Tudo Começa, Com Um Tropeço. escrita por Katniall


Capítulo 9
Nono Capítulo - Perfect


Notas iniciais do capítulo

Hello amores!!!
Então eu lindamente vou deixar uma imagem da roupa da Ira que neste capítulo vai deixar vocês curiosos. O link está aqui em baixo, e espero que gostem bastante!
http://24.media.tumblr.com/2403a2701520ffc560b9e0142892261c/tumblr_mg9w6evwON1rwivlyo1_500.jpg



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É véspera de Natal, um dos dias mais esperados do ano. Um dia que normalmente passamos com nossas queridas famílias. Bom, minha querida família não está ligando pacas pra mim.

Almocei com o Rob, na casa dele. Ele encheu meu saco para eu ligar pra Rosalie e pedir pra passar o Natal conosco, mas eu não quero. Rose provavelmente vai ficar com o noivo e a família. Depois do almoço, ele me deixou em casa por volta das duas da tarde, ele precisava resolver umas coisas.

Em casa, encontrei um bilhete de Alison.

“Oi Ira! Enfim papai e mamãe vieram me buscar mais cedo hoje, estamos no caminho para New Jersey. Deixei seu presente de Natal no seu quarto.”

Deixei o bilhete de lado e fui para meu quarto, lá dentro tinha uma sacola na minha cama. Abri o pacote e revirei os olhos ao ver o presente. Era o vestido mais fútil que eu já vi, era rosa com desenhos de laçinhos roxos. Eu nunca usaria aquilo, francamente ela sabe que eu odeio coisas chamativas.

A tarde estava um tédio completo. Não tinha nenhuma revisão para terminar e nada de interessante nas redes sociais. Estava sentada no chão do meu quarto, com o ar condicionado ligado, cantarolando uma música. Estava encarando a minha prateleira de DVDs, quando achei algo que faz as horas passarem mais do que rápidas. Senhor dos anéis – As Duas Torres. Pra quem não sabe, os filmes do Senhor dos Anéis tem 3 horas. Sai do quarto, e fui assistir o filme.

O celular treme em meu colo, pauso o filme e atendo. É o Rob.

“Oi, Rob.”

“Oi, Ira. O que está fazendo?”

“Vendo filme, tédio supremo.” – brinco.

“Hmm, então que horas passo pra te pegar aí?”

“Sei lá, umas oito ou nove.”

“Oito, então.”

“V-vai ter algum parente seu?” – gaguejei.

“(risos), não.”

“Ai que bom, estava com medo de ter um lá e não gostarem de mim.”

“Todos gostam de você, é impossível não gostar de você.”

“É mais o contrário na verdade.”

“Te vejo ás oito então.”

“Até.” – desligo.

São 18:30. Passar o Natal com uma celebridade me parece algo chique. Eu tenho mais ou menos uma hora e meia para pensar em tudo, tudo mesmo. O cabelo, a maquiagem, a roupa, eu preciso estar perfeitinha.

Primeiro, vou tomar um banho muito bem tomado. Lavo o cabelo com o shampoo caro de Alison e condicionador também. Tomo banho como se estivesse pura fuligem, suja pra caramba.

Segundo, depois do banho, vou pro meu quarto procurar algo para vestir. Vasculho todo o meu guarda-roupa e não acho nada apresentável. Então faço algo muito idiota, pego a caixa “Coisas da Mamãe” no fundo do meu armário, e abro. Está repleto de vestidos chamativos, dourados, pratas, azuis, prateados, vermelhos. Depois de um tempo decido pegar o dourado com paetê prateado mesclado com dourado, o vestido marca bem a cintura e na barra tem uns mínimos babadinhos brancos. Mas ainda falta os sapatos, vou pro quarto bagunçado de Alison e pego um salto alto dourado.

Terceiro, vou pro banheiro novamente. Seco com o secador meu cabelo e penteio. Decido deixar o cabelo solto sobre meus ombros. Pego minhas maquiagens que jurei nunca usar, faço com delicadeza uma sombra prateada e delineador preto. Nos lábios passo um batom claro, o nome se não me engano é nude.

Estou pronta. Olho no relógio, já são quase oito horas. Me sento no meu sofá velho, suspirando, imaginando como seria este Natal. Lembro que tenho que pegar o CD do Rob, o CD está embrulhadinho num papel de presente fofinho. Tenho medo que ele não goste, mas tenho mais medo de ele me dar algo chique e caro, algo que eu não tenho condição de dar em troca.

 O celular toca, é Rob.

“O-oi.” – indago nervosa.

“Você está bem?”

“S-sim, só um pouco nervosa.” – admito.

“Parece até que é nosso primeiro encontro. Pode descer estou aqui na frente.”

“Certo, mas não ria da minha roupa certo?”

“(risos), não me diga que está vestindo uma roupa de mineiro?”

“Muito engraçado. Tchau.” – desligo.

No elevador, fico ansiosa. Não sei se ele vai aprovar este vestido, me sinto arrumada de mais ou algo assim. Mas acho que para sair com uma celebridade tem que sempre estar deslumbrante. Não quero dizer que estou deslumbrante e sim que eu deveria estar. Saio do elevador apressada, passo pela porta de vidro da frente do prédio e na minha frente ele se encontra.

Ele me olha da cabeça aos pés várias vezes. Fico ainda mais nervosa, então digo qualquer coisa.

“F-feliz véspera de Natal?”

“E você estava com medo de eu achar sua roupa engraçada?” – ele diz me fitando nos olhos.

“É. O que você achou? Muito exagero?”

“Não. Você está perfeita.” - ele diz e pega minha mão e a beijando. Fico envergonhada, muito corada. Eu o abraço e logo depois digo:

“Você é um bobo. Mas mesmo assim eu te amo.”

“Eu também te amo, demais.” – ele sai do abraço e em seguida me beija delicadamente. – “vamos pra casa aproveitar o Natal á sós.”

“(risos), sim senhor!” – brinco e entro no carro.

Ele sempre abre a porta do carro para mim, eu acho desnecessário é claro. Mas ele diz que é um cara de boa família, um cavaleiro. Eu discordo, digo que é muito desnecessário. Ele nunca me dá ouvidos. Dentro do carro, eu digo:

“O que fez hoje?”

“Sessão de fotos para a divulgação de Cosmopolis. E você?”

“Puxa, você vem com coisas tão importantes. E eu só assisti Senhor dos Anéis hoje.” – brinco.

“É que você nunca assistiu antes esses filmes.” – ele provoca.

“Há. Há. Há. Muito engraçado Pattinson.” – provoco de volta.

“Obrigada Manson.”

Logo chegaríamos á sua casa. Já disse como ela é chique demais, e ainda penso assim. Sua casa é uns 3 apartamentos iguais ao meu com coisas chiques e perfeitinhas. Olho para a sala principal, tem uma mesa posta e um cheiro maravilhoso vindo da cozinha.

“Desde quando você cozinha?”

“Desde que eu soube que estávamos namorando, queria te impressionar.”

“E o fato de você ser uma mega celebridade não me impressiona nem um pouco.” - digo irônica.

“Como se você não fosse.”

“EU?! COMO ASSIM?!”

“Ué vazou na internet “a nova namorada de Robert Pattinson”, ficam nos chamando de RobIra.”

“Ah, existia algo assim com você e Kristen. Era Robsten acho.”

“Hmm, pouco ligo pra isso.” – disse indo terminar o jantar. Decidi mudar um pouco de assunto.

“Então, o que vai ter pro jantar maravilhoso de Natal?”

“Bom, um pouco de cada massa. Canelone, Spaghetti e etc.”

“E você ainda diz que não é perfeito.” – digo indo pra cozinha e ficando atrás dele, observando ele terminar de cozinhar, vai que aprendo algo.

“Você é mais perfeita que eu. Isso eu tenho certeza absoluta.” – ele diz enquanto se vira e me fita nos olhos. Passa os braços por minha cintura como sempre e me aproxima dele. 

Posso sentir sua respiração perto da minha, seus braços fortes ao meu redor. De novo sinto um choque, parece que toquei numa tomada. Eu voraz como sempre, passei meus braços por volta de seu pescoço e aproximei. Meus lábios vorazes foram ao encontro dos dele, furiosamente. Ele retribuiu o beijo instantaneamente. Minhas unhas arranharam delicadamente sua nuca, o provocando.

“Tenho que cuidar da comida, já está quase pronta.” – ele murmura, se separando de mim.

“Certo. Estou faminta, deve estar uma delicia.” – digo cheirando o delicioso aroma que invade toda cozinha.

“Vamos pra sala de jantar, está pronto.” – ele diz e em seguida leva os pratos de comida, que se encontram em recipientes chiques, para a linda sala de jantar. Eu o ajudo á levar as comidas. Parecem deliciosas.

Jantamos, conversamos, á noite estava ótima. Toda noite com o Rob é ótima. E realmente me surpreendi com sua comida, era divina! 

Depois do jantar, eu e ele lavamos a louça. Ele ficava falando que poderia lavar sozinho, mas eu tenho uma super experiência em lavar pratos. Por que afinal, em casa Alison não faz nada. Era muito mais divertido lavar louça com ele, nossos diálogos eram sempre alegres e isso era o que eu mais amava. A felicidade que sempre estava entre nós.

Logo já era onze e meia da noite. Quase Natal. Ele me conduziu para seu quarto, um lugar que eu conheço muito bem. Ele abriu a porta do quarto para mim, seu quarto estava arrumado até demais.

“Nossa, quanta arrumação!” – eu comentei.

“Parece até que meu quarto é uma bagunça.”

“Normalmente é...” – digo me aproximando dele, eu passo meus braços casualmente por seu pescoço e alcanço seus lábios. Ele passa seus braços por minha cintura e um pouco mais em baixo. Ele me joga na cama, reconheço esta sensação boa, louca. Beijei seu queixo e tracei um caminho por seu pescoço enquanto fincava minhas unhas nos músculos de seus braços e a mão dele passeava desinibidamente pelas curvas próximas de meus seios.

“É quase Natal, falta cinco minutos.” – ele murmurou.

“Que se dane.” – eu disse ainda querendo mais.

“Você é maluca, quer transar em pleno Natal.” – murmurou em meus ouvidos.

“Qual problema?” – murmurei de volta irritada.

“Nenhum, eu acho.”

Então ele voltou á beijar meu pescoço vorazmente, sentindo suas mãos nas minhas pequenas curvas, abrindo o zíper de trás do vestido...

Acordei com ele acariciando minhas maçãs do rosto.

“Hmm.” – murmurei.

“Feliz Natal, Ira.” – ele diz me dando um beijo no topo da cabeça.

“Pra você também.” – digo me sentando na cama e o beijando. Estou nua, droga odeio ficar nua na sua frente. Me levanto e pego um dos seus roupões, o menor. Ele também está de roupão.

“Posso te dar o meu presente primeiro?” – pergunto timidamente me aproximando dele.

“Claro.” – ele diz abraçando minha cintura. Pego o CD de dentro da minha bolsa e lhe entrego.

“Não é nada demais, tem mais significado do que valor.” – digo tímida. Ele rasga cuidadosamente o papel de presente revelando o CD, a capa toda feito por mim. A capa tinha desenhos de nós dois em nossos melhores momentos. Ele de repente me abraçou.

“Sua boba.” – ele balbuciou.

“Gostou?” – perguntei.

“Eu amei Ira. Vamos ouvir.” – ele pegou o disco e colocou no CD Player. Começou á tocar algumas músicas que ele adora e outras que marcavam bem o momento. “minha vez de dar o presente.”

Ele se levantou e pegou uma caixinha preta de veludo. Meus olhos se arregalaram, seria uma jóia qualquer ou um anel de casamento?! Ele se sentou ao meu lado e abriu a caixinha. Lá tinha um anel oval repleto de diamantes e safiras.

“Feliz Natal.” – ele diz enquanto passa o anel pelo meu dedo.

“Rob... você deve ter gastado tanto...”

“Gastarei mais se você ficar incomodada com o preço.” – ele diz me beijando.

“É maravilhoso.” – murmuro. – “obrigada meu amor. Eu te amo.”

“Eu também te amo.”


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Notas finais do capítulo

Pleease reviews são muuuuuuito importantes pra mim!!!



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