- Ok, deixa eu ver se entendi - olhei para Castiel que estava deitado em minha cama – você é um youkai-gato, que, vai ficar comigo até eu morrer, por que eu tenho o sangue de Edward? 

- Sim – ele respondeu como se fosse a coisa mais normal do mundo -
 

                                                                    Comecei a me beliscar. 

- Oque você tá fazendo? – Castiel perguntou em um tom de tédio –

- Isso só pode ser brincadeira – senti lágrimas escorrendo sobre meu rosto – Eu acabo de sair da minha cidade por que meus pais morreram, chego aqui. E minha tia fica com raiva de mim do nada, vai embora e eu fico vendo alucinações...

                                                      Castiel começou a chorar.

- Pare de chorar sua idiota - Castiel se levantou da cama, e veio até onde eu estava, me surpreendendo com um abraço. Senti meu coração acelerar.

- Por que está chorando? - perguntei ainda em seus braços -

- Por que se você chorar, eu também choro. Se você sorrir, eu também sorrio. Nós compartilhamos o mesmo sentimento. Sinto sua dor, Isabella.

   Eu chorei em seus braços. Aquele abraço me aquecia, aquele abraço de pura tristeza..

                                                                       [...]

Acordei em minha cama novamente. Olhei o relógio que informava ser 19:00 horas.

Me levantei e vesti um vestido amarelo. Penteei meus cabelos e os amarrei em um coque, e fui para a cozinha.

- MEU DEUS – a cozinha estava toda bagunçada, e Castiel estava correndo atrás de Mashemallow. – O GOKU PASSOU POR AQUI FOI? – Olhei mortalmente para Castiel –

- Castiel, paixão. – falei ironicamente – por que você não pega seu traseiro, e vai pro mundo dos viados?

- Tô afim não, paixão – ele deu um sorriso de canto –

[...]

Pedi pra Castiel ficar no quarto, enquanto eu arrumava a cozinha.

- Aii – botei minha mão na barriga – estou  com fome.
 

Vi um bilhete na geladeira. Era aqueles bilhetes de restaurantes.

- Pizza! – corri até o telefone e disquei o número que estava no bilhete – Alô? Queria pedi uma pizza..

[...]

A campainha tocou. Deve ser meu pedido!

Dei o dinheiro ao entregador. E devorei a pizza de quatro queijos sozinha. Eu estava morrendo de fome. Ia ser legal se tivesse uma empregada aqui.. Não, pera. Ela ia ver o boboca do Castiel. Ahh, esquece.