A Filha de Apolo escrita por Little ginger, Ayhenyc


Capítulo 12
desespero (Emma)


Notas iniciais do capítulo

desculpem a demora, sinto muito, de verdade é que eu tive um problema com meu computador e ele só voltou agora do conserto , mas para variar um pouco minha sorte... eu tinha perdido a senha da internet :x, estou começando a achar que estou perdendo o foco, mas vou tentar retornar a ele no próximo capítulo.
Ah! eu quase ia esquecendo, não que você não seja importante, mas obrigada Hazel Grace, você é uma fofa por não me fazer desistir :)



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Desespero

‘’lady Hécate’’ foi tudo o que consegui falar ao olhá-la, ela abriu um grande sorriso, feliz ao tê-la reconhecido, devem ser poucos os que a reconhecem, ainda mais uma semideusa que acabou de ser reconhecida e mal sabe sobre mitologia.

- Olá Srta. Summers, nome interessante para uma filha de Apolo devo observar, se não se importar, posso chamá-la de Emma? É um simples favor, mas significaria que tu confias em mim e a ti devo ser grata por salvar alguém tão importante para mim- Ela falou de um modo maternal, terno e gentil a ponto de querer abraçá-la, pois sentia muita falta de um abraço materno, de um consolo ou carinho vindo de minha mãe.

Corei um pouco ao pensar nisso, mas ela sorriu de uma forma ainda mais terna e gentil como se tivesse lido meus pensamentos bobos, a cortei na hora e respondi gentilmente:

- Seria uma honra tê-la me chamando de Emma senhora, mas, por favor, sem formalidades da sua parte, você é quem nos guia pelo caminho da verdade, apenas não entendo em qual sentido fui tão importante para você.

Ela sorriu um tanto desconsertada, mas era um sorriso sincero como se aquilo, não a incomodasse só a deixasse desconfortável com esse assunto, ela retomou a postura e tornou a falar de maneira sábia e doce:

- desculpe meu doce, não foi minha intenção, venham, jantem comigo, creio que seus amigos não vão voltar tão cedo assim, vou explicar o porquê, mas antes como um pedido de não uma deusa, mas sim, uma amiga que realmente se importa com vocês. Quero conversar com vocês, porque talvez essa seja a última vez que as vejo pessoalmente, porém isso não quer dizer que pararei de observá-las, isso quer dizer que cumprirei ordens dadas pelos meus superiores, porque até nós temos regras a seguir. - ela piscou discretamente e acenou com a Mão direita levemente como se tivesse fazendo leves movimentos circulares e uma nuvem cor de cinza que mais parecia a fumaça que sai de chaminé , começou a aparecer e ela sorriu ao ver nossos rostos admirados,  quando olhamos de novo, uma mesa de madeira avermelhada estava lá, cheia de todos os tipos imagináveis de comida e involuntariamente comecei a salivar porque fazia muito tempo que não comia tão bem assim ou via comidas como aquelas, prestei atenção pela primeira vez em Rubi desde a reverência, agora ela estava com os olhos arregalados atônitos e a boca aberta em um perfeito ‘’o’’, sorri ao vê-la assim.

Lady Hécate pigarreou e sorriu como uma mãe ao ser elogiada por ter feito a melhor refeição do mundo ou quando eu dizia a minha mãe que ela era a melhor mãe do mundo, ela sentou-se na ponta da mesa retangular e nos esperou até que sentássemos no seu lado, eu acho que corri ao seu encontro de tanta fome que eu sentia naquela hora. Deixei meu lado sensível aparecer porque éramos só nós mesmo, mas aí lembrei do rosto de Nico e honestamente por mais que eu invente histórias, eu sentia falta dele, até mesmo das cantadas e lembrei do que Hécate tinha dito:

‘’ jantem comigo, creio que seus amigos não vão voltar tão cedo assim, vou explicar o porquê’’

Gelei ao pensar nisso, será que eles foram presos por roubo? Não era provável já que tinha um filho de Hermes entre eles, pensei em inúmeras situações e fiquei preocupada, mas tinha que ser forte.

- Então... A senhora pode começar a explicar o que aconteceu com eles ou quem é sua filha ou as ordens que você recebeu ou qualquer coisa, eu só preciso saber, não me importa o que seja, eu só desejo saber.- Rubi disse gritando e percebi que ela estava com medo pela primeira vez, nem quando cuidava dos ferimentos dela ela fez esse escândalo, acho que era por causa do namorado ou então eu não sei.

- Rubi, calma, não se preocupe, vai dar tudo certo, ela quer o nosso bem, pelo menos é o que parece... - tentei acalmá-la, mas ela já estava chorando muito. A deusa disse que estava tudo bem, e deu a ordem de nos servimos, comi muito, a comida era perfeita, meu prato ficou gigante, eu estava esfomeada.

Quando acabamos a refeição ela sorria satisfeita todas sorriam, ela nos contou bastante coisa durante a refeição, ela foi tão gentil com Rubi que senti um pouco de inveja porque fazia semanas que não falava com minha mãe.

- O real motivo para ter vindo aqui era para salvar você querida Rubi, como você já deve ter percebido, sou sua mãe, aquela que sempre estava aqui quando você precisava, mesmo que me considerasse ausente ou que não tivesse mãe, eu sempre a observei porque sou uma deusa da noite, da magia, das feiticeiras e sempre tive poucos filhos por ser obscura, mesmo sendo muito idolatrada por ser considerada uma divinidade tripla, sou a deusa lunar, infernal e marinha, era como ainda sou representada com três corpos e três cabeças, (N/A : quando eu fiz esse capítulo, estava sem luz e sem internet, sorte que o computador estava carregado, logo não lembro muito bem sobre esse detalhe, então é provável que não esteja 100 % correto muitas coisas escritas, então desculpem, qualquer dúvida quanto a isso deixem nos comentários, então voltando à história da Emma...) ,  moro no Submundo e saio pouco, minhas faces representam o que eu sou: uma mãe por minha gentileza, sou uma senhora pela minha sabedoria e uma jovem por ser inocente e aventureira, porque só os Jovens se aventuravam a noite para encontrar seu ou sua amada (o),  meu maior companheiro  é um cão de três cabeças ( Cérbero)  do mundo inferior, sou frequentemente confundida com outras deusas da noite ou da lua, Nyx, a personificação da noite.  Artemis a deusa da noite associada a luz e a beleza,  e até mesmo a esquecida Selene, todas importantes, porém frequentemente confundidas, e aqui estou eu, lutando pelo que acredito e desafiando deuses superiores a mim, por causa de uma filha minha.- a deusa terminou de falar e deu um sorriso, Rubi correu e a abraçou forte, ela estava chorando de felicidade

     -A senhora não sabe o quanto eu imaginei esse momento, eu tive sonhos algumas vezes bons, outros ruins, mas a realidade pela primeira vez foi melhor que os sonhos, a senhora é incrível... - ela ia continuar, mas Hécate a cortou

- Senhora não, mamãe, querida, mamãe- elas continuaram abraçadas por mais um tempo  até que eu pigarreei e elas viraram em  minha direção.

- O momento é lindo, mas... Temos problemas, cadê o Nico e o Chris? – disse tentando parecer mais sensível o possível.

- Ah! Desculpe-me querida, eu tinha esquecido, eles precisam de vocês, não agora, mas em breve, ensinarei o caminho de volta a eles, mas lembrem-se, cuidado, o caminho é incerto. Emma, minha querida, você como filha de Apolo sabe tão bem quanto eu que o destino muda conforme nossos próprios atos e mesmo com visões, nada acontece duas vezes da mesma forma, vocês serão tentadas, eles também serão , continuem firmes, sei que vão conseguir, e mais uma coisa... Talvez Chris não seja exatamente filho de Hermes, nem você seja exatamente filha de Apolo, mas de formas diferentes, vocês descobrirão com o tempo. Adeus minhas queridas! Aproveitem a noite, pois ela é uma criança.

     Com isso ela simplesmente sumiu, e no seu lugar apareceu uma fumaça roxa com cheiro de incenso, e ali ficamos pensando em tudo que ela tinha nos falado, quando a fumaça finalmente se dissipou, tudo tinha desaparecido e no local onde a deusa estava, havia uma mochila e uma caixa, ambas pretas com alguns pontinhos brilhantes como se fossem estrelas,  Rubi foi andando lentamente até a caixa e a abriu, ela se espantou e devo dizer que a reação foi engraçada, me afastei um pouco quando vi que ela segurava um cartão, queria dar privacidade a ela, eu devia isso a ela, tinha estragado o momento ‘’mãe e filha’’ dela, sorri sem graça e fui me sentar num canto do beco, peguei minha mochila e a usei como travesseiro, coloquei um casaco de lã e esperei o sono vir de preferência sem sonhos ou pesadelos.

......................................  Horas depois ............................................

Acordei por causa da fome, deuses, como eu estava faminta, tudo continuava do mesmo jeito, não tinha monstros, estava deitada em posição fetal em um chão duro e sujo, nada fora do normal.

Comecei a olhar para os lados e vi Rubi deitada perto de mim, ela tremia de frio, seus lábios estavam roxos, sua pele muito branca a mochila estava sob sua cabeça e ela dormia tranquilamente tirando a tremedeira contínua, percebi que o presente estava do lado dela e ela não tinha nem aberto a mochila que lady Hécate tinha deixado. Resolvi que precisava dar uma volta e comer alguma coisa, peguei um papel e uma caneta e escrevi:

‘’ Querida Rubi,

Fui comprar comida, pois estou morrendo de fome, quando saí o sol tinha acabado de nascer, eram 7 da manhã, como sei disso? Não me pergunte, eu apenas sei, deve ser um dom por causa do meu pai, mas enfim, estou perdendo tempo. Não te acordei porque você parece um anjo dormindo e ontem foi uma noite cansativa para você, é melhor descansar, volto logo, e não se preocupe não mexi nas suas coisas, deixarei as minhas aqui para que se você ainda tiver alguma dúvida se eu voltarei ou não.

PS: irei tentar procurar os meninos e em hipótese alguma saia desse beco

Beijos, Emma ‘’.

Saí correndo do beco e tentando memorizar tudo o que estava acontecendo e por onde eu passava, e tentando pensar aonde eu devia ir, depois de quatro quarteirões eu achei uma pequena padaria com um cheiro maravilhoso de pão e doces. Já eram 8 da manhã e ainda não tinha comido nada, então sem medo ou precaução entrei comprei comida em dobro e saí, não houve nada de anormal acontecendo, eu era apenas uma adolescente que acordou cedo e foi comprar comida, O.K  talvez uma adolescente nas férias acordar cedo seja estranho, talvez muito estranho, mas ignorei meu pensamento, tinha coisas muito mais importantes para pensar como : ‘’cadê os idiotas? ‘’ ou ‘’será que vamos achá-los?’’.

Voltei correndo ao beco, com medo que algo tivesse acontecido a Rubi. Quando cheguei ela estava lá, sentada esperando calmamente, quando cheguei para meu espanto Nico estava lá em pé, corri em direção a ele e ele sorriu ao me ver, e andou em minha direção, quando chegamos bem perto um do outro,  ele achou que ia beijá-lo, mas a raiva tomou conta de mim e dei um soco no nariz dele, ele me olhou assustado e eu cheguei do ouvido dele e sussurrei:

- Isso é por ter me feito ficar preocupada com você –  fiz com que ele olhasse os meus olhos  e esbocei um leve sorriso  puxei ele para perto de mim e o beijei, demorou um tempo, até que alguém pigarreou e eu empurrei Nico que caiu no chão.

- Depois vocês dizem que não são namorados – falou Chris com um sorriso irônico, enquanto Rubi revirava os olhos e sorria.

- Onde vocês estavam?  - perguntei furiosa, sentindo minha bochecha queimar

- Eu não sei, só seguimos uma pista- falou Chris

- VOCÊS SABIAM QUE EU QUASE NÃO CONSEGUI DORMIR, POR QUE SIMPLESMENTE MEU NAMORADO TINHA DESAPARECIDO? - Gritou uma Rubi nervosa

- Calma, estamos juntos de novo, isso que importa né?

- Certo, sem querer me intrometer, mas me intrometendo, que pista? – falei um pouco curiosa

- Achamos uma moeda em uma fonte...

- UAU! Vocês acharam uma moeda, que interessante, espero que dê para comprar um sorvete- falei irônica

- Continuando, a moeda não era de mortais, ela brilhava mais do que as outras, conseguimos retirar a moeda sem que ninguém percebesse, era um dracma de prata com uma coruja desenhada ou seja...

- É um dracma ateniense- completei a frase de Nico- mas o que isso significa?

- Se você não ficasse me interrompendo eu conseguiria explicar- Nico falou bufando com raiva-  isso de fato eu ainda não pensei, não Emma, eu não sou burro, nem lerdo, é só que não faz sentido, aquela moeda não devia estar no mundo mortal, só ligados a mitologia, arqueólogos ou museus as têm, entende? É provável que seja a vontade dos deuses, talvez devêssemos prosseguir para onde estávamos indo... Eu estava pensando se fosse algo como Atlântida? Ou algum sinal de Atena? Mas por que não mandar esse sinal para os filhos dela...

- Espera, Atlântida a cidade perdida? Ela não havia sido destruída? – perguntou Rubi

-  Ninguém nunca soube a verdade, há anos pesquisam essa cidade, mas nunca encontraram nada, sabemos que é uma cidade de Poseidon, fora isso, nada, queria ter uma filha de Atena aqui, ela devia ser sábia e nos ajudaria – falou Chris

- Filha de Atena? Sabedoria? Ajudar?- falei lembrando uma frase que minha mãe tinha me dito uma vez quando ainda era muito nova:

‘’ Querida, você é mais sábia que muitas pessoas, você só não sabe ainda, mas quando chegar à hora, você saberá e ela te ajudará a encontrar, você vai ver.’’

- Você está bem Emma? – Nico perguntou me abraçando

- Precisamos e ver minha mãe antes de partir, ou seja, agora 


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Notas finais do capítulo

Hey! eu estava pensando em começar uma fic avenger, o que vocês acham?
desculpem qualquer erro, foi sem querer
Beijos, Belle



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