Encontros e Desencontros escrita por Juubs
Notas iniciais do capítulo
Mais um pouquinho, haha.
Continuei analisando a casa, procurando as cápsulas de bala e digitais.
GG: Michael e Daniela Morrison, 35 e 29 anos, respectivamente. Casados a mais de três anos e segundo os vizinhos, um sonho de casal. Nunca brigavam sempre de bom humor e, provavelmente não tinham sequer um inimigo.
CW: Se não tinham inimigos, tinham amigos falsos. - Sorri.- Achei digitais!- Falei as recolhendo. - As cápsulas de balas foram recolhidas, já procurei em tudo que é lugar- Disse olhando em volta. - O assassino quis dar uma de espertinho, mas parece que esqueceu as luvas. - Sorri.
GG: Pois é.
CW: Vamos levar essas evidências para o laboratório. - Disse pegando o meu kit e seguindo em frente, sendo acompanhando por Gil.
Voltamos ao departamento e seguimos juntos ao laboratório.
DH: Bom dia Catherine! - Disse com um enorme sorriso a me ver entrar.
CW: Esse é o...
DH: Deixa-me que me apresento - Me interrompeu, passando a minha frente. - David, David Hodges!- Estendeu a mão para Gil, que o olhou assustado, porem apertou. - E você, quem é?
GG: O novo CSI, Gil Grissom. - Sorriu.
DH: Ah, eu não sabia que a equipe estava precisando de reforço. Mas, olha que coisa, eu nunca sei, nunca me falam nada, eu sempre tenho que correr atrás da informação e repassá-la, laboratório à fora. Porque aqui é assim, sabe Gil? Eu posso te chamar de Gil?
GG: Po..
DH: Sabia que sim! Sei eu adoro intimidade com os novatos, realmente adoro.
CW: Hodges! Cala a boca!- Gritei. - Enquanto eu e o Gil estivermos aqui, falaremos apenas do meu caso. - Falei firme.
GG: Nosso..
CW: Calado também! Mandy, eu tenho digitais para você. - Disse dando à ela.- Quando tiver o resultado, sabe o meu numero.
M: Mas, eu não sei o do Gil.
CW: E nem saberá. - Falei o puxando pelo braço para fora do laboratório. - Agora vamos para a autopsia
GG: Você está fazendo questão que eu conheça tudo por aqui... Por quê?
CW: É o seu local de trabalho, você tem que se enturmar com todos. - Sorri.
Chegamos ao necrotério, empurrei a porta e entramos.
AR: Catherine!- Sorriu a me ver entrar.
CW: Oi Doutor. - Sorri. - Esse é o novato, Gil Grissom.
AR: Olá, meu nome é Albert Robbins, o legista.
GG: Oi doutor. - Falou simpático.
CW: O que temos ai?- Falei me aproximando da mesa, e olhando o corpo por inteiro.
AR: Os dois morreram obviamente por causa do tiro. Mas, eu encontrei um pedaço de vidro no dedo dele. Só no dele.
CW: Porém, nada estava quebrado lá. O assassino revirou tudo, mas não roubou nada. Recolheu as cápsulas e as balas e aquela digital não vai ajudar muito, é antiga.
GG: Ela tem sêmen na região da vagina?
AR: Não, nenhum trauma sexual.
CW: Mais alguma coisa?
AR: Nada.
CW: Então, obrigada doutor. - Sorri para ele e, fui em direção a porta, Gil vinha logo atrás de mim. Caminhamos até a sala de evidencias.
GG: O que você acha?
CW: Por que não me diz você?- O olhei.
GG: Eu?- Falou surpreso, apontando para si próprio
CW: É, eu estou te treinando, esqueceu?
GG: Ok... É, temos poucas evidências, então você não terá uma teoria sofisticada.
CW: Tudo bem, só me diz o que você acha.- Falei sentando na beirada da mesa, o olhando diretamente.
GG: Eu acho que a pessoa que a matou era conhecida deles, talvez amigo íntimo do casal. Tinha ódio de ambos por algum motivo, dando que a porta não foi arrombada. Bagunçou a casa para que pensemos que foi um assalto no qual os dois reagiram.
CW: Um amante. - Falei pensativa.
GG: Como? Não, os vizinhos disseram que eles tinham um casamento sem brigas, que eles se amavam demais.
CW: Aparências. E também, traição não envolve amor, não para o homem. Envolve diversão, talvez um teste do que a mulher dele não é capaz de fazer, a outra fazia.
GG: Você entende muito disso... Você já me traiu?- Falou desconfiado.
CW: Não, por mais que eu era competida por jogadores de futebol na escola, eu não te trai. Sou uma menina de respeito, sempre fui. - Sorri.
GG: Bom saber. - Sorriu.- Mas, olha, você esta pondo a culpa toda em cima do homem.. E se for à mulher?
CW: Duvido muito.
GG: Por quê?
WS: Aqui está o resultado das digitais. - Disse entregando na minha mão.
CW: Uma mulher... Parece que eu não sou só eu que está jogando a culpa para cima dele, as evidências também. - Sorri, olhando o resultado. - Obrigada Wendy.
WS: Nada. - Ela sorriu e saiu da sala.
CW: Agora eu vou ligar para o Lou e falar com essa mulher aqui.
GG: Vartan, sempre ele. - Falou baixo.
CW: Eu escutei o que você disse e sabe. - Me aproximei do mesmo. - Acho que você está morto de ciúmes. - Sussurrei, rindo.
GG: Você se acha demais. - Ironizou.
Peguei o celular e liguei para o Vartan, ele me disse que a interrogaria. Então, eu fui a sala de interrogatório escutar toda a conversa atrás do vidro, enquanto Gil iria resolver alguns assuntos relacionados a sua nova casa.
LV: Levem-na!- Disse para um policial, que segurava a tal mulher pelo braço.
CW: Bom trabalho, Lou. - Sorri indo ao seu encontro- Conseguiu arrancar tudo dela, só no olhar. - Brinquei.
LV: Olha só quem fala simplesmente a melhor CSI que eu já vi.- Sorriu. - A mulher que consegue fazer qualquer um confessar algo.
CW: Obrigada. - Sorri, o olhando diretamente. Ficamos um tempo nessa troca de olhares, sem dizer nada. Até que eu quebrei o silencio. - Bom, eu acho que já vou. - Disse me virando.
LV: Espera. - Puxou o meu braço devagar- Seu turno terminou?
CW: Sim, a dois minutos atrás.
LV: Então, é... - Disse olhando para os lados. - O que..
GG: Cath!- Falou eufórico, atrapalhando Vartan. - Incomodo?
LV: Não, de forma alguma. - Ironizou. - Eu acho que estou indo. Depois a gente se fala, Cath.- Sorriu para mim- Até mais cara.- Bateu no ombro de Gil e, seguiu pelos corredores com as mãos no bolso.
GG: Ele ia te chamar para sair?- Se virou para mim.
CW: Eu acho que estava tentando- Sorri. - Mas, o que você queria me dizer?
GG: Só que eu consegui a minha casa, eu vou arruma-lá amanha, pelo ou menos tentar. - Sorriu. Andávamos lado à lado pelo corredor.- Então, como foi o desfecho do caso?
CW: Ah, ela era amiga da senhora Morrison. Então, teve um caso com o seu marido e, o mandou escolher. Ele, obviamente, escolheu a esposa. Ele só queria outra parceira sexual, não um novo amor. A amante em questão ficou arrasada e, mulher triste não é boa coisa. Primeiro ela tentou se declarar, porem o mesmo a tratou mal, a humilhou. Ela perdeu o controle e arremessou uma jarra nele, por isso o vídeo no dedo. Não satisfeita, estragou a sua vida. Matou a senhora Morrison na frente dele, a torturando psicologicamente e logo depois o matou.
GG: Humanos não têm limites e mulheres são vingativas. - Falou incrédulo.- Por isso prefiro insetos.
CW: Você e seus bichinhos. - Sorri.- Isso é só o começo, estamos em Las Vegas, nada há limites aqui.
GG: É. - Eu parei diante a minha sala, ele parou diante a mim.
CW: Eu só queria te lembrar uma coisa.
GG: O que?
CW: Que eu estava certa sobre a amante. - Ri- Sabe, eu amo estar certa.- Brinquei.
GG: Percebi. - Ele riu. - Ei, quer sair comigo?
CW: Como?- Falei assustada.
GG: Não sai como um encontro. - Explicou sem jeito. - É só para você me mostrar a cidade, eu estou muito curioso... Mas, se dizer não ou tiver outro compromisso, eu entendo. - Sorriu.
CW: Não, não... Eu aceito sim, eu só vou pegar a minha bolsa e já te encontro.
GG: Ok, eu vou ao vestiário.
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Essa fanfic é um pouco antiga, vocês estão gostando? rs