Querido Paciente escrita por Dul Mikaelson Morgan
Notas iniciais do capítulo
Gente primeiramente eu to reividicando vocês a lerem a fic da Fraan pelo simples fato de ser maravilhosa e bem escrita e quem gosta de Klaroline não pode deixar de ler claro eu to lendo
http://fanfiction.com.br/historia/314782/Perigosa_Paixao_-_Klaroline/
ta ai o link e so clicar e ser feliz e não me abandone depois de lerem ela rsrs' ~ta sou horrivel pra fazer propaganda mais vale a pena ler gente =] bem aqui ta o ultimo de hoje e to surpresa por postar tudo cedo hoje e claro leitoras novas please comente e importante pra mim bom e isso boa leitura.
Caroline ficou surpresa ao ver a elegância e a sofisticação do restaurante. Num ambiente assim, a ocasião tornou-se mais íntima do que ela gostaria que fosse, porém, Stefan estava sendo tão amável e alegre que ela achou que seria rude fazer qualquer objeção à escolha dele. O jantar estava delicioso e Stefan mostrou-se uma companhia encantadora. O que lhe faltava em beleza era compensado por um cavalheirismo e bom humor extraordinários.
— Estou feliz por você ter me convidado para sair — disse Caroline.
O rosto de Stefan iluminou-se. Ao mesmo tempo ele aguardou esperançoso que ela dissesse alguma coisa referente ao prazer da companhia dele.
Mas ela acrescentou:
— Eu queria conversar com você sobre Klaus, longe da mansão. Tenho uma idéia e preciso saber a sua opinião sobre ela.
— Ah — Stefan murmurou, perdendo um pouco do seu entusiasmo.
Resumidamente, Caroline contou como Klaus vinha reagindo desde a primeira visita às cocheiras.
— Sua idéia foi brilhante — Stefan aprovou. — Quem sabe ele poderá montar. Há métodos próprios para treinar os inválidos a montar.
— Não deixe Klaus ouvi-lo referir-se a ele como "inválido" — Caroline advertiu o médico. — Mas eu gostaria de obter mais informações sobre esse método.
— Você sabe montar?
— Não — Caroline respondeu depressa. Stefan riu.
— Eu gostaria que você visse seu rosto ao dar essa resposta. Posso jurar que toquei num ponto vulnerável. O que foi? Um burro xucro a derrubou?
— Isso não vem ao caso. Estamos falando sobre Klaus.
— Mas eu gostaria de falar sobre você. Talvez seja interessante você aprender a montar. Posso ensiná-la. Klaus me empresta seus cavalos quando eu quiser.
— Stefan, você é maravilhoso. Mas Klaus não deve saber que estou fazendo isso por ele. Será deprimente se ele pensar que não há esperanças de curar-se.
Ele inspirou fundo ao ver a expressão radiante de Caroline. Ela estava linda. Estonteante. Mas nem um pouquinho daquele entusiasmo era por ele, constatou, desapontado.
— Klaus não saberá de nada — assegurou.
— Não deveria ser eu a ajudar Klaus nessa parte, e sim, Bonnie. Ela não o ama? — Caroline observou.
— Tenho certeza de que minha prima gosta dele, mas ficar do lado de um doente não faz o seu estilo.
— E se Klaus nunca se recuperar completamente? Que chances você acha que há para ele?
— Não posso dizer nada, por enquanto. E agora vamos esquecer seu paciente. Eu a trouxe aqui para ter a sua companhia. Quem quer Klaus fazendo parte da nossa mesa?
— Sinto muito. É um defeito meu pensar o tempo todo no trabalho.
A conversa foi interrompida porque o restaurante apresentava um espetáculo de variedades que naquele momento estava tendo início.
O número mais divertido foi o de um comediante muito talentoso e engraçado. Quando eles deixaram o restaurante e voltavam para a mansão, ainda riam.
— Vou dar mais uma olhada no meu paciente antes de ir embora — disse Stefan, subindo as escadas com Caroline.
Eles aproximaram-se do quarto, e Isobel, tendo ouvido os passos deles, abriu a porta.
— Eu estava esperando por vocês. Vou preparar um chá. Caroline desceu com a governanta e Stefan entrou no quarto.
Encontrou Klaus sentado perto da janela, ouvindo o rádio. Ele desligou o aparelho e forçou um sorriso.
— Foi uma noite agradável?
— Sim e não — Stefan respondeu.
— O que você quer dizer com isso?
— Quero dizer que a encontrei. Ela é única.
— Quando será o casamento?
— Aí é que está. Há um problema. Acho que vou ter de competir com alguém.
— Quer ser mais claro? — Klaus indagou, irritado.
— Não posso.
— Droga, deixe de ser tão misterioso!
— Você sabe que não gosto de precipitar as coisas. Este foi o nosso primeiro encontro.
— Está sendo sensato — disse Klaus bruscamente.
— Está se sentindo mal?
— Não. Só cansado. Suponho que trabalhei muito hoje. Caroline entrou no quarto trazendo uma bandeja com o chá.
— Você já devia estar na cama — disse a Klaus, servindo-lhe o chá.
— E você também. Foi passear e deixou seu paciente abandonado — ele queixou-se.
— Abandonado, não. Isobel o ama como a um filho — ela replicou.
— Bem, preciso ir—anunciou Stefan. —já passa da meia-noite.
— Boa noite, Stefan — disse Klaus, mais depressa do que deveria.
Klaus ouviu Stefan rir, em seguida o som de um beijo e, por fim, a porta se fechando. O som de um beijo.
— Foi uma noite agradável? — Klaus perguntou a Caroline.
— Oh, sim! — Ela suspirou.
— Acho que Stefan é ótima companhia — ele observou em tom forçadamente casual.
— É verdade. Ele me fez rir bastante.
— Eu ouvi vocês dois rindo quando subiam a escada.
— Nós não o acordamos, não é mesmo?
— É claro que não. — Klaus empurrou a cadeira de rodas para perto da cama.
Como iria dormir, sabendo que ela estava fora até tarde?
Caroline inclinou-se para ajudá-lo a passar para a cama e deitar-se. Era tão agradável estar abraçada a ele que ela desejou apertá-lo contra o peito e encostar o rosto no dele. Imediatamente envergonhou-se desse pensamento; Klaus estava noivo de outra mulher. Além disso, era seu paciente e dependia dela. Nunca tinha sido tão difícil ser profissional.
— Depois de seu programa noturno, ainda lhe resta alguma energia para fazer-me uma massagem? — ele perguntou.
— Naturalmente. Vire-se.
Klaus tirou o paletó do pijama e ficou de bruços. Pouco depois sentia as mãos de Caroline tocando-lhe a pele, macias e ao mesmo tempo firmes, aliviando-lhe a tensão e também fazendo-lhe bem à mente.
— Desça mais um pouco — ele pediu. Esta noite senti dores em toda a coluna.
— Isso é novidade. E também um bom sinal. Tenho mais uma coisa para lhe dizer.
— O que é?
— Esta noite, pouco depois que você saiu, derrubei chá nas pernas e senti o calor e a umidade — ele revelou, contente.
— Que notícia maravilhosa! Oh, eu queria estar aqui!
— Senti você não estar comigo. Imaginei que você iria vibrar. Ao mesmo tempo, devo me acostumar com a sua ausência. Parece que entre você e Stefan há mais do que simples amizade.
— Não seja tolo. Passamos a noite toda falando sobre você. Ela terminou a massagem e Klaus virou-se, de modo que seu rosto ficou voltado para ela.
— Você pensa que não ouvi o beijo que ele lhe deu?
— Um simples beijo no rosto. Mas agora, deixe de dizer tolices e durma.
— Sim, enfermeira! Como você quiser, enfermeira! Caroline riu e ele ouviu seus passos se afastando, e, por fim o clique da porta se fechando.
Ele sabia que se comportara mal. Usara um truque baixo para ter Caroline nos braços e aquele contato tinha sido maravilhoso.
Teria ela percebido a intenção dele? Teria ouvido seu coração batendo descompassado? E também sentido o rosto dele encostado no dela por mais tempo do que o necessário? Devia sentir-se envergonhado. Mas não se sentia. A lembrança daquele momento deixou-o cheio de felicidade.
Ficou deitado na escuridão do quarto, as mãos atrás da cabeça, sorrindo. Voltava a sentir, não apenas as pernas, mas também emoção. Nessa noite chegara a pensar em amor novamente, sentimento que ele julgava excluído da sua vida.
E, para completar sua felicidade, Stefan beijara Caroline apenas no rosto.
— Você está com os jornais? — Klaus indagou a Caroline quando ambos tomavam o café da manhã no jardim de inverno, no dia seguinte.
— Todos eles. Por onde começo?
— Já ouvi o noticiário no rádio. Agora quero alguma coisa mais leve.
Caroline folheou as páginas.
— Vejamos. Os quadrinhos? Crônicas? Coluna social? Eu acho...
— O que foi? — Klaus perguntou, curioso, notando que Caroline interrompera o que ia dizer.
— Eu... nada. Deixei cair o jornal — tornou ela depressa.
— Não foi isso. Eu teria ouvido o som se o jornal tivesse caído. O que é, Caroline?
— Está bem. Na coluna social há uma foto de lady Bonnie.
— Com quem ela está? — Klaus indagou astutamente.
— Alaric Saltizam. Aqui diz que ele é um milionário, recentemente divorciado, tem uma casa em Mayfair e um apartamento em Nova York.
— Você acha que Bonnie pretende tornar-se a nova sra. Saltizam?
— Bem, eles estão dançando. Mas isso não quer dizer nada. Ela deve dançar com muitos cavalheiros.
— Eu sei que ela já namorou Alaric, mas ele casou-se com outra. Bem, não precisa ler mais nada que eu já sei o que está escrito — ele falou calmamente.
— Oh, Klaus, sinto muito!
Ele estava muito pálido e pediu:
— Por favor, deixe-me sozinho por um instante. E não quero ser perturbado por ninguém.
Caroline dirigiu-se para a porta, mas antes de sair, olhou para trás. Viu Klaus cerrar os punhos e esmurrar a mesa. Em seguida ergueu as mãos e cobriu o rosto com elas.
Ela chegou à cozinha murmurando, furiosa:
— Que insensível! Mulher sem coração! Lady Bonnie está se divertindo em Londres, saindo com Alaric Saltizmam, um milionário e playboy.
— Klaus sabe disso? — Isobel perguntou, aflita.
— Estava no jornal e eu deixei escapar sem querer. Oh, tenho vontade de matar aquela mulher!
— Qual foi a reação de Klaus?
— Quis ficar sozinho, mas eu vi seu desespero. Esmurrou a mesa. Deus, por que ela fez isso com ele?
— Não fique assim. Aborrecida desse jeito você não poderá ajudar Klaus.
— Não estou aborrecida!
— Então, por que está chorando?
— Não estou chorando. Quero dizer, só um pouco. — Caroline assoou o nariz, furiosa consigo mesma e com Bonnie.
Saiu da cozinha correndo e só parou quando chegou à alameda de carvalhos. Encostou-se numa das árvores enormes, tentando sufocar a dor no peito.
Passou as mãos pela casca rugosa e seus dedos encontraram as letras "K" e "C" entrelaçadas, gravadas seis anos atrás: Kol e Carol. Olhando com atenção, podia vê-las, mas estavam quase apagadas. Como o amor.
No passado seu amor por Kol tinha sido intenso, profundo, mas, perto do sentimento que agora nutria por Klaus, não passava de uma imagem indistinta, que o tempo se encarregara de apagar.
Entendera tudo errado. Vendo que Klaus não se importava com a ausência de Bonnie, deixara-se enganar, acreditando que ele não amava a noiva. Que o compromisso deles não passava de uma união conveniente. Mas minutos atrás fora testemunha de que a infidelidade da noiva o devastara. Quisera não tê-lo visto esmurrando a mesa e escondendo o rosto com as mãos. Gestos de desespero; gestos de um homem dilacerado pelo desprezo da mulher que amava.
A pergunta era: por que ela se importava com o fato de Klaus amar ou não amar a noiva? Ele era apenas seu paciente e ela estava ali para cuidar dele, não para amá-lo.
Caroline ficou ali até Klaus mandar chamá-la.
— Precisamos conversar — ele foi dizendo assim que ela entrou no jardim de inverno.
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que gostou? eu amei kkkkk gente comente como eu sempre digo e bom saber o que voces estao achando da fic =] amnhã não irei postar então so segunda bjs e um bom final de semana pra vocês eu to surper feliz que to ganhando a cada dia leitores novos obrigado gente e agora e serio inté.
ps: ja sabe sobre os erroszinho me avisem xD