Harry Potter Por Olhos Negros escrita por CY


Capítulo 22
Ordem da Fênix - 07


Notas iniciais do capítulo

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Harry Potter e a Ordem da Fênix - (Parte 07)



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As coisas para Harry estavam indo bem de mais para ser verdade. A Armada de Dumbledore já estava formada. Harry conseguira convencer vários alunos que deveriam aprender a se defender e Neville achara a Sala Precisa. Os alunos estavam pegando bem os feitiços que Harry passava, e cada vez mais progrediam. Gina se demonstrava ótima em alguns feitiços e Rony melhorava sua habilidade com sua varinha. Em geral, estavam todos indo bem nas aulas. A relação de Harry com Ellie não estava definida e poucos sabiam sobre ela, já que se essa notícia chegasse nos ouvidos de Draco e ele contasse ao seu pai, Ellie estaria em maus lençóis. Decidiram contar somente a Ron e Hermione, que prometeram guardar segredo, mas a maioria desconfiava de algo.

Naquele dia, depois de jantar, Harry não estava passando bem e resolveu ir se deitar mais cedo. Pensou estar tendo um pesadelo por ir se deitar com o estomago cheio, mas aquilo não era um sonho, e sim, uma visão em que o Sr. Weasley estava sendo atacado por uma cobra gigante. Ao avisar Dumbledore do “sonho”, o diretor alertou o Ministério que logo localizou Arthur Weasley no Departamento de Mistérios. O Sr. Weasley realmente fora atacado, e se Harry não tivesse previsto, o pior podia ter acontecido. Todos estavam na sala de Dumbledore e se perguntavam por que Harry conseguira ver aquela cena. Até então se desconhecia totalmente da ligação de Harry com Voldemort, pois ele não estava tão fortalecido como agora, e Harry podia ver plenamente seus atos. Mas se Harry podia ver seus passos, Voldemort também podia ver os seus. Rony, Gina e os gêmeos, que também foram chamados, já haviam saído da sala do diretor esperando somente boas notícias da recuperação de seu pai. Na sala só ficaram Harry, Ellie, Dumbledore, Snape e Minerva.

– O que está acontecendo comigo? – Harry suava frio e Ellie tentava acalmá-lo.

– Ainda bem que Arthur está bem, assim podemos... - Dumbledore o ignorava totalmente, ainda conversando com um dos homens que estava no quadro trazendo notícias do Ministério.

– OLHE PARA MIM! – Harry gritara finalmente conseguindo a atenção do diretor – O que está acontecendo comigo?

– O senhor me chamou, diretor? – Snape aparecera interrompendo a tensão.

– Severo, não podemos esperar mais... – A voz de Dumbledore era firme. – Nem até amanhã de manhã. Se não, todos nós estaremos vulneráveis.

– Esperar? Do que o senhor está falando? – Harry estava irritado. Não conseguia entender nada desde que acordara com aquele pesadelo.

– O Prof. Snape vai te ensinar Oclumência, Harry – Ellie tentava acalmá-lo mais uma vez – Vai te ensinar a bloquear seus pensamentos caso Voldemort tente algo.

– Ellie – Dumbledore a interrompera e mais uma vez era seco – Preciso que passe o Natal com os Malfoy.

– Mas o senhor prometeu...

– Desculpe Ellie - O diretor era cuidadoso com as palavras. – Sei que prometi a você que arranjaria um jeito de você passar o Natal com Sirius, mas pela visão de Harry... – Ele suspirou – Receio que Voldemort esteja agindo.

– Tudo bem... – Ellie respondeu de um jeito tão triste, um jeito que Harry nunca vira antes Ellie apresentar. Era óbvio que queria passar o Natal com seu pai. Mas o dever falava mais alto.

– Que...Triste...- Snape provocou – Acho que vou chorar.

Harry ouviu Snape e teve vontade de esganá-lo. Ellie também ouviu mas não podia revidar do jeito que o professor merecia, pois Dumbledore estava ali. As aulas de Oclumência começaram naquele mesmo instante, mas Harry não estava nem um pouco contente com isso, já que nenhuma aula com Snape poderia ser boa. Ellie esperou do lado de fora da sala de Snape, até a primeira aula de Oclumência terminar daquela madrugada. Harry saiu da sala horas depois com uma cara não muito boa, e Ellie o acompanhou até o dormitório. O Salão Comunal estava vazio.

– Você tá melhor? Sei que Oclumência exige demais, mas é necessário Harry. – Ellie estava de cabeça baixa também.

– Estou sim...Vou me acostumar com isso – Harry também viu os olhos de Ellie - E você?

– Mais ou menos...Queria passar o Natal com meu pai, mas...

– Eu digo a ele o que aconteceu. – Harry também queria passar o Natal com Ellie. Sabia que a Natal seria na sede da Ordem da Fênix e que Sirius estaria lá.

– Obrigada -A voz de Ellie ainda estava baixinha. - Harry?

– Sim.

– Por que não me contou sobre a Armada de Dumbledore?

– Como você soube? – Harry ainda estava aturdido com a aula que acabara de ter com Snape e descabelado por causa do pesadelo, quando seu coração voltou a bater ansioso ao ver que Ellie pegara sua mentira.

– Eu roubei seu Mapa do Maroto e estranhei você desaparecer nele. Sendo que na mesma hora, eu não encontrava alguns alunos por ai. Sempre os mesmos alunos. Eu pressionei Hermione um pouco, e... – Harry já estava furioso - Bom, ela não é boa com mentiras. Confessou tudo.

– Eu pedi a ela! Droga Hermione!

– Não a culpe! – Ellie franzira a testa – Por que você não me contou?

– Por que você iria querer participar e...

– Lógico que eu não ia participar!

– Não?

– Harry, acha que eu sou tão burra assim? Olha o risco que eu iria correr se ficassem com vocês! Se Dolores conta ao Lúcio que eu estou na Armada de Dumbledore, eu estou o que? Morta!

– Desculpe. –Harry não tinha argumentos e ficara furioso ainda mais depois de saber que Hermione contara tudo causando os olhos decepcionado de Ellie agora.

– Achei que... – Harry podia jurar que ela iria terminar tudo entre os dois – Achei que depois de me derrubar da vassoura você teria mais consideração por mim. – Ellie sorriu e Harry mais uma viu que ela nunca ficaria brava por tão pouco.

– Prometo que não vou te esconder mais nada. – Harry deu um sorriso amigo e já ia se despedir quando Ellie lhe chamou mais uma vez.

– Harry...

Ele levantou a cabeça.

– Eu gosto muito de você. Você sabe disso não é?

– Eu também, Ell

Diferente do que se esperaria, não veio um beijo apaixonado, mas apenas um abraço. Um abraço amigo. O mesmo abraço que Sirius dava em Thiago. Que Ellie dava em Lilá quando ela chorava por causa de Rony, ou em Hermione que quase fazia o mesmo. Podia não se um abraço amoroso, mas era um abraço em que Harry sentia poder ter alguém. Aquela visão do Sr. Weasley ainda lhe atormentava, mas naquele instante, ele se sentiu seguro, e sentiu que tinha alguém a proteger. Foi uma das primeiras vezes que Harry não pensou na atração. Ellie era sua amiga, sua irmã, sua prima, afilhada de seu pai, tudo, menos namorada naquele momento. Por mais estranho que posse ter parecido, Harry gostou dessa sensação. Talvez Ellie tivesse razão. Os sangues dos Potter e dos Black podiam ter tendência a ficar juntos, nem que fosse pela amizade. A prova estava ali, lhe abraçando. Harry se afastou e Ellie lhe deu um beijo na testa. Se deram boa noite e foram cada um para o seu dormitório, ainda espiando um ao outro desaparecer no corredor.


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O último dia antes das férias de inverno chegara. Harry, Ron e Hermione já estavam na mesa que servia a ceia para os alunos que se despediriam pela manhã da escola e seguiriam para suas casas para o Natal. Os três conversavam com Neville e Gina sobre a Armada, sobre feitiços que poderiam aprender, e se conseguiriam ajudar tais alunos que estavam com algumas dificuldades. Nas aulas da Armada, era o único lugar em que Gina conseguia conversar com Harry a sós, sem que o fantasma de Ellie estivesse por perto. Criaram uma amizade forte naquele ano, e Harry começava a descobrir novos talentos em Gina, como sua paixão por Quadribol. Realmente aquele não era um assunto para falar com Ellie. Os dois estavam conversando na mesa, quando um olhar para a porta de entrada do Salão Principal fez Gina mudar de expressão. Já o olhar de Harry se alegrou.

– Onde você estava? – Hermione se afastou para Ellie se sentar ao seu lado. Harry se levantou ansioso, num ato idiota de apaixonado.

– Eu fui falar com Minerva. – Realmente a Professora chegara junto com ela se juntando à mesa dos professores. Ellie sorriu para Harry que se sentou também.

– Que tanto você fala com ela? – Rony já comia um pedaço do pernil.

– Dumbledore tem coisas a resolver com ela, mas nunca tem tempo. – Ellie ainda era mirada por Harry e Hermione percebeu o olhar de Gina.

– Trouxe isso pra você! – Harry estava com uma flor nas mãos e entregara a Ellie.

– Que linda Harry! Obrigada. – A flor era rara, uma espécie de rosa, mas sem espinhos. Uma flor com um cabo fino e sua cor era amarelada. Mas quando Ellie a pegou, a flor ficara rosada.

– Neville disse que elas mudam com o seu humor. – Harry agradeceu a dica de Neville que sabia tudo sobre plantas, e o fez escolher uma flor que fizera Ellie sorrir. Neville explicara o fato:

– Amarelo quer dizer nervoso – A flor estava na mão de Harry quando amarela, e era óbvio seu nervosismo de Ellie não gostar da flor. – E rosa é atraente – Ellie sempre era atraente.

– Minha mãe tinha um anel que fazia isso! – Hermione esquecera que era a única a conviver com trouxas – É comum para nós. Mas uma flor eu nunca vi!

– Isso é por...Bom, você sabe... – Harry se apoiara na mesa e olhava para Ellie. Ela entendera que era um presente de desculpas por ter escondido a Armada de Dumbledore dela.

– Obrigada. Tem um cheiro ótimo!

Ellie dera uma suspirada na flor e ficara contente com o presente, mas se acanhou em mostrar mais alegria por causa do olhar de Gina. Aquele olhar de raiva sempre a incomodava. Talvez Ellie se acanhasse mais ainda se visse, na mesa ao lado, o olhar de Draco ao vê-la receber uma flor de Harry.

– Ellie, posso falar com você? – O jantar já estava terminando e Harry a convidara. Alguns alunos já estavam se levantando e seguindo para os corredores.

– Depois da flor... Você pode me levar para casa! – Ellie sorriu e Harry abriu um sorriso maior ainda, deixando Gina quase vomitar o jantar.

Os dois seguiram para a saída do Salão, e se encostaram em um corredor isolado. Alguns alunos passavam por ali, mas ninguém os via. Draco seguiu Ellie escondido, após ver Ellie ganhar uma rosa e não ter um pressentimento bom sobre isso. Mas quando saiu do Salão, perdera a irmã e Harry de vista.

– Só queria te desejar Feliz Natal... – Harry começara.

– Feliz Natal pra você também Harry, e diga ao meu pai que sinto muito, muito mesmo!

– Vou dizer sim... – Harry viu Ellie ainda segurando a rosa, agora esverdeava. – Não fique triste – Com certeza esverdeado deveria significar isso, já que Ellie não iria passar o Natal com seu pai.

– Verdade – Ellie engolira as lágrimas que quase vieram – Eu tenho vocês dois agora. Eu devia estar é sorrindo.

– Pode sorrir....Você com certeza tem a mim agora. – Harry se inclinou e deu um beijo rápido em Ellie. Os lábios apenas se tocaram e a rosa na mão de Ellie mudara de cor para um vermelho, que só podia ser a cor do amor. Mas não era só a rosa que estava vermelha. Ellie corara de vergonha assim como Harry. Draco também ficou vermelho. Vermelho de raiva ao flagrar a irmã ao beijos com Harry.


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O dia do Natal para Ellie, fora como todos os outros. Menos não sendo religiosos, os Malfoy gostavam de festa e mesa farta. Narcisa colocara no canto de sua sala uma árvore de Natal branca com bolas preta foscas e alguns enfeites vermelhos. A árvore era enorme, e vinha dos melhores pinheiros. A mesa de jantar estava posta com o pernil reluzente, dando lhe um ar mais apetitoso. Os acompanhamentos estavam bem postos e uma coisa que a Sra. Malfoy não podia reclamar, era a habilidade de Lizzy para decoração. Um elfo artesão nato.

– Lizzy, você temperou bem a carne? – Narcisa estava deslumbrando sua mesa com o elfo ao seu lado.

– Sim senhora. Como o Sr. Malfoy gosta. – Lizzy deu um sorriso bobo e logo olhou para a entrada da sala de jantar. Ellie estava com um vestido rodado branco. – Que linda senhorita!

– Obrigada, Liz.

– Ela tem razão filha – Narcisa aproximara-se da filha - Esse vestido lhe cai muito bem. Mas que carinha é essa?

– É o Draco...

– Você brigaram de novo? Por Merlim, vocês não...

– Não é isso... – Ellie abaixara a voz – Pelo contrário. Desde que chegamos de Hogwarts ele não fala direito comigo.

– Sabe como é seu irmão, querida, ele tem seus dias. – Narcisa sorrira para ela – Igual nós mulheres temos os nossos. – Ellie sorriu mas não estava convencida. Algo estranho estava acontecendo com Draco. – Falando nele...

Draco e Lúcio entraram na sala de jantar e sentaram em seus lugares de sempre. Ellie se sentou ao lado do irmão, enquanto Lizzy fatiava o primeiro pedaço. Draco não abria a boca. Quando Ellie pedia a ele para passar um prato, ele somente mexia os braços. Draco conversava normalmente com seus pais, mas não dava o mínimo de atenção para a irmã. Ao lembra da cena nojenta dela aos beijos com Harry, isso lhe dava arrepios.

– Dolores Umbridge...Como ela é? – Lúcio se servia de algo enquanto olhava para o filho.

– Meio neurótica. Ela e o Ministro têm certeza que Dumbledore está contra eles. – Draco não fazia um olhar muito bom – Mas não tiro a razão dela.

– Ela é insuportável! Quase nos proíbe de respirar....

– Talvez isso seja... – Lúcio era asqueroso – Necessário.

– Necessário é tirá-la daquela escola o quanto antes.... - Quanto mais Ellie falava, mais Draco se calava.

O jantar se passou calmo. Lizzy recolheu os pratos, e os Malfoy já se preparavam para deitar. Não era um Natal muito animado. Mas em todos os Natais, Ellie ia para o quarto de Draco e eles conversavam até altas horas. Se provocando e imaginando mil coisas. Naquele Natal, Ellie passava pelo corredor,e já desistia dessa ideia de entrar no quarto do irmão ao lembrar de sua cara no jantar. Decidiu entrar mesmo assim.

– Draco? – Ela colocara a somente a cabeça para dentro do quarto do irmão. Draco estava olhando pela janela a escuridão do jardim.

– O que você quer? – Draco era o mais grosso possível.

– Chega! – Ellie finalmente entrara batendo a porta nas suas costas. – Vai me contar porque está sendo um imbecil comigo ou não?

– Não seja ingênua... Você sabe o porque!

– Não... Eu não sei – Ellie rezou para não ser o que ela estava pensando. Mas era, e Draco sabia.

– Potter, Ellie! - Draco virou-se dando atenção a Ellie - Você perdeu o juízo?

– Não é o que você está pensando...

– Eu vi vocês se beijando!

– Fale baixo!

– Porque? Porque eu tenho que falar baixo se quem vai se meter em encrenca é você?

– Você contou para o seu pai? – Ellie estava com um dos maiores medos que já sentira.

– Obvio que não! Eu odeio o Potter, mas não é ele quem vai sofre r as consequências.

– Obrigada... – Ellie não tinha o que dizer, e estava totalmente na defensiva.

– Só me responda uma coisa! – Draco chegara perto de Ellie que arregalou os olhos – Por que Ellie? Porque ele? De tantos idiotas naquela escola, porque você escolheu o Potter?

– Não sei, eu... gosto dele – Ellie percebeu que confessara pela primeira vez em voz alta.

– Não acredito nisso.., Você está iludida. Você...Você já pensou onde isso pode te levar com o meu pai! Por Deus Ellie! Ele vai espancar você.

– Eu não me importo. Já disse.

– Ellie... – Draco até diria que ele sim se importava, mas não tinha forças pra isso – Por favor, pare com essas ideias revoltadas. Você esta fazendo isso só pra provocar meu pai..

– Não estou não, Draco! Eu gosto do Harry!

– Por favor, não diga isso de novo. Embrulha meu estomago só de pensar.

– E o que você vai fazer se eu não parar de gostar?

– Parece que você quer que eu conte ao meu pai, mas eu não vou... – Draco parecia estar em transe de tanta raiva – Mas não se preocupe, eu vou arranjar um jeito de ferrar com o Potter sem que isso te atinja. – Draco tinha um tom nojento – Viu como eu sou legal irmãzinha?

– Draco...Se você fizer algo... - Ellie sentiu medo pelo que Draco poderia fazer – Não precisa olhar na minha cara!

– Então acho que não vamos nos falar mais daqui pra frente!

Ellie olhou fundo nos olhos de Draco e simplesmente não conseguia olhar mais. Se enfureceu e não disse nada. Somente saiu apressada batendo com força a porta do quarto de Draco. Deixando Draco furioso. Draco socou a porta assim que Ellie saiu. Não podia aceitar aquilo. Não ia aceitar. Tinha que atingir Potter, e tinha que ser o mais cedo possível.

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– Pai? – Ellie abrira a porta de seu quarto e Sirius a esperava. Sem sustos desta vez. Ela simplesmente correu para seus braços ainda chorando de raiva.

– Não achou que eu não iria vim lhe ver no Natal, achou?

– Ai pai...Eu ...eu to tão confusa. – Ellie estava com uma voz chorosa

– Eu ouvi sua discussão com Draco.

– Que conselho você me dá, pai?

– Sinceramente filha... – Sirius ainda a tinha em seus braços – Não sei.

– Acha que tenho que terminar com Harry?

– Se você realmente gosta dele. Lute por isso. – Sirius agora abaixara um pouco ficando com seus olhos na mesma altura dos olhos de Ellie - Mas não se esqueça de que mesmo seguindo seu coração, você ainda tem uma missão a cumprir.

– E quanto ao Draco?

– Acho que ele não vai contar tudo. – Sirius suspirou – Você conseguiu encantar até um dos Malfoy. Ele não vai querer seu mal.

– Mas e Harry?

– Quer realmente um conselho?

– Sim.

– Com a sorte que Harry tem, Draco não poderá fazer nada... – Sirius deu um sorrindo, realmente lembrando como a sorte sempre estara ao lado de Harry.

– Pai... – Ellie abrira um sorrindo, rindo da fala de seu pai. – Eu te amo sabia?

– Eu também – Agora uma lágrima descia de Sirius e ele a abraçava de novo mais forte - Feliz Natal pequena.

– Feliz Natal pai...


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Notas finais do capítulo

Capítulo 23 em breve!