Olhei para a cara do garoto de cabelos vermelhos e comecei a rir.
 

- Do que é que você está rindo? – ele perguntou irritado –

- Você tá falando sério? – falei rindo – Você me sequestrou. Disse que ia casar comigo. E agora tá dizendo que essa rosa vai responder todas as minhas perguntas?

Ri descontroladamente da cara dele.

- Quem se atreve a perturbar-me? – a rosa gritou – QUEM SE ATREVE?

- Sou eu Laoni. – o garoto tomate falou. – Castiel.

Ah, Castiel era seu nome.

- Castiel? A quanto tempo! – a rosa ri(desde quando flor ri?) – Mas quem é essa?

- Ah. Essa ai é a escolhida – escolhida? – Vou ter que aturar essa tralha ai até eu morrer.

- Ei ei ei, espere um minutinho. – olhei para o tal Castiel – Como assim “aturar” ?

- Você não sabe? – a rosa perguntou e eu neguei – Você por acaso, leu algum livro estranho? – assenti – Pois então sabes da história de Edward e Luchia. Você garota, tem o sangue de Edward, assim como sua família. E Castiel é seu guardião.

Comecei a rir, cai no chão e ri como se não houvesse amanhã, e desmaiei de tanto ri.

[...]

- Ei garota – senti algo me cutucando – Ei acorda! – já estava irritada a esse ponto –

- AI JESUS, ME DEIXA DORMIR VAGABUNDO! – falei  gritando e botando minhas mãos em meu rosto, o tampando. –

Ouvi risos e logo vi o garoto de antes. Eu estava em casa. Na minha cama.

- Morre, morre, morre, morre, morre, morre. – repeti a palavra várias vezes.

- Oque diabos está fazendo?

- Minha mãe disse que se você quiser que alguma coisa aconteça, é só ter força de vontade.

- Você quer que eu morra? – ele deu um sorriso –

- Exatamente.

- Então tente me matar – ele abriu ainda mais o sorriso – me machuque.

- Se você está insistindo tanto. – peguei um pedaço de madeira – Lá vai!

Dei-lhe uma paulada na perna. Ele nada fez. Apenas sorriu.

- Por que está sorrindo? – perguntei assustada – Não está doendo?

- Claro que não. – de repente um dor imensa veio em minha perna. Castiel apenas riu.

- AI CASSETE, INFERNO CARAMBA. – xinguei tudo oque avia na minha frente e Castiel se matava de rir. – PARA DE RIR DESGRAÇADO

- Toda dor que eu senti, você também sentirá. – ele deu um sorriso de canto – E também. Uma paulada dessas me faz é cócegas de tão fraca.

- POR QUE NÃO ME AVISOU SEU IMBECIL? – Minha perna estava latejando –

- Por que é engraçado ver essa cena – ele riu e deitou-se em minha cama –
 

Viado dos infernos..