo realmente importante.

– Pois não? – Cruzei os braços, sem esconder o bocejo que dei.

– Imagino que esteja cansada, Elgin, mas preciso de sua ajuda. Sabe, para poder despachar Annabeth. – Ele disse, enquanto ia se afastando.

– Eles vão conseguir sobreviver? Ao seu labirinto?

– Meu? – Ele quase engasgou quando falei.

– Descobri por acaso. – Dei de ombros. – Não se preocupe, não vou comentar nada com ninguém.

– Obrigado, então. – Ele continuou. – Bem, vamos? Temos muitos preparativos.

“Ele nem tentou negar” Pensei, à medida que ia seguindo-o pelo Acampamento.

Já estava tarde quando terminamos de arrumar tudo. Dédalo, que eu teria que continuar chamando de Quintus, realmente me ajudava a fazer o que eu precisava.

Ainda assim, foi um serviço demorado. Assim que terminamos tudo, voltei correndo parra o 11, para conseguir dormir. Encontrei Japa ainda acordado, lendo um livro meu.

– Esse livro é uma loucura. – Ele comentou, em voz baixa. – Boa noite, El.

– Boa noite, Japa. – Ele se deitou antes de mim, esperando eu ir para seu lado. Fiz o que ele imaginava e me deitei, dormindo quase de imediato.

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Na manhã seguinte, tive a oportunidade de ouvir toda a profecia. Bem, de ler. Quintus tinha anotado-a em um pedaço de papel e deixado sobre a cama. Como eu imaginava, não era nada legal. Morte, traição, perdidos e afins.

Acabei de arrumar o quarto, como sempre, sem encostar nos projetos e no computador. Piscando, sonolenta, fui procurar por meu chefe.

– Devia procurar saber de seu irmão. – Ele falou, as mãos nos bolsos, antes mesmo que eu parasse a seu lado.

– Quem? – Bocejei mais uma vez.

– Di Angelo, sim? O outro filho de Hades. – Olhei para ele, um pouco chocada. – Também consigo descobrir segredos.

– Não sei onde ele está, então mesmo se eu quisesse procurá-lo...

– Posso te ajudar com isso. – Ele deu um suspiro. – Uma criança como ele, precisa de ajuda. Até mesmo para entender assuntos banais, sabe? Agora ele acha que é dono do próprio nariz.

– Temos a tendência de nos acharmos adultos o suficiente, até algo dar errado. Ai... – Deixei a frase incompleta. Não acho que ele precisasse da conclusão.

– Vai aceitar? Minha ajuda para achá-lo. – Concordei, sem pensar muito. Hades me pediu para cuidar daquele moleque. Devia ter algum motivo especial.

– Obrigada. – Ele deu de ombros, murmurando um “disponha” quase inaudível. Fui para o Pavilhão antes dele, me sentindo um pouco mais cansada. Bloqueei aquilo e segui meu caminho.


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Notas finais do capítulo

Não ficou o melhor capítulo das vida :v Mas eu espero que tenham gostado ^^ Até o próximo :*



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