Apaixonada Pelo Filho De Apolo. escrita por Abbs


Capítulo 18
Eu te amo, Will. Não sei como, nem porque, mas amo


Notas iniciais do capítulo

Oi meus anjos!
Como foi o Carnaval?
Esse capítulo é dedicado a todos que comentaram no capítulo anterior.
Estou sem muito tempo agora para conversar, mas nos vemos nos reviews.
Boa leitura!



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- O que seria? – perguntei com a testa franzida, sem entender o rumo que a conversa está levando.

- Blergh, vai ficar clichê – reclamou – Minha mãe é a deusa do amor e meu lado “Afrodite” sempre esteve à procura de alguém diferente para que eu possa ficar. E eu encontrei você. Você é diferente.

Por essa ninguém esperava.

Capítulo 17 – Eu te amo, Will. Não sei como, nem porque, mas amo.

      Meu cérebro tinha virado gelatina. Isso é sério? Ele só podia estar brincando, mas assim que olhei para ele percebi que era sério. Atena, o que eu diria agora?

      Já não bastavam Will e Chris me confundindo toda agora também tinha um deus? Phobos era legal e até chegava a ser um pouco atraente em meu ponto de vista.

- Eu... – tentei dizer, mas fui interrompida.

- Megan? – Chris chamou.

      Virei-me e encontrei Chris e Will olhando para mim e Phobos, uma expressão de expectativa. Will tinha um corte na bochecha, de onde saia sangue, franzi o cenho para ele que apenas ergueu as sobrancelhas.

      Já deveria ter passado a hora que havíamos combinado de nos encontrar na frente da barraquinha de cachorros quentes, mas eu não havia percebido isso. Perguntava-me agora, como Will teria arranjado o machucado e se estava bem, mas acredito que Phobos ainda estava esperando uma resposta pelo que – creio eu – tenha sido um pedido de casamento meio distorcido.

- Diga para eles voltaram para frente do zoológico – disse Phobos que olhava para os dois.

- Por quê?

- Se você não aceitar o que eu acabei de propor para você. Eu só direi onde está a flecha para você, não para eles.

- Ok. Eu posso...?

- Tudo bem.

      Caminhei até eles um pouco hesitante, sem saber o que dizer. Passei a mão pelo cabelo tentando procurar uma maneira de explicar para eles.

- Vocês precisam voltar. Encontro vocês daqui a pouco – falei e eles me olharam confusos.

- Por quê? – perguntou Chris.

- Nós estamos conversando e ele disse que não irá falar onde está a flecha para vocês, apenas para mim.

- Não vamos te deixar sozinha com ele – afirmou Will.

- Estou aqui quase uma hora conversando com ele. Até agora nada aconteceu então duvido de que irá acontecer, deem uma volta por aqui, comprem alguma coisa para comer, assim que terminarmos de conversar aqui eu procuro vocês.

- E se algo acontecer a você? – Will perguntou.

- Eu sei me cuidar, filho de Apolo. E o que aconteceu com seu rosto?

- Problemas no caminho – trocou um olhar com Chris – Depois conversamos sobre isso. Tem certeza de que quer ficar sozinha com ele? – disse se referindo a Phobos.

- Tenho. Já falei sobre isso, ele é legal, estávamos conversando bem e ele disse que só diria aonde esta a flecha para mim, por isso, vão. Eu me viro.

- Tudo bem – Chris falou – mas qualquer coisa grite, nos chame, qualquer coisa do tipo, mas nunca desafie um filho de Ares e pior ainda, nunca desafie um deus.

- Eu posso ser retardada, mas nunca desafiaria um deus. Que tipo de pessoa faz isso?

- O Percy – Will falou rindo.

- Ops...

      Ok, eu adorava Percy, era realmente sua fã, mas ele já tinha desafiado um deus? É sério, nem eu que sou a pessoa mais retardada que eu conheço faria isso.

- Eu estou indo – falei e me virei para voltar para onde estava Phobos, mas me lembrei de uma coisa e virei para eles novamente, pude ver que ambos haviam feito o que eu pedi e estavam já caminhando para longe – Will! – chamei.

      Ele se virou e veio até mim. Parou na minha frente e arqueou as sobrancelhas. Pude perceber que ele sempre fazia isso, era praticamente um vicio seu e chegava até a ser fofo. Balancei a cabeça afastando os pensamentos sobre Will ser fofo.

- Você está bem? Sabe o corte pode ser profundo e está sangrando – passei meus dedos pela pele próxima ao corte e ele sorriu.

- Estou bem. O corte é mesmo superficial – procurou algo nos bolsos e tirou de lá um pedaço de gaze e levou em direção ao corte, mas eu segurei.

- Estou te devendo um favor, Solace. E você me deve alguns socos – peguei a gaze de suas mãos e passei em baixo do corte, limpando o sangue e depois passei por cima do corte, o fazendo estremecer – Te machuquei? – Will apenas negou com a cabeça e sorriu – Pronto.

- Não ganho um beijo para melhorar? Eu te beijei quando você estava machucada, nada mais justo que isso.

- Se você não for agora eu vou chutar sua bunda – ameacei.

- Essa é a Meg que eu conheci.

      Virou as costas com aquele sorriso torto no rosto. Voltei para onde estava Phobos que ainda observava o leão como se tentasse entender o porquê dele ainda estar ali dentro.

- Eu já imagino a sua resposta – disse assim que eu fiquei ao seu lado – E como disse que seria vou te contar onde eu e Deimos colocamos a flecha, mas antes você precisa ver uma coisa.

- O que? – perguntei com medo.

- Sinto muito, Megan – o ouvi dizer, mas minha visão ficou escura.

      Tentei enxergar alguma coisa, mas estava tudo escuro, fiquei um tempo com sem ver nada, mas logo pude enxergar novamente, mas me arrependi disso na hora. No chão, aos meus pés estava meu pai, o corpo inerte e pálido. Ele havia morrido. Tinha me deixado para sempre e eu não pude fazer nada. Cai de joelhos ao seu lado sentindo as lágrimas escorrendo por meu rosto enquanto eu soluçava. Tentei a todo custo faze-lo acordar, mas não conseguia. Ele não se mexia. Algo dentro de mim doía, eu gritei, chorei como nunca havia feito antes. A pessoa mais importante para mim estava ali no chão, morta e não havia nada que eu pudesse fazer para salva-lo.

      De repente, meu pai havia sumido e eu estava no chão de joelhos. Eu ainda soluçava e sentia as lágrimas escorrendo, mas aquela dor havia passado e eu pude perceber que, graças aos deuses, aquilo tinha sido apenas uma ilusão, muito realista, mas uma ilusão. Engoli em seco e respirei fundo, secando as lágrimas e tentando me recompor.

- Me desculpe – ouvi Phobos dizer – Vai ser necessário.

- Tudo bem – menti.

- Você deve estar brava comigo e não tiro sua razão, por isso, vou falar de uma vez. Eu e Deimos escondemos a flecha no Olimpo, pois sabíamos que Ábaris nunca a procuraria lá.

- Obrigada – murmurei baixinho e me virei para ir embora. Aquela cena ainda martelava na minha cabeça e saber que Phobos havia me mostrado aquilo para a sua diversão me magoava.

- Acredite em mim quando eu digo que vai ser necessário, Megan.

      O ouvi dizer, mas não virei para olha-lo. Procurei Chris e Will, mas apenas vi o filho de Ares sentado em um dos bancos terminando um cachorro quente. Corri até ele e me joguei em seus braços chorando. Ele não estava entendendo, mas me abraçou de volta e sussurrou que tudo ficaria bem.

      Ouvi algo caindo no chão e saí do abraço de Chris para ver Will com um olhar raivoso, um cachorro quente e seu arco caído no chão. Seu olhar era magoado e eu não entendi o por que.

- Eu decidi. Vou terminar a missão sozinho – disse antes de se virar e começar a andar rapidamente para longe de nós.

- Will, você não vai sozinho – exclamei seguindo ele. Bem que ele podia andar mais devagar, não?

- Você e Chris podem voltar para o acampamento. Vou devolver a flecha para Ábaris e vou ficar um tempo na casa da minha mãe. Seja feliz, Megan – falou sem nem mesmo olhar para mim.

- Eu te amo, Will. Não sei como, nem porque, mas amo. 


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Notas finais do capítulo

uhh, tenso. Lembra do que eu pedi - a alguns capítulos - para prestarem atenção? Então...
Amei o Phobos. Aiai.
Comentem me dizendo o que vocês acharam. Recomendem se vocês gostaram.
Uma pergunta: QUEM AMA A FIC? Haha.
Beijos!