Doctor Who: A Christmas Night escrita por Carlos Neiva


Capítulo 2
Parte 2


Notas iniciais do capítulo

Repito: Só o Doutor, Amy e Rory são os personagens originais da série, o restante fui eu que inventei.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/309038/chapter/2

_ Um alienígena? Mas o que ele queria com a mãe dela? – perguntou Amy

_ Não sei, mas a primeira coisa que devemos fazer é seguir pra onde ele foi.

_ Mas como vamos saber para onde ele foi?

_ Ele é um grosprikiniano, consegue saltar longas distâncias, mas sempre se esconde em locais úmidos e labirintícos. Ele deve estar escondido no Hyde Park.

         Todos se dirigiram para dentro da TARDIS e o Doutor mecheu mais uma vez nos botões e alavancas do painel de controle da TARDIS e num estante o conhecido barulho da cabine desaparecendo do quintal de Therese e surgindo no Hyde Park tomou conta do ambiente. Até que chegaram por completo onde queriam e o Doutor assentiu que haviam chegado. Antes de sairem, o Doutor se virou para jovem Therese e perguntou qual era o nome da sua mãe. Marthe foi o que a garotinha respondu e então o Doutor propós que Rory, Amy e Therese fossem por um lado enquanto ele ia por outro, já que não podia deixar as meninas sozinhas devidos aos riscos do alienígena sequestrador.

         Enquanto passavam em meio as árvores do Hyde Park que já de noite e totalmente vazio se mostravam assustadoras, eles gritavam pelo nome de Marthe. O Doutor caminhava e de tempo em tempo parava e gritava por Marthe, depois tirava sua chave sônica do casaco e escaneava o que estava por perto para ver se estava tudo tranquilo, depois voltava a caminhar.

Amy, Rory e Therese caminhavam enquanto iam gritando por Marthe, sempre que ouviam o Doutor gritar por ele, gritavam juntos em seguida. Rory ia olhando entre as assustadoras árvores com medo que o grosprikiniano surgisse e os atacasse.

         Depois de quase uma hora, eles se encontraram novamente na porta da TARDIS, Doutor tinha uma feição de chateamento e Therese segurava o choro.

_ E então, o que vamos fazer? – perguntou Amy.

_ Eu não sei. Isso está errado, ele tinha que vir pra cá! – respondeu o Doutor indiginado

_ Não acha que Marthe está impossibilitada de nos responder? – perguntou Rory

_ É uma hipótese, mas então por que ele não nos atacou? – perguntou o Doutor para si mesmo – Mas é claro! Doutor burro!

_ O que? O que é claro? – Perguntou Amy.

_ Ele ataca mulheres, por isso atacou a mãe de Therese, mas tem medo de homens e é por isso que ele ficou escondido. Ele espera vocês ficarem sozinhas e desprotegidas.

_ Como assim? – perguntou Amy ainda confusa.

_ Entrem todos na TARDIS, ele está observando a gente.

         Já dentro da TARDIS, o Doutor explicou o que tinha em mente, ele atrairia o grosprikiniano para onde pudesse ser visto e depois o capturaria para saber o porquê dele ter sequestrado Marthe, mas para isso ele precisaria de que Amy ficasse de isca.

_ Doutor, isso é loucura! – protestou Rory preocupado com sua esposa.

_ Mas é o único modo de atrairmos o alien que sequestrou a mãe de Therese – disse Amy –, então eu topo.

_ Não se preocupe Amy, vamos mover a TARDIS para o fundo e vamos estar de olho em você – disse o Doutor para deixar sua maiga tranquila.

_ Tudo bem, eu confio em você – respondeu Amy.

         Assim que Amy saiu da TARDIS, Rory lhe deu um beijo falando que tudo ia dar certo. Depois disso a TARDIS se teleportou do meio do calçadão para o fundo entre as árvores, o Doutor acionou o dispositivo que permite que a TARDIS fique invisível e dali do fundo ficaram observando Amy sozinha naquela aterrorizante noite de natal.

         Amelia Pond, a menina que esperou, estava ali no meio do nada esperando que um alienígena a atacasse. Ela se sentou num banco ali perto e ficou olhando as estrelas tentando se manter calma e confiante. “Não vai acontecer nada! Rory e o Doutor estão logo ali. Meu Rory não vai deixar nada de errado acontecer comigo”, repetia ela para si mesma.

Dentro da TARDIS, Rory e o Doutor se colocavam numa anciosa prontidão. Cada segundo parecia uma eternidade até que todos (inclusive Amy) ouviram um barulho vindo das árvores.

O que ouviram era como o de uma abelha voando. Rory e Amy se perguntavam sobre o que era aquilo, mas o Doutor sorria com o barulho pois sabia que sua teoria de que o suposto duende era um grosprikiniano.

         Foi então que Amy viu o monstro na sua frente ele saltava como um gafanhoto e o barulho que ele emitia vinha da sua boca, como se tivesse engulido uma abelha. O grosprikiniano se aproximou de Amy e foi nesse momento que o Doutor e Rory saíram da TARDIS e o Doutor berrou:

_ Fique longe dela!

         O monstro, surpreso com o truque do Senhor do Tempo decidiu que não tinha que fugir, atacou na direção dos dois e lançando Rory para longe abriu a bocarra contra o Doutor, como se fosse lhe arrancar a cabeça. O Doutor não esperava essa reação então não soube muito bem oque fazer, foi então que ele ouviu um barulho muito parecido com o de sua chave sônica então ele instantaneamente apalpou seu bolso e percebeu que sua chave ainda estava ali. O monstro foi jogado para longe e então deu um salto e sumiu no meio da mata, O Doutor então olhou paralisado para seu salvador.

_ Você? Não pode ser! – disse o Doutor.

_ Ho! Ho! Ho!


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!