Doctor Who: A Christmas Night escrita por Carlos Neiva


Capítulo 1
Parte 1


Notas iniciais do capítulo

A estória é curta, por isso decidi dividir em capítulos menores para a leitura ficar mais leve.



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Era noite de natal e o Doutor, Amy e Rory estavam no salão de festas da TARDIS, havia uma mesa bastante decorada com muitas guloseimas e um apetitoso peru de natal ao centro. Um pequeno rádio tocava clássicos natalinos, preenchendo a atmosfera com um clima envolvente e mágico. Mais envolvente e mágico eram as risadas dos viajantes do tempo que se divertiam contando fatos engraçados que já aconteceram em ceias de natal passadas. Enquanto beliscavam alguns petiscos que estavam na mesa e tomavam umas taças de champagne, o aparelho que o Doutor levava no bolso interno do casaco apitou e o Doutor imediatamente o sacou para ver do que se tratava. Amy, ao ver a expressão do senhor do tempo se mudar de riso em preocupação, perguntou sobre o que se tratava a mensagem.

_ Um pedido de ajuda – disse o Doutor.

_ Como o daquele menino com os monstros no armário? – perguntou Amy como se tivesse assistido todos os acontecimento pelos quais passaram dentro da casa de boneca.

_ O do tenza? – perguntou o Doutor que começou a frase com deboche, mas logo depois fechou a expressão como se houvesse uma possibilidade – É, parecido.

_ Acha que é algo poderoso? – perguntou Rory – quando aquele menino, bom, aquele tenza chamou a gente foi por que algo que fazia ele sentir muito medo.

_ Sim, mas só indo lá para descobrir. – disse o Doutor saindo do salão e se dirigindo à sala de controle da TARDIS.

         O Doutor apertou alguns botões e moveu algumas alavancas e manivelas e num estante a TARDIS havia se teleportado para uma viela escura de Londres. Era interessante ver como a cidade tão movimentada estava praticamente deserta naquela noite, todos estavam celebrando o natal em suas casas, mas eu disse praticamente deserta porque uma criança caminhava na direção contrária à dos viajantes do tempo. A criança era uma menina de aproximadamente oito anos que chorava desconsoladamente e pedia por socorro.

Amy foi a primeira a ir de encontro à menina e perguntar o que estava havendo, a menina ao invés de manter distância de uma estranha, correu logo na direção de Amelia Pond e agarrando suas roupas, a puxava para de onde veio dizendo:

_ Ele levou minha mamãe, venha ajuda ela.

_ Sua mãe, quem foi que levou sua mãe? – perguntou o Doutor interessado.

_ O duende, ele levou minha mamãe, vem ajuda ela por favor.

_ Acha que foi ela que mandou o pedido de ajuda? – perguntou Amy

_ Não acho, tenho certeza!

         Amy permitiu que a menina a puxasse para onde queria, Rory e o Doutor seguiam logo atrás. Amy e Rory estavam perdidos sobre o que estava acontecendo, mas o Doutor já traçava uma axiomática explicação para tudo.

         Quando chegaram no local onde a criança queria levá-los, eles perceberam que estavam no quintal da casa da menina, talvez tenha sido ali onde a mãe da menina foi sequestrada. Amy tentava acalmar a menina enquanto o Doutor começava a analisar tudo que estava ao redor com sua chave de fenda sônica. Rory vasculhava os arredores para ver se encontrava alguém mais.

_ Um duende, ele levou minha mamãe. A gente ia até à igreja para ver a Missa de natal, a gente ouviu um barulho no quintal e minha mamãe foi até o quintal ver o que era quando em fé, eu vi um duende pegar a mamãe e saltar em cima dos telhados com ela nos ombros.

_ Um duende? – perguntou Amy, mas não para a menina.

_ Deve ter sido um alienígena parecido com um duende – respondeu o Doutor antes de perguntar para a menina – Qual é o seu nome?

_ Therese.

_ Que nome bonito! Eu sou o Doutor.

_ Doutor quem?

_ O Doutor. Essa é Amelia Pond e aquele é o marido dela, Rory Willians. Sua mãe foi levada por um duende. Diga como ele é?

_ Verde e peludo, tinha focinho e olhos amarelos.

_ Certo, ainda estava de dia quando isso aconteceu?

_ Sim.

_ Só mais uma coisa, você disse que ele saiu pulando sobre os telhados. Como assim?

_ Ele pulava como um grilo.

_ Interessante!

_ O que isso quer dizer? – perguntou Amy.

_ Quer dizer que não é um duende, mas um alienígena.


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