Demigoddess escrita por Pacheca


Capítulo 17
Formed Group


Notas iniciais do capítulo

Pessoas, estou escrevendo a horas e achei que ficou bacana :D
Deixem seus reviews :D



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Assim que Apolo saiu Dante foi pro quarto dele, arrumar a mochila que eu pedi. Scirus foi tomar café na cozinha, me deixando sozinha com Chad, que tinha voltado a ficar vermelho de raiva de Dante.

Eu tinha uma sensação sobre Trianna. Para mim já era meio óbvio que ela era a última dos dois de fora, mas também era óbvio que eu podia estar errada.

– Posso te pedir um favor? – Anui, esperando o que ele pediria. – Não me deixe matar Dante, por minha mãe. – Dei uma risada alta antes de concordar.

– Dante é um babaca, eu sei, mas você não viveria sem ele. – Ele arqueou uma sobrancelha, mas logo em seguida riu também.

Dante trouxe a mochila e me entregou. Olhei se ele tinha pegado tudo o que eu pedira. Tive que me livrar de uma garrafa de vodka. Devolvi a mochila pra ele, reprimindo minha vontade de socá-lo.

Chamei Scirus,que veio correndo de um jeito trôpego.

– Ok, Dante, a coisa é a seguinte, eu sou a líder da missão, portanto, eu posso manddar em você – Ok, ninguém nunca me disse aquilo, mas se eu não dissesse aquilo para Dante ele seria um pé no saco.

– Tudo bem. – Ele concordou? Qual era o problema dele? Por que ele estava tão, tão... normal? Aquilo era estranho, mais do que eu achava possível.

– Ok, vamos então. – Saímos do apartamento, dessa vez Chad deixou um bilhete. Duvido que a mãe dele ficaria satisfeita, mas já era alguma coisa.

Andamos os poucos quarteirões em silêncio, eu escutando Sonne,do Rammstein. Em poucos minutos paramos em frente à mansão branca dos Branch. Toquei o interfone.

– Pois não? – Era a voz da assistente magricela do sr. Branch.

– Sou a amiga de Trianna, Elgin.

– Oh, olá, Elgin. Bom, Trianna saiu a pouco ia em algum café ou algo assim. – Agradeci depois de um suspiro. Troquei a música antes de explicar para os outros a situação, dessa vez ouvindo Smashing Pumpkins, Disarm. Sim, meu gosto musical é bem eclético.

Fomos direto para o Celeiro, meu antigo emprego. Nem sei se ainda trabalhava lá e só estava de férias ou se tinha me demitido.

Abri a porta de vidro, já tinha a encontrado pela janela, numa das mesas mais ao fundo. Antes de ir até lá fiquei observando-a por um tempo. Ela estava se virando muito bem sem a mão, mais do que eu teria conseguido.

Sai do transe e caminhei até a mesa. Ela olhou pra cima, abrindo um sorriso quando nos viu. Ela basicamente se dependurou no meu pescoço.

– Também estou feliz por te ver, mas me deixa respirar. – Preciso dizer que não sentia nada?

Ela também abraçou Chad antes de cumprimentar Scirus e se sentar de novo. Ela abriu um pacotinho de açúcar antes de voltar a falar, já que ela abriu-o com os dentes.

– Vocês dois não estavam foragidos? – Ela alternava olhares entre eu e Chad, numa situação bem constrangedora. Olhei pra ela com uma expressão que implorava para ela parar e ela sorriu discretamente.

– Trianna, não podemos demorar.

– Tudo bem, almoçem enquanto conversamos e salvamos tempo.

Fui até o balcão e bati a sineta. Carlos apareceu passando a porta pintada de verde e parou surpreso, como se não estivesse certo sobre o que estava vendo.

– Sou eu, Carlos. – Ele deu um sorriso antes de murmurar um corazón e caminha até onde eu estava. Pedi hambúrguer e coca cola diet pra todo mundo, afinal, tenho que alimentar meu sátiro e manter meus amigos saudáveis.

– Eu ainda trabalho aqui? – Perguntei como quem não quer nada, mas ele pareceu se ofender.

– Ora, mas é claro, coloquei alguém no seu lugar enquanto está fora, mas assim que quiser eu o dispenso. – Sorri e agradeci, voltando para a mesa.

Comecei a explicar a história para Trianna desde o acidente até a visita de Apolo, incluíndo o acampamento e a missão. Ela ficava me encarando, de vez em quando confusa, outras animada e outras ainda pasma.

Antes de terminar um cara bonitinho trouxe nosso almoço. Eu não queria mais que meu substituto fosse despedido. Servi a coca cola toda num copo e entreguei a lata para Scirus, que começou a mordê-la disfarçadamente.

Eu não tinha explicado aquilo para Trianna, então ela ficou bem surpresa com aquela cena. Imagina como ela ficaria se conhecesse Quíron. Ri com a ideia, mas logo voltei a explicar o que faltou.

– Então vocês tem qque encontrar o tal do Elmo, mesmo não sabendo aonde está? – Concordei com a cabeça enquanto mordia um pedaço do hambúrguer. – E eu posso me oferecer para ir como Dante fez?

– Era com o que eu estava contando. – Ela deu um largo sorriso antes de dizer que ia. Sorri satisfeita. Agora o grupo estava fechado e eu já sabia qual era a missão.

Claro que eu ainda tinha que me preocupar com meu destino, com meu tempo limite, com possíveis assassinatos no meu grupo, talvez um eu cometesse por conta própria, com os monstros que encontraria. Sem pressão, nenhuma.

Acabei de comer o hambúrguer e fui pagar, para agilizar as coisas. Esbarrei no substituto gato de novo, não fazendo questão nenhuma de disfarçar a encarada que eu dei.

Voltei para a mesa e esperei os outros terminarem. Coloquei as latas e uns guardanapos na mochila, pro caso de Scirus terminar com seu estoque antes do esperado.

Saímos, Trianna foi direto para casa arrumar uma mochila. Esperamos sentados no meio fio, em silêncio. Coloquei os fones de novo, escutando Lynard Skynard, Simple Man.

Ela não gastou mais do que vinte minutos para voltar. Me levantei pensando por onde começar. Talvez o tal do elmo estivesse perto do dono, no caso perto do meu pai, mas eu nem sabia aonde era o mundo inferior, se é que era num lugar específico.

Respirei fundo. Eu ia começar minha, nossa busca, perto do Brooklyn, mas não aqui. Afinal, estaria muito fácil. Me virei para os quatro pegando minha mochila.

– Vamos precisar de um carro. – Dante deu um sorriso suspeito. Já estava de pé. Me entregou a mochila dele e saiu correndo pela rua virando a esquina.

Os minutos se passavam, minha preocupação aumentando. Não por Dante, mas pelo que ele faria. E então ele apareceu. Dentro de uma Lamborghini Gallardo preta.

– Foi o mais confortável que eu consegui. – Ele deu outro sorriso, abrindo a porta da frente.

– Aonde conseguiu isso? E por mais que eu imagine a resposta, COMO você conseguiu isso?

– Sim, eu a roubei, mas não vou destruí-la. Pretendo devolvê-la um dia. E aliás, o que vai fazer agora, bater na porta do cara e dizer que se arrependeu de um roubo? – Suspirei e entrei no carro.

Os outros três estranharam minha reação, mas logo me copiaram. Dante deu um sorriso de triunfo e acelerou sem dó do pedal. Coloquei o cinto depois de quase ser arremessada pela janela aberta em uma curva.

Aquilo estava errado, muito. Mas minha vida toda estava, então não fazia mais diferença.


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Notas finais do capítulo

E ai, o que acharam? Dante louco, haha. E as músicas, querem que eu pare de postar os links? Me digam se vocês ao menos ouvem e se gostam...
Reviews, recomendações e favoritos sempre bem vindos ;D
Bjs



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