As Duas Versões do Amor escrita por Viroli


Capítulo 39
Beijo de reconciliação.


Notas iniciais do capítulo

HEEEEEEY! tenho um monte de coisa pra falar, mentira só são três.
1- MEEEU DEUS, duas recomendações?? Vocês querem me matar do coração não é?
Sky dreamer, eu chorei com a sua recomendação, sério muito obrigada mesmo, ela esta linda e você não sabe como aquelas palavras foram especiais para mim. Obrigada mesmo.
lovecarrots meu deus, muuuuuuuito obrigada mesmo, eu amei a sua recomendação, foi mais que linda, nem acredito que a minha fic tem uma fã! isso é muito importante, s2s2
2 - Leitores, obrigada por sempre acompanharem, lerem, favoritarem e comentarem minha fic. Isso foi muito importante e especial para mim, vocês não sabem como me deixaram felizes.
Vocês também leitores fantasmas, obrigada só por lerem a fic.
3 - MIIIL desculpas pela demora, eu ia postar ontem mais a luz acabou e eu perdi o cap todo, fiquei com raiva e só fui fazer de novo hoje. Prometo não demorar para postar o proximo.
chega de papo e curtam esse cap, ele vai ser romantico. eu gostei dele e espero que vcs gostem s2s2



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Lucas POV

– BRUUNA! DESCE LOGO, A GENTE VAI SE ATRASAR! – É, esse sou eu, gritando para a atrasada da Bruna no pé da escada da sua casa. Sério, ela sabia ser muito desorganizada e atrapalhada quando queria. Mas acho que isso era por conta da viagem, ela tá nervosa por causa do show, só pode ser isso. Enquanto aos acontecimentos anteriores? A única coisa que eu tenho para falar é, Sem comentários. Eu não entendi porra nenhuma e continuo sem entender, a única coisa que eu to fazendo é ir na onda.

– Já vou Lucas, paciência, PACIÊNCIA! – Ela gritava no andar de cima, eu só ouvia passos de um lado para o outro. Aproveitei a sua lerdeza e fui levar a última mala para o carro. Quando me virei para gritar a atrasada de novo ela estava na porta. Vocês devem estar pensando que ela esta linda e arrumada, pronta para ir viajar? Que ingênuos. A Bruna estava “tentando” vestir seu casaco, com a alça da sua mochila de caveira em seu antebraço. Na sua mão direita estava seu celular, com os fones quase caídos, na sua outra mão estava um saco de jujubas, já aberto e mordia um livro com a boca. Tentem imaginar a cena, só tentem, muito engraçada não é? Depois deu rir muito, a ajudei e um pouco mais tarde já estávamos indo buscar os meninos. O Pedro, o Leandro e o João foram atrás, enquanto a Bruna e eu fomos na frente.

A Bruna ficou ouvindo música e estava toda encolhida olhando para a estrada através do vidro. Já o Pedro estava já no seu quinto sono. O João ouvia música e o Leandro estava lendo um livro de vampiros.

(...)

Depois de algumas horas de viajem a Bruna começou a surtar.

– LUCAS, SEU IDIOTA! PARA A PORRA DESSE CARRO. EU PRECISO MIJAR! – Ela gritava, se remexendo no banco, só faltava me bater. Enquanto tinha três idiotas no banco de trás que não fazia absolutamente nada. O Pedro tinha acordado com o barulho da Bruna, o João que dormir também acordou e o Leandro tinha parado de ler. Eu tinha uma doida que se remexia no banco e três idiotas que resmungavam da zuada.

– OLHA ALI, UMA LANCHONETE, DEVE TER UM BANHEIRO! PARA, PARA, PARA! – Gritava a Bruna, apontando freneticamente a lanchonete. Estacionei o carro logo à frente e ela saiu parecendo um foguete. Eu e os meninos saímos do carro calmamente. Espreguicei-me. Ainda faltavam umas 3 horas para chegarmos a Curitiba. Nós sentamos num mesa e pedidos algo para comer, um pouco depois chega a Bruna, com cara de alívio e drogada. Ri, assim que chegou à mesa se jogou na cadeira.

Depois de comermos, voltamos para a estrada, ainda faltava um pouco para chegarmos a Curitiba.

(...)

Bruna POV

EU TO PIRANDO! É sério, shows, CD, divulgação, Lucas... Meu deus, minha cabeça ta dando giros e mais giros. Eu tomei uma decisão. Sério que viagem mais cansativa, 6 horas de viagem! Quem agüenta? Eu estava tratando o Lucas normalmente, mais ele realmente andava mais calado que de costumo e eu não o culpo.

Assim que chegamos a Curitiba, fomos até onde o nosso Produtor estava chegando lá ele nós levou onde iríamos ficar.

Eram cinco chalés. Um para cada integrante. Cada um ficava quase perto um do outro. O Lugar era lindo. Mas estava um frio do diabo lá. Já estava tarde e amanhã teríamos show então preferimos ir dormir. O Lucas foi para o seu chalé em silêncio, ele parecia triste e o pior foi para lá, sozinho. Amanhã seria um grande dia e eu estava mais do que nervosa.

(...)

O show iria começar. E eu estava no meu pânico de sempre. Minha mão tremia freneticamente e as minhas pernas estavam bambas. Tinha escolhido uma calça preta rasgada, com uma blusa do Pink Floyd, uma sneaker preta e uma jaqueta preta para acompanhar a blusa.

Anunciaram a nossa banda e os meninos foram até o palco. E nem um dedo do meu pé se mexia. Minhas mãos estavam tremendo muito, eu respirava com um pouco de dificuldade.

– Calma Bruna, calma Bruna, calma, calma, calma... Vai dar tudo certo. – Dizia para mim mesma. – Não vai dar tudo certo nada, não sei como vou conseguir fazer isso. – Meu pessimismo era ótimo, no momento em que ele não era Bem-Vindo. Eu estava do lado do palco, onde só o pessoal que estava la na frente conseguia me ver ali, parada que nem uma estátua. O Lucas olhava ao redor. Até que seus olhos se pararam em mim. Ele sorriu de canto, disse algo no ouvindo do produtor, que acenou com a cabeça e veio até a minha direção com as mãos no bolso.

Eu pensei que ele iria me puxar para o palco, ou dizer algo, como “Bruna você é uma garota ridícula, sobe naquele palco agora e canta”. Mas foi diferente, ele só me abraçou. Um abraço totalmente inesperado. Fazendo com que meus braços finalmente se mexessem e eu retribuísse o abraço. Eu tinha saudade de tocar nele, de sentir o seu cheiro tão de perto. Meu deus, como pude conseguir ficar tanto tempo longe dele? Eu não queria largá-lo nunca mais. Mas infelizmente ele se separou de mim. Nossos rostos estavam a centímetros de distancia, eu sentia sua respiração calma. Ele olhava dentro do meus olhos e eu fazia o mesmo. Até que ele sorriu.

– Vai dar tudo certo, vamos? – Ele disse, segurando em minha mão. Até que ele olhou para nossas mãos dadas, depois para o meu rosto. – Você está tremendo, pequena. – Pequena? Ele não dizia pequena desde os últimos acontecimentos, que saudade de ouvir aquilo.

Sorri envergonhada por ser uma medrosa. – Acho melhor irmos não é? – Disse adiantando o passo a sua frente. Ainda estávamos de mãos dadas e sentir o toque dele era a coisa mais maravilhosa do mundo.

O show começou, tinha o dobro de pessoas que tinha na Batalha de bandas. Começamos a tocar Seize the Day.

– I found you here, now please just stay for a while, I can move on with you around,I hand you my mortal life, but will it be forever?,I'd do anything for a smile, holding you 'til our time is done,We both know the day will come, but I don't want to leave you. – Eu cantava no ritmo, rodeava o palco. A platéia estava animada e cantava a música no mesmo tom.

– So, what if I never hold you, or kiss you lips again? So I never want to leave you and the memories for us to see. I beg don't leave me. – Eu e o Lucas tínhamos uma química incrível no palco. Eu cantava para ele e ele tocava para mim.

Tocamos mais algumas músicas. Na segunda tocamos uma mais pesada. Fazendo a galera se animar mais ainda e pular sem parar. Depois de várias músicas o show acabou. Anunciamos o nosso CD que seria lançado e falamos sobre o próximo show, agradecemos e fomos para atrás do palco.

Todos estavam animados e elétricos.

– Lucas, você estava incrível! – Disse indo abraça-lo mas ele deu alguns passos para trás, o que fez meu coração ir a mil. Depois ele olhou para camisa depois para mim e disse. – Estou todo suado pequena. – Disse timidamente, me fazendo soltar um sorriso bobo.

– To pouco me fudendo se você ta suado. – Disse, lhe dando um abraço forte. Nós separamos e nossos rostos estavam colados.

– Preciso conversar com você, que tal um jantar? – Falei olhando para ele. Ele ficou em silêncio por vários segundos e a espera era torturante, eu estava com medo da sua resposta.

– Claro, vou chamar os meninos, assim podemos comemorar, não é Bruna? – Ele disse, friamente, mas ainda simpático. Não entendi aquela reação, mas eu precisava falar com ele, sozinha.

– Não Lucas, só nós dois. Eu realmente preciso ter um papo sério com você. – Disse direta. Ele soltou o ar presunçoso. Olhou para cima e depois olhou para mim.

– Tudo bem, vamos para o chalé, deixo os meninos lá, nós arrumamos e vamos ok? – Sorri satisfeita.

– OK.

Depois de deixarmos os meninos no chalé, fui me arrumar. Eles decidiram que iram para um bar. O caminho todo o Lucas estava silencioso e pensativo e aquilo me deixava muito preocupada e com medo.

Arrumei-me. Escolhei um vestido jeans, com uma meia calça preta e uma botinha média da mesma cor, acompanhando com um casaco, a bolsa no ombro e uma toca.

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Um pouco depois o Lucas bateu na minha porta enquanto eu botava a bota.

– ENTRA! – Gritei sentada na cama, a porta se abriu e eu me virei, ficando em pé. O Lucas me olhou de baixo para cima e fiquei um pouco desconfortável.

– Você... Você está incrível Bruna. – Disse por fim, fazendo um sorriso besta brotar no meu rosto. Ele estava com uma calça preta escura e uma blusa branca de manga, que estava dobrada até o seu antebraço. Fazendo seus músculos ficarem bem visíveis.

– Você também está legal. – Disse depois de analisá-lo cuidadosamente. Ele sorriu e estendeu a mão. – Vamos? – Assenti e botei minha mão sobre a dela. Meu coração estava a mil. É agora ou nunca.

Fomos o caminho inteiro em silêncio, até acharmos um restaurante. Escolhemos uma mesa um pouco afastada.

– Obrigada. – Disse o Lucas, entregando o cardápio ao garçom logo após fazer o pedido. Depois ele me encarou. Soltei o ar, estava cansada de fingir.

– O que você de tão importante para me dizer? – Perguntou direto e frio.

– Eu falei com a Júlia. – Disse direta também. Ele estava num misto de surpresa e seus olhos estavam um pouquinho esperançosos. Até então ele pensou que a Júlia não teria conseguido falar comigo. Senti o seu olhar pesado sobre mim. Encostei-me nas costas da cadeira. – No dia em que você. – Fiz uma pausa, me lembrando da cena em que o Lucas estava com as mãos meladas de sangue. – Em que você bateu no Rafael. – Retomei onde parei. – A Júlia me contou cada detalhe, logo depois do colégio. – Ele me olhava num mesclado de surpresa, esperança e medo. – Eu tenho plena certeza que tudo o que ela me falou é verdadeiro. – Agora o canto da sua boca estava levantado, o fazendo ficar com um sorriso de canto.

Ele se apressou e disse antes que eu pudesse falar. – Por que não veio falar comigo? – Disse um pouco sério agora.

– Eu precisava pensar.

– Enquanto eu sofria com a sua falta? – Dizia frio. Essa parte doeu de um certo modo, eu fui errada, mas se voltássemos naquele momento não seria bom.

– Desculpa, mas eu estava confusa. Eu só precisava pensar e reorganizar tudo na minha cabeça. Eu nunca quis te magoar. – Disse o encarando, ele fazia o mesmo.

– Sinto muito por termos parado nessa situação. – Assenti. – Eu também. – Completei.

– Pequena... – Ele disse quase sussurrando.

– Lucas, eu entendi tudo o que aconteceu na festa, me desculpa por não te ouvir e não acreditar em você, eu estava com raiva e agir por impulso, o Rafael é um filho da puta. Mas eu ainda te amo muito. – Disse rápido, as palavras iam saindo da minha boca, mal conseguia organizar o que queria dizer.

Ele sorriu. – Eu fiquei com ciúmes ao ver você dançando com o Vitor e eu não consegui te alcançar então fui beber e o Rafael se aproveitou disso, eu acho. – Ele disse olhando para um pequeno vaso de flor que tinha sobre a mesa. Sorri timidamente.

– Você é um idiota. – Disse por fim.

Ele sorriu. – Eu sei. – Ficamos alguns momentos em silêncio.

– Eu senti sua falta. – Falei. Ele levantou seu olhar para mim agora. – Também senti muito a sua falta, pequena. – Acreditem ou não, aquilo era o nosso pedido de desculpas, nossa reconciliação. Comemos, conversamos, até que decidimos ir para o chalé.

Fomos até o banquinho que ficava perto de lá. Nós olhamos ao mesmo tempo e nossos corpos foram se aproximando. Senti sua respiração descompensada. E tremi quando ele tocou sua mão ao meu rosto. Fomos chegando mais perto um do outro, até nós beijarmos. Um beijo muito mais do que nostálgico. Fazendo me lembrar do nosso primeiro beijo. O outro foi mais feroz, como se não nós beijássemos á meses. Eu sentia saudade dos seus lábios macios e quentes. Eu sentia saudade de tudo.

Depois de vários beijou perguntei algo para ele: - Nós voltamos? – Ele me olhou e sorriu. – Com certeza. – Disse me beijando logo em seguida.

Estava frio e resolvemos ir até o chalé do Lucas. Ele me beijava na boca e ia abaixando até a nuca, levantei meu queixo para ele aproveitar mais o espaço. Botei minha mão no seu pescoço, fazendo movimentos lentos no seu cabeço. Nós beijamos lentamente mais com desejo. Até que nós deitamos na cama.


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Notas finais do capítulo

ENTÃAAAO? o que acharam?
O proximo vai ser quente kkkkkkkkk vou demorar parar fazer ele por que quero que saia perfeito.
estarei esperando seus comentários fofos que me deixam feliz ta?
beiju.



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