Draco Malfoy escrita por Ana Welling


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Depois de muito tempo sem escrever, aqui estou ^^espero que gostem, eu já dei uma boa adiantada na história e pretendo terminar essa até as minhas férias acabarem =D E deixem reviews!!



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Esta  história se passou antes dos trágicos acontecimentos do último livro “Harry Potter”. Sua veracidade até hoje é contestada, até porque Lúcio Malfoy fez questão de esclarecer que eram apenas rumores para não manchar a honra de sua família.

Aconteceu no sétimo e último ano de Draco Malfoy em Hogwarts. Um ano de muita tensão na escola toda, pois era nessa época que você-sabe-quem começou a dominá-la. Draco, apesar dos acontecimentos recentes na sua vida, continuava arrogante como sempre. Tinha a quem puxar, é claro.

Tudo começou quando Draco se preparava para regressar à Hogwarts. Seu pai estava ansioso com a idéia de Voldemort ir morar em sua mansão e ao mesmo tempo muito satisfeito. Um amigo seu também iria se instalar na casa dele por alguns dias. Eram estrangeiros que, apesar de afirmar que essa “batalha” de você-sabe-quem era apenas da Inglaterra, aprovava a atitude de Voldemort de purificar o sangue bruxo. Acontece que essa família tinha uma filha, a bonita, mas arrogante Julie. Uma garota da idade de Draco que iria passar a freqüentar Hogwarts nesse mesmo ano. Assim como Draco, ela acreditava ter o mundo aos seus pés...

No dia em que a Família dos trigger chegou à mansão, foi com um sorriso satisfeito que Lúcio recebeu-os. Draco, que andava pensativo em seus dias de férias, não fez questão de sair do seu luxuoso quarto para ir receber as visitas. Estava entediado, mas não fazia questão de ter pessoas perturbando-o. Ele ainda pensava nos acontecimentos do ano anterior.  A morte de Dumbledore parecia tão distante agora... As palavras dele ainda não saiam da cabeça de Draco. “Você não é assassino” ele dissera. Os acontecimentos daquela noite provavam que sim, Malfoy pensou amargamente.

Resolveu que já era hora de dormir, apesar de não ter um sono tranqüilo desde muito tempo. Quando se levantou da sua rica escrivaninha de madeira escura ouviu sua mãe subir as escadas. Ela parou na porta, excitada. “Draco, venha cumprimentar os amigos do seu pai!” ele suspirou e mentiu “não me sinto bem, mãe, deixa pra amanhã” ela contestou “mas amanhã você vai estar no trem de Hogwarts!” ele fechou a cara “e ela também não estará?” ela suspirou e assentiu, fechando a porta antes de descer as escadas. Cansado de tanto pensar, ele caiu na cama, acreditando que seria mais uma das muitas noites de insônia.

O trem de Hogwarts já apitava, dando seu último sinal antes de dar partida. Malfoy estava entediado, olhado pela vidraça do compartimento enquanto Crabbe e Goyle conversavam entusiasmados. Sua mãe acenava para que ele saíssem do trem. Impaciente, desceu do vagão e foi encontrara sua mãe, que logo lhe entregou um pacote embrulhado.

-Leve esses doces para a jovem Julie, ela não está acostumada com as besteiras dos Ingleses!

Malfoy assentiu de leve e retornou para o trem. Quando lembrou que não fazia idéia de como era essa garota ainda, o trem já ganhava velocidade. “Que seja!” pensou ele. “Quando chegar lá eu descubro”

Já era noite quando o expresso chegou ao seu destino. Como sempre, Malfoy subiu em um coche puxado por algo invisível... Que estava visível! Malfoy pulou para trás ao ver esse estranho animal atrelado ao coche. Virou-se para os seus dois “capangas”

- O que é isso?

-Isso o quê, Malfoy?

-Isso que está puxando os coches!

- Do que você está falando, cara?

Malfoy queria retrucar, mas achou melhor deixar essa história de lado, afinal, desde sempre nunca houve um animal puxando os coches, porque só agora Malfoy podia vê-los?

Ao chegar ao salão principal, Malfoy avisou para Crabbe e Goyle que iria direto para os dormitórios, pois não estava a fim de ver a ridícula seleção das casas. Sentia-se muito cansado ultimamente. Ia subindo quando Crabbe o chamou de volta:

-Malfoy! E esse pacote?

O pacote com doces estivera com Crabbe o tempo todo, e Malfoy esqueceu completamente de procurar a garota. Crabbe veio ao seu encontro e lhe entregou o pacote.

- Te vejo mais tarde, cara.

E saiu em direção ao salão principal. Malfoy voltou a subir as escadas. Quando chegou ao primeiro andar, ouviu uma voz feminina dizendo:

- (...) Então ta, senhorita Julie. Melhor, senhorita Julie Trigger!


Draco virou o corredor e deu de cara com duas garotas que aparentavam estar no mesmo ano que ele. Uma era um pouco mais baixa que ele, a outra era mais baixa um pouco. Uma era loira, quase tão loira quanto o próprio Draco. Já a outra, da qual ele supôs ser a Julie de quem ele tanto ouvira falar esses dias, tinha um cabelo marrom-mel, meio bagunçado. Vestia vestes de segunda mão, o que era estranho para a família da qual ela viera, tão rica como a dele. Mas para quê discutir aquilo? Estrangeiros eram bárbaros mesmo, Draco pensou.

-Você é Julie Trigger? – perguntou Draco à moça.

A Garota virou-se para ele. Seu sorriso se desfez rapidamente, e ela olhou estranhamente para ele. Draco, impaciente, resolveu nem esperar pela resposta. Jogou o pacote com doces e disse rudemente:

-Da próxima vez, pegue você mesma seu pacote!

E desceu mais algumas escada para chegar nas masmorras, onde fica o dormitório da sonserina.

                                                      ***


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Notas finais do capítulo

como sempre, meus títulos são horríveis, então estou aceitando sugestões de títulos o/see ya