Querido Paciente escrita por Dul Mikaelson Morgan


Capítulo 17
Capítulo 17


Notas iniciais do capítulo

Gente primeiramente eu to reividicando vocês a lerem a fic da Fraan pelo simples fato de ser maravilhosa e bem escrita e quem gosta de Klaroline não pode deixar de ler claro eu to lendo
http://fanfiction.com.br/historia/314782/Perigosa_Paixao_-_Klaroline/
ta ai o link e so clicar e ser feliz e não me abandone depois de lerem ela rsrs' ~ta sou horrivel pra fazer propaganda mais vale a pena ler gente =] bem aqui ta o ultimo de hoje e to surpresa por postar tudo cedo hoje e claro leitoras novas please comente e importante pra mim bom e isso boa leitura.



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Caroline ficou surpresa ao ver a elegância e a sofisticação do restaurante. Num ambiente as­sim, a ocasião tornou-se mais íntima do que ela gostaria que fosse, porém, Stefan estava sendo tão amável e alegre que ela achou que seria rude fazer qualquer objeção à escolha dele. O jantar estava delicioso e Stefan mostrou-se uma com­panhia encantadora. O que lhe faltava em beleza era compen­sado por um cavalheirismo e bom humor extraordinários.

— Estou feliz por você ter me convidado para sair — disse Caroline.

O rosto de Stefan iluminou-se. Ao mesmo tempo ele aguar­dou esperançoso que ela dissesse alguma coisa referente ao prazer da companhia dele.

Mas ela acrescentou:

— Eu queria conversar com você sobre Klaus, longe da man­são. Tenho uma idéia e preciso saber a sua opinião sobre ela.

— Ah — Stefan murmurou, perdendo um pouco do seu entusiasmo.

Resumidamente, Caroline contou como Klaus vinha reagindo desde a primeira visita às cocheiras.

— Sua idéia foi brilhante — Stefan aprovou. — Quem sabe ele poderá montar. Há métodos próprios para treinar os inválidos a montar.

— Não deixe Klaus ouvi-lo referir-se a ele como "inválido" — Caroline advertiu o médico. — Mas eu gostaria de obter mais informações sobre esse método.

— Você sabe montar?

— Não — Caroline respondeu depressa. Stefan riu.

— Eu gostaria que você visse seu rosto ao dar essa resposta. Posso jurar que toquei num ponto vulnerável. O que foi? Um burro xucro a derrubou?

— Isso não vem ao caso. Estamos falando sobre Klaus.

— Mas eu gostaria de falar sobre você. Talvez seja interes­sante você aprender a montar. Posso ensiná-la. Klaus me em­presta seus cavalos quando eu quiser.

— Stefan, você é maravilhoso. Mas Klaus não deve saber que estou fazendo isso por ele. Será deprimente se ele pensar que não há esperanças de curar-se.

Ele inspirou fundo ao ver a expressão radiante de Caroline. Ela estava linda. Estonteante. Mas nem um pouquinho daquele entusiasmo era por ele, constatou, desapontado.

— Klaus não saberá de nada — assegurou.

— Não deveria ser eu a ajudar Klaus nessa parte, e sim, Bonnie. Ela não o ama? — Caroline observou.

— Tenho certeza de que minha prima gosta dele, mas ficar do lado de um doente não faz o seu estilo.

— E se Klaus nunca se recuperar completamente? Que chan­ces você acha que há para ele?

— Não posso dizer nada, por enquanto. E agora vamos es­quecer seu paciente. Eu a trouxe aqui para ter a sua companhia. Quem quer Klaus fazendo parte da nossa mesa?

— Sinto muito. É um defeito meu pensar o tempo todo no trabalho.

A conversa foi interrompida porque o restaurante apresen­tava um espetáculo de variedades que naquele momento estava tendo início.

O número mais divertido foi o de um comediante muito talentoso e engraçado. Quando eles deixaram o restaurante e voltavam para a mansão, ainda riam.

— Vou dar mais uma olhada no meu paciente antes de ir embora — disse Stefan, subindo as escadas com Caroline.

Eles aproximaram-se do quarto, e Isobel, tendo ouvido os passos deles, abriu a porta.

— Eu estava esperando por vocês. Vou preparar um chá. Caroline desceu com a governanta e Stefan entrou no quarto.

Encontrou Klaus sentado perto da janela, ouvindo o rádio. Ele desligou o aparelho e forçou um sorriso.

— Foi uma noite agradável?

— Sim e não — Stefan respondeu.

— O que você quer dizer com isso?

— Quero dizer que a encontrei. Ela é única.

— Quando será o casamento?

— Aí é que está. Há um problema. Acho que vou ter de competir com alguém.

— Quer ser mais claro? — Klaus indagou, irritado.

— Não posso.

— Droga, deixe de ser tão misterioso!

— Você sabe que não gosto de precipitar as coisas. Este foi o nosso primeiro encontro.

— Está sendo sensato — disse Klaus bruscamente.

— Está se sentindo mal?

— Não. Só cansado. Suponho que trabalhei muito hoje. Caroline entrou no quarto trazendo uma bandeja com o chá.

— Você já devia estar na cama — disse a Klaus, servindo-lhe o chá.

— E você também. Foi passear e deixou seu paciente aban­donado — ele queixou-se.

— Abandonado, não. Isobel o ama como a um filho — ela replicou.

— Bem, preciso ir—anunciou Stefan. —já passa da meia-noite.

— Boa noite, Stefan — disse Klaus, mais depressa do que deveria.

Klaus ouviu Stefan rir, em seguida o som de um beijo e, por fim, a porta se fechando. O som de um beijo.

— Foi uma noite agradável? — Klaus perguntou a Caroline.

— Oh, sim! — Ela suspirou.

— Acho que Stefan é ótima companhia — ele observou em tom forçadamente casual.

— É verdade. Ele me fez rir bastante.

— Eu ouvi vocês dois rindo quando subiam a escada.

— Nós não o acordamos, não é mesmo?

— É claro que não. — Klaus empurrou a cadeira de rodas para perto da cama.

Como iria dormir, sabendo que ela estava fora até tarde?

Caroline inclinou-se para ajudá-lo a passar para a cama e deitar-se. Era tão agradável estar abraçada a ele que ela de­sejou apertá-lo contra o peito e encostar o rosto no dele. Imediatamente envergonhou-se desse pensamento; Klaus estava noivo de outra mulher. Além disso, era seu paciente e dependia dela. Nunca tinha sido tão difícil ser profissional.

— Depois de seu programa noturno, ainda lhe resta alguma energia para fazer-me uma massagem? — ele perguntou.

— Naturalmente. Vire-se.

Klaus tirou o paletó do pijama e ficou de bruços. Pouco depois sentia as mãos de Caroline tocando-lhe a pele, macias e ao mesmo tempo firmes, aliviando-lhe a tensão e também fa­zendo-lhe bem à mente.

— Desça mais um pouco — ele pediu. Esta noite senti dores em toda a coluna.

— Isso é novidade. E também um bom sinal. Tenho mais uma coisa para lhe dizer.

— O que é?

— Esta noite, pouco depois que você saiu, derrubei chá nas pernas e senti o calor e a umidade — ele revelou, contente.

— Que notícia maravilhosa! Oh, eu queria estar aqui!

— Senti você não estar comigo. Imaginei que você iria vibrar. Ao mesmo tempo, devo me acostumar com a sua au­sência. Parece que entre você e Stefan há mais do que simples amizade.

— Não seja tolo. Passamos a noite toda falando sobre você. Ela terminou a massagem e Klaus virou-se, de modo que seu rosto ficou voltado para ela.

— Você pensa que não ouvi o beijo que ele lhe deu?

— Um simples beijo no rosto. Mas agora, deixe de dizer tolices e durma.

— Sim, enfermeira! Como você quiser, enfermeira! Caroline riu e ele ouviu seus passos se afastando, e, por fim o clique da porta se fechando.

Ele sabia que se comportara mal. Usara um truque baixo para ter Caroline nos braços e aquele contato tinha sido maravilhoso.

Teria ela percebido a intenção dele? Teria ouvido seu coração batendo descompassado? E também sentido o rosto dele en­costado no dela por mais tempo do que o necessário? Devia sentir-se envergonhado. Mas não se sentia. A lembrança daquele momento deixou-o cheio de felicidade.

Ficou deitado na escuridão do quarto, as mãos atrás da cabeça, sorrindo. Voltava a sentir, não apenas as pernas, mas também emoção. Nessa noite chegara a pensar em amor no­vamente, sentimento que ele julgava excluído da sua vida.

E, para completar sua felicidade, Stefan beijara Caroline ape­nas no rosto.

— Você está com os jornais? — Klaus indagou a Caroline quando ambos tomavam o café da manhã no jardim de inverno, no dia seguinte.

— Todos eles. Por onde começo?

— Já ouvi o noticiário no rádio. Agora quero alguma coisa mais leve.

Caroline folheou as páginas.

— Vejamos. Os quadrinhos? Crônicas? Coluna social? Eu acho...

— O que foi? — Klaus perguntou, curioso, notando que Caroline interrompera o que ia dizer.

— Eu... nada. Deixei cair o jornal — tornou ela depressa.

— Não foi isso. Eu teria ouvido o som se o jornal tivesse caído. O que é, Caroline?

— Está bem. Na coluna social há uma foto de lady Bonnie.

— Com quem ela está? — Klaus indagou astutamente.

— Alaric Saltizam. Aqui diz que ele é um milionário, recentemente divorciado, tem uma casa em Mayfair e um apar­tamento em Nova York.

— Você acha que Bonnie pretende tornar-se a nova sra. Saltizam?

— Bem, eles estão dançando. Mas isso não quer dizer nada. Ela deve dançar com muitos cavalheiros.

— Eu sei que ela já namorou Alaric, mas ele casou-se com outra. Bem, não precisa ler mais nada que eu já sei o que está escrito — ele falou calmamente.

— Oh, Klaus, sinto muito!

Ele estava muito pálido e pediu:

— Por favor, deixe-me sozinho por um instante. E não quero ser perturbado por ninguém.

Caroline dirigiu-se para a porta, mas antes de sair, olhou para trás. Viu Klaus cerrar os punhos e esmurrar a mesa. Em se­guida ergueu as mãos e cobriu o rosto com elas.

Ela chegou à cozinha murmurando, furiosa:

— Que insensível! Mulher sem coração! Lady Bonnie está se divertindo em Londres, saindo com Alaric Saltizmam, um milionário e playboy.

— Klaus sabe disso? — Isobel perguntou, aflita.

— Estava no jornal e eu deixei escapar sem querer. Oh, tenho vontade de matar aquela mulher!

— Qual foi a reação de Klaus?

— Quis ficar sozinho, mas eu vi seu desespero. Esmurrou a mesa. Deus, por que ela fez isso com ele?

— Não fique assim. Aborrecida desse jeito você não poderá ajudar Klaus.

— Não estou aborrecida!

— Então, por que está chorando?

— Não estou chorando. Quero dizer, só um pouco. — Caroline assoou o nariz, furiosa consigo mesma e com Bonnie.

Saiu da cozinha correndo e só parou quando chegou à ala­meda de carvalhos. Encostou-se numa das árvores enormes, tentando sufocar a dor no peito.

Passou as mãos pela casca rugosa e seus dedos encontraram as letras "K" e "C" entrelaçadas, gravadas seis anos atrás: Kol e Carol. Olhando com atenção, podia vê-las, mas estavam quase apagadas. Como o amor.

No passado seu amor por Kol tinha sido intenso, profundo, mas, perto do sentimento que agora nutria por Klaus, não passava de uma imagem indistinta, que o tempo se encarregara de apagar.

Entendera tudo errado. Vendo que Klaus não se importava com a ausência de Bonnie, deixara-se enganar, acreditando que ele não amava a noiva. Que o compromisso deles não pas­sava de uma união conveniente. Mas minutos atrás fora testemunha de que a infidelidade da noiva o devastara. Quisera não tê-lo visto esmurrando a mesa e escondendo o rosto com as mãos. Gestos de desespero; gestos de um homem dilacerado pelo desprezo da mulher que amava.

A pergunta era: por que ela se importava com o fato de Klaus amar ou não amar a noiva? Ele era apenas seu paciente e ela estava ali para cuidar dele, não para amá-lo.

Caroline ficou ali até Klaus mandar chamá-la.

— Precisamos conversar — ele foi dizendo assim que ela entrou no jardim de inverno.


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Notas finais do capítulo

que gostou? eu amei kkkkk gente comente como eu sempre digo e bom saber o que voces estao achando da fic =] amnhã não irei postar então so segunda bjs e um bom final de semana pra vocês eu to surper feliz que to ganhando a cada dia leitores novos obrigado gente e agora e serio inté.
ps: ja sabe sobre os erroszinho me avisem xD