POV Cat

O dia amanheceu e não demorou muito pra Beck chega na casa de Tori, peguei Hermione da cama e desci as escadas apressadamente.

E entreguei Mione a Beck que logo recebeu a filha com muitas saudades.

- Como foi sua noite sem a Jade e Mione? – perguntei preparando um suco.

- Péssima, nunca me senti tão sozinho na vida! – ele forçou um sorriso.

Nem precisa pergunta se ele estava sofrendo com tudo de ruim que estava acontecendo em sua vida, fiquei com pena dele, e da Mione.

- Vamos visita a Jade? – ele assentiu.

- Vamos ver a mamãe! – ele diz sorrindo pra Hermione que de imediato sorri também.

- Tá, mas antes vou fazer um mingau pra ela comer, ainda não comeu nada. – ele assentiu e se sentou com Mione no balcão.

- Cadê o Robbie e a Trina? – ele pergunta olhando para os lados.

- Robbie foi confirma uma entrevista que tenho que fazer e mais outras coisas, acho que uma sessão de fotos algo do tipo, e Trina acho que tá dormindo ainda. – sorri.

- Nossa! Conseguiu o sucesso. – ele diz alegremente.

- Ahhh sim! Estou tão feliz Beck! - e inesperadamente ele me abraça com a Mione também.

- Você merece ruiva doidinha. – ele sorriu um sorriso animador para alguém que está com a vida péssima.

- Obrigada! – agradeci com animação.

Depois de alguns minutos Trina desce as escadas.

- Bom Dia! – ela diz sorridente.

- Bom Dia! – eu respondo.

- Ahh Beck será se eu for ao hospital a Jade vai ficar zangada? – ela olhou pra Beck, interrogativa.

Coloquei o mingau na mamadeira e deixei esfriar um pouco.

- Não sei, bem provável que sim. – ele diz.

- Me dar ela aqui. – peguei Mione dos braços de Beck e comecei a dar o mingau a ela.

- Hm, acho que vou visita-la. – Trina diz abrindo a geladeira e pegando leite.

- Como ela se comportou? – Beck dirigi a palavra a mim.

- Ah de inicio foi difícil ela não parava de chora, e ai quando eu dei a caixa com as tesouras ela ficou mais tranquila, e depois ela não quis comer.... – e Trina me interrompeu.

- Ai eu dei comida a ela, tenho dons especiais com crianças. – ela sorriu e se afastou.

- Ah e Beck, e quase que ela falou tesoura! Foi tão incrível. – a felicidade e o orgulho estampado em meu rosto.

- E eu perdi isso? ... Esperava que ela falasse mamãe ou papai. – ele diz com estranheza.

- É eu também esperava por isso, mas não! – Beck ficou espantado.

- Jade vai amar isso!

POV Jade

Tudo ainda estava bastante confuso em minha cabeça, estou tão impaciente e estressada aqui nesse lugar branco, quero ver coisas pretas, olhei para minhas roupas, que ótimo! Roupas de hospital – ironizei.

Preciso sai daqui logo, olhei para todos os lados desse quarto branco, e reparei em uma bolsa preta que evidentemente é minha, levantei da cama e peguei a mesma retirando de lá de dentro uma muda de roupa minha toda preta!

Fiquei tão alegre em vê-las! Entrei no banheiro e tomei um banho muito longo.

Assim que terminei, vesti minhas roupas, uma blusa com mangas longas, preta, uma calça preta, cacei minhas mechas e achei uma azul, perfeito! Fiz uma maquiagem pesada, toda preta.

Peguei a bolsa, e sai do hospital, dando de cara com a galera da alegria.

- Jade? – Beck e Cat diz espantados.

Suas caras me dar vontade de sorri:

- Nunca me viram? – dei um sorriso de leve, mas meu tom de voz saiu frio.

- E a velha Jade de sempre ataca, que ótimo! – Trina ironiza.

- Quem trouxe essa Vega idiota? – falei apontando pra garota em minha frente.

- Ela veio te ver. – Cat diz, e eu começo a sorri de manheira sarcástica.

- Ah fala serio, ela nem liga pra mim, e nem eu pra ela, valeu pela sua falsa preocupação, mas estou recusando tá? – me sentei ainda sorrindo.

- Qual é a graça Jade? – Beck decidiu fala quando Trina sai pra fora do hospital e Cat vai atrás dela.

- Papo sério de novo? – ele afirma.

Levanto-me irritando e me irrito ainda mais quando eu vejo ele com a menina de novo.

- O que ela tá fazendo aqui pelo amor de Jesus! – tento não me altera.

- Ela é nossa filha, já disse. – ele se levanta também pegando a garota do chão.

Ela estende os braços em minha direção, me afasto dando dois passos pra trás.

- Quem te liberou? – ele pergunta ergo o meu olhar pra ele.

- Eu mesma! – digo deixando bem claro minha indignação.

- O medico só ia te libera à tarde.

Caminho para fora do hospital, antes que eles me forçassem volta para aquele quarto branco.

- Ei Jade! – Cat grita meu nome.

Caminho mais depressa, estou sem carro e o jeito é andar mesmo.

Quando fico de frente com uma lanchonete que tem meu café preferido eu logo entro, peço dois copos de cafés e sai de novo, indo para a praia.

Sento em um lugar bem distante das pessoas que estão lá curtindo a praia, e comecei a olhar para o mar em minha frente, tão lindo, tão belo, dou um gole do café e deito na areia sem me importa com nada, sem me importa com a areia.

Meus pensamentos estão conturbados, e confusos.

Der repente vieram em minha mente uns flashes estranhos, pisquei os olhos varias vezes e me levantei ficando sentada na areia e olhei pro mar e vi uma garota que não identifiquei, no mar e estava se afogando, pisquei varias vezes de novo pra ver se isso era verdade, e parecia que era.

A garota estava se afogando e ela é tão pequena e tão frágil, não vi ninguém disposto à salva-la ninguém, nem o salva vivas.

Eu queria corre e salva a garota, mas meu corpo paralisou, fiquei ali apenas olhando e me sentindo tonta, estava me sentindo péssima.

Mas tento agarra-me em forças de não sei de onde, e me levanto e caminho em direção ao mar, a garota tá morrendo e ninguém se importa!