Fix You escrita por Nat


Capítulo 29
Capítulo 29


Notas iniciais do capítulo

Olááá!desculpem pela demora... LEIAM AS NOTAS FINAIS
Bom, esse capítulo é dedicado a belslemos, que me mandou uma recomendação linda (flor ainda não tive tempo de mandar uma MP agradecendo, vou fazer isso agora *-*) e as todas as leitoras lindas que me mandam reviews todos os capítulos.
Bom, here we go.
Espero que gostem
Perdoem os erros
Boa Leitura *-*



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 Abri os olhos pesadamente. A claridade os inundou de uma vez, e precisei fechá-los novamente para me acostumar.

    - Ah Jenny! - ouvi minha mãe suspirar aliviada - pode abrir os olhos?

    Abri, revirei os olhos e sorri.

    Comecei a reparar no local a minha volta. Era extremamente claro, e havia uma janela na parede esquerda. Na parede direita, havia um sofá encostado, o mesmo no qual minha mãe estava sentada. Foi aí que percebi que estava em uma cama. Uma cama com grades. E os fios ligados em meu braço... Ai.

   - Como se sente querida? - perguntou preocupada.

   - Bem, e você? - ri.

   - Eu também estou... - se interrompeu, percebendo que eu estava brincando - responde sério.

   - Me sinto... Meio dopada.

   - Sente dor, alguma coisa?

    - Deveria sentir? - perguntei, erguendo as sobrancelhas, desentendida.

    - Hã... Bom, você quebrou uma perna, um braço e duas costelas...

   Foi aí que olhei para o meu corpo. A lateral direita do meu corpo estava toda enfaixada.

   - Wow - eu disse, assustada.

   - Aaah Jenny - suspirou - me conte a sua versão sobre o que aconteceu, eu preciso saber...

   - Eu, hã, não lembro direito o que aconteceu... Só lembro do carro e... e... Como me acharam? - perguntei.

   - Foi o Liam - ela disse - não sei direito como, só sei que ele nos ligou e falou que você havia sido atropelada e... - vi seus olhos se encherem de lágrimas.

    Instintivamente me estiquei para tentar abraça-la, mas meu braço não permitiu.

    - Ai - gemi, com a pontada de dor.

    - Jenny, você sabe que não pode!

    - Então vem aqui e me abraça! - eu disse impaciente.

    Um pequeno sorriso se formou em seus lábios, e ela me abraçou. Retribui com apenas o braço esquerdo.

    - Você não sabe o quanto eu fico feliz que esteja bem - disse, me apertando mais.

   Apenas retribui.

   - Por quanto tempo fiquei apagada? - perguntei quando nos separamos.

    - Dois dias - suspirou - foram os piores da minha vida... Mas isso não importa, o que importa agora é que você está bem - sorriu.

   Sorri de volta.

   - Sim, estou.

   - Hey meu amor, seu pai está me chamando lá fora... - me olhou receosa - vai ficar bem?

    - Claro mãe, pode ir, vou ficar bem... Afinal, o que pode acontecer não é? Eu cair da janela? Com essa minha sorte...

   - Engraçadinha - me deu um tapa de leve na testa - qualquer coisa é só chamar!

   - Claro mãe - revirei os olhos e ela saiu.

    Dois dias. Eu havia ficado apagada por DOIS dias. Eu tenho uma sorte que dá gosto né. Quando tudo na minha vida finalmente está dando certo... BUUUUUM! Eu sou atropelada e provavelmente vou ficar um mês sem poder andar e me mover. Realmente, o destino não gosta de mim. Mas espera... Minha mãe tinha falado que era Liam que tinha me achado aquele dia? Como assim? Onde ele estava?

   Olhei novamente para o quarto, e suspirei desanimada. Eu teria que passar algum tempo ali. E provavelmente no tédio. A minha sorte era que tinha uma TV. Liguei e comecei a assistir um filme qualquer que estava passando na Sessão da Tarde.

    O filme estava mais ou menos na metade, quando alguém entra no quarto.

    Um sorriso enorme se abriu em meu rosto quando vi quem era. E a máquina que media o coração... Ai, droga. Não dá pra desligar aquela bosta? Que mico!

    Liam começou a rir baixinho e meu instinto de jogar coisas se manifestou. Joguei a primeira coisa que vi na frente, que, para a sorte de Liam, era apenas uma almofada.

   Depois disso ele começou a gargalhar, e a risada dele era tão contagiante que comecei a rir também.

    - Vejo que está melhor - ele disse quando se recompôs, se sentando a meu lado - pra já estar tacando almofadas nos pobres seres que vem te visitar... - ele fez bico e eu ri.

   - E o senhor rindo da desgraça dos outros - procurei mais alguma coisa pra jogar, mas ele segurou meus punhos.

   - Não precisa ficar com vergonha - ele disse, olhando profundamente em meus olhos. Eu já sabia o que vinha a seguir, fechei meus olhos, e segundos depois senti seus lábios colados aos meus. Eu sabia que aquele não era um local adequado para aquilo, mas não consegui recusar. Era bom demais. Ouvi novamente a máquina disparar mas... Ah, foda-se.

   - Não devíamos fazer isso aqui - olhei em volta sugestivamente - alguém pode abrir a porta a qualquer momento e... Você sabe.

   - Desculpe, mas não consegui me segurar. Passei dois dias sem te beijar, estava com saudades - deu de ombros.

    - Fofo - me estiquei e apertei sua bochecha. Ele corou e rapidamente tratou de mudar de assunto.

   - A máquina disparou de novo quando eu estava te beijando - ele riu.

   - Sim! Isso está muito constrangedor, parece até aquelas cenas de Crepúsculo - ele parou de rir na hora e eu comecei a gargalhar da cara que ele fez.

   - Não compare mais com Crepúsculo! - ele disse.

   - Eu gosto - dei de ombros.

   - Por favor, não faça mais essa comparação...

   - Não faço se você  ajudar a me livrar dessa máquina.

   - Mas eu não posso... - começou.

   - Ah, pode sim! Ninguém vai saber que foi você! Se perguntarem eu falo que foi eu. Agora me fala qual desses fiozinhos é o da máquina, que eu sei que você sabe.

    - Esse aqui - ele suspirou e indicou com o dedo, eu rapidamente arranquei, e vi que a linha da máquina, que indicava as batidas do meu coração, ficou reta. Sinal de que fora o certo.

    - Chantagista! - fingiu acusar.

    - Pense que você fez isso para um bem maior, se não fizesse não ia poder mais me beijar.

    - Hmm, eu ia te beijar de qualquer jeito - me desafiou com um olhar.

    - Não ia não - eu ri - agora cadê meus doces, chocolates, caixa de bombons e etc?

   - Como sabe? - ele perguntou surpreso.

  - Tem mesmo? - perguntei, surpresa também - eu só estava falando porque era de se esperar que você tivesse um alma boa e compreensiva o suficiente para abastecer meu estoque de doces, visto que minha mãe não vai fazer isso e você sabe que eu não vivo sem doces... - deixei a frase incompleta.

   - Você está muito mal acostumada! - ele riu, pegou uma sacolinha atrás dele e me entregou.

   Lá dentro havia duas barras de chocolate e uma caixa de bombom. E havia também uma carteira.

   Tirei-a de dentro da sacola, e mostrei-a a Liam.

   - Ah, é minha! - ele disse, assim que viu - devo ter esquecido...

   Ele ia pegar, mas algo me chamou a atenção.

   - Espera - eu disse, segurando sua mão, e encarando a fina e brilhante pulseira de prata que estava um pouco à mostra na carteira. 

  Puxei-a e disse:

   - Onde encontrou isso? - perguntei, mostrando-lhe.

   - Eu achei em um parque, perdida, me parecia meio familiar, então resolvi guardar, e se não achasse a dona eu ia dar pra alguém...

   - É minha - eu disse, ainda encarando a pulseira em minhas mãos - eu a perdi há algum tempo em um parque... Espera, que parque era esse? - perguntei.

    - Eu não sei, eu não conheço, foi apenas em um dia que comecei a vagar e cheguei lá... Mas nunca ouvi ninguém falar dele...

   - Nem eu - eu disse - não deve ser muito conhecido, pois eu que moro na cidade, só cheguei lá uma vez e vagando, não sei onde fica, queria tanto descobrir...

   - Eu também... - resmungou. Vi sua fisionomia mudar, e de repente havia confiança em sua expressão - Eu vou achar esse lugar. Jenny, eu prometo, que eu vou achar esse lugar. Por você... Por nós.

   - Você é um amor - me estiquei tentando beijá-lo, mas não alcancei e ela começou a rir.

    - Quer fazer o favor de parar de rir e me beijar logo? - eu disse, impaciente.

    - À suas ordens - ele disse e me beijou.

    Quando nos separamos, nos olhamos e sorrimos. Fomos interrompidos pela minha mãe, que colocou a cabeça para dentro do quarto.

    - Ah, Liam querido - ela disse - nós já estamos indo... Viremos amanhã de manhã novamente aqui, depois vocês conversam... - ela disse - vai ficar bem sozinha, querida? - ela perguntou, preocupada.

   - Sim mãe - sorri, tentando passar confiança - pode ir, eu ficarei bem. Você precisa descansar...

    - Tem certeza? - perguntou, ainda receosa.

    - Sim - sorri.

   - Então tudo bem - ela disse - até amanhã - veio e me deu um beijo na testa.

    - Até - sorri.

    - Hã... Até amanhã Jenny - Liam disse, me olhando com ar divertido.

    - Até - eu disse normalmente.

    Quando eles se viraram para partir, Liam se virou mais uma vez e piscou para mim.

    Apenas sorri, esperei eles saírem e adormeci.
 


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Notas finais do capítulo

E ENTÃO? GOSTARAM? MERECE REVIEWS? OU QUEM SABE... RECOMENDAÇÕES?
Queria falar pra vocês que infelizmente a partir de agora eu vou ter que começar a postar apenas uma vez por semana, pois estou fazendo cursinho pra tentar uns colégios que requerem prova,(ensino médio no CEFET por exemplo, pra que conhece) assim, terça e quinta que são os dias do cursinho eu nem entro no pc, de tão cansada que eu fico, e nos outros dias eu passo fazendo lição, então... vou tentar postar toda a sexta, ou no máximo sábado, se eu não postar em um desses dois dias é porque alguma coisa aconteceu...
Bom, é isso, até sexta que vem xx (: