Amor E Inocência escrita por Thalia Tsukiyomi


Capítulo 13
Capítulo 13 - Admitindo Os Sentimentos


Notas iniciais do capítulo

Bom, esse era o ultimo capítulo que estava postado no AnimeSpirit agora vou ter que criar os capítulos de 3 fic's T^T Que vai ficar um pouco difícil, porque o meu período escolar é das 7:00 às 17:00 (5:00) Trágico, eu sei...
Mas, eu farei de tudo para criar os capítulos o/ E não estranhem a demora daqui por diante!



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Aquele clima sufocante e o silencio perturbador reinava em meu quarto, me deixando um tanto incomodada com tudo ao meu redor. Rima estava atrás de mim, penteando os meus longos cabelos estranhamente róseos, que provavelmente fora algo provocado pela a genética. Eu estava sentada na cadeira da minha penteadeira. Sem ânimo pra nada. Desde que a loira havia me acordado hoje de manhã, não troquei se quer uma única palavra com ela. O que a deixava mais preocupada com o meu comportamento.

A minha dama de companhia abria e fechava a boca diversas vezes. Eu sabia que ele queria falar ou até mesmo conversar comigo, para que de algum modo me confortasse ou até mesmo para me animar. Mas o dia parecia que também não estava ao seu favor, já que ela não se sentia bem por eu estar naquela situação no qual eu não sabia até um dia atrás.

— Rima... – Chamei quase em um sussurro.

— Hum?

— Eu não quero me casar com o Tadase. Ele não é o rapaz com quem eu gostaria de viver...

— Eu sei querida. – A loira me abraçou por trás, me afaguei em seus calorosos braços que tanto me reconfortavam em momentos de tristeza. – Eu sei... 

Ficamos assim por algum tempo, separando-se de mim, ela terminou de arrumar meus cabelos. Troquei-me colocando um vestido simples de cores claras e sai do meu quarto na companhia  de minha amiga. Estávamos prestes a terminar de descer os últimos degraus da escada, Tia Miller estava subindo, porém parou ao meu lado com um estranho sorriso em seus lábios pintados de vermelho. Era realmente vê-la esbanjando isso, principalmente de manhã, já que a mesma sempre acordava com o mau humor matinal.

— Bom dia. Como vai a noiva? – Perguntou 

Rima e eu encaramos a mais velha, era esquisito a mudança de humor dela. Suspirei e voltei a terminar o restante da escada

— Vai péssima! – Respondi. – Você nem ao menos conversou comigo sobre isso, você estar me forçando fazer algo sem o meu consentimento! Eu não vou me casar com aquele rapaz!

— Como? – Ela me encarou com uma certa raiva vinda de seus olhos dourados tão expressivos.

— É isso mesmo que você ouviu. – Eu a encaro de volta, com a mesma determinação. A loira apenas observava orgulhosa da minha atitude. – Não o amo. Eu...Eu amo outra pessoa! 

Admiti tanto para mim mesma, quanto para a Senhora Miller. Eu realmente tinha ficado surpresa com as minhas próprias palavras, Rima arregalou seus olhos de mel ao me ouvir dizer aquilo com tanta certeza.

— Não me diga que... – Tia Miller iria falar, mas eu a interrompi.

— É ele mesmo. Aquele garoto que levei para o Baile da Rosa! É ele quem eu amo!

— Amu, eu já ouvi falar da família Tsukiyomi e eles vivem em péssimas condições. Não têm onde cair morto! Você tem que se casar com o Tadase, ele sim te daria uma ótima vida. Ele será o próximo Conde! – Disse Miller. – Se eu fosse a sua mãe, você já teria se casado há muito tempo!

— Mas você não é a minha mãe e nunca será! – Gritei.

Virei e dei as minhas costadas para a mais velha, deixando aquelas palavras repetiram-se várias e varias vezes em minha cabeça, e eu tinha certeza que elas ecoavam na cabeça da mulher que estava atrás de mim, me encarando. Seu olhar queimava minhas costas, fazendo com que eu saísse batendo a porta sem dar permissão que ela continuasse com aquele falatório.

Só porque eu morava com ela, e ela possuía a minha guarda a mesma se sentia no direito de tomar qualquer decisão por mim, como se fosse a minha mãe. Algo que ela não era e, eu muito menos iria considerá-la como tal.

Saindo da Mansão Suarck, pus a caminhar com a intenção de ficar o mais longe o possível daquilo tudo. Eu estava tão distraída tentando acalmar todos os meus pensamentos, que nem vi para onde os meus pés me levavam.

Lá estava eu, parada de frente a Floresta Proibida onde vivia o tal “assustador espírito”. Permitir sorrir um pouco ao lembrar das histórias sem sentido que as pessoas falavam sobre aquilo.

 Fiquei em duvidas se entraria ali para procurá-lo. Porém, Ikuto me conhecia o bastante e sabia que aquele seria o primeiro lugar aonde eu iria depois de tudo aquilo.

Voltei a caminhar, só que desta vez eu sabia para onde eu queria ir, e que caminho eu iria. Chegando à pequena cidadezinha, vi que estava bastante movimentada. Crianças brincavam de ciranda. Senti os olhos das mulheres e jovens garotas cochichando algo, que muito provável era sobre o anuncio do casamento do querido sobrinho da Condessa Hotori.

Não me importando muito com aquele falatório, voltei ao meu verdadeiro motivo que tinha me feito ir até ali.

[...]

— Ei, pirralho, onde está o seu irmão? – Perguntou Henry. Um rapaz de cabelos castanhos claros e olhos negros. Ele era considerado o Primeiro Mais Velho da gangue dos ladrões da floresta.

— Não sei. Não o vi desde ontem à noite. – Respondeu Yoru.

— Aquele desgraçado do Ikuto! – Murmurou o Castiel. Este era um jovem de cabelos pretos e olhos azuis. Considerado o Terceiro Mais Velho da gangue. – Vai nos deixar na mão! Hoje é dia do nosso trabalho!

— Eu sei, eu sei. Mas eu não tenho culpa, ué. – O garoto de cabelos bagunçados deu de ombros.

Ele realmente não tinha culpa pelo o “desaparecimento” do seu irmão mais velho. Ikuto muitas eram às vezes que ele davam esses repentinos sumiços, porém, era incomum ele fazer isso nos domingos, já que este era o melhor dia para “trabalhar” segundo eles.

O menor já foi à procura do mesmo na Floresta Proibida, onde ocorria as reuniões e onde sempre era o ponto de encontro da pequena gangue de ladrões, por tanto, não o encontrou lá. Perguntou para a sua mãe se a mesma sabia do paradeiro do mais velho, no entanto a mesma também não sabia onde ele estava, falando que não o via desde que ele saiu para o Baile da Rosa na noite passada.

Claro que, em nenhum momento, Yoru se atreveu a contar sobre este ocorrido para os seus companheiros, no qual Ikuto para este grande evento, onde só tinha pessoas de alta classe e que o mesmo foi convidado por uma nobre garota da sociedade. Conhecendo bem o irmão que tinha, sabia que ele sequer havia tocado em uma única jóia por lá, já que ele com toda a certeza, não iria querer prejudicar a garota que teve a boa vontade de convidá-lo.

Henry cutucou Castiel com o cotovelo, e assim com a cabeça apontou para uma moça que passa perto do beco onde os três se encontravam.

— Castiel, aquela não é a garota que estava na Floresta Proibida? – Perguntou o rapaz de cabelos castanhos.

— Sim! É ela! Aquele maldito do Ikuto nem sequer deixou nos divertimos com ela. – Lembrou-se o moreno de olhos azuis do ocorrido.

O pequeno Tsukiyomi confuso com que os mais velhos estavam dizendo, decidiu então olhar para a mesma direção que eles, assim vendo a moça com seu longos cabelos de cor diferente. Foi então que ele pareceu lembrar do ocorrido na floresta.

— Amu... — Murmurou Yoru, baixinho apenas para ele ouvir.

Parecia não acreditar naquilo, era ela mesmo. A garota a qual ele quase permitiu que aqueles dois a tocassem e a desonrasse. A moça bondosa que não pensou duas vezes em protegê-lo daquele guarda, a mesma que o alimentou e tinha um sorriso encantador. A nobre garota que se sentia confortável em sua humilde casinha...

— Ouvi dizer que ela é a noiva do sobrinho da Lady Temari. – Falou Henry. – O noivado foi anunciado ontem no Baile da Rosa.  E a descrição que a minha irmã fez,  da próxima Condessa se bate exatamente com esta ai.

— Que sorte que nós temos! Vamos pega-la. - Disse Castiel.

— Ei, ei, do que vocês dois estão falando? – Perguntou o garoto se intrometendo no assunto dos mais velhos.

 - Yoru, você vai ter que fazer o papel de uma criancinha inocente para aquela moça. – Explicava o Primeiro Mais Velho. – Lembra-se dela? Ela estava conosco na Floresta Proibida.

— O que vocês vão fazer com ela? – Ariscou perguntar.

— Vai amarela agora, é? – Riu Castiel. – Agora vá. – Disse ele o empurrando.

[...]

Fiquei olhando para os lados. Eu sabia que o caminho da casa dos pais de Ikuto era próximo dali... Não queria admitir que eu estava perdida naquela minúsculas cidadezinha, por incrível que pareça, eu não me perdia na outra cidade onde eu morava, e olha que lá era bem maior que aqui. Não sei de quem eu herdei essa incrível habilidade de se perder tão facilmente!

Bem... Pensando bem, eu não tinha prestado atenção no dia que eu fui visitar a primeira vez a casa dele, já que o mesmo tinha-me distraído tentando tirar aquela idéia da minha cabeça.

Rapidamente senti algo pequeno pegando em minha mão, puxando-me. Vendo aquela cabeleireira escura e bagunçada a minha frente, dimidiato o reconheci. Eu tentava acompanhar aqueles passos apressados do menor. Depois de um curto tempo, ele finalmente tinha parado perto de uma das barracas do comercio que tinha na cidade. Seus grandes olhos dourados percorriam por todos os lados, depois os pondo em mim.

— Yoru, o que foi? - Perguntei.

— O que você está fazendo aqui?

— Bem, estou à procura de seu irmão... Você sabe onde ele está?

— Também queria saber! - Disse ele novamente olhando para os lados.

— Hmm... Alguém está te seguindo? São os guardas de novo? - Eu cruzo os braços, o repreendendo com o olhar.

— Não, não! São outras pessoas. - Ele sorri sem graça.

— Você pode me levar até a sua casa?

— Ahn? Por quê?

— Queria pergunta aos seus pais se eles viram o Ikuto. Estou precisando muito falar com ele.

— Só que meus pais também não sabem onde ele está!

Irritada com tudo isto, principalmente por ter andado tanto sem que eu tenha  visto algum sinal de vida daquele imbecil do Ikuto, voltei novamente para a Mansão de Tia Miller. Assim que eu cheguei, me tranquei no meu quarto, permitindo apenas a entrada e a saída de Rima. Não queria ver nenhum outro rosto durante o resto da tarde. A não ser, apenas o daquele que teve a ousadia de roubar o meu primeiro beijo.

Só de pensar nisto, meu coração doía. Pensar em Ikuto e no casamento arranjado me fazia ter vontade de chorar. Lembrava-me muito bem do rosto triste que ele fez após ouvir o discurso da Condessa, isso me machucava também. Não queria me afastar dele, nem nos meus piores pesadelos eu iria querer que ele se afastasse de mim. Eu o queria por perto.

                                                     [...]

Eu havia adormecido no final daquela mesma tarde, aos poucos fui me despertado, com a vista embaçada, cocei os meus olhos, reconhecendo o meu quarto. Sentada na cama, foi quando eu pude ouvir ao longe uma melodia. Eu reconhecia de qual instrumento aquele som saia, era um violino. Saindo da minha cama, fui para a grande janela que havia em meu quarto, afastei as cortinas de tons claros e forcei a minha vista contra o vidro. Como já era noite, a floresta estava completamente escura, me deixando incapaz de ver o que fosse o que tinha lá.  Mas eu sabia que aquela linda e triste melodia vinha daquela silenciosa Floresta Proibida.

Pegando o meu roupão de seda rosa, o coloquei por cima da minha longa camisa de algodão branca cheia de babados, calcei as pantufas de cor clara e me aproximei da porta, abrindo-a cuidadosamente para que não fizesse nenhum tipo de barulho. Porém, a mesma fez um pequeno rangido, fazendo-me fechar os olhos fortemente. Esperei por alguns segundos, para ver se ninguém realmente tinha ouvido. Confirmando que não tinha ninguém nos corredores que eram iluminados por algumas velas acesas, sai do quarto e fechei a porta com o maior cuidado.

Eu já me encontrava atrás da mansão, podendo ouvir com mais clareza a melodia se misturar com o canto das cigarras daquela noite fria. Agarrada em meus próprios braços, aproximei-me daquela mata escura. O vento gelado acariciava meu rosto, deixando minhas bochechas um tanto rosadas e meus lábios um pouco secos. Meu coração batia cada vez mais rápido, fazendo com que eu engolisse em seco. Caminhei entre aquelas enormes arvores enquanto eu olhava para os lados um tanto que assustada.

Era impossível ver que caminho estava tomando, eu apenas seguia aquele som que tanto me atraia. Quando percebi que estava próxima da cachoeira, eu o vi. Lá estava ele tocando o seu instrumento. Este era o som que a maioria que conhecia a historia, temiam. Era uma bela melodia, porém, triste...

Fiquei parada o olhando tocar. Era extremamente bonito de se ver, ele se entregava completamente as notas do seu violino. Ikuto estava de costa, por isso ainda não percebeu a minha presença. Ele estava trajando uma blusa de mangas longa social branca e uma calça preta social. Ele ainda não havia ido a sua casa, por isso que continuava com aquelas roupas do Baile.

— Então, esse é o instrumento do Espírito da Floresta... - Falei assim que a melodia havia terminado, fazendo ele vir-se-á me encarar. - Para atrair suas vitimas?

— O que você está fazendo aqui à uma hora dessas?

— Eu te procurei o dia inteiro... Queria te ver... – Eu respondi enquanto me aproximava.

— Entendo. – Disse ele simplesmente, enquanto guardava seu violino na sua caixa.

— Você... Você ficou chateado pelo o meu casamento arranjado? - Perguntei com a cabeça abaixada.

— Tsk! Do que você está falando? - Ikuto virou o rosto. - Claro que não fiquei! Estou feliz por você.

— Então é isso? – Levantei a cabeça, o permitindo ver uma lágrima escorreu de um dos meus olhos. - Aquele beijo no Baile só foi mais uma de suas travessuras?

— Mas é claro qu... – Assim que ele me viu chorando, ele suspirou e bagunçou seus cabelos. – A verdade é que, não gostei e nem suportei a idéia de você se casar...

— Ikuto, preciso te falar uma coisa. E quero que você me ouça bem... Não sei por quanto tempo vou conseguir guardar isso só para mim. - Enxugo minhas lágrimas, respirando fundo e tomando coragem para prosseguir. O olhei nos olhos quando me senti pronta para prosseguir. - Nesses últimos tempos que passamos junto, acabei tendo alguns sentimentos quentes e confortáveis no meu peito. Quando estou com você, eu fico extremamente nervosa e sinto como se minha barriga estivesse cheia de borboletas... Meu coração bate rápido e feliz ao mesmo tempo quando penso em você. Eu fico com saudades quando não te vejo e, conto todos os minutos e horas para que podemos nos encontrar aqui...  Minha mãe sempre me dizia que se eu sentisse essas coisas, eu deveria ouvir o meu coração. Que eu deveria ficar por perto daquele que me fazia sentir feliz e amada, e eu deveria fazer o mesmo. Para que esses sentimentos fossem recíprocos... Por isso que gosto de vim aqui para te ver. - Sorri tímida. - Então, por isso, Ikuto... Eu o amo com todo o meu coração!

Senti seus braços largos e quentes me envolverem em um abraço. O moreno com a sua mão direita, passou pela a minha cintura e, com a esquerda ela afegava carinhosamente minha cabeça.

— Você é uma idiota, sabia? - Sorriu ele. - Também gosto de ficar com você, apesar de ser uma irritante.

Eu sorri com o que ele disse. Eu definitivamente, verdadeiramente adorava ficar em sua companhia. Era reconfortante.

Ele afastou-se um pouco, segurou em minha mão e caminhou até a árvore onde eu sempre ficava. Ikuto sentou-se se se encostando ao troco da mesma, ele fez com que eu sentasse de frente para ele. Seus olhos extremamente brilhantes me fitavam com ternura.

— Quero que saiba que quando eu falava que não queria te ver, a verdade é que eu queria te ver sempre. Quando eu falava que era pra você ir embora, eu estava mentindo... Eu queria mesmo é que você ficasse cada vez mais e mais! – Falava ele com um sorriso um pouco tímido. - Então quando eu percebi, já era tarde demais. A coisa que eu mais queria roubar de você. Você roubou de mim.

— Ikuto...

—...Então, podemos dizer que eu amo a garota mais irritante que conheço. - Disse ele rindo.

Sem nem ao menos pensar, apenas sentir, eu o abracei. Tamanha era a felicidade que eu sentia. Tanto o meu amor quanto o meu abraço, ambos foram correspondidos. E então eu finalmente senti de verdade o verdadeiro significado da palavra “recíproco”. Eu tinha encontrado aquele que partilhava os mesmo sentimentos que eu. Aquele quem eu realmente gostaria de viver ao lado.

— Ei, que roupas são essas? – Perguntou ele, sentindo a testura dos meus trajes.

— O quê? - Eu olhei para minhas roupas, eu havia me esquecido por completo o tipo de traje eu estava. Meu rosto começara a esquentar de vergonha. - AAhh! Não olha! Não olha! - Com as minhas duas mãos eu virei o rosto dele para o lado, para que ele não me olhasse novamente com aquelas roupas de dormir. Ouvi seu riso. – Que vergonha!

— Não se esqueça de que foi você quem veio aqui com essas roupas. – Ele lembrou-me retirando minhas mãos de seu rosto. Ainda segurando-as, ele aproximou seu rosto do meu. - Isso é algum tipo convite?

Rapidamente fiquei corada.

— Você é um completo pervertido!

— Eu apenas estava brincando... Mas, essas roupas são bastante provocantes.

— Pa-Pare com isso! É muito embaraçoso! – Falei envergonhada com a situação. 

Ikuto sorriu, era tão lindo sorrindo!

 Nós lentamente  formos nos aproximando, acabando com distancia entre nós, novamente seus lábios estavam nos meus. Meus lábios era o encaixe perfeito da boca dele. Esse nosso beijo foi diferente do outro primeiro. Ele estava cheio de sentimentos. Senti as mãos dele tocando em meu corpo, primeiro apoiando suas mãos em cima do meu ombro e logo depois deslizando pelas minhas costas, até segurar firme a minha cintura, enquanto que aprofundava cada vez mais o beijo. Ikuto me puxou para mais perto de si, ainda estávamos sentados sem separar nossos lábios. Segurei a gola de sua blusa branca com certa força, eu abri mais um poucos os meus lábios finos e rosados, dando-lhe espaço e permissão para que o mesmo prosseguisse. Tornando aquele beijo mais provocante.

Aos poucos formos parando com os beijos. Eu estava ofegante e com o rosto completamente quente, eu sabia que estava muito vermelha. Percebendo que estava envergonhada, ele sorriu. Com a sua mão direita livre - já que a sua outra mão estava em volta de minha cintura -, ele retira uma mexa do meu cabelo que estava na frente de meu rosto, pondo por trás da minha orelha. Ainda envergonhada com tudo aquilo, abaixei minha cabeça, fazendo com que ele a levantasse carinhosamente pelo o meu queixo. O Tsukiyomi sorriu meigo pra mim.

— Gosto quando fica corada ou envergonhada. – O admitiu sussurrando.

— Ikuto, está muito tarde... É melhor eu voltar. Se a Senhora Miller perceber que não estou no meu quarto, ela... - Fui interrompida.

— Shiiiiu~  Quero que você durma comigo aqui. – Falava ele em um tom completamente provocativo e convidativo.

Senti todo o meu corpo estremecer com aquele tom de voz e minha orelha. Depois de processar aquela frase, e entender todo aquele significado que ela trazia, serrei os olhos, o encarando, dando algumas boas tapas bem merecidas.

— Seu pervertido! Pare de falar esses tipos de coisas para mim!

— Ei, ei! Não estava falando disso sua idiota! – Ele segurou meus ombros, fazendo com que eu parasse. – Eu estava apenas querendo te provocar, só isso.

Assim que ele me soltou, ele se afastou um pouco mais, deitando-se na grama com os braços atrás de sua cabeça. Fazendo entender que não iria para casa naquela noite. Silenciosamente, eu me aproximei dele, deitando-me ao seu lado.

— Vou ficar só mais um pouco com você. – Falei apoiando a minha cabeça em seu peitoral.

Conversamos sobre tudo o que vinha em nossas cabeças, mas não tocamos mais no assunto do casamento arranjando. Estava um clima muito agradável e não queríamos estragar. Passamos horas e horas conversando. De vez ou outra ele me provocava de alguma forma, mas sempre acabávamos rindo.


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Notas finais do capítulo

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