Contos Da Madrugada escrita por Emily Collins


Capítulo 3
Me leve ao passado


Notas iniciais do capítulo

Resolvi postar mais cedo, explico isso no início do texto. Obrigada pelas reviews e favoritos, isso significa muito pra mim. Em breve vou por uma capa pra história.
O texto ficou confuso, mas espero que entendam.



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Mais um texto. Agora são meia noite e vinte e cinco. Decidi escrever mais cedo, pois meu sono está descontrolado e eu não consigo mais acordar antes do meio-dia. Meu metabolismo está descontrolado: não como nada no almoço. Me alimento de bolachas de água e sal, tortinhas e água, e só janto, e bem pouco. Mas só isso que está difícil.

Meu notebook foi consertado, felizmente. Meu primo conseguiu dar uma ajeitada nele, e não perdi minhas fotos, nem meus textos, muito menos meu The Sims 3. Amanhã, vou poder rever meu lindo papel de parede - uma foto de Pierre Bouvier, o vocalista mais perfeito da banda mais perfeita de todas. Sim, as coisas estão começando a se ajeitar.

O calor ainda não passou, e só de falar nos meus ídolos, sinto mais calor ainda. É estranho. Tanto faz. O tempo está nublado e choveu demais hoje. A energia chegou à acabar. Ficamos cerca de uma hora imersos, a chuva desabando. Eu e meus pais resolvemos jogar dominó, e fizemos um acordo: o perdedor lavaria a louça. Inicialmente, eu estava ganhando, mas depois minha mãe virou e ganhou a partida. Eu e meu pai fomos no mata-mata. Precisávamos fazer quatro pontos. Eu estava com três, e meu pai também. Por uma sorte do destino, eu ganhei. Acho que Deus resolveu me dar uma força hoje.

Já se passaram três dias desde o Natal e ainda não ganhei muitos presentes. Meus pais, infelizmente, não puderam comprar os CD's que eu queria - o "Songs About Jane", do Maroon 5, e o "Hybrid Theory", do Linkin Park. De aniversário (sou uma aquariana do dia 29 de janeiro, então, em trinta e dois dias, eu completo mais um ano), já adiantei: vou querer três DVD's, de "A Lista de Schindler", "ABC do Amor" e "De Repente 30", meus filmes favoritos, embora esteja pensando em pedir CD's, ao invés de DVD's.

Sou apaixonada por CD's. Comprei meu primeiro CD de verdade (digo de verdade, me referindo à CD's de músicos que não sejam Eliana, Xuxa ou Patati Patatá) em outubro do ano passado. Foi um CD do Coldplay, chamado "Parachutes", e até hoje é meu CD favorito. Depois disso, tive mais dez CD's, sendo cinco do Coldplay (um ao vivo, que ganhei de Natal de uma amiga minha), quatro do Simple Plan e um do Michael Jackson. Brinco dizendo que são meus filhos. Adoráveis, não? Pena que não botei o do Michael Jackson e que só ganhei o ao vivo do Coldplay um mês depois. Daria uma boa foto.

Hoje estive pensando o dia inteiro na música do Coldplay, "The Scientist". Até apareceu uma foto no meu Facebook desse clipe. Amo essa música. É apaixonante, incrível, simples. O refrão significa tudo para mim. É algo que desejo, mas que não posso ter.


"Ninguém disse que era fácil

É mesmo uma pena nós nos separarmos

Ninguém disse que era fácil

Ninguém nunca disse que seria tão difícil

Oh, me leve de volta ao começo"


Me leve de volta ao começo. Vá em frente. Quem sabe eu faço tudo certo dessa vez.

Se eu voltasse ao passado... Nem sei se teria coragem de mudar algumas coisas. Mas só de ter a sensação de estar voltando, de estar vivendo tudo de novo... É algo mágico.

Quero voltar pros dias em que "Every Teardrop Is a Waterfall" passava em drops diários da MTV e eu pensava "puxa, que música legal". Quero voltar pro dia em que eu assisti "Jet Lag" no Acesso MTV e adorei aquela música. Quero voltar... Ao começo.

Quero voltar pros dias em que eu pulava da cama só de ouvir o nome do Simple Plan... Fiz isso ontem, mas geralmente eu fazia com mais animação. Era algo novo, era algo diferente. Era... magia.

Talvez eu sinta falta daquilo. Do frio na barriga que sentia quando ouvia Simple Plan. Embora isso ocorra frequentemente... Eu sinto falta de algo. Deus, o que é?
Demorei meia hora só pra escrever um texto. Eu sou bem assim mesmo. Difícil me expressar com palavras. Difícil fazer qualquer coisa. Difícil. Difícil. Difícil.

Texto confuso, mas não tão confuso quando eu.

Ninguém disse que era fácil essa coisa estranha chamada vida.


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Notas finais do capítulo

Falei que o texto ficou estranho. Acabo sempre no mesmo assunto: viver. Uau.
Deixem uma review, se tiverem gostado. Até o próximo conto.